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Confirmado, Lula demite Pazuello: manda quem pode, obedece quem tem juízo

Bastou Lula fazer aquecimento na beira do campo para Bolsonaro bambear e Pazuello cair.

O próprio Bolsonaro acabou de avisar pra Lula que, de forma humilhante, mandou embora de vez o general da ativa, desmoralizando ainda mais a imagem das Forças Armadas que já estava totalmente detonada porque o general, quando entrou no ministério da Saúde haviam 15 mil mortos por covid no Brasil. Ele apresentou-se como o craque da logística e que, portanto, faria uma gestão técnica, mas apresenta agora uma fatura trágica de praticamente 280 mil mortes.

Para isso, não há explicação possível.

Se Pazuello, um general da ativa, como se sabe, serviu apenas de fantoche para o ex-capitão expulso do exército, o que já é uma humilhação para os militares, assumir a sua incompetência para livrar a cara de Bolsonaro, é admitir a própria incompetência do comando das mesmas Forças Armadas.

Não tem saída, Bolsonaro, aquele que se apresenta como militar, preferiu salvar a própria imagem detonando a das Forças Armadas para reduzir o máximo possível o desgaste que essa tragédia humana provocou com o imbróglio que virou o ministério da Saúde.

O papel de Lula foi fundamental porque ele não falou simplesmente como um opositor, mas como um candidato que, de imediato, foi festejado pela grande maioria do povo brasileiro.

Por isso, reconhecendo que Lula, em poucas horas, transformou Bolsonaro em pó é que este resolveu tentar uma reação fazendo o que já estava desandado, desembestar de vez. Tomou os pés pelas mãos convidando uma indicada pelo centrão, a Dra. Ludhmila Hajjar, que conversou com ele e, percebendo que só mudaria o figurino para que o conteúdo da lambança continuasse a vigorar, ela recusou o convite e saiu trazendo um raio-x da tragédia, mostrando que a situação é muito pior do que os brasileiros imaginam.

Ela, mais do que isso, mostrou que o gabinete do ódio que o STF acredita estar combatendo, está mais vivo do que nunca e, sobretudo, mais violento, porque, além de ameaçar de morte a Dra. Ludhmila e sua família, houve três tentativas de invasão do seu quarto no hotel em que estava hospedada, sob a guarda do governo, o que certamente trará desdobramentos pesados contra o gabinete do ódio comandado pelo próprio clã.

O substituto de Pazuello é o Dr. Marcelo Queiroga, um cardiologista por quem a Dra. Ludhmila disse ter um enorme respeito pela seriedade do seu trabalho e acredita que ele jamais aceitaria o cargo para dar continuidade às ações criminosas que o ministério da Saúde vinha adotando até aqui.

Ou seja, confirmando a crença da Dra. Ludhmila, Bolsonaro teve que ceder e aceitar como verdadeiras todas as denúncias que Lula fez contra o ministério da Saúde.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Por Celeste Silveira

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