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O fascismo nada flexível da Folha de São Paulo

A defesa de ditadores militares, amigos dos Frias vem de longe e não vai mudar.

Quem tem memória do golpe de 1964 e dos 21 anos de ditadura militar, não estranhou o ataque baixo da Folha contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A história de Lula, assim como a de Dilma, são diametralmente opostas à da Folha quando o assunto é ditadura. Lula foi preso pelos ditadores militares e, Dilma, presa e torturada pelos mesmos ditadores que, segundo a Folha, para atacar Dilma em defesa da campanha de Serra, em 2010, escreveu um editorial dizendo que não houve ditadura no Brasil, mas uma ditabranda.

Pudera, o que a história nos conta é que a Folha emprestou suas caminhonetes para a ditadura levar pessoas para serem torturadas e mortas. Por isso não houve qualquer problema de consciência jornalística no jornal dos Frias acostumados a produzir contradições em nome de sua bajulação à oligarquia, aos donos do dinheiro grosso, os barões da Faria Lima quando saiu com um soneto tocado de trás para frente em que quer associar Lula, o PT e Dilma e não a Folha, a ditadores.

Isso mostra que no exercício do cinismo em estado puro, o céu é o limite para o jornalão dos Frias.

A Folha não só aplaudiu, como ajudou a prender opositores da ditadura militar que fez do Brasil um inferno, mas para a Folha a grande ameaça para a democracia, é Lula.

Claro, todos os que apoiaram a ditadura militar, como a Folha, negam aos encarcerados e torturados, com o apoio logístico do jornalão, um espaço do próprio em nome do estado democrático de direito, de usufruir, em toda a plenitude, o direito de narrar as atrocidades da ditadura militar no Brasil que a Folha apoiou e foi braço da repressão.

A Folha pretende criar um confusão sem jamais condenar as suas próprias práticas de apoiar no jornal e na logística dos torturadores com seu histórico de fascismo flexível.

Lógico que jamais ela denunciaria em seu jornal suas próprias práticas fascistas adequadas à violação de direitos humanos durante o regime militar.

Mostrando que seu DNA golpista segue em riste, produziu novamente um panfleto fascista mentindo descaradamente, e isso é muito mais que distorcer as palavras de Lula sobre Ortega e a Nicarágua, não só desrespeitando a história de quem, ao contrário da Folha, lutou contra a ditadura militar, mas a própria memória do povo brasileiro, dos familiares mortos e torturados e pelas vítimas fatais que a Folha ajudou a produzir junto com os ditadores.

Essa militância do jornalão pelos interesses do grande capital, causou repulsa na sociedade, pois a Folha, nesta terça-feira (23), da maneira mais tosca, deixou claro que não mudou uma vírgula sequer na sua ideologia renitente de atacar todos os que lutaram contra a ditadura no Brasil.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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