Ano: 2021

É uma imoralidade que pessoas com dinheiro tenham acesso à vacina antes

Gonzalo Vecina é contra que o sistema privado crie uma fila de imunização paralela a do SUS.

O anúncio de que o setor privado negocia a compra de uma vacina indiana contra a Covid-19 tem dividido os especialistas em saúde entre os que veem a medida como benéfica ao SUS e os que a consideram uma “imoralidade” dentro do contexto de uma pandemia que já matou quase 200 mil pessoas e diante da escassez de doses.

O médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto, 67, professor de saúde pública da USP, afirma que, numa sociedade tão desigual quanto à brasileira, é uma “imoralidade” as pessoas com dinheiro possam ter acesso à vacina contra a Covid-19 nas clínicas privadas, antes dos usuários do SUS.

Para ele, uma parceria ética seria que o setor privado atuasse dentro das mesmas regras organizadas por uma política pública, priorizando os mesmos grupos mais vulneráveis.

“Mas não é essa a proposta que está aí. A proposta é pegar gente que, do meu ponto de vista, estaria na posição número 30 [no grupo de prioridades para a vacina] e colocar na posição número 1. Isso não é parceria. Isso é inominável”.

Qual o risco de as clínicas privadas oferecerem a vacina contra a Covid-19 para um público que pode pagar por elas? O maior risco é o moral mesmo. É uma imoralidade as pessoas que têm dinheiro terem acesso à vacina antes das pessoas que não têm dinheiro numa sociedade tão desigual como a nossa. As pessoas podem dizer: “ah, mas isso é galinha morta; no Brasil, é assim mesmo”.

Só que é uma galinha morta no meio de uma pandemia onde os nervos estão muito mais expostos, onde a gente tem que tomar muito mais cuidado para que essa pandemia não produza mais desigualdade ainda.

Nós sabemos que temos filas que andam diferente para tudo na saúde, exceto o transplante, para o qual há uma única fila rigorosamente seguida para ricos e pobres. Agora, a fila do tratamento do câncer, a fila da cirurgia cardíaca, a fila da cirurgia ortopédica, nenhuma é igual para quem tem dinheiro e para quem não tem dinheiro. Quem tem dinheiro é tratado antes, e nós ignoramos isso.

O que seria diferente então neste momento? Ter uma fila independente, que anda com velocidade diferente, no meio de uma pandemia, é imoralidade.

Do ponto de vista comercial, numa economia liberal, tudo bem. Mas, no meio de uma pandemia, é eticamente insustentável. A sociedade vai ter capacidade de fazer a sua crítica a essa fila não ética. A gente tem que buscar formas de diminuir o nível de desigualdade na nossa sociedade.

A própria pandemia já mostrou desigualdades de acesso ao tratamento… desigualdade no acesso ao tratamento e desigualdade na mortalidade. Nós sabemos que quem morre mais é preto, analfabeto e pobre. Esse é o perfil da mortalidade. Mas isso não afeta uma sociedade que está anestesiada para invisibilidade dessas diferenças.

Porém, é diferente quando você diz: aqui é a fila da vacina para quem tem R$ 2.000 e aqui é a fila da vacina que não sabemos como é nem quando começa. Isso é grave.

Por que a sociedade não está mobilizada contra essas desigualdades na pandemia? Por um lado, há um certo anestesiamento da sociedade. Por outro, tem um clima de salve-se quem puder. Não me interessa quem se salvará desde que eu esteja na primeira fila. É uma sociedade pouco civilizada.

Eu não consigo enxergar uma coisa dessas acontecendo na Europa. No entanto, aqui no Brasil, isso é quase uma normalidade. Tenho certeza de que algumas pessoas vão dizer que estou falando bobagem: ‘Como o Gonzalo, uma pessoa de bom senso está contra isso, que parece tão positivo’. Ou seja, dar a vacina para quem eu conseguir dar e não para quem deve receber. Mas essa é a regra de uma sociedade não civilizada, que a gente tem que evitar. É a regra da imoralidade, é não ética.

Há um vácuo por parte do governo federal no enfrentamento da pandemia. Essa parceria com o setor privado não poderia ser uma saída no momento em que nem vacina há? Uma coisa é uma parceria. O que é uma parceria? Eu pego parte do que eu tenho que fazer e passo para você. E você vai fazer a parte do que eu tenho que fazer como eu faria.

Mas não é essa a proposta que está aí. A proposta é pegar gente que, do meu ponto de vista, estaria na posição número 30 [no grupo de prioridade para ser vacinado] e colocar na posição número 1. Isso não é parceria. Isso é inominável.

Qual seria uma saída para uma parceria ética? Uma parceria ética seria você aplicar as vacinas que vou dar para você aplicar, com as mesmas regras que eu vou usar. Você só vai aumentar a velocidade.

Por exemplo, posso pegar todas as farmácias do Brasil e distribuir vacina para que elas apliquem em quem estiver na ordem para tomar aquela vacina, naquele momento. Isso pode ser feito.

A cooperação com a iniciativa privada é fantástica. Existem formas de fazer isso por meio da solidariedade, organizadas por uma política pública para que não sejam criadas mais desigualdades.

Quem define a vacinação no país é uma política pública. E ela que diz que a ordem de vacinação deve ser essa: profissionais de saúde, os mais idosos, os portadores de comorbidades.

Essa proposta pode ser levada para o setor privado, mas é óbvio que o setor privado vai ter uma série de condições de se negar a cumprir isso, por exemplo, que naquele dia não apareceu nenhum velhinho e que, por isso, vacinou o jovem.

Como sr. avalia esse momento em que as políticas públicas de saúde estão tão fragilizadas? O que pode ser feito? Estamos vivendo um desastre total. Aí o Ministério Público tem que se manifestar. A falta de política pública é um crime público, um crime contra o ordenamento jurídico. [Saúde] é dever do Estado e direito do cidadão executado através de políticas públicas.

Está lá no artigo 196 da Constituição, depois da vírgula do direito e do dever. Precisa existir essa manifestação do Ministério Público. É preciso exigir que o Estado cumpra seu papel ou que se troque o Estado.

Do ponto de vista epidemiológico, há alguma justificativa que possa amparar a participação do setor privado na oferta da vacina? Do ponto de vista epidemiológico, é insustentável [a vacinação na rede privada neste momento da pandemia].

É fundamental que a gente consiga alcançar a imunização de forma coletiva. Do jeito que está sendo proposto, há o coletivo, mas o coletivo não faz parte da ordem de prioridades.

 

*Com informações da Folha

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O Brasil quebrado x O Brasil inquebrável

Está sendo uma comédia ver toda a mídia neoliberal correr para defender a política econômica de Paulo Guedes dizendo que Bolsonaro mentiu ao afirmar que o Brasil está quebrado.

Quando Bolsonaro e Guedes disseram que a economia estava quebrada e, por isso, o governo não tinha dinheiro para estender o Auxílio Emergencial, deixando uma nação de pobres à míngua, a mídia neoliberal ficou mais do que muda, comemorou o compromisso dos lacaios dos banqueiros com o teto de gastos.

A frase cretina do secretário de Política Econômica de Bolsonaro, Adolfo Sachsida, “Prorrogar auxílio pioraria situação dos mais pobres” passou em brancas nuvens pela mídia de banco.

A notícia de que, após seis anos, o Brasil volta a marca de 14 milhões de famílias na miséria, ou seja, 39,9 milhões de brasileiros, não mereceu um tostão de prosa dos “analistas econômicos” da GloboNews e congêneres.

O neoliberalismo militante da mídia não quer saber da economia real que atinge os pobres, dos mais de 14 milhões de trabalhadores sem empregos e um número sem fim de trabalhadores vivendo de bico, aos quais a mídia chama de empreendedores, mesmo que essa precarização não alcance, em média, um mísero salário mínimo.

Essa é a questão central de uma economia e não o inverso.

Mas como os pobres e miseráveis não são considerados cidadãos nesse Brasil de Bolsonaro, assim como foi com o golpista Temer, não há o que se preocupar porque o Brasil para os ricos vai muito bem, obrigado. Até porque, como dizia Meireles, o Brasil é seguro, por conta da folgada poupança que Lula e Dilma fizeram com quase 400 bilhões de dólares de reservas internacionais, o Brasil não quebrou e nem vai quebrar para os ricos, para os rentistas e banqueiros.

Tanto isso é verdade que a declaração de Bolsonaro de que o Brasil quebrou, não provocou qualquer abalo na bolsa brasileira.

Então, fica combinado, vivemos em dois Brasis. O Brasil dos deserdados está em frangalhos, já o Brasil dos endinheirados, está de papo pro ar vendo seu rico dinheirinho crescer na roda da fortuna do rentismo e agiotagem.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Calote do governo Bolsonaro pode levar o Brasil a perder o poder de voto no BRICS

O Brasil criou um impasse com consequências possivelmente graves ao não fazer o pagamento, nesta semana, da penúltima parcela para o aporte de capital do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), no valor de US$ 292 milhões (cerca de R$ 1,54 bilhão).

A inadimplência junto ao chamado Banco do BRICS, que se dá apesar de inúmeros apelos do presidente da instituição, Marcos Troyjo, ao governo brasileiro, pode acarretar problemas importantes para o banco, como o rebaixamento de sua nota de crédito pelas agências internacionais.

Segundo reportagem desta terça-feira (5) do Estadão, a administração do presidente Jair Bolsonaro deixou de incluir no projeto de lei que foi votado no fim do ano para remanejar despesas do Orçamento de 2020 o valor necessário para pagar essa parcela da dívida ao NDB e outros compromissos com bancos multilaterais, dando prioridade a obras de interesse do governo e emendas da base aliada.

A crise do novo coronavírus, de acordo com o professor de relações internacionais William Daldegan de Freitas, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), tem demandado medidas excepcionais por parte dos governos, assim como um grande fluxo de recursos para a contenção do vírus, em um cenário de forte retração da economia global.

Em entrevista à Sputnik Brasil, o especialista argumenta que é possível que o governo brasileiro culpe a crise desencadeada pela COVID-19 pela inadimplência. Porém, ele acredita que, dificilmente, os demais membros do BRICS, Rússia, Índia, China e África do Sul, receberão bem uma “desculpa como essa”.

“Afinal, todos estão passando pela mesma situação, em maior ou menor grau de dificuldade. E firmaram compromissos, compromissos que os BRICS e o mercado esperam que sejam cumpridos”, afirma.

Segundo o acadêmico, apesar da ligação óbvia entre o BRICS e o NDB, vale destacar que há diferenças consideráveis entre o grupo e a instituição. Enquanto um se trata de um “fenômeno dinâmico e processual”, o outro possui um “tratado constitutivo”, que define regras e normas explícitas.

“Na cúpula de Moscou, deste ano de 2020, o NDB anunciou o início das negociações formais para a adesão de novos membros, algo que já estava estabelecido lá no tratado de 2014, mas que, só agora, foi anunciado pelos chefes de Estado e de governo do BRICS”, pontua. “E, quando eles ressaltam isso — eles ressaltaram isso na declaração —, eles colocaram como uma prerrogativa, digamos, que esses novos membros deveriam contribuir para notas mais altas de crédito e desenvolvimento institucional do BRICS”, explica, destacando que não foi mencionado o nome de nenhum eventual parceiro.

Para o Brasil, pode-se esperar como consequência, de acordo com Daldegan, além dos constrangimentos diretos ligados à dívida junto ao banco, um impacto no poder de voto do país. Isso porque o tratado constitutivo do NDB deixa claro que o voto se dá pelo critério de participação no capital da instituição.

“Eu não acredito que alguma suspensão possa ocorrer. Existem critérios e existe menção clara à possibilidade de suspensão de um membro. Mas creio que uma solução será buscada junto ao conselho de governadores do banco, que é a parte da burocracia responsável por discutir ou tomar qualquer ação desse monte. No conselho de governadores do banco, o Brasil tem um assento. Então, eu acho que não vai chegar a esse ponto, mas pode ter, de imediato, o seu poder de voto afetado.”

A forma mais provável de reverter a atual situação, na opinião do professor da UFPel, seria o Brasil quitar a parcela em atraso junto ao NDB, tomando as medidas burocráticas necessárias para isso.

Diminuição do Brasil é ‘projeto da atual política externa’

Na opinião do também professor de relações internacionais Roberto Uebel, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) de Porto Alegre, a inadimplência do governo brasileiro junto ao Banco do BRICS seria consequência de uma combinação da “condução desastrosa da política externa brasileira pelo atual Ministério das Relações Exteriores” com a “política orçamentária e fiscal cada vez mais restritiva” conduzida, de forma questionável, pelo Ministério da Economia.

Segundo o analista, desde janeiro de 2019, o Brasil tem visto o seu papel cada vez mais reduzido em fóruns e blocos multilaterais. Porém, o que, em governos anteriores, era uma consequência da conturbada política doméstica, agora, “se prova como uma política planejada”. A diminuição do peso do Brasil nos grandes debates internacionais evidencia, de acordo com ele, um projeto da atual política externa brasileira.

“Como economista e internacionalista, não consigo visualizar um ‘erro de cálculo’ para que isto acontecesse. Pois, se houvesse interesse do governo federal, poderiam remanejar facilmente verbas de outras despesas não obrigatórias para o pagamento dessa e de outras dívidas com outros organismos internacionais, ou até mesmo criar créditos extraordinários. A questão aqui não é técnica, e, sim, política”, avalia, também em declarações à Sputnik.

Apesar das especulações, Uebel diz não visualizar nenhuma consequência significativa capaz de atingir a solidez do Novo Banco de Desenvolvimento por conta desse impasse provocado pelo governo brasileiro. Para ele, outros membros do grupo BRICS, que “têm o banco como um dos pilares de suas políticas externas”, poderiam facilmente arcar com a lacuna deixada pelo Brasil, mas com um preço a ser pago pelo Estado brasileiro: a diminuição da sua participação nas decisões do NDB e, em um cenário mais extremado, até mesmo a impossibilidade de indicar membros e diretores.

“Para os BRICS, é importante salientar que o bloco passa por um processo de enfraquecimento político desde o segundo governo Dilma, quando perdeu o status e o simbolismo de instituição que questionaria os padrões financeiros, políticos e econômicos de organismos internacionais tradicionais como o FMI e o Banco Mundial. Já são praticamente seis anos desde então, e, embora ocorram cúpulas anuais, aquela mínima afinidade e alinhamento que existiam quando o bloco surgiu, no auge do governo Lula, não existem mais. É justamente o NDB que sustenta a sua existência.”

Na visão do especialista da ESPM, não está claro se o governo brasileiro tentará fazer alguma coisa para reverter essa situação, uma vez que, a julgar pelas ações adotadas até o momento, a atual política externa do Brasil parece ter como objetivo “tornar o país um ator passivo e desimportante nas relações internacionais”.

“A questão principal é se o governo brasileiro deseja efetivamente reverter esta situação, algo que não parece estar no horizonte, uma vez que o próprio diretor-presidente do NDB, que é brasileiro, alertou ao governo, ao Ministério da Economia e à Casa Civil e nada foi feito.”

*Com informações do Sputnik

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VÍDEO: Bolsonaro é recebido com marcha fúnebre e gritos de ‘genocida’ após reunião com Pazuello

Após reunião com Eduardo Pazuello, o presidente Jair Bolsonaro foi recebido com marcha fúnebre e gritos de ‘genocida’ na saída do ministério da Saúde nesta terça (05).

A marcha fúnebre foi tocada pelo trompetista Fabiano Leitão.

Bolsonaro não falou com a imprensa e saiu do local direto para o Palácio Alvorada.

Veja abaixo:

*Com informações do DCM

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Vídeo: Depois de alugar sua casa para festa com 700 pessoas, Elba Ramalho culpa comunistas pelo coronavírus

A moça aprendeu rápido com Bolsonaro e Olavão. Na maior cara de pau, Elba, que só se pronunciou depois que descobriram que a casa, em Trancoso, com 700 pessoas aglomeradas em um festão, é dela.

Ela veio a público com uma desculpa esfarrapada de que não sabia havia sido alugada para uma festa.

Agora, para piorar, ela diz que a culpa pelo coronavírus é dos comunistas e não dos capitalistas do olho grande, que, no máximo da irresponsabilidade com a vida alheia, em plena pandemia, aluga uma casa para uma festa com 700 jovens totalmente sem compromisso com qualquer regra sanitária.

Mas a culpa é, além dos comunistas, é de um sobrenatural, não é Dona Elba?

Com essa, a ilustre cantora chegou a superar o próprio Bolsonaro com o fantasma dos comunistas que rondam seu fracassado governo.

*Da redação

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Vídeo – Exemplo: Diferente de Bruno Covas, prefeito do PCdoB reduz seu salário em 92%

“O prefeito não é melhor que o trabalhador e a trabalhadora”, disse Tiago Dias, novo chefe do Executivo de Jacobina (BA), ao assinar decreto que reduz em 92% seus vencimentos.

O novo prefeito de Jacobina, cidade a 339 km de Salvador (BA), Tiago Dias (PCdoB), assinou seu primeiro decreto como chefe do Executivo municipal na tarde desta segunda-feira (4): ele reduziu o próprio salário em 92%, antes, R$ 16.000 e, agora, receberá o equivalente a um salário mínimo, R$1.100.

“Primeiro decreto assinado e o local escolhido foi o Construindo o Amanhã. Assumo o compromisso de reduzir o meu salário para um salário mínimo. Estamos em um momento de pandemia e quero fazer a minha parte para trazer dias melhores para nossa cidade”, disse Dias, que escolheu um centro beneficente voltado a crianças para anunciar seu primeiro ato.

“O prefeito não é melhor que o trabalhador e a trabalhadora. O trabalhador e trabalhadora que ganham salário mínimo, 90% no nosso município, não têm carro à disposição como tenho, abastecido, com motorista. Não têm status de prefeito. Sou diferente do trabalhador? Não. Não posso estar acima nem abaixo do trabalhador, tenho que estar lado a lado”, completou.

*Com informações da Forum

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Depois de proclamar sua incapacidade e a quebra do Brasil, pedidos de renúncia de Bolsonaro explodem nas redes

Bastou essa figura tosca chamada Bolsonaro admitir que, em dois anos de governo, não fez absolutamente nada pelo país e que a economia está quebrada, que as redes sociais reagiram pedindo a sua renúncia, numa explosão de indignação com todo o tipo de xingamento, com um único e claro objetivo, que ele renuncie.

Essa súbita manifestação nas redes, quase como uma explosão de cólera coletiva, reflete o sentimento, antes ruidoso, agora, violento da população.

O crescimento acelerado de sua rejeição, que já vinha sendo determinado pelos avanços de críticas ao seu governo, resulta agora numa expansão contínua de uma massa muito densa de brasileiros que está literalmente de saco cheio com a sua incapacidade, sua imoralidade e, sobretudo, seu vocabulário na hora de se referir à pandemia no Brasil, tratando as quase 200 mil vítimas fatais da Covid, assim como seus familiares que estão sofrendo, como invisíveis, tanto que ele volta a fazer barulho contra a imprensa dizendo que as informações sobre o vírus foram super dimensionadas e que isso acabou por impedi-lo de governar e ter uma política econômica eficaz.

O fato é que a palavra “renúncia” bombou no twitter, onde muitos dizem que esta é a melhor solução para Bolsonaro e para o país. Outros pedem a sua renúncia e de todo o clã. Outros ainda dizem para ele tirar a faixa da presidência que nunca mereceu usar por ser um moleque.

Enfim, como disse um dos internautas, quem assume publicamente que não consegue fazer nada pelo país estando na cadeira da presidência, só tem um caminho, a renúncia e a lata do lixo.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Bolsonaro proclama a quebra do Brasil e admite a sua incapacidade de governar o país

Bolsonaro, enfim, admite a verdade dos fatos. Seu governo quebrou o Brasil e ele não tem a menor competência para governar o país. Pior, que teremos que aturá-lo até 2022. Será que ele chega até lá? Difícil. Agora, não resta outra alternativa que não a de aguardar o que farão as instituições com esse insano que Moro, com o auxílio luxuoso da mídia, colocou na presidência.

Assista:

*Da redação

*Com informações do Sputnik

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Brasil não cumpre prazo para pagar parcela de aporte ao Banco do BRICS

A data limite para o pagamento para o Novo Banco de Desenvolvimento, criado pelo BRICS, era até o último domingo (3). O governo brasileiro recebeu alertas sobre o prazo, mas as ignorou.

O governo brasileiro não efetuou o pagamento da penúltima parcela de US$ 292 milhões (cerca de R$ 1,54 bilhão) para o aporte de capital no NDB (Novo Banco de Desenvolvimento), a instituição financeira criada pelos cinco países do grupo do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

A verba para o pagamento da parcela da dívida com NDB ficou de fora do projeto de lei que foi votado para remanejar despesas do Orçamento de 2020 e atender a demandas de obras de interesse do governo e emendas de parlamentares, de acordo com o Estadão.

Porém, no fim do ano, o argumento para votar correndo o texto, foi o de que o governo precisava honrar os seus compromissos com organismos multilaterais e não podia ficar com a imagem prejudicada na comunidade internacional. Ainda assim, a parcela não foi paga, e não foi por falta de aviso.

O ex-secretário Especial de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Marcos Troyjo enviou um ofício aos ministros Paulo Guedes (Economia), Walter Braga Netto (Casa Civil) e ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sinalizando que a data limite estava próxima, mas não teve sucesso.

Diante da dívida, o BRICS por determinação contratual, terá de comunicar às agências de classificação de risco, detentores de títulos e parceiros internacionais, o não pagamento. O Palácio do Planalto foi alertado pelo Ministério da Economia sobre o impasse.

*Com informações do Sputnik

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