Ano: 2021

Cercado por uma crise econômica sem precedentes, Bolsonaro está mais sem rumo no Planalto do que no G20

A mídia pouco falou, mas além de totalmente isolado no encontro do G20, Bolsonaro estava completamente tomado por uma preocupação, que é a crise econômica inédita provocada por seu governo, que soma inflação com recessão, desemprego com miséria e as duas pontas que mais divergem, a riqueza dos banqueiros e a miséria de grande parcela da população. São essas as questões que estão puxando a corda de seu cadafalso político.

Se Bolsonaro ceder à pressão dos bancos e financistas que não querem sequer ouvir falar em mudança de regras na Petrobras e no teto de gastos estará morto, porque do outro lado há uma nação de mais de 20 milhões de famintos, um número sem fim de desempregados e um horizonte para economia, em pleno ano eleitoral, muito pior do que nos dias atuais.

Para um sujeito que tem um cérebro do tamanho de um caroço de mostarda, não há saída. Mas o nó tático que o próprio Paulo Guedes deu nele, somado à herança deixada por Temer, como o teto de gastos e a dolarização do preço dos combustíveis e, consequentemente, a dolarização de toda a economia, sobretudo dos alimentos, até o idiota do Bolsonaro sabe que, a cada aumento dos combustíveis, automaticamente a inflação dispara e, diga-se de passagem, uma inflação que está totalmente descontrolada. O que, além de afetar os miseráveis, produz ainda mais pobreza, miséria e, por consequência, fome.

Mas sem os votos das camadas mais pobres da população, justamente as mais afetadas por seu governo, nem para o segundo turno ele vai, sai do primeiro direto para a cadeia junto com uma rabiola de filhos bandidos, também conhecidos como clã Bolsonaro.

Então, como resolver essa equação já que Bolsonaro não tem qualquer lastro no grosso da sociedade e que, se contrariar os interesses dos abutres, vira peru e morre de véspera antes mesmo do primeiro turno.

Daí, seu desespero.

 

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CPI diz ao STF que pediu suspensão de Bolsonaro das redes porque é o filho Carlos que comanda contas do pai

Comissão refuta ideia de que Jair Bolsonaro teria imunidade.

A CPI da Pandemia usou o argumento de que Carlos Bolsonaro é o responsável pelas redes sociais de Jair Bolsonaro ao defender a suspensão das redes do presidente em manifestação enviada nesta segunda-feira (1/11) ao STF. Para o comando do colegiado, isso derrubaria a tese do governo de que Jair Bolsonaro tem imunidade.

“É de conhecimento público, ademais, que o responsável pelas redes sociais do impetrado é seu filho Carlos Bolsonaro, o que afasta a alegada violação de imunidade do Presidente da República”, disse a comissão.

As declarações foram enviadas ao STF, após Alexandre de Moraes cobrar explicações da CPI pela ação que pede o banimento do presidente Bolsonaro das redes sociais.

Na manifestação, a CPI afirma que as investigações são sobre órgãos públicos informais, ou seja, as redes sociais de Bolsonaro.

Para a comissão, as redes do presidente são “alimentadas e geridas com recursos públicos federais, sendo certo que o Presidente da República, ele mesmo, sequer acessa as referidas plataformas, mas assessores do Poder Executivo”.

A CPI ainda diz que há uma confusão entre o público e o privado e menciona decisão do TSE que considerou comprovado o uso ilegal de mídias sociais pelo impetrante no contexto das eleições de 2018.

O maior temor de Jair Bolsonaro em relação a sua competitividade em 2022 é ser banido de alguma das principais redes sociais brasileiras, Facebook, Instagram e Twitter. Por isso, na semana passada, este foi o ponto do relatório da CPI que primeiro mobilizou sua equipe jurídica.

*Com informações do Metrópoles

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Vídeo: Paulo Guedes é hostilizado em Roma

O ministro da Economia, Paulo Guedes, que está na Itália para participar da reunião de cúpula do G20, foi vaiado por manifestantes ao caminhar em direção a um veículo em Roma. Além das vaias, Guedes também foi criticado pelo fato de manter uma offshore em um paraíso fiscal e pelo descontrole inflacionário no Brasil. Jair Bolsonaro também foi vaiado ao passear pelas ruas da capital italiana.

“Paulo Guedes como é que você explica essa inflação do Brasil com mais de 10%? Como é que você explica? Pelo amor de Deus, Paulo Guedes, pede demissão. Você não tem moral de estar ocupando o cargo que está. Ministro da Economia com conta em offshore, isso não existe. É conflito de interesse”, disparou um manifestante.

Confira:

*Com informações do 247

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Rejeitado na Itália – vídeo: Bolsonaro é recebido em Pádua com protesto contra sua presença

A polícia de Pádua, na Itália, usou jatos de água nesta segunda-feira (1º) para dispersar um grupo de cerca de 500 manifestantes que estão no local para protestar contra a visita do presidente Jair Bolsonaro. Como reação, parte das pessoas está jogando objetos contra os agentes.

Segundo os jornalistas que estão no local, o grupo é formado por jovens e se concentra na via Belludi, uma das rotas que leva para a Basílica de Santo Antônio. Toda a área que dá acesso à igreja foi blindada pelos agentes e, nessa rua, há seis carros da polícia fechando o trânsito.

Nas redes sociais circulam vídeos do momento em que jatos de água são usados contra os manifestantes e do confronto.

*Com informações do Uol

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Bolsonarismo: Agnotologia, uma nova ciência que estuda a ‘produção da ignorância’ de forma intencional

Em algumas universidades do mundo e na Europa já está se consolidando um novo ramo da ciência chamado Agnotologia. O termo foi difundido pelo historiador americano Robert Proctor, da Universidade de Stanford, em diversas palestras que ministrou em 2005. As palestras depois se transformaram no livro “Agnotologia: a construção e a desconstrução da ignorância”.

Nos últimos 20 anos, não só Robert Proctor, mas outros historiadores da ciência como Londa Schiebinger, Peter Galison e Naomi Oreskes têm investigado e conceituando esse novo ramo científico. A produção da ignorância acontece tanto de forma intencional, com o objetivo de obter vantagens, como não intencional.

De acordo com os estudos que estão se consolidando, o conhecimento científico às vezes é bloqueado, sabotado ou prejudicado intencionalmente. E isso se torna mais grave no capitalismo avançado porque há um financiamento e grandes recursos para produção da ignorância em massa, como ocorreu com o tabaco. Intenções políticas, financeiras, segredos comerciais ou militares, mas também estratégias de longo prazo destinadas a lançar dúvidas constantes sobre o conhecimento e a realidade com objetivos ideológicos e financeiros. Todo o governo Bolsonaro e o próprio presidente do Brasil são exemplos de como a produção da ignorância em parte da população produz ganhos políticos, eleitorais e financeiros, além de manter privilégios de classes intocados. Isso ficou demonstrado pela CPI da Covid, realizada pelo Senado Federal, mas começou bem antes com o Kit Gay, mamadeira de piroca e outras barbaridades.

A produção intencional da ignorância foi percebida como um ramo importante a ser estudado no final dos anos 70, quando foi revelado um estudo secreto da indústria do tabaco. Nos anos 50, após pesquisadores comprovarem que o fumo era um agente causador de câncer, os fabricantes de cigarro se reuniram em um hotel em Nova York e, em forma de cartel, iniciaram ações e pesquisas para combater o conhecimento sobre o fumo.

Durante anos, eles contestaram a ciência e produziram conteúdo falsamente científico para espalhar desinformação e incerteza sobre o conhecimento dos pesquisadores sérios de universidades. A produção intencional da ignorância promovida pela indústria do tabaco foi descoberta quando uma universidade dos EUA recebeu documentos, de forma anônima, que demonstravam como a indústria manipulava a pesquisa para promover a desinformação sobre a relação entre o cigarro e o câncer.

Em algumas universidades do mundo e na Europa já está se consolidando um novo ramo da ciência chamado Agnotologia. O termo foi difundido pelo historiador americano Robert Proctor, da Universidade de Stanford, em diversas palestras que ministrou em 2005. As palestras depois se transformaram no livro “Agnotologia: a construção e a desconstrução da ignorância”.
(fotos: de vídeo e isac nobrega – pr)

Nos últimos 20 anos, não só Robert Proctor, mas outros historiadores da ciência como Londa Schiebinger, Peter Galison e Naomi Oreskes têm investigado e conceituando esse novo ramo científico. A produção da ignorância acontece tanto de forma intencional, com o objetivo de obter vantagens, como não intencional.

De acordo com os estudos que estão se consolidando, o conhecimento científico às vezes é bloqueado, sabotado ou prejudicado intencionalmente. E isso se torna mais grave no capitalismo avançado porque há um financiamento e grandes recursos para produção da ignorância em massa, como ocorreu com o tabaco. Intenções políticas, financeiras, segredos comerciais ou militares, mas também estratégias de longo prazo destinadas a lançar dúvidas constantes sobre o conhecimento e a realidade com objetivos ideológicos e financeiros. Todo o governo Bolsonaro e o próprio presidente do Brasil são exemplos de como a produção da ignorância em parte da população produz ganhos políticos, eleitorais e financeiros, além de manter privilégios de classes intocados. Isso ficou demonstrado pela CPI da Covid, realizada pelo Senado Federal, mas começou bem antes com o Kit Gay, mamadeira de piroca e outras barbaridades.

A produção intencional da ignorância foi percebida como um ramo importante a ser estudado no final dos anos 70, quando foi revelado um estudo secreto da indústria do tabaco. Nos anos 50, após pesquisadores comprovarem que o fumo era um agente causador de câncer, os fabricantes de cigarro se reuniram em um hotel em Nova York e, em forma de cartel, iniciaram ações e pesquisas para combater o conhecimento sobre o fumo.

Durante anos, eles contestaram a ciência e produziram conteúdo falsamente científico para espalhar desinformação e incerteza sobre o conhecimento dos pesquisadores sérios de universidades. A produção intencional da ignorância promovida pela indústria do tabaco foi descoberta quando uma universidade dos EUA recebeu documentos, de forma anônima, que demonstravam como a indústria manipulava a pesquisa para promover a desinformação sobre a relação entre o cigarro e o câncer.

Não é por acaso que vários integrantes do governo Bolsonaro atacam as universidades públicas, aparelham ideologicamente com nomeação de reitores e cortam de forma drástica os recursos para pesquisadores. Aqui há duas estratégias bem marcadas: não basta produzir informações falsas, que fortalecem a ignorância, mas é preciso também desqualificar as pesquisas científicas.

O que parece ficar evidente atualmente é que grupos políticos da extrema direita no mundo todo estão usando as estratégias de grande corporações, como a do tabaco, para lançar dúvidas, provocar incertezas e produzir confusão sobre o o conhecimento científico e histórico.

O estudo precursor de Robert Proctor sobre Agnotologia partiu justamente de um memorando secreto da indústria do tabaco que caiu em domínio público em 1979 sob o nome do “O Tabagismo e a proposta de saúde”. O artigo foi escrito uma década antes pela empresa Brown & Williamson e revelou muitas das táticas empregadas pelas grandes companhias para neutralizar os esforços dos pesquisadores e do combate ao cigarro.

Depois dos cigarros, ocorreram outros grandes casos como o do bisfenol A em garrafas plásticas, que pesquisadores também associaram à produção do câncer e surgiram contestações dos fabricantes de garrafas plásticas. Atualmente, na área científica, o centro da produção da desinformação está ligada à morte das abelhas em todo mundo, movimento antivacina e ideias contra as evidências do aquecimento global. Na maioria dos casos, gigantescos recursos financeiros estão em jogo, induzindo a fabricação da

A Agnotologia tenta desvendar também os métodos e as estratégias de como a produção da ignorância é construída para ter credibilidade. Alguns formatos já estão bem definidos: a produção da ignorância usa de metodologia ‘aparentemente’ científica, qualitativa e quantitativa, mas injeta um ingrediente que vai deturpar a pesquisa final. Por exemplo, usar uma temperatura, uma medição, um animal, que provavelmente vai levar A outro resultado, gerando intencionalmente confusão e incerteza.

Para difundir essas informações falsas, também são usados métodos e formatos jornalísticos, de modo que a informação falsa ganhe um ar de critério jornalístico sério. Outra forma muito usada para difundir informação falsa, principalmente com a internet, é o uso de formatos humorísticos. Assim como, durante décadas, o preconceito, o machismo e o racismo foram reproduzidos pelo humor, hoje a ‘produção da ignorância’ também se utiliza desses métodos, principalmente, na política e na história.

*Com informações da Carta Campinas

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O papel da mídia na construção do “antipetismo”

Se pegarmos a declaração do banqueiro André Esteves comemorando que Dilma sofreu um golpe em 2016 como Jango em 1964, a única coisa que se pode discordar é que Dilma, já em 2014, no mesmo dia da vitória que lhe proporcionou a reeleição, começou a ser vítima da mais infame e cruel campanha contra uma mulher nesse país.

Mas não só isso. Havia, como há, muito de misoginia nos ataques à Dilma, mas sobretudo, como a própria disse, os ataques tinham o objetivo de atingir o projeto político e a intenção de jogar ao chão e, se possível, passar do chão, todos os avanços adquiridos pela sociedade durante os governos do PT.

Não foi sem motivos que a mídia, silenciosamente, comemorou o fim dos programas, Mais Médicos, Minha Casa Minha Vida e, agora, o Bolsa Família. Todas essas notícias foram dadas no rodapé em um canto qualquer dos jornalões.

Para entender melhor isso, é preciso restabelecer a verdade, e a verdade é que jamais o PSDB, que é, mesmo falido, o grande representante da direita mais agressiva do Brasil e, por isso, serrou fileiras com Bolsonaro na hora de decidir entre o fascismo e a democracia, expondo bem o seu caráter tão fascista quanto Bolsonaro, com um adendo, um caráter mais ardiloso, frio e calculista.

O PSDB criou no Brasil o fascismo cordial, o golpismo democrático, a bandalha de salão, o racismo chique e a ignorância culta.

Dito isso, vamos a um exemplo prático do começo dessa onda antipetista na mídia. Era o início do governo Lula e os tucanos estavam mais do que atônitos, afônicos, apopléticos, sem saber como fazer oposição ao governo Lula. Isso provocava baforadas de ódio na mídia, que todos sabem, é hegemonicamente tucana até hoje.

Pois bem, bastou uma entrevista de José Dirceu ao programa Canal Livre, na Band, expondo um projeto de país que o PT tentaria alcançar com metas extremamente ousadas do ponto de vista econômico e social, para o rebuliço e  gritaria se transformar na vedete em garrafais dos jornalões, “o PT tem um projeto de poder”.

Esse era o crime que os ouvidos do colunismo de banco que, consequentemente é o mesmo do PSDB, quis colocar na cruz e se aparvalhou com ar de quem estava protegendo a democracia contra o tal “projeto de poder”, segundo a mídia, criminoso que o PT pretendia manter para construir uma hegemonia de esquerda no Brasil.

O tempo que Dirceu havia se referido, era de 20 anos para zerar o deficit habitacional no país, erradicar a fome, a miséria e a evasão escolar, mas principalmente, com um projeto de soberania nacional que daria ao Brasil condições de concretizar o sonho de redução da desigualdade e, por consequência, a segregação social que o país vivia até então.

O frenesi na mídia foi instantâneo, quase automático. A cara dos entrevistadores denunciava isso, sobretudo a de Mitre.

No dia seguinte, começa uma campanha antipetista totalmente inócua a partir desse tal projeto de poder do PT.

Então, vem as perguntas, qual partido no planeta não tem um projeto de poder? Há quantas décadas os tucanos governam o estado de São Paulo produzindo a trágica marca de capital da América Latina com maior número de moradores de rua?

Alguém já viu ao menos um mísero comentário sapecado na mídia sobre o tucanistão eternizado na maior cidade do país e aonde se concentra o grosso do PIB nacional?

Se não tivéssemos uma mídia controlada por meia dúzia de famílias da oligarquia, a própria pluralidade das redações trataria essa tentativa de sentenciar um projeto de poder como criminoso, como uma comediazinha de algum chefe de redação que quis agradar o patrão.

E foi assim que, sorrateiramente, confabulando silenciosamente com os próprios políticos do PSDB, que a mídia iniciou, a partir dos descaminhos do que se espera de uma imprensa séria, a campanha mais sórdida de ódio não só contra o PT, mas contra os programas sociais, contra os pobres, contra as empregadas domésticas, contra os negros e, claro, contra o Bolsa Família que reduziu drasticamente a miséria e a fome no Brasil, erradicando a mortalidade infantil.

O fato é que a mídia tucana não se conforma de ver que o povo brasileiro fechou a porta na cara dos tucanos depois do desastre hecatômbico dos oito anos de governo FHC , porque a própria mídia vende o projeto tucano que hoje é seguido por Paulo Guedes e os tecnocratas neoliberais que colapsaram a economia brasileira e está custando caríssimo para a mesa dos brasileiros, sobretudo para os mais pobres, enquanto os banqueiros nunca viram tanto lucro e puderam roubar tanto os seus próprios correntistas com taxas de serviços pornográficos.

Mas não se enganem, a mídia apoiará em 2022 qualquer candidato contra Lula, inclusive Bolsonaro. Lula voltando ao poder, a mídia repetirá a mesma tática de ataques ao Partido dos Trabalhadores e seu projeto voltado para as camadas mais pobres da população.

Isso exigirá de todos os que têm um mínimo de decência uma tenacidade vigilante para que as respostas da sociedade contra esse jogo sórdido da mídia se transforme numa onda que sobreponha a dos barões da comunicação, carregada de falsidade e interesses não confessáveis.

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O que o nulo e isolado Bolsonaro arrumou no encontro do G20 na Itália?

Assinou um único acordo? Não!

De que reunião importante ele participou? Zero, nenhuma!

Soltou fakes em entrevistas? muitas!

Foi desprezado e isolado por todos os líderes relevantes do mundo? Sim, e como foi!

Trocando em miúdos, Bolsonaro foi ao G20 passar vergonha e gastar muita grana dos cofres públicos com uma penca de aspones que ainda agrediram repórteres brasileiros.

Pragmaticamente falando, foi isso. Não teve qualquer validade a viagem de Bolsonaro à Itália tanto na área política quanto na comercial, não houve êxito prático que fará filosófico.

Ninguém esperava um Bolsonaro no G20 agindo de forma objetiva com ações concretas e eficazes. Os chefes de Estado dos mais importantes países do mundo no G20 trataram Bolsonaro pelo seu real tamanho. Um nada.

Como definiu muitíssimo bem o jornalista Jamil Chade, do Uol: “Num canto daquela sala em Roma, não era um homem que parecia isolado. Mas um país que tinha perdido seu lugar no mundo”.

 

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Na comitiva presidencial de Bolsonaro foram encontrados 39kg de cocaína, e é Lula que teve ligação com o narcotráfico?

Um episódio até hoje não explicado que, aliás, não foi sequer comentado por Bolsonaro ou por qualquer um do clã. É como se a polícia espanhola não tivesse encontrado os 39 kg de pasta de cocaína no avião da FAB, na comitiva presidencial de Bolsonaro a caminho do Japão.

Ninguém do governo Bolsonaro deu um pio sobre o fato. É um daqueles grandes mistérios do tipo de Ronnie Lessa, o assassino de Marielle e vizinho de Bolsonaro. O sujeito morava na mesma rua, a 50 metros da casa dele e era um dos maiores traficantes de fuzis do país, além de ser amigo de Adriano da Nóbrega, do escritório do crime, aquele que foi morto na Bahia porque supostamente teria reagido. Mas Bolsonaro disse que nunca ouviu falar de Ronnie Lessa, mesmo que ele tenha mandado Flávio condecorar o seu amigo Adriano da Nóbrega dentro da cadeia, que era chamado de patrãozão em Rio das Pedras.

Sem falar da história do porteiro do Vivendas da Barra que, em depoimento à Polícia Civil e Ministério Público do Rio, disse que a ordem dada para a entrada de Élcio de Queiroz, comparsa de Lessa, no dia do crime de Marielle, partiu do Seu Jair da famosa casa 58, e mais à frente, o então ministro Sergio Moro foi lá e arrancou outro depoimento do porteiro contradizendo o primeiro.

Dá até vontade de gargalhar quando Bolsonaro acusa Lula de envolvimento com o narcotráfico. Não demora, vai dizer que Lula forjou uma facada para vencer a eleição de 2002.

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Famílias sem terra sofrem atentado de bolsonaristas, denuncia MST

Homens encapuzados ligados a clube bolsonarista depredaram casas e incendiaram ônibus de agricultores.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) denunciou em suas redes sociais neste domingo (31) uma ação armada promovida por grupos bolsonaristas contra famílias camponesas na Bahia. No atentado que buscou instalar o terror no acampamento, ônibus foram queimados, veículos e casas foram depredadas e trabalhadores foram mantidos reféns.

“Famílias Sem Terra do Assentamento Fabio Henrique, no município do Prado (BA), foram surpreendidas por mais de 20 homens encapuzados e fortemente armados. O grupo armado atirou em direção aos trabalhadores que estavam reunidos no momento em uma assembleia”, denunciou o MST.

Segundo o movimento, dois ônibus de agricultores foram queimados e casas foram depredadas durante a ação. Além disso, três carros de passeio foram atingidos por disparos na agrovila.

O MST afirma ainda que alguns trabalhadores foram feitos de reféns durante o ataque. Apontando armas para os assentados, o grupo de encapuzados queria localizar as lideranças locais. “Durante o atentado vários trabalhadores foram perseguidos e tiveram que adentrar em meio da plantação de eucalipto, circunvizinha ao assentamento”, afirma o movimento.

Para a Direção Nacional do MST, “o atentado faz parte de uma ação coordenada, com apoio de grupos bolsonaristas a nível local e nacional, que financiam e recrutam milicianos, com objetivo específico de atacar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra”.

Um boletim de ocorrência foi registrado, a Secretaria de Segurança Publica da Bahia prometeu acompanhar os fatos e a Polícia Militar foi ao local. Segundo o movimento, alguns dos envolvidos foram já identificados e integram grupos bolsonaristas que frequentam o Casarão Brasil de Teixeira de Freitas (BA), uma espécie de clube de “articulação bolsonarista e de promoção fake news na região”.

Confira fotos e vídeo divulgados pelo MST:

 

*Com informações da Forum

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Áudio do Casseta e Planeta em homenagem ao bananinha Eduardo Bolsonaro

Não é sem motivos que Eduardo Bananinha Bolsonaro virou um dos assuntos mais comentados nas redes depois que o STF rejeitou sua ação contra Kim Kataguiri por tê-lo chamado de Eduardo Bananinha.

Para uma família de misóginos, homofóbicos, nazomachistas, e principalmente para ele, foi a morte ter sido revelado por uma ex-namorada que ele tem um dote do tamanho de uma bananinha. Pior, bananinha praticamente se transformou em sobrenome de Eduardo.

Para piorar um pouco mais, O STF rejeitou sua denúncia contra Kim Kataguiri. Bastou isso para o fato explodir nas redes sociais com todo o tipo de piada possível, desde o seu machismo ferido a sua ação concreta como parlamentar, que foi “defender” a sua honra tentando processar Kataguiri.

Imediatamente veio à cabeça o samba “Eu tô Tristão”, bem adequado a essa galhofa que o imbeciloide está tendo que aturar na internet. Faz todo sentido.

Confira:

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