Mês: julho 2022

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Wassef, advogado do clã, é elevado a promoter político de Bolsonaro. Agora vai!

Tudo bem que o Centrão tenha desistido de obrigar a cavalgadura que apoia para reeleição de oferecer à sociedade uma campanha carregada de flores silvestres, pois a única expressão que Bolsonaro sabe utilizar é a da banana como forma in natura do seu perispírito.

Ainda assim, com uma inflação que oferece 1kg de banana a R$ 10, até esse gesto é visto mais que demais no quesito obscenidade e insulto à sociedade.

Ou seja, se de um lado, o Centrão não conseguiu desinfetar e muito menos perfumar a boca de esgoto de Bolsonaro, do outro, o linguarudo, que parece utilizar pó de mico na língua para cuspir ódio, parece mesmo que só teve Wassef como alternativa que lhe sobrou para cumprir o papel de gerente do 0800 político do clã. Imagina uma coisa dessa!

O falastrão não se fez de rogado e, na primeira oportunidade de estar de frente para as câmeras e microfones, sentenciou, não há qualquer possibilidade no horizonte de Bolsonaro tentar um golpe, como se o chave de cadeia tivesse mesmo força para sacar tal premonição da cartola.

O fato é que algumas coisas muito estranhas estão povoando a campanha de Bolsonaro que cada dia fica mais assombrada. É Queiroz que não aparece no evento de lançamento do candidatura de Bolsonaro, é o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, que senta a 1km de Bolsonaro e, agora ninguém menos que o  advogado do clã assume o tal posto político nessa marafunda rocambolesca que virou uma cabeça de Medusa com um monte de cobras criadas.

A campanha de Bolsonaro está a um passo do fim do mundo.

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Em cada passo político dado, Bolsonaro solicita de Lira orçamento para ter apoio do Centrão

A principal mostra de que a vaca de Bolsonaro já foi para o brejo é que ele não consegue ficar de pé com as próprias pernas e, portanto, vive solicitando a sua base do Centrão orçamento para dar qualquer passo e ter apoio dessa fórmula fisiológica de fazer política, chamada Centrão.

Arthur Lira é quem passa a lixeira coletora entre parlamentares para ver se consegue o melhor preço para vender mais um pedaço do governo na bacia das almas.

Dizem as más línguas que, para Bolsonaro obter cotação de suas ideias estúpidas, o Centrão meio que exige que o animal utilize focinheira para parar de vomitar mais ódio e, mesmo com a instrução superior do Centrão, não garante que o estúpido não reajuste o custo político negativo todas as vezes em que abre a boca em público, porque confia cegamente na sua impunidade institucional, mesmo que o silêncio da sociedade revele que, cada vez que solta a matraca, como mostram as pesquisas, Bolsonaro se mantém estacionado ou produz mais animosidade no seio da sociedade.

Ocorre que, com essa falta de interação por personalizar o fracasso de seu próprio governo, o desempenho político de Bolsonaro não consegue ao menos simular uma possível reação minimamente sustentável, mesmo que ele obtenha algum favorecimento por conta da PEC eleitoreira, o conteúdo odioso de seu discurso faz com que ele não economize desafetos.

O problema de Bolsonaro é que ele ficou quatro anos sem produzir nada que mereça respeito do povo e não tem rigorosamente nada para oferecer além de uma saga de ódio ainda mais putrefato.

Na verdade, isso não gera qualquer energia positiva para a sua campanha, já que um bolsonarista que tem orgulho de votar nesse malandro que nunca pegou no batente, só tem um voto para dar, ou seja, por mais que Bolsonaro faça o idiota, orgulhosamente, vestir-se de verde e amarelo para dar uma corzinha nessa campanha moribunda, sua candidatura não avança, nem alavanca apoios, menos ainda obtém qualquer garantia que, mesmo usando bilhões de dinheiro público como crédito para compra de votos, venha de fato a dar certo ou pior,  transformar-se em mais um débito, Bolsonaro vê a ampulheta acelerar seus passos rumo a uma derrota acachapante.

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Convenção com lançamento da candidatura de Bolsonaro desanda e tem vaia a Arthur Lira e Romário

Alguma coisa acontece no coração do reino bolsonarista. Talvez porque não se fala de corda na casa de enforcado, o evento de lançamento da candidatura de Bolsonaro, que já contava com pouca luz pelo público escolhido para servir de robô de carne e osso, quando os nomes de Arthur Lira e Romário foram mencionados por Bolsonaro, as vaias foram mais fortes do que a barreira de contenção contra supostos agentes infiltrados na convenção verde e amarela.

O evento opaco deixou claro que Bolsonaro não tinha muitos motivos para se sentir feliz com o resultado. Parecia que foi servido um banquete carregado de conservantes artificiais e aditivos químicos que contaminaram ainda mais a  imagem do inútil que ocupa a cadeira da presidência e que busca reeleição.

A impressão que se tem quando se olha nos arredores vazios do Maracanãzinho, é que o gran circo bolsonarista talhou ou, no mínimo, desandou e a camelotagem esparsa e totalmente desinteressada por quem passava no local, acusava que, lá dentro, não existia de fato uma integração entre a candidatura da estrela e as velas apagadas do lado de fora.

Ou seja, ficou patente a falta de brilho do evento ou de um fechamento automático entre o público compactado, fazendo lembrar aquele Aécio de papelão reciclado que, mesmo com uma coleta seletiva, não apresentou, digamos, 30% de entusiasmo que expressaria alguma fagulha de composição. Ao contrário, o produto ali apresentado, tinha um pavio de algodão com prazo de validade de 5 minutos, porque a composição do produto estava longe de conter o peso e medida de uma unidade necessária para dar o pontapé inicial na campanha do dono da festa.

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Caixas e mais caixas de dinheiro no submundo do clã, narrado pelo ex-cunhado de Bolsonaro

Se durante a vida parlamentar, Bolsonaro passou batido, em branco, sobre projetos seus aprovados, o outro lado da moeda, e põe moeda nisso, mostra o afortunado ex-capitão expulso do exército por bandalha e terrorismo.

O homem das mil e uma inutilidades, quando o assunto é trabalho em prol da sociedade, que sempre pagou sua boa vida, vai da água para o vinho quando se trata dos cofres secretos do clã.

Foi o que revelou em um livro, o ex-cunhado insurgente, André Siqueira Valle, daquele famoso Seu Jair do Vivendas da Barra.

O fato é que esse filé, para quem quer escancarar a hipocrisia de quem hoje ocupa a cadeira da presidência, é que não falta personagem para acebolar a suculenta narrativa feita pelo ex-cunhado sobre seu esquema de peculato que se transformou numa dinastia dentro do maior clã familiar da história do Brasil.

A coisa vai desde a Val do Açaí ao personagem mais proeminente com pesagem e nutrientes capazes de implodir dez clãs Bolsonaro em apenas uma fagulha do que sabe sobre as mimosas, mas extremamente perversas e corruptas, rachadinhas que viraram sinônimo do próprio clã.

A verdade é que as informações do rapaz para o livro “O negócio do Jair: a história proibida do clã Bolsonaro” da jornalista, Juliana Dal Piva, tudo indica, não tinham dosador, e ele fala com a excelência de quem viu a coisa por dentro, sobretudo como se movia a grana pública sabor da impunidade, fruto da já clássica imagem de corrupção chamada rachadinha.

André Siqueira Valle, irmão de um das ex-mulheres de Bolsonaro, diz que era muita, muita grana em estado puro sem adição de glúten e lactose, é grana de corrupção extra virgem.

Isso mesmo, estamos falando de um esquema de corrupção tamanho GG de um cínico que vive tentando moldar em Lula a imagem de um corrupto que o próprio Bolsonaro é acusado nesse livro.

Nisso, não há novidade, tanto que, qualquer corrupto de qualquer lugar desse país, declara seu voto a Bolsonaro em nome da moralidade pública.

Não é sem motivos que as maiores expressões da santificação do tempo dos honestos ,que tem papas como Collor, Eduardo Cunha, Roberto Jefferson, Valdemar da Costa Neto, Arthur Lira e tantos outros pés de cabra do submundo político do Brasil são bolsonaristas desde criancinha.

Seja como for, as revelações, por sua intensidade, num país sério, Bolsonaro nem candidato à reeleição poderia ser, até porque o que foi revelado em detalhes, é sabido pela imensa maior parte do povo brasileiro, incluindo hipócritas do papo verde e amarelo que apoiam e votam em Bolsonaro para fortalecer o fascismo nacional.

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Os brasileiros querem a volta do presidente que trabalha

Não há pergunta mais incômoda para um bolsonarista golden do que a que pede para ele citar um único feito do presidente Jair Bolsonaro. Imediatamente, o bolsonarista perde o rebolado e fica mudo. Aliás, ele tem alergia a essa pergunta, porque simplesmente não há conteúdo que lhe tenha sido soprado, nem mesmo para tentar extrair dessa expressão um único grão que justifique ou que possa servir de ingrediente para uma falácia.

Trocando em miúdos, se perguntar sobre um feito de Bolsonaro nos quase quatro anos de governo, o bolsonarismo empaca, emudece, alguns chegam a sentir falta de ar com aquele sabor amargo na boca sem poder ao menos exercer a pretensão dos “cidadãos de bem”, que se colocam como arianos tropicais.

Não há sequer na indústria das fake news, indústria que mais cresceu, estimulada por Bolsonaro, qualquer menção que tire dele a tese de presidente vagabundo, que fará isso representar a força de sua imagem.

Bolsonaro é um vagabundo integral e não em gotas. A sua ociosidade na presidente da República é clara, gordurosa e de validade irrestrita. O sujeito é um bandalhão. Isso está na natureza desse encostado, é só pegar o histórico de quase três décadas como parlamentar a quantidade de vezes que Bolsonaro enforcou as sessões da Câmara, como alunos que matam aula. Ele sempre ficou irritado como qualquer preguiçoso.

O que o Brasil precisa urgentemente é o oposto disso, porque não há nada mais triste para um país do que ter no seu comando um presidente que vive de gandaia, motociatas e que não tem, como não teve durante 28 anos como parlamentar, um único feito na sua folha corrida.

Se Bolsonaro fizesse uma avaliação de emprego, coisa que jamais fez na vida, pois sempre viveu mamando nas tetas do Estado, sua tentativa não seria nem considerada, porque o desocupado não teria como apresentar uma única letra em seu currículo.

Já viu alguém ser empregado com um currículo clássico de um nulo, um nada?

O governo Bolsonaro completa 4 anos de deixa a vida me levar. Sim, porque um país não chega ao quadro caótico que chegou na base da improvisação, tem que ter um conteúdo espesso de inutilidades para chegar aonde chegou.

Assim, não há como não ter saudade de Lula que fez um trabalho interno e externo absolutamente extraordinário no Brasil. Ninguém pega, como Lula pegou das mãos de Fernando Henrique, um país quebrado, ocupando a 14ª posição na economia global e o coloca entre as cinco maiores economias do mundo, por acidente, sorte ou carisma, tem que arregaçar as mangas e plantar cada grão de evolução, seja do ponto de vista econômico, seja social.

Esse tamanho, inversamente proporcional, na área social em que Lula, em 8 anos tirou 40 milhões de brasileiros da miséria, e Bolsonaro, em quatro, devolveu 33 milhões à condição de miséria, é um ingrediente que traz um peso líquido absolutamente possível de ser aferido a olho nu até em balança de birosca.

Não só isso, peguem todos os números da economia, peguem todo o poder de compra dos trabalhadores com uma observação que faz parte da autoria do governo Lula, seguida também por Dilma, de transformar uma multidão de invisíveis do mercado das classes C, D e E, no 16º balcão de negócios do planeta.

É dessa energia, só movida por trabalho de um presidente, não só inteligente como Lula, mas com disposição para pegar no pesado, é o que o Brasil precisa, não essa solução fisiológica da elite que colocou no poder um vagabundo contumaz que produziu o que o país vive hoje, que provocou um recessão absurda junto com a inflação desenfreada, sobretudo naquilo que mais impacta na vida da maioria dos brasileiros, que é a alimentação, que é a mesa do povo que, ao contrário de Lula que, no seu governo, a mesa era farta, como escapulário como oito anos de sua administração, Bolsonaro não tem uma folha de alface para servir de exemplo sequer para alimentar gafanhoto.

Em outras palavras, o Brasil precisa não só excretar o vagabundo que, de presidente, só tem a faixa e hoje é comandado pelos interesses da turma de Arthur Lira e seu Centrão e devolver Lula ao comando do país e ao período em que o Brasil, mas também o mundo enxergou essa como a grande bola da vez do desenvolvimento mundial.

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Congresso: Parlamentares já dominam um quarto dos recursos do governo

Especialistas em contas públicas avaliam que até as emendas tradicionais assumiram uma dimensão no Brasil que não existe em lugar algum do planeta.

O poder do Congresso Nacional sobre o Orçamento público brasileiro é sem paralelo e não há registros de instrumentos parecidos com as emendas de relator nos maiores países do mundo, informa O Globo.

É esta a constatação de especialistas em contas públicas que estudam os sistemas orçamentários ao redor do globo. Eles avaliam que até as emendas tradicionais assumiram uma dimensão no Brasil que não se repete no restante do planeta.

As emendas já fazem o Congresso decidir como serão empregados neste ano 24,57% do total de gastos livres (a fatia do Orçamento que pode ser manejada). Em 2014, ele controlava 4%. Essas despesas são aquelas em que o gestor tem poder de escolha, como investimentos, bolsas de estudo e manutenção da máquina pública em geral.

A maior parte do Orçamento brasileiro é composta por gastos obrigatórios (salários e aposentadorias, essencialmente). Assim, da parcela que sobra para o governo manejar, um quarto é decidido individualmente pelos parlamentares, sem qualquer estratégia de desenvolvimento ou projeto, em um momento de redução do investimento público.

— O que o Congresso está fazendo é ficar com o filé mignon para ele, definindo onde vão ser feitos os investimentos públicos. Nos últimos dois anos, metade dos investimentos foi decidida pelo Legislativo, sem nenhuma análise de custo-benefício, sem estudos, sem lógica, tudo feito com base nos pedidos das bases eleitorais, sem uma lógica de política pública. Não tem uma política pública coerente por trás — afirma o consultor de Orçamento da Câmara dos Deputados Helio Tollini, que acompanha há décadas a formatação das regras orçamentárias do Brasil e do mundo.

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Janio de Freitas: Silêncio na desordem

Apresentação de Bolsonaro a embaixadores emudeceu militares.

​O gênio que sugeriu a exibição de Bolsonaro a representantes do mundo merece o reconhecimento dos democratas. A ele se deve a inversão simultânea que emudeceu os generais e coronéis, de farda e de pijama, contrários à segurança das urnas eleitorais e, de quebra, soltou as vozes antigolpe que nem se esperava mais ouvir.

Foram apontadas várias ilegalidades no ato de Bolsonaro, mas está mais do que provada a falta de disposição para fazê-lo responder pelos crimes de responsabilidade, de instigação contra as instituições democráticas e, além de outros, abusos de poder.

E como tudo dá em nada, eis um vão acréscimo: no Palácio da Alvorada, como dependência da União, a lei proíbe qualquer situação com algum sentido eleitoral. Foi, porém, com o objetivo de propagar e defender seu plano de candidato, contra o sistema eleitoral e pela intromissão aí dos militares, que Bolsonaro confessou ao mundo o seu golpismo trumpista.

A ausência dos comandantes militares na plateia não indicou qualquer restrição deles, mas só cautela com a proibição de militares da ativa em ato político. A reação internacional a Bolsonaro atinge todos militares e, com precisão, o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira.

Para a presunçosa autoimagem militar, a reação interna é descartável. Mas a internacional soaria como um chamado à racionalidade, no entanto improvável por inexistir o pretendido pelo chamado.

Este seria um bom momento, com a ebulição política-eleitoral, para os militares voltarem à tentativa de profissionalização feita por seus antecessores entre o governo Fernando Henrique e a devolução, por mera pusilanimidade, do Ministério da Defesa a militares, feita por Michel Temer. Foi a ocasião para o general Eduardo Villas Bôas levar o Exército de volta ao golpismo, na pretensa condição de força tutelar, sem quaisquer condições para isso além dos fuzis e dos tanques. O bom momento tem sido usado para agravar a distância entre a função legal e a prática nos altos postos militares.

A adesão a Bolsonaro é indicativa, como resultado de identificação, das ideias sobre e para o Brasil que se sustentam entre as chefias das Forças Armadas. Nada a ver com as necessidades e aspirações das classes formadoras da grande maioria no país —inclusive parte numerosa dos apoiadores civis de Bolsonaro, aqueles de pouco discernimento e muita desinformação. Nada a ver, também, com a Constituição.

Na contraposição dessas duas correntes está a divisão que importa, a polarização mais profunda e estimulante do atraso brasileiro, imenso mesmo em comparação à fase retroativa que ataca o mundo.

O silêncio dos comandos incorporados no projeto bolsonarista talvez não seja senão o pasmo com a derrota imposta pela reação internacional, sufocante mesmo. Mas há pendências deixadas pelo ministro da Defesa em suas intempestivas falas no Senado, na semana anterior ao show eleitoral/golpista no Alvorada.

Por exemplo, a exigência de entrega, do Tribunal Superior Eleitoral aos generais e coronéis da Defesa, da documentação referente às eleições de 2014 e 2018. Será reiterada pelas fardas e fuzis ou enterrada sob sete palmos de abuso de poder, desvio de função e afronta à Constituição?

A interrogação envolve mais canhonaços internacionais, maior reação das indignações internas que superaram os cuidados.

E, do outro lado, tanto a possibilidade de mais ação dos militares bolsonaristas como alguma acomodação. Exclusive a do próprio e silenciosamente estarrecido Bolsonaro. Aquela pergunta é, entre tantas, a que parece oferecer a resposta mais próxima.

Resposta provisória, bem entendido. Como as faltantes, até que a eventual compreensão militar absorva ao menos dois conceitos: 1- se querem ser militares, parem de provocar desordem institucional. Já a fizeram demais, quase ininterruptas nos 133 anos desde o golpe da República. 2- militares têm as armas, mas a importância que pensam ser sua, neste país, quem a tem são os garis e os bons médicos.

Obsoletas entre vizinhanças pacíficas, forças militares na América do Sul são uma duvidosa tradição.

*Com Folha

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Joaquim de Carvalho: Rosângela é o canal da corrupção de Moro e precisa ser desmascarada

Autor do documentário “Como Moro Enganou o Brasil”, jornalista diz que há indícios que ligam esposa do ex-juiz a direcionamento de ações na Justiça e ao esquema de delação premiada.

A exposição de Rosângela Moro como candidata a deputada federal é a oportunidade que o Brasil tem de desmascará-la. A declaração é do jornalista Joaquim de Carvalho.

“Quando Moro conduzia a Lava Jato e participava de festas na casa de Carlos Zucolotto Júnior, Rosângela foi vista, depois de beber, cobrando do marido a prisão do ex-presidente”, afirmou o jornalista, autor do documentário “A Grande Farsa – Como Moro Enganou o Brasil”.

Leonardo Attuch comentou que, ao que parece, Rosângela influenciou o marido negativamente na condução da Lava Jato — operação do sistema de justiça apontado pelo Dieese como responsável pelo desinvestimento de mais de R$ 172 bilhões, o que gerou a extinção de 4,4 milhões de empregos.

“Ela influencia o marido sim desde o início da carreira, desde quando ele assumiu como titular da Vara da Justiça Federal em Cascavel, sucedendo a João Pedro Gebran Neto. Advogados tributaristas que atuavam em Cascavel foram até o procurador da república Celso Três para denunciar que Moro direcionada ações para escritórios sob influência de Rosângela. O caso também foi levado à OAB do Paraná”, comentou o jornalista.

Celso Três queria que os tributaristas formalizassem a denúncia, para poder encaminhar à corregedoria do Tribunal Regional Federal da 4a. Região, já que ele não tinha por prerrogativa para investigar juízes.

Joaquim contou que os advogados não quiseram formalizar, com medo de represálias de Sergio Moro.

Pouco depois, Moro se transferiu para a Vara da Justiça Federal em Joinville, Santa Catarina, e cuidava de ações previdenciárias.

Cerca de dois anos depois, ele foi transferido para Curitiba, por decisão do desembargador Gilson Dipp, na época no TRF-4, e assumiu uma jurisdição poderosa, a então Segunda Vara Federal, especializada em crimes financeiros e lavagem de dinheiro, que conduzia o caso Banestado, o das CC5, um retrato do submundo econômico, onde se cruzavam sonegadores, traficantes, contrabandistas de armas e outros criminosos.

Quando foi para Joinville, a Justiça Federal em Cascavel foi sacudida por um escândalo: a denúncia de que havia em Cascavel um esquema de venda de sentenças, e teve como investigados dois juízes..

Rosângela ficou na sombra quando surgiram as primeiras denúncias de cobrança de propina na Lava Jato. O advogado Rodrigo Tacla Durán denunciou um amigo de Rosângela por extorsão.

Segundo ele, Zucolotto pediu 5 milhões de dólares em troca de benefícios num acordo de delação premiada.

Tacla Durán também apresentou um documento de transferência de 612 mil dólares para o escritório de Marlus Arns, advogado com quem Rosângela trabalhou num caso da chamada Máfia das Falências.

“Paguei para não ser preso”, afirmou. Tacla Durán contou também que, antes da transferência bancária, teve encontro com Marlus Arns, que o procurou para dar andamento às tratativas com Zucolotto.

Tacla Durán deixou de pagar a Marlus, e se exilou na Espanha, onde tem cidadania. Mais tarde, em processo movido por ele, a Interpol considerou a atuação de Moro na investigação contra ele suspeita e parcial.

Em razão disso, cancelou o alerta vermelho sobre Tacla Durán. Em outras palavras, a Interpol jogou o decreto de prisão assinado por Moro na lata do lixo.

“Para o bem do Brasil, espero que São Paulo não eleja Rosângela Moro deputada federal, e ela seja desmascarada”, disse o jornalista Joaquim de Carvalho que entrevistou Tacla Durán em Madri duas vezes.

*Com 247

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Vídeo – ex-vendedora de macaxeira a Lula: “formei minhas quatro filhas graças a você”

Em depoimento emocionante, mulher agradece ao ex-presidente e diz esperar sua volta agora para formar os netos.

Em depoimento emocionante, uma mulher chamada Rosa Maria fez questão de agradecer ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante sua passagem por Pernambuco, nesta sexta-feira (22).

De acordo com ela, no seu primeiro mandato, graças ao Enem, ela pode formar suas quatro filhas. E agora, espera que ele volte pra poder formar seus netos.

“No primeiro mandato dele ele disse que um vendedor de macaxeira, que vendia na cabeça macaxeira, manga e feijão, podia ser um empresário. Eu fui lá, firme, tirei meu CNPJ e fui ser empresária”, disse.

Ela lembrou ainda que Lula inventou o Enem. “E o Enem fez com que minhas quatro filhas entrassem na faculdade sem eu pagar um real.”

Ela se dirige a Lula e afirma: “por causa de tudo o que você fez nesse país, e você tá voltando pra fazer e formar meus netos agora.”

“E eu tenho fé em Deus que muito vendedor de macaxeira e feijão verde ainda vai ser empresário nesse país e ganhar dinheiro, sustentar sua família e ter emprego pra todo mundo, que é isso que a gente precisa. Lula no Brasil, Lula em Pernambuco, emprego pra mulher preta, mulher preta ser empresária e virar gente nesse país”, encerrou.

*Com Forum

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