Mês: setembro 2022

Em propaganda eleitoral macabra, Bolsonaro confirma o que Lula denunciou: que só dará “peixe aos pobres” até a eleição

Bolsonaro encontrou uma frase sutil para avisar aos pobres que, se eleito, a vida dos miseráveis será osso, como foi até o Auxílio Eleitoreiro

No debate, Lula jogou água no chopp de Bolsonaro revelando que ele não colocou no orçamente de 2023 o Auxilio de 600, como disse. A imprensa foi conferir e viu que Lula tinha razão e que Bolsonaro mentiu e a notícia ganhou espaço em todos os lugares.

Vendo que a mentira foi desmascarada por Lula, Bolsonaro saiu com essa de dar peixe apenas um dia e que o pobre que se vire depois.

Pra piorar, quem dá a notícia de que não terá peixe algum pra pobre vindo de Bolsonaro em 2023, em sua propaganda eleitoral é uma figura macabra como aquelas assombrações que aparecem em casas mal assombradas.

Isso dá a verdadeira dimensão do que seria o governo Bolsonaro e suas prioridades. Ou seja, usar os pobres como produto eleitoral e, depois, tirá-los completamente do centro do debate nacional e devolvê-los à fila do osso sem qualquer política de segurança alimentar.

Em última análise, esses são os termos e condições concretos dentro da cabeça de Bolsonaro. Facilidade só para comprar armas e promover a violência em um país extremamente violento, como fez em 2002, espalhando clubes de tiro para treinar as pessoas para matar, porque, se tem uma coisa que Bolsonaro não economiza é o investimento na morte, na dor e pelo sangue dos brasileiros.

Ninguém maximizou mais a covid no mundo do que Bolsonaro, que buscou expandir o máximo a contaminação do coronavírus para, segundo sua cabeça macabra, contaminar um número maior possível, morresse quem morresse, a partir de uma suposta imunidade de rebanho.

Na verdade, a campanha de Bolsonaro está congelada como sua pontuação nas pesquisas, porque simplesmente ele não traz nenhum dado que possa melhorar sua imagem, pior, traz dados extremamente negativos que revelam que a tendência de um segundo mandato é de piora substancial de vida da população.

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As perguntas que a mídia nunca quis fazer a Moro

Se Lula comandou o maior esquema de corrupção da história, por que Sergio Moro não sequestrou os frutos desse roubo?

Faltou competência, ou pior, Moro prevaricou?

Jornalistas do Uol fizeram uma reportagem investigativa durante 7 meses e desvendaram as transações de 107 imóveis do clã Bolsonaro, sendo que 51 deles negociados com grana viva.

Tudo regiamente documentado em cartório.

Moro, com aquele batalhão formado pela Força-tarefa da Lava Jato, monitorou, por anos, cada respiração de Lula e não apresentaram nada, nenhum documento como os dois jornalistas da Uol apresentaram da família Bolsonaro.

Onde Lula teria enfiado tal fortuna e como Moro fez esse monitoramento?

Se Moro localizou a suposta fortuna de Lula, ele tem a obrigação de revelar.
Imóveis, Iates, jatinhos, mansões, ilhas, dentro e fora do país?

Contas na Suíça ou outros paraísos fiscais?

Com o padrão de qualidade que dizia ter, a Força-tarefa da Lava Jato, mostraria isso com os pés nas costas.

Por que não fez?

Não é possível que Lula tenha conseguido esconder tantos bens e Moro o acusar de gigantesco roubo e não devolver aos cofres públicos um único centavo dessa montanha babilônica que o ex-juiz afirma que Lula se apropriou.

Para ele acusar Lula de um roubo de tal monta, ele deve saber onde essa grana toda está investida.

Por que não sequestrou judicialmente esse tesouro mágico que Moro acusa Lula de ter roubado?

Ao menos Moro deveria dar o mapa da mina, mas ele não mostra nada que prove o que ele acusa Lula, porque isso não existe e nunca existiu, do contrário, o idiota não teria acusado Lula sem provas de ser dono de uma porcaria de apartamento no Guarujá, sendo que ele, segundo Moro, de posse de tanto dinheiro, moraria em um ilha, numa fazenda gigantesca ou coisa que o valha.

Tudo isso deveria ser perguntado a Moro pela nossa gloriosa mídia, mas ela não pergunta porque sabe a resposta. Lula não tem centavo que não seja declarado e absolutamente compatível com seus ganhos. Por isso o silêncio canalha dos barões da imprensa industrial sobre esse detalhe tão simples para colocar toda essa história em pratos limpos.

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STF tem plano de resgate para ataque a ministros no 7 de Setembro

Staff de segurança do tribunal preparou medidas para vários cenários de crise.

Segundo o Metrópoles, a segurança do Supremo Tribunal Federal desenhou vários cenários para as esperadas manifestações bolsonaristas no feriado de 7 de Setembro.

Embora considere que neste ano os protestos serão menos inflamados que os do ano passado, quando militantes tentaram avançar com caminhões para a Praça dos Três Poderes, o esquema de proteção dos edifícios da Corte e de seus ministros foi planejado levando em conta diferentes situações — incluindo as piores.

O cenário mais grave considera a hipótese de tentativas de ataque a ministros. E, justamente aí, a equipe de segurança deixou preparado um plano de ação para resgatá-los, onde quer que estejam, e levá-los até um lugar seguro.

O plano é similar ao de 2021, em que houve previsão de resgate por meio de helicópteros, como revelou o colunista Guilherme Amado, aqui no Metrópoles.

Os onze integrantes da Corte terão à disposição um grupo de agentes de segurança treinados para adotar, em caso de crise, os protocolos necessários de acordo com cada cenário.

Para não facilitar eventuais ações de radicais, o tribunal orientou os ministros a não informarem onde passarão o feriado.

O único que sinalizou onde estará foi o presidente da Corte, Luiz Fux. Ele deverá ficar em Brasília, justamente para monitorar as manifestações — e para reagir institucionalmente em caso de necessidade.

Convidado pelo Palácio do Planalto a participar do desfile oficial da Independência, na Esplanada dos Ministérios, Fux ainda não respondeu se comparecerá. Ele pretende decidir em cima da hora se irá.

Embora o STF aposte que neste ano os protestos sejam, digamos, mais suaves que os de 2021, a expectativa é de que a Esplanada esteja lotada. Uma indicação disso é a previsão de ocupação de 100% da rede hoteleira de Brasília.

Para impedir que veículos furem os bloqueios, como aconteceu no ano passado, o Eixo Monumental, a via que leva à Praça dos Três Poderes, terá blocos de concreto e as forças de segurança usarão caminhões como barreira. Em torno da sede do Supremo o voo de drones estará proibido.

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Vídeo – Felipe Neto: “Por que vou votar no Lula?”

O youtuber Felipe Neto celebrou neste sábado (3) o alcance de seu vídeo “Por que vou votar no Lula?”, no qual explica de forma didática que os verdadeiros corruptos são os Bolsonaro. “O vídeo “Por que vou votar no Lula?” atingiu 11 milhões de pessoas apenas nas minhas redes. Sem contabilizar todos que compartilharam o vídeo em whatsapp, face, insta, etc. Isso em 48h. Vamos em frente!”, postou no Twitter.

O criador de conteúdo, que já declarou voto ao presidenciável petista no primeiro turno das eleições de 2022, fez o vídeo motivado por uma pergunta que alegou receber frequentemente: “Por que você vai votar no Lula sendo que ele roubou tanto?”.

“Eu pensava a mesma coisa”, admitiu Felipe. “Eu falava que ele é um bandido, ladrão, roubou o Brasil inteiro, botou um monte de dinheiro no bolso. Agora eu pergunto para você que acreditou nessa narrativa: cadê o dinheiro do Lula? Essa é a primeira pergunta que tem que ser feita”, inicia Felipe Neto em sua mensagem.

Assista:

https://twitter.com/felipeneto/status/1565509136414015489?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1565509136414015489%7Ctwgr%5E013f24c681e08c34f946147dd6f0c21020be2d44%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.brasil247.com%2Fmidia%2Ffelipe-neto-publica-video-por-que-vou-votar-no-lula-e-celebra-repercussao

*Com 247

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Moro, o herói que virou cocô

“Moro e Bolsonaro são um só” (Rosângela Moro)

Se é a insuspeita Rosângela Moro que afirmou isso no auge da tabelinha entre as duas maiores mentiras da história da República, não sou eu a questionar, ao contrário, vou até acrescentar alguns ingredientes para elucidar esse caso que beira à galhofa que já vem pronta.

O motivo da busca e apreensão da PF na casa de Sergio Moro, com autorização da justiça, trata de irregularidade em seu material publicitário de campanha. O interessante nessa história é que ele vive repetindo, para continuar sustentando duas farsas contra Lula, o mensalão e o petrolão, que pouca gente se lembra, mas já no final daquela espécie de programa de auditório em que a Globo transformou o STF, o inesperado juiz do Paraná, do nada, apareceu para integrar a equipe da ministra Rosa Weber.

Muita gente acredita que aquela frase dita por Rosa Weber “Não tenho prova cabal contra Dirceu – mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite”, foi soprada por Moro, afinal, estamos falando de um juiz que condenou Lula sem apresentar qualquer prova, porque Dallagnol só apresentou convicção em seu powerpoint que acabou lhe rendendo um processo em que perdeu, tendo que indenizar Lula com R$ 75 mil.

Já Moro condenou Lula sem demonstrar ou provar qualquer crime e, em sua sentença, sapecou o tal “ato de ofício”, o que foi bombardeado pelo meio jurídico, tamanho malabarismo jurídico de seu despacho.

Tudo isso é dito porque é necessário lembrar o que de fato significou o tal mensalão, termo cunhado por Roberto Jefferson com a luxuosa participação da grande mídia.

A coisa se deu em virtude de uma matéria que revelou que o pau mandado de Roberto Jefferson, Maurício Marinho, ex-chefe de departamento dos Correios, recebendo maços de dinheiro vivo, desses que o clã Bolsonaro compra mansões.

Sem ter como explicar o significado daquele ato de corrupção, Roberto Jefferson não viu outra saída que não apresentar uma história que, de tão precária, não presta sequer para fábulas infantis.

Em sua teoria patética, ele disse que o PT mantinha um esquema de mensalão com mais da metade da Câmara, ou seja, mais de 250 deputados, sob o controle do governo a partir de uma mesada paga em dinheiro a cada um dos deputados.

Detalhe, não foi citado ou provado nenhum deputado que tenha recebido o tal mensalão.

Em sua fantasia argumentativa, Roberto Jefferson criou uma história manca, aonde, segundo ele, existiam o corruptor do PT, mais precisamente José Dirceu e Genuíno, mas não tinha o receptador do tal mensalão, o corrupto.

Para demonstrar que dizia a verdade, Jefferson disse que ele próprio tinha como provar, pois recebeu dinheiro, guardou num lugar seguro, e ninguém do seu partido soube e, lógico, jamais apresentou o suposto dinheiro à justiça.

Aquilo tudo não passou de uma armação. E mesmo se houvesse caixa 2 que pudesse dar nexo a essa fantasia, é fácil entender, porque caixa 2, naquela época era praticado por todos os partidos.

E o que se afirma aqui é fácil de constatar, é só lembrar que, na época, as campanhas faziam muitos adesivos, camisetas, brindes e bonés, sendo que a imensa maioria das oficinas de costura ou de serigrafia eram de fundo de quintal e informais e, por conseguinte, não tinham como emitir nota fiscal.

Era um tipo de prática que a justiça eleitoral meio que fazia vista grossa, porque muitas vezes o próprio candidato colocava a mão no bolso para pagar seu material de campanha. Ou seja, não havia qualquer crime de corrupção.

Pois bem, agora Moro está reclamando de perseguição e de diligência abusiva, porque sofreu uma busca e apreensão para recolher o seu material de campanha, por ter colocado os nomes de seus suplentes em tamanho e proporção menores do que é exigido pela lei eleitoral.

Moro está reclamando de sofrer perseguição da justiça por conta de uma formalidade, segundo o próprio, a questão é para difamá-lo e intimidá-lo. No entanto, ele não negou tal irregularidade, o que ele tenta é justificar a apreensão com conceito invertido ao do mensalão, já que na Lava Jato esse tipo de deslize ele conseguiu imputar a Lula na sua ridícula sentença.

O fato é que Moro, que já vinha cumprindo um papel ridículo como político, até por quem o considerava na mídia um herói nacional, talvez imaginando que ainda era um juiz todo poderoso, achou que estava acima das regras eleitorais e não aceitou seguir a lei como qualquer outra candidatura e, lógico, não para de jorrar piadas e achincalhe com a cara do idiota.

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O leviano

Ciro nunca desceu na minha goela.

Sempre achei seu discurso oportunista, tanto que ninguém sabe exatamente o que de fato pretende fazer, caso seja eleito a alguma coisa.

É muito palavrório e pouca ou nenhuma clareza.

Ciro é um político profissional, daqueles que julgam ou procedem de maneira irrefletida e precipitada, porque, em última análise, age sem seriedade, e assim faz porque é exatamente assim que aprendeu a fazer política desde a Arena, seu berço na ditadura.

Por isso, mesmo que esteja na política desde garoto, tem pouca importância para o povo, porque é inconsistente, inútil, superficial.

Ciro é incoerente, oco e volúvel, não tem compromisso algum com nada que não seja a sua ambição desmedida e uma inveja de Lula que ele não consegue disfarçar .

Lógico que é daqueles vaidosos que se acham mais inteligentes que eles mesmos, mas que não produzem nada além vento, para não dizer flatulência.

Por isso Ciro, em campanha eleitoral, beija, elogia e xinga políticos.

Seu beija-mão de Bolsonaro, na Jovem Pan, foi um dos atos políticos mais deprimentes que já assisti na vida. Nada que me espanta, afinal, para quem efetivamente beijou a mão de ACM na disputa à presidência em 2002.

De lá pra cá, Ciro não mudou nada. Não tem nada a ver com Brizola e muito menos com Darcy Ribeiro, figuras lendárias do PDT.

O imodesto Ciro é só Ciro, começa e termina nele. Anda em círculos com profundidade de um pires. Vazio, fútil e vão.

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Justiça determina busca e apreensão na casa de Moro por crime eleitoral dias depois da revelação dos 107 imóveis do clã

O motivo são materiais de campanha irregulares, que violam a legislação eleitoral.

Não há como não traçar um paralelo dos dois fatos tão concatenados. Afinal, estamos falando de Sergio Moro, o juiz que prendeu Lula para dar vitória a Bolsonaro em 2018, para ser seu superministro da Justiça e Segurança Pública e, em seguida candidato fracassado à presidência da República e, ao que tudo indica, amargará mais um fracasso como candidato ao Senado pelo Paraná.

Com o mote de combater a corrupção da política no país, Bolsonaro, antes mesmo de pôr os os pés no Palácio do Planalto, viu-se diante de uma denúncia de depósitos de Queiroz, gerente do seu esquema de peculato, na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Fato que até hoje não foi investigado e sobre o qual Bolsonaro não deu qualquer explicação, a não ser aquela ridícula de que emprestou R$ 40 mil para Queiroz e ele devolveu o empréstimo para a conta de Michelle, só que com o valor de R$ 89 mil.

Na época, o seu garante, Sergio Moro, disse que achou perfeita a explicação de Bolsonaro. Ou seja, em última análise, Bolsonaro não devia nada para a justiça.

E assim seguiram os comparsas, Bolsonaro e Moro, até o racha em que Moro cai depois de um chute no traseiro dado pelo chefe, por perceber que o ex-juiz estava fazer do ministério um degrau político para sua candidatura à presidência em 2022, como fato ocorreu.

Moro, que havia armado uma busca e apreensão na casa de Lula, utilizando os métodos mais covardes, avisando a mídia com antecedência para criar uma atmosfera negativa em torno da imagem de Lula, com direito a condução coercitiva sem encontrar absolutamente nada que pudesse incriminar Lula, em crime mínimo que fosse, agora, está no Twitter dizendo que cometeu apenas um crimezinho eleitoral e que só aconteceu a busca e apreensão por culpa do PT, com se o partido tivesse um Tribunal Eleitoral particular.

O interessante em tudo isso é ver esse caldo fascista virando pó, com a cassação da candidatura do morista Mamãe Falei e dos bolsonaristas, Gabriel Monteiro e Daniel Silveira, no mesmo momento em que o Brasil descobre, através de reportagem do Uol, os 107 imóveis do clã Bolsonaro em que 51 foram pagos em dinheiro vivo, como costumam fazer os contraventores para não ter como rastrear a origem do dinheiro.

Seja como for, é mais uma prova de que os clãs de Bolsonaro e de Sergio Moro são parte de um mesmo núcleo fascista.

E ainda não levamos em conta a auditoria do TCU que acusou os lavajatistas, Dallagnol e Janot de crime de desvio do erário, o que também lhes custará a impugnação das candidaturas.

Isso só comprova que o Brasil foi tomado de assalto por uma falange fascista com várias ramificações, como é comum nesse tipo de crime contra o país e a população.

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Os corvos estão em fúria

Milly Lacombe – Cria corvos e eles te comerão os olhos, diz o ditado.

Ditados não existem como obras do acaso. Eles normalmente carregam verdades, falam de experiências, de situações muito humanas. São alertas e aprendizados.

O que estamos vendo no Brasil de hoje são corvos docemente criados e alimentados que, por serem corvos, começam a arrancar os olhos de quem os nutriu e acolheu.

Jair Bolsonaro nunca foi um candidato legítimo. Naturalizá-lo sempre foi imoral e indecente. Usar o antipetismo para colocar o bolsonarismo em um lugar de aceitação e de resignação foi parte de um jogo perverso e antiético.

Goste-se ou não de Lula, Dilma e do PT, não há como nem por onde argumentar que eles não respeitaram o jogo dentro das linhas democráticas.

Já Bolsonaro, um esquecido deputado que fazia suas maracutaias e recebia seus amigos milicianos nas coxias, sem que ninguém prestasse muita atenção neles, quando se candidatou deveria ter sido recusado a priori.

Não se acolhe docemente alguém que considera o estupro um ato elogiável, alguém que faz juras de amor a um torturador, alguém que diz preferir filho morto a filho gay, alguém que compara pessoas negras a gado.

Não se nutre gentilmente um político tão associado a milícias e milicianos – e essa informação sempre esteve disponível.

Não se senta à mesma mesa de alguém que diz apreciar ditadores e ditaduras, que sugere que adversários políticos sejam metralhados e que ex-presidentes sejam assassinados.

Não se protege jornalisticamente uma operação que usou de métodos ilegítimos e inquisitórios, como fez a Lava Jato, ou o juiz tendencioso que era seu garoto-propaganda – enviesamentos éticos que Moro nunca fez questão de esconder, nem precisaríamos dos áudios da Vaza Jato – e não se compara a um enxadrista o homem que deveria ser um estandarte da imparcialidade mas que atuava descaradamente como justiceiro.

Não se aplaude midiaticamente a espetacularização de justiçamentos e muito menos a apresentação de um PowerPoint infantilizante e desconexo sem saber que, ao fazer isso, estão engordando os corvos que, ali na frente, comerão seus olhos.

Apoiar as lógicas milicianas de existência e incentivar justiceiros e justiçamentos teria obrigatoriamente que dar nesse lugar medonho onde fomos parar.

Não deveria ser uma surpresa.

*Com Viomundo

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Ipespe: Lula cresce um ponto e Bolsonaro continua estagnado

O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, continua à frente, com 44%, em mais uma rodada da pesquisa Ipespe, divulgada neste sábado, 3. Jair Bolsonaro (PL) segue na segunda posição, com 35%, e Ciro Gomes (PDT) em terceiro, com 9%.

Pela pesquisa, Simone Tebet (MDB) tem 5% e Felipe d’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil) 1% cada. Os outros candidatos não pontuaram. Brancos e nulos somam 3% e não sabem ou não responderam, 2%. Em um eventual segundo turno, Lula aparece com 53% das intenções de voto e Bolsonaro com 38%. Brancos e nulos somam 7%. Não sabem ou não responderam 2%.

As estatísticas foram publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Na pesquisa anterior do Ipespe, divulgada no dia 31 de agosto, Lula tinha 43% das intenções de voto e Bolsonaro estava com os mesmos 35%, assim como Ciro Gomes com 9%. Simone Tebet estava com 5% e Felipe D’Ávila com 1%.

O levantamento do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas foi feito em parceria com a Associação Brasileira de Pesquisadores Eleitorais (Abrapel), no período de 30 de agosto a 1º de setembro. Foram ouvidas 1.100 pessoas, sendo que a margem de erro é de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos.

O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o número BR-09344/2022.

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Uso de dinheiro vivo volta a atingir Bolsonaro na campanha

Ex-assessor aponta pagamento ‘por fora’ em mansão comprada pelo presidente com ex-mulher.

O uso de dinheiro vivo em condições suspeitas voltou a atingir o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha eleitoral à Presidência após reportagem do UOL descrever a prática da família desde 1990.

Segundo reportagem da Folha, as transações em espécie não são crime, mas podem ter como objetivo dificultar o rastreio de valores de fontes ilegais. Dados obtidos por órgãos de investigação e imprensa mostraram que a família Bolsonaro, em especial o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), movimentou R$ 3 milhões em dinheiro vivo.

Para o Ministério Público do RJ, o filho do presidente utilizou recursos provenientes do suposto esquema da “rachadinha” em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa para comprar imóveis e pagar despesas pessoais.

Dados da investigação mostraram que Bolsonaro também teve, quando deputado federal, transações e práticas semelhantes às que levantaram suspeita contra seu filho mais velho.

Reportagem do UOL publicada na terça (30) afirma que desde os anos 1990 o presidente, irmãos e filhos negociaram 107 imóveis, dos quais ao menos 51 foram adquiridos total ou parcialmente com o uso de dinheiro vivo. O valor gasto desta forma foi, segundo a apuração, de R$ 13,5 milhões.

Na quinta (2), o UOL publicou entrevista com um ex-assessor de Flávio Bolsonaro, em que ele afirma ter ouvido de Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente, relato sobre o pagamento em dinheiro por uma antiga mansão na Barra da Tijuca. O repasse teria ocorrido “por fora”, sem registro em escritura pública.

Veja abaixo como as suspeitas de “rachadinha” e uso de dinheiro se misturam.

Qual a relação entre o uso de dinheiro vivo e a “rachadinha”? A “rachadinha” consiste na prática de repassar parte dos salários de servidores públicos ou prestadores de serviços da administração para políticos ou assessores dos gabinetes. De acordo com o MP-RJ, o policial militar aposentado Fabrício Queiroz recebeu, de 2007 a 2018, R$ 2,08 milhões de 11 assessores de Flávio Bolsonaro.

Segundo a promotoria, 69% desse total foi depositado em espécie. Para os investigadores, o objetivo era apagar os rastros dos repasses no sistema financeiro. As transações foram identificadas porque as retiradas nas contas dos ex-assessores e as entradas na de Queiroz tinham data e valores idênticos.
Eleições 2022.

De acordo com a investigação, as transações ocorreram em datas próximas aos pagamentos dos salários na Assembleia Legislativa. Queiroz é apontado como o operador da “rachadinha” no gabinete de Flávio.

A quebra de sigilo bancário obtida pelo Ministério Público também mostrou que, de 2007 a 2018, ex-assessores de Flávio na Assembleia do Rio sacaram mais de R$ 7 milhões de suas contas. Em alguns casos, os saques representaram 99% dos seus respectivos salários.

Não se sabe o destino da maior parte desse dinheiro. Há a suspeita de entrega dos valores em mãos a Queiroz, sem qualquer registro.

A Promotoria ressalta ainda que, em período coincidente com a suposta arrecadação de cifras desviadas, a conta bancária de Flávio recebeu R$ 159,5 mil de depósitos em dinheiro vivo sem origem identificada.

O que liga o caso da “rachadinha” de Flávio ao presidente? Um dos alvos da denúncia contra o senador, arquivada após a anulação das provas pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), foi Nathalia Queiroz, filha de Queiroz, nomeada servidora de Flávio na Assembleia e, depois, de Jair Bolsonaro na Câmara. Como a Folha revelou, ela era funcionária fantasma do então deputado e atuava como personal trainer no Rio.

Segundo o MP-RJ, Nathalia repassou ao menos R$ 633 mil ao pai. A Folha revelou que as transferências seguiram enquanto esteve lotada no gabinete de Jair.

Dados da quebra de sigilo bancário mostram que ela transferiu R$ 150,5 mil para a conta do policial militar aposentado de janeiro de 2017 a setembro de 2018, período em que estaria trabalhando no gabinete. O valor representa 77% do que ela recebeu da Câmara.

Queiroz e sua mulher, Márcia Aguiam, tiveram 27 cheques depositados na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro, num valor total de R$ 89 mil. Áudios divulgados pelo UOL em julho do ano passado sugeriram também atuação direta de Bolsonaro no esquema da “rachadinha”.

Nas gravações, a fisiculturista Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada do presidente, afirma que ele demitiu o irmão dela, André, porque ele se recusou a devolver a maior parte do salário como assessor.

A análise dos documentos relativos aos 28 anos em que Jair Bolsonaro foi deputado federal, de 1991 a 2018, também mostra uma intensa e incomum rotatividade salarial de seus assessores, atingindo cerca de um terço das mais de cem pessoas que passaram por seu gabinete nesse período.

O modelo de gestão incluiu exonerações de auxiliares que eram recontratados no mesmo dia, prática que acabou proibida pela Câmara dos Deputados sob o argumento de ser lesiva aos cofres públicos.

A Folha se debruçou sobre os boletins administrativos da Casa, identificando uma ação contínua. De um dia para o outro, assessores tinham os salários dobrados, triplicados, quadruplicados, o que não impedia que pouco tempo depois as remunerações fossem reduzidas a menos da metade do valor anterior.

Mesmo assim, dois deles disseram à Folha nem mesmo se lembrar dessas variações formalizadas pelo gabinete de Bolsonaro. Nove assessores de Flávio Bolsonaro que tiveram o sigilo quebrado pela Justiça na investigação foram lotados, antes, no gabinete do pai na Câmara dos Deputados.

Veja apuração da Receita que Flávio Bolsonaro pretendia usar para tentar anular caso das rachadinhas

O uso de dinheiro vivo pelo presidente Bolsonaro era conhecido? O presidente se envolveu diretamente com dinheiro vivo numa das transações imobiliárias de Flávio. A declaração de Imposto de Renda do senador informa que, em 2008, Jair Bolsonaro lhe emprestou R$ 55 mil em espécie.

Esse empréstimo, assim como os realizados por Carlos Bolsonaro e ex-assessores do presidente, deu lastro financeiro para a compra de 12 salas comerciais por Flávio em 2008. Os empréstimos totalizaram R$ 230 mil com recursos em espécie.

O uso de dinheiro vivo pelo presidente foi declarado em suas campanhas eleitorais. No total, foram injetados R$ 100 mil em espécie em eleições entre 2008 e 2014.

Bolsonaro também doou R$ 10 mil em espécie para a campanha de Carlos em 2020, quando a prática já era considerada irregular. Após devolução do dinheiro, ele refez a contribuição via transferência bancária.

Ana Cristina também declarou em 2007 à polícia que mantinha, quando era casada com Bolsonaro, as quantias de R$ 200 mil e US$ 30 mil em espécie num cofre no Banco do Brasil. O depoimento foi dado depois de ela registrar queixa devido ao suposto roubo dos valores ali mantidos.

A família Bolsonaro não tinha, até 2015, nenhuma atividade que pudesse servir de fonte de renda em dinheiro vivo —naquele ano, Flávio comprou uma loja de chocolates. A prática contraria declaração do próprio presidente à Folha, em janeiro de 2018, quando negou manter dinheiro vivo em casa.

“Eu não guardo dinheiro no colchão em casa. Tem muita gente que declara. Até a [ex-presidente] Dilma [Rousseff] declarou uns cento e poucos mil [reais]. Nunca declarei isso daí”, disse ele na ocasião.

Livro da jornalista Juliana Dal Piva, uma das autoras da reportagem do UOL, afirma, porém, que André, ex-cunhado e ex-assessor de Bolsonaro, viu caixas de dinheiro vivo na casa do presidente. Após o UOL publicar a apuração, Bolsonaro mudou de posição sobre uso de dinheiro vivo em transações imobiliárias.

“Qual é o problema de comprar com dinheiro vivo algum imóvel? Não sei o que está escrito na matéria”, disse.

Há alguma transação suspeita envolvendo diretamente Bolsonaro? O presidente realizou transação imobiliária com características suspeitas de acordo com critérios do Coaf (órgão de inteligência financeira), assim como Flávio. Em 2009, o presidente adquiriu sua casa na Barra da Tijuca por R$ 400 mil.

Quatro meses antes, a antiga proprietária havia comprado o imóvel por R$ 580 mil. Bolsonaro pagou 30% a menos em comparação ao valor anterior. A transação foi revelada pela Folha em janeiro de 2018.

Desvalorização semelhante ocorreu na aquisição por Flávio de dois imóveis em Copacabana. Ele declarou em escritura ter pago R$ 310 mil pelos apartamentos —um ano antes, custaram R$ 440 mil somados.

O senador é acusado de ter pago “por fora” R$ 638,4 mil em dinheiro vivo pela compra dessas propriedades. O MP-RJ identificou, após quebra de sigilo bancário, que a conta da pessoa responsável pela venda dos dois imóveis a Flávio teve depósito deste valor em espécie no mesmo dia da transação.

O filho do presidente revendeu os apartamentos pouco mais de um ano depois por R$ 1,1 milhão, lucro de R$ 813 mil na “transação relâmpago”. O MP-RJ afirma que a revenda e a declaração à Receita Federal permitiram que o dinheiro ilegal da “rachadinha” passasse a integrar o patrimônio oficial do senador.

Para investigadores, a desvalorização repentina pode indicar pagamento não declarado para ocultar patrimônio ilegal.

O presidente, cuja casa permanece em seu nome, já negou ter adotado tal prática.

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