Mês: setembro 2022

Apoio de políticos de centro a Lula preocupa campanha de Bolsonaro

A avaliação de integrantes da equipe é que essa ação tem maior potencial de impulsionar Lula, superando até as declarações de artistas.

Segundo Bela Megale, O Globo, os declarações de políticos de centro em apoio a Lula feitas nos últimos dias têm preocupado a campanha de Bolsonaro. A avaliação de integrantes da equipe é que essa ação tem maior potencial de impulsionar Lula nas urnas, superando até as declarações de artistas pedindo voto para o petista.

Mais do que a mensagem de união de forças distintas contra o presidente, a campanha de Bolsonaro aponta que muitos desses políticos teriam mais influência sobre o eleitorado por ter bases de apoio consistentes. A principal preocupação é o suporte público que correligionários do PSDB têm dado ao petista.

Nesta sexta-feira, mais um tucano histórico se posicionou pró-Lula no primeiro turno. O prefeito de Barueri (SP), Rubens Furlan, que está em seu sexto mandato, fez um vídeo com Geraldo Alckmin em que disse que “há um grande equilíbrio nessa chapa (de Lula e Alckmin) capaz de fazer o Brasil dos nossos sonhos”. A manifestação aconteceu um dia depois de o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso divulgar uma nota na qual defendeu o voto democrático, em contraposição a Bolsonaro.

No início da semana, Lula fez um ato com oito ex-candidatos à Presidência que o apoiam. Na agenda, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (União Brasil) manifestou voto no petista. Na semana passada, a ex-senadora Marina Silva (Rede) também passou a apoiar Lula publicamente.

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Miséria provocada pelo desgoverno federal jogou famílias inteiras nas ruas de todo País

Por Juliana Cardoso*

“Bolsonaro corta 96% do orçamento 2023 e prejudica crianças”.

“Bolsonaro extingue direito a creches de famílias beneficiárias do Auxílio Brasil”.

“Cresce número de crianças com peso abaixo do ideal; ‘Armário está vazio, não tem nada pra comer’”.

“A insegurança alimentar é maior nos lares com crianças com menos de dez anos”.

Essas são algumas das notícias que temos recebido nos últimos dias, comprovando o que verificamos nas ruas conversando com a população mais vulnerável, especialmente com as mães.

O desgoverno repete a estratégia de retirada de direitos: demoniza o programa petista que atendia a essa população, muda o nome e simula a criação de outro, mas que não sairá do papel.

Com esse objetivo, atacou e acabou com o programa Brasil Carinhoso, (criado no governo de Dilma Rousseff, em 2012), simulou substituir pelo Benefício Auxílio Criança Cidadã que, apesar da reserva de R$ 137 milhões no orçamento, não teve nenhum valor gasto ou sequer empenhado pelo governo em 2022.

O programa social petista incentivava prefeituras a matricular crianças de famílias vulneráveis e beneficiárias do Bolsa Família em creches particulares.

Os recursos ajudavam nas ações de cuidado integral, segurança alimentar e nutricional, além de garantir o acesso e a permanência da criança na educação infantil.

Já Bolsonaro, além de não pagar por vagas nas escolas particulares, reduziu os investimentos para construção de creches e pré-escolas pelo país.

Seguindo sua lógica perversa e de morte, no lugar de “dar o peixe” ou “ensinar a pescar”, o desgoverno tira até o acesso ao rio.

Em 31 de agosto, o governo enviou ao Congresso o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) reduzindo, em comparação com 2021, em 96% os investimentos em Educação Infantil, em 56% a Educação de Jovens e Adultos (EJA), além do corte de R$ 1,096 bilhão no programa “Educação básica de qualidade” em comparação com 2022.

No Brasil, 1.216 obras de educação infantil estão paradas e, pelo orçamento de 2023, a previsão é a retirada de R$ 1 bilhão da educação básica.

Segundo a Unicef, 20 milhões de crianças ainda sofrem com os efeitos de dois anos de pandemia, com dificuldades na linguagem, na coordenação motora fina, socialização, etc.

Os cortes inviabilizam a retomada do aprendizado das crianças (e de adultos que querem se alfabetizar), prejudicam mães solo e impedem o retorno e qualificação das mulheres ao mercado de trabalho.

Some-se a isso a alta dos preços da cesta básica, da inflação, levando à falta de alimentos nas casas das famílias e à diminuição da qualidade do desenvolvimento infantil.

Entre os mais de 33 milhões de brasileiras e brasileiros em insegurança alimentar, a fome é ainda maior em lares com crianças abaixo de 10 anos.

Essa é uma decisão política. O governo atual acabou com as políticas sociais como o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), que comprava alimentos dos produtores rurais.

O PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) só repassa atualmente R$ 0,36 por refeição para alunos do ensino fundamental, e o valor está congelado há cinco anos.

Mesmo com a recomposição dos valores aprovada na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) no Congresso, ela recebeu veto de Bolsonaro. O resultado são crianças sendo “alimentadas” com bolachas e sucos de caixinha.

Não falta verba, falta incluir o povo no orçamento, incluir o futuro do Brasil no orçamento.

Quando a miséria provocada pela incompetência (ou projeto) do desgoverno federal jogou milhões de famílias nas ruas, no desemprego, na precarização e no desamparo, seguimos defendendo a vida.

Pela vida com dignidade, respeito, acesso à moradia, emprego, educação e futuro. Sem medo de sermos felizes!

*Juliana Cardoso é vereadora (PT), vice-presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de São Paulo e integra a Comissão de Defesa dos Direitos da Criança.

*Viomundo

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Mendonça libera reportagem do UOL sobre compra de imóveis em dinheiro vivo pela família Bolsonaro

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça decidiu liberar a reportagem do UOL sobre a compra de imóveis em dinheiro vivo pela família Bolsonaro.

Mais cedo, o Uol acionou o STF contra a decisão do desembargador Demétrius Gomes Cavalcanti, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Ele tinha determinado a retirada do ar de reportagens que tratavam da compra de 51 imóveis em dinheiro vivo pela família do presidente Jair Bolsonaro (PL).

O desembargador acolheu um pedido do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Na decisão que ordenou a retirada das reportagens do UOL, Demétrius Gomes Cavalcanti disse entender que os textos, escritos pelos jornalistas Juliana Dal Piva e Thiago Herdy, se basearam em uma investigação anulada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em novembro de 2021, também após recurso de Flávio Bolsonaro, o STJ anulou todas as decisões de primeira instância nas investigações de supostas rachadinhas – confiscos de parte dos salários dos servidores – no gabinete do parlamentar. Alguns dos imóveis comprados pela família Bolsonaro e citados nas reportagens do UOL também eram citados nessa investigação que foi anulada.

Mais cedo, o UOL já havia informado que cumpriria a decisão, mas via censura no caso e recorreria na Justiça.

O que dizem as reportagens?

As reportagens consideravam o patrimônio do presidente, dos três filhos mais velhos, da mãe, de cinco irmãos e duas ex-mulheres no Distrito Federal e nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Segundo o texto, são 107 imóveis, dos quais 51 foram comprados com dinheiro vivo. Em valores corrigidos pela inflação, o montante equivale hoje a quase R$ 26 milhões, de acordo com a reportagem.

A lista de imóveis inclui propriedades que foram citadas nas investigações sobre um suposto esquema de “rachadinhas” envolvendo o senador Flávio Bolsonaro, quando ele era deputado estadual no Rio de Janeiro, entre 2003 e 2018.

Um dia após a divulgação das reportagens, o presidente Jair Bolsonaro se irritou ao ser questionado sobre a compra de imóveis com dinheiro vivo. “Qual é o problema de comprar com dinheiro vivo algum imóvel? Não sei o que está escrito na matéria. Qual o problema? Investiga, meu Deus do céu, investiga”, afirmou.

A reportagem do UOL, publicada em agosto, afirmava que consultou mais de mil páginas de documentos de cartórios de imóveis e registros de escritura, e que percorreu 12 cidades para checar endereços e a destinação dada às propriedades, além de consultar processos judiciais.

Segundo o texto, a aquisição de parte dos imóveis em dinheiro foi confirmada em declarações dos próprios integrantes da família Bolsonaro. De acordo com a reportagem, “as compras registradas nos cartórios com o modo de pagamento ‘em moeda corrente nacional’ totalizaram R$ 13,5 milhões. Em valores corrigidos pelo IPCA, este montante equivale, nos dias atuais, a R$ 25,6 milhões”.

A reportagem do UOL também afirma que, do total de 107 imóveis que compõem o patrimônio dos familiares do presidente, ao menos 25 foram comprados em situações que suscitaram investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro e do Distrito Federal.

Um dos imóveis adquiridos por uma das ex-mulheres de Bolsonaro foi uma mansão no Lago Sul, em Brasília, avaliada em R$ 3,2 milhões. Em agosto do ano passado, o UOL revelou que Ana Cristina Valle e o filho Jair Renan moravam lá. Na época, Ana Cristina disse que a casa era alugada. Este ano, ela incluiu o imóvel na declaração de bens à Justiça Eleitoral com valor menor: R$ 829 mil.

*Com G1

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Datafolha: 11% dos eleitores admitem voto útil no primeiro turno

Apoiadores de Ciro e de Tebet são mais propensos a mudar para encerrar a eleição no dia 2.

Segundo a Folha, ma parcela de 11% dos eleitores brasileiros afirma que pode mudar de candidato no primeiro turno da eleição presidencial e apoiar aquele que estiver em primeiro lugar nas pesquisas.

É o que mostra a nova pesquisa do Datafolha sobre o pleito de outubro, realizada de terça (20) a quinta (22). O levantamento mostrou que o petista Luiz Inácio Lula da Silva lidera com 47% dos votos totais, ou 50% dos válidos —o limiar para uma vitória no primeiro turno, que necessita 50% mais um voto para o vencedor.

Assim, a depender de fatores como a abstenção, se todos que admitem mudar de voto para apoiar o líder o fizerem, aumenta a chance de Lula vencer no dia 2 de outubro.

A estratégia de tentar incentivar o voto útil, da campanha petista, já ocorre há algumas semanas e agora será intensificada, visando derrotar o principal adversário do ex-presidente, o atual titular do Planalto, Jair Bolsonaro (PL), sem a necessidade da rodada final no dia 30 de outubro.

Lula tem buscado se mostrar como líder de uma frente contra Bolsonaro, que tem uma rejeição alta, de 52% segundo o Datafolha. Para tanto, uniu numa fotografia oito ex-presidenciáveis nesta semana.

O foco da investida lulista são os eleitores de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), que estão empatados em terceiro lugar com, respectivamente, 7% e 5% dos votos válidos. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou menos.

A pesquisa do Datafolha, contratada pela Folha e pela TV Globo, ouviu 6.754 eleitores em 343 cidades. Foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-04108/2022.

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Vídeo: Alckmin vira voto de prefeito tucano de Barueri, uma das cidades mais ricas de São Paulo

“Quando o Geraldo Alckmin decide se aliar a toda a estrutura do Lula para o bem do Brasil, eu não tenho mais dúvida, não”, disse Rubens Furlan (PSDB).

O prefeito de Barueri (SP), Rubens Furlan (PSDB), declarou nesta sexta-feira (23) apoio ao candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em vídeo, o chefe do Executivo municipal destacou o fato de Geraldo Alckmin (PSB) ser vice do petista.

“Quando o Geraldo Alckmin decide se aliar a toda a estrutura do Lula para o bem do Brasil, eu não tenho mais dúvida, não”, afirmou Furlan. “Houve um grande equilíbrio nesta chapa capaz de fazer o Brasil dos nossos sonhos”, acrescentou o prefeito.

Alckmin agradeceu ao prefeito o apoio à chapa encabeçada por Lula faltando 10 dias para as eleições. “Que honra, que alegria, alguém que o povo confia tanto como você”, disse o candidato a vice-presidente.

A pesquisa Datafolha, divulgada nessa quinta-feira (23), mostrou que Lula aumentou as chances de ganhar a eleição no primeiro turno e continuou com mais de 15 pontos percentuais à frente de Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno.

A pesquisa telefônica Ipespe, encomendada pela XP Investimentos e divulgada nesta sexta-feira (23), também apontou Lula perto de vencer no primeiro turno.

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Governo Bolsonaro corta 45% da verba contra o câncer para garantir R$ 19,4 bilhões ao orçamento secreto

Segundo o Estadão, o corte de despesas promovido pelo governo Jair Bolsonaro para acomodar os R$ 19,4 bilhões reservados ao orçamento secreto, usado para acordos políticos, atingiu os recursos destinados a investimentos para prevenção e controle do câncer, historicamente a segunda doença que mais mata no País. A verba foi reduzida em 45%, passando de R$ 175 milhões para R$ 97 milhões, em 2023.

Os recursos fazem parte de um dos programas considerados como “estratégicos” pelo Ministério da Saúde, a Rede de Atenção à Pessoa com Doenças Crônicas – Oncologia. Anualmente, a própria pasta costuma recorrer a deputados e senadores para turbinar as verbas do programa, agora à míngua, por meio das emendas parlamentares individuais ou de bancada.

Com a rubrica “estruturação de unidades de atenção especializada”, atingida pela tesourada, o Ministério da Saúde repassa dinheiro a governos estaduais, prefeituras e entidades sem fins lucrativos para implementar, aparelhar e expandir os serviços de saúde hospitalares e ambulatoriais. A verba pode bancar a construção, ampliação, reforma e aquisição de equipamentos e materiais permanentes.

O governo reservou para este ano R$ 520 milhões para todas as ações, que foram reforçadas por emendas e chegaram a R$ 1,9 bilhão. Em 2023, o governo reservou apenas R$ 202 milhões, somados todos os planos de aplicação, uma queda de R$ 318 milhões.

Além do controle do câncer, o governo Bolsonaro reduziu a reserva de dinheiro público para incrementar a estrutura de hospitais e ambulatórios especializados que fazem parte de redes focadas em outros três grupos: a gestantes e bebês, a Rede Cegonha; a dependentes de drogas e portadores de transtornos mentais, Rede de Atenção Psicossocial – Raps; e a Rede de Cuidados a Pessoas com Deficiência, voltado para reabilitação. As três são consideradas “estratégicas”.

Entre os equipamentos que costumam ser adquiridos com recursos do programa estão tomógrafos, aparelhos de raio-X, de ressonância magnética, de megavoltagem para radioterapia, macas, cadeiras de rodas, incubadoras, oxímetros, ventiladores pulmonares, desfibriladores, entre outros.

O corte pode prejudicar, por exemplo, a reforma e a compra de equipamentos para centros de parto normal, maternidades, bancos de leite humano, UTIs neonatais, hospitais psiquiátricos, centros de reabilitação, oficinas ortopédicas, centros de referência de alta complexidade em oncologia, laboratórios e serviços de referência para diagnóstico do câncer de mama e do colo de útero.

Entre as mulheres, o câncer de mama é o que tem mais incidência no Brasil, com 30% dos casos. Entre os homens, o de próstata responde por 29%, conforme dados de 2020 do Instituto Nacional de Câncer (Inca). O governo não cortou a verba do Inca: serão R$ 430 milhões para 2023, R$ 5 milhões a mais do que dispõe atualmente. Porém, o impacto vai além.

No caso da Rede de Atenção a Pessoas com Deficiência a queda foi de 56%, passando de R$ 133 milhões para R$ 58 milhões previstos pelo governo. A Rede Cegonha e a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) tiveram redução de 61%, com orçamento caindo, respectivamente, de R$ 44 milhões para R$ 17 milhões e de R$ 18 milhões para R$ 7 milhões. Despesas diversas caíram de R$ 150 milhões para R$ 23 milhões.

O acesso a médicos em áreas remotas da Amazônia também foi prejudicado. Os atendimentos e consultas feitos por militares do Exército e da Marinha a ribeirinhos e moradores de regiões de fronteira ou difícil acesso serão limitados, por causa da queda orçamentária. O repasse do Fundo Nacional de Saúde aos comandos militares cairá para R$ 8,1 milhões, ante os R$ 21 milhões transferidos atualmente.

No Brasil pós-pandemia, mais uma vez perde a população e os investimentos estratégicos para estruturar a rede, que serão reduzidos em prol de gastos de baixa qualidade, que atendem muitas vezes interesses particulares em detrimento da alocação a partir da gestão tripartite do SUS (Sistema Único de Saúde)

De um total de R$ 1,64 bilhão atualmente, a saúde indígena terá em 2023 somente R$ 664 milhões, com as maiores perdas nas ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde nas tribos e saneamento básico em aldeias.

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Tudo indica que Lula vencerá a eleição no próximo dia 2

Este está sendo um setembro trágico para Bolsonaro, principalmente para quem imaginava fazer do dia 7 seria seu panteão, vê agora seu mundo de cabeça para baixo, enquanto Lula avança com o voto útil.

Assista:

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Justiça derruba sigilo de reuniões de filho de Bolsonaro com Secretaria de Esportes do DF

Na prática, a decisão reconhece que governo Ibaneis descumpriu a LAI para proteger Jair Renan Bolsonaro.

Segundo o Brasil de Fato, Justiça do Distrito Federal impôs uma derrota a Jair Renan Bolsonaro e determinou que a Secretaria de Esportes e Lazer do DF derrube o sigilo das reuniões da pasta com a participação do filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A decisão obriga o governo Ibaneis Rocha (MDB) a revelar as motivações e o conteúdo das reuniões do “04” com o órgão desde 2019. A Justiça também retirou o sigilo nos registros de entrada e saída do filho do presidente no prédio da secretaria e os nomes de outros participantes dos encontros.

A suspeita é que as reuniões de Jair Renan com a gestão Ibaneis envolvam as atividades de uma empresa da qual ele é sócio, “especializada em organização, promoção e criação de conteúdo publicitário para exposições, festas, feiras, congressos e eventos esportivos”, que é alvo de investigação da Polícia Federal.

Na prática, a determinação judicial reconhece que a governo do Distrito Federal descumpriu a Lei de Acesso à Informação (LAI). O processo foi movido pelo servidor público federal Marivaldo Pereira, que é candidato a deputado distrital pelo PSOL nas eleições de outubro.

Depois de ter um pedido de acesso à informação negado no sistema eletrônico do governo do Distrito Federal, Marivaldo ingressou com a ação na Justiça. Em entrevista ao Brasil de Fato, ele disse que recebeu a decisão proferida nesta semana “com alegria”.

“É a Justiça tentando fazer valer a Lei de Acesso à Informação. O governo Bolsonaro tem um histórico de ataque à LAI, que é uma conquista do governo Lula, do governo Dilma e da democracia brasileira. Há uma série de ataques sendo feitos também no governo do Distrito Federal. Esse ataque que o Ibaneis faz à transparência tem como objetivo proteger os filhos do presidente da República”, declarou.

A Secretaria de Esportes do DF justifica a sua decisão em não prestar informações sobre as reuniões de Renan Bolsonaro porque este não é uma pessoa pública. Também afirma que “a divulgação das informações a ele relativas podem colocar em risco a segurança do Estado e o próprio Presidente da República”.

De acordo com Marivaldo, autor da ação, a justificativa não se sustenta e esconde o real motivo: proteger a família do presidente. “Se você pegar a série de ataques que a LAI vem recebendo, a maior parte tem objetivo de esconder alguma coisa da família Bolsonaro. Nesse caso, não é diferente. Desta vez, é o governador Ibaneis Rocha tentando esconder os passos do filho caçula do Bolsonaro na estrutura do governo do Distrito Federal.”

“Fico muito feliz que a Justiça tenha determinado que o governo do Distrito Federal forneça essas informações, como os registros de entrada e saída do Renan Bolsonaro na Secretaria de Esporte. Os registros são públicos e todo cidadão deve saber. A população do DF precisa saber se o recurso que ela paga, por meio de imposto, está sendo usado para sustentar a empresa de lobby do Jair Renan Bolsonaro”, disse.

“Como o Bolsonaro, que decreta sigilo de 100 anos, o DF tem vários processos similares. Eu digo isso com propriedade porque sou um dos maiores usuários da LAI no governo do Distrito Federal. Toda vez que precisamos de uma informação que é sensível, eles nem sequer respondem. O caso do Jair Renan Bolsonaro é mais um desses casos, onde o governador não respondeu para tentar esconder os passos do Jair Renan no governo do Distrito Federal”, concluiu.

A assessoria de Jair Renan respondeu que “não há nada o que falar”. Em nota, a Secretaria de Esportes do DF disse que “prestará informações a partir do momento que forem solicitadas pela Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF)”.

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Na bacia das almas, campanha de Bolsonaro enfrenta tempestade perfeita após pesquisas

É a velha história, se tem tudo para dar errado, não há dúvida, vai dar errado.

Neste momento, o que se vê é somente a constatação da realidade, Bolsonaro, o gigante eleitoral de 2018, transformou-se num titanic encalhado com o casco furado, pronto para naufragar no dia 2 de outubro.

E, mesmo que isso não ocorra, já é tido por 100% dos analistas que sua reeleição babou. Não há a menor chance ou coelho na cartola que faça o Hércules imbrochável não brochar num segundo turno.

A derrota de Bolsonaro é tida como certa por qualquer um que tenha o mínimo de juízo.

Mas como não há nada de ruim que possa piorar em sua campanha, a lavação de roupa em praça pública não poderia faltar nesse pardieiro.

Então, o que se vê é Paulo Guedes culpando o Centrão pelo fracasso da reeleição de Bolsonaro e o Centrão culpando Paulo Guedes pelo mesmo resultado.

Ciro Nogueira, o cacique do Centrão, já deu a letra, abrindo a gaveta, retirando seus pertences, dando linha na pipa e pulando fora da campanha de Bolsonaro a uma semana do pleito para cuidar de sua própria costura no Piauí.

Arthur Lira, sem ter o que dizer, arrumou um jeito de lavar as mãos para o fracasso da campanha de Bolsonaro, revelada por todas as pesquisas oficiais.

O discípulo de Eduardo Cunha resolveu, de forma inadvertida, rotular as pesquisas como tendenciosas e virou chacota nas redes sociais 5 minutos após sua declaração.

No pepino familiar, que carrega traços emocionais mais beligerantes, a pinimba se dá entre Flávio, o 01, e Carlos, o 02. Enquanto Flávio busca una nova estratégia menos gordurosa e mais light de seu pai, Carlos quer o cabo do machado mais curto para Bolsonaro não perder uma suposta proteção do gado, no caso de derrota e prisão imediata, pelos crimes e processos que Bolsonaro enfrentará fora da presidência.

Ou seja, dose por dose, de tudo o que Bolsonaro plantou, agora se volta contra ele. Sem falar dos escândalos de corrupção como o do MEC, revelado pelo Estadão, que joga ainda mais lenha na fogueira em que Bolsonaro está sendo fritado em praça pública.

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Imensa maioria do povo brasileiro acha Bolsonaro corrupto, segundo Datafolha

Não há qualquer surpresa em que somente os bolsonaristas acreditem que Bolsonaro seja honesto. A imensa maior parte do povo Brasileiro sabe que o governo Bolsonaro é um mar de corrupção que a cada dia inclui em seu currículo um escândalo a mais.

Nesta quarta feira(21), o Estadão revelou mais um esquema de grossa corrupção envolvendo os pastores lobistas no MEC do governo Bolsonaro, até grana viva, dessas que compram imóveis, foi escondida em pneus de caminhonete, assim como traficantes fazem com cocaína.

O povo brasileiro não é tolo, sabe muito bem que, se não é a CPI do genocídio ter talhado a compra da vacina Covaxin, o Ministério da Saúde dispensaria uma fortuna por cada dose comprada para encher os bolsos de quem fazia o esquema, na época em que Pazuello era o ministro.

Pazuello, não se esqueçam, é o autor da célebre frase, “Bolsonaro manda, eu obedeço”.

Lógico que o cinismo de Bolsonaro, que fez o maior lobby de compra de armas, “em nome de Deus”, seria fatal, pois o hipócrita, sem dar qualquer explicação, de onde vieram os R$ 26 milhões em dinheiro vivo que bancaram a compra de 51 imóveis, faria com a cara mais lavada do mundo, campanha para acusar Lula de corrupto, sem qualquer prova.

Na verdade, não é preciso gastar muita tinta para dizer, nessa história, quem é o corrupto, porque 70 % dos brasileiros sabem que é corrupto, apenas uma minoria que vota nele, finge não saber.

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