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Haddad lidera isolado disputa pelo governo de SP com 29%, diz pesquisa Ipec

De acordo com o levantamento, petista tem mais que o dobro das intenções de voto do segundo colocado, o bolsonarista Tarcísio de Freitas.

Nova pesquisa Ipec sobre o governo de São Paulo, encomendada pela TV Globo e divulgada nesta segunda-feira (15), mostra que o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) lidera a disputa com ampla vantagem.

O petista soma 29% das intenções de voto, índice que representa mais que o dobro das intenções de voto do segundo colocado, o bolsonarista Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), que tem 12%.

O atual governador do estado, Rodrigo Garcia (PSDB), aparece em terceiro lugar, com 9% das intenções de voto. O tucano é seguido por Altino Júnior (PSTU), Carol Vigliar (Unidade Popular), Elvis Cezar (PDT), Gabriel Colombo (PCB) e Vinicius Poit (Novo), todos empatados com 2%. Fecha a lista Edson Dorta (PCO). Votos em branco e nulos representam 23%, enquanto 16% dos eleitores ainda não sabem em quem vão votar ou não responderam.

A pesquisa Ipec foi realizada durante o processo de registro das candidaturas. O levantamento contou com 1.200 entrevistas feitas em todo o estado entre os dias 12 e 14 de agosto. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Rejeição

A pesquisa Ipec revela, ainda, que Haddad, apesar de liderar as intenções de voto, é o candidato com a maior taxa de rejeição: 32% afirmam que não votariam no petista de jeito nenhum. Tarcísio de Freitas, por sua vez, é rejeitado por 12% do eleitorado, enquanto Rodrigo Garcia apresenta índice de 11%.

Veja os números

  • Fernando Haddad (PT): 32%
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 12%
  • Rodrigo Garcia (PSDB): 11%
  • Altino Júnior (PSTU): 9%
  • Vinicius Poit (Novo): 8%
  • Edson Dorta (PCO): 7%
  • Gabriel Colombo (PCB): 7%
  • Carol Vigliar (UP): 6%
  • Elvis Cezar (PDT): 6%
  • Poderia votar em todos (resposta espontânea): 5%
  • Não souberam: 30%

*Com Forum

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Ipec: Lula tem 44% e Bolsonaro 32% no 1° turno de 2022

Em seguida estão Ciro Gomes, com 6% das intenções de voto, Simone Tebet (2%) e Vera (1%). Levantamento foi realizado entre 12 e 14 de agosto e tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou menos.

Pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira (15), encomendada pela TV Globo, mostra o ex-presidente Lula (PT) com 44% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 32% na eleição para a Presidência da República em 2022.

Ciro Gomes (PDT) vem em seguida, com 6% das intenções. Simone Tebet (MDB), com 2%, e Vera (PSTU), com 1%, também pontuaram e estão empatadas na margem de erro. Os nomes de Constituinte Eymael (DC), Felipe d’Avila (NOVO), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (PROS), Sofia Manzano (PCB) e Soraya Thronicke (UNIÃO) foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto, cada um.

Intenção de voto estimulada

  • Lula (PT): 44%
  • Jair Bolsonaro (PL): 32%
  • Ciro Gomes (PDT): 6%
  • Simone Tebet (MDB): 2%
  • Vera (PSTU): 1%
  • Constituinte Eymael (DC): 0%
  • Felipe d’Avila (NOVO): 0%
  • Léo Péricles (UP): 0%
  • Pablo Marçal (PROS): 0%
  • Sofia Manzano (PCB): 0%
  • Soraya Thronicke (UNIÃO): 0%
  • Branco/nulo: 8%
  • Não sabe/não respondeu: 7%

O nome do candidato Roberto Jefferson (PTB) não consta nesta pesquisa. Segundo o Ipec, o motivo é que, quando a pesquisa foi registrada no TSE, ainda não havia informações suficientes sobre a candidatura, que foi oficializada posteriormente.

A pesquisa ouviu 2.000 pessoas entre os dias 12 e 14 de agosto em 130 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-03980/2022.

*Com G1

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Por questões de segurança, evento de estreia da campanha de Lula é cancelado

Presidente visitaria fábrica em SP; suspensão da agenda foi pedida após vistoria.

O evento oficial de estreia da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que estava previsto para a manhã desta terça-feira (16) em uma fábrica da zona sul de São Paulo, foi cancelado a pedido da Polícia Federal.

Agentes que fazem a proteção de Lula mencionaram razões de segurança aos organizadores da visita, segundo o Painel apurou. O petista visitaria a metalúrgica MWM, no bairro de Jurubatuba, às 7h.

“A segurança do Lula disse que o local não era apropriado. É comum a gente fazer assembleia lá, cabe muita gente. Mas como é uma questão eleitoral e eles que têm as informações de segurança, não podemos contestar”, diz Miguel Torres, presidente da Força Sindical.

A visita havia sido acertada entre a campanha de Lula e lideranças da central sindical, que controla o sindicato dos metalúrgicos da capital.

“Eles disseram que o local não é seguro do ponto de rota de fuga, caso acontecesse alguma coisa. Foram hoje fazer a vistoria. Também falaram que havia problema no acesso e coisas do tipo”, completa Torres, que diz ter falado por telefone com os responsáveis pela segurança do ex-presidente.

A campanha oficialmente começa nesta terça (16). Com o cancelamento, o evento de estreia passou a ser uma visita na parte da tarde à fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo, que está mantida.

*Com Folha

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Liderança de Lula leva Centrão a modo de espera

Temendo impacto na campanha, partidos da base bolsonarista têm se mostrado mais cautelosos quanto à proximidade com atual presidente.

Segundo o Uol, a proximidade das eleições de outubro, com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente nas pesquisas de intenção de voto, fez com que partidos e setores que formam a base do governo entrassem em modo de espera e adotassem cautela em relação à proximidade com o presidente Jair Bolsonaro (PL).

O movimento, visto pelos próprios políticos do centrão como uma ação estratégica para o desenrolar das eleições, envolve pilares importantes do bolsonarismo, como:

  • a bancada ruralista, que defende pautas de interesses do agronegócio;
  • e a do PP (Partido Progressista) — legenda do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), e do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Desembarque do governo Um dos principais representantes da bancada ruralista, o deputado Neri Geller (PP-MT) foi um dos primeiros a abandonar o barco. Candidato ao Senado com o apoio do PT, ele selou a parceria no mês passado, durante visita do ex-presidente Lula a Brasília. Pablo

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados O deputado Neri Geller (PP-MT) Imagem: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados Ex-ministro da Agricultura no governo Dilma Rousseff (2014), Geller está conversando com as lideranças do PT e encaminhando uma aliança no seu estado e também no setor, o que parece já render frutos para o lado petista.

Na semana passada, algumas das principais associações do agronegócio, como a Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) — que reúne empresas como JBS e Marfrig — assinaram o manifesto da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, movimento pró-sistema eleitoral que reúne 300 companhias do agronegócio, indústria e varejo, entidades e organizações ambientalistas.

A coalizão aparece na esteira da carta em defesa da democracia e do sistema eleitoral brasileiro, lançada pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo no dia 11 e que se tornou alvo de reiteradas críticas de Bolsonaro —que a chama de “cartinha”.

Bolsonaro nem na foto

Nos últimos dias, o Progressistas no Piauí acionou o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) para tentar proibir a circulação de imagens de seus candidatos ao lado do presidente.

A montagem que motivou a ação do PP conta com Silvio Mendes (candidato ao governo do Piauí pelo União Brasil), Iracema Portela (PP, candidata a vice-governadora) e Bolsonaro.

No estado, o partido apoia Mendes, que em março declarou que não subiria no palanque de Bolsonaro.

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Vídeo: Na campanha eleitoral, Lula tem muito o que mostrar, Bolsonaro tem muito o que esconder

A campanha eleitoral de fato começa agora. Bolsonaro precisa desesperadamente alcançar uma margem que o aproxime de Lula, e Lula tem que tonificar sua posição, que mostra a possibilidade, como indicam as pesquisas, de levar no primeiro turno. Isso vai dar muito pano pra manga.

Sem fazer exercício de futurologia, vamos analisar, dia a dia, até a eleição como essa disputa se dará na vida real do país.

Assista:

 

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Vídeo: Pastor proíbe fiéis que votam em Lula de participarem de cerimônia

A campanha eleitoral, de fato, começa nesta terça-feira (16), mas a máquina de fake news e de disseminação de mentiras relacionadas a Lula e ao PT segue a todo vapor, principalmente entre alguns grupos evangélicos.

Uma das figuras que tem espalhado mentiras sobre Lula e a religião evangélica é o deputado federal e pastor bolsonarista Marco Feliciano (PL-SP) que, durante cultos tem afirmado que, caso o candidato petista vença a eleição, irá fechar templos.

Além de Marco Feliciano, há outro pastor disseminando mentiras sobre Lula e vetando fiéis de sua igreja de participarem de cerimônia caso mantenha o voto no candidato do PT.

Durante celebração de culto, o pastor Rúben Oliveira Lima, da Assembleia de Deus em Botucatu (SP), declarou que os fiéis que declararam voto em Lula “não merecem tomar a Santa Ceia”.

Assistir no Instagram:

https://www.instagram.com/reel/ChRn_ahlHTY/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading

 

 

https://www.instagram.com/p/ChR9JzaFwhy/

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Mundo

Governo Bolsonaro é alvo de mais de 200 denúncias internacionais

Jamil Chade – Diante das violações de direitos humanos no Brasil e da incapacidade das instituições de darem uma resposta, os últimos três anos foram marcados por uma explosão de recursos internacionais contra o governo brasileiro. Ações na ONU, em tribunais internacionais ou na Comissão Interamericana de Direitos Humanos se multiplicaram, na esperança por parte da sociedade civil de que a pressão estrangeira possa criar um constrangimento sobre as autoridades nacionais e preencher o vácuo deixado pela Justiça local.

Numa recente reunião entre entidades de direitos humanos e o governo brasileiro, um dos diplomatas responsáveis pelo departamento que lida com esses temas admitiu que o incremento de casos sendo tratados sobre o país é importante.

João Lucas Quental, diretor do Departamento de Direitos Humanos e Temas Sociais do Itamaraty, destacou que são mais de 220 casos tramitando em diversos estágios da Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Hoje, o Brasil é um dos três países mais afetados pelas denúncias, numa região que conta com graves violadores de direitos humanos como Venezuela, Nicaragua e tantos outros.

Ao explicar a situação aos demais participantes do encontro, o diplomata admitiu que o aumento de casos é “bastante razoável”. Mas justificou que essa expansão é generalizada na Comissão, que recebeu “reforços orçamentários” nos últimos meses.

O incremento de casos também é verificado na Corte Interamericana, que hoje conduz dez casos contra o Brasil. O Itamaraty admite, também nesse processo, que há um “aumento do ritmo” de processos.

O reconhecimento ocorreu na quarta-feira, durante um encontro entre órgãos e ministérios do governo e o Conselho Nacional de Direitos Humanos. O evento era a 3ª Reunião de Monitoramento da Política Externa Brasileira em Direitos Humanos.

Participaram do encontro organizações da sociedade civil que integram a Comissão Permanente de Monitoramento e Ações na Implementação das Obrigações Internacionais em Matéria de Direitos Humanos do colegiado. Pelo governo, participaram a Assessoria Internacional do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e a Divisão de Direitos Humanos do Ministério das Relações Exteriores.

A pressão internacional não vem apenas das instituições regionais. Na ONU, 47 cartas já foram enviadas ao governo brasileiro por parte dos relatores da instituição cobrando respostas sobre violações de direitos humanos. Os temas, uma vez mais, abarcam uma série de setores e tratam das atitudes do presidente sobre o golpe de 1964, a questão indígena, a violência policial, saúde e pesticidas.

“O aumento de casos envolvendo o Estado brasileiro nos últimos anos junto a órgãos e mecanismos internacionais demonstra não apenas o quanto uma série de políticas e atos administrativos do atual governo fere padrões mínimos de proteção aos direitos humanos”, explica Daniel Campos de Carvalho, professor de Direito Internacional do curso de Direito da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

*Com Uol

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Pesquisa

Lula sobe quatro pontos e pode vencer em primeiro turno, aponta pesquisa BTG/FSB

Enquanto Lula tem 45% das intenções de voto, todos os outros candidatos somam 46%.

Levantamento telefônico do Instituto FSB, contratado pelo banco BTG Pactual, divulgado nesta segunda-feira (15) mostra que o ex-presidente Lula (PT), líder em intenções de voto, conseguiu ampliar a distância para Jair Bolsonaro (PL).

Na última rodada do levantamento, Lula tinha 41% e Bolsonaro 34%. Agora, Lula tem 45% e Bolsonaro os mesmos 34%.

Enquanto o petista tem 45% das intenções de voto, todos os outros candidatos, somados, têm 46%. O dado aponta para a possibilidade de o ex-presidente vencer a eleição já no primeiro turno.

grafico

Segundo turno

Lula também ampliou a vantagem para Bolsonaro na projeção de segundo turno. Antes, o petista vencia o atual ocupante do Palácio do Planalto por 51% a 39%. Agora, os percentuais passaram para 53%, de Lula, e 38%, de Bolsonaro.

*Com 247

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Petrobras “em modo campanha” baixa preços, mas ainda vende mais caro que importador

Estatal cria rotina de pequenas reduções de preços faltando dois meses para eleição presidencial.

“Quando fizer o bem, faça-o aos poucos. Quando for praticar o mal, é melhor fazê-lo de uma vez só.”

A frase, escrita pelo filósofo italiano Nicolau Maquiavel em 1513, foi publicada em 1532 no livro “O Príncipe”, uma espécie de manual clássico e atemporal para políticos que desejam se manter no poder.

Não se sabe se o presidente Jair Bolsonaro (PL) leu tal obra. Parece, porém, que ele resolveu aplicá-la em sua relação com a Petrobras.

A estatal, cuja diretoria é formada por executivos indicados por Bolsonaro, criou uma rotina de reduções frequentes no preço de seus combustíveis faltando cerca de dois meses para a eleição presidencial.

Nas últimas quatro semanas, foram quatro quedas – duas baixas da gasolina e outras duas do diesel. Todas elas pequenas, abaixo dos 5%.

Elas vieram depois de aumentos esporádicos e relevantes dos combustíveis anunciados durante os primeiros seis meses do ano. O diesel, por exemplo, subiu quatro vezes em 2022. Em março, foi reajustado pela Petrobras em quase 25%, gerando revolta de caminhoneiros, categoria que fez campanha pela eleição de Bolsonaro em 2018.

Preços da Petrobras em 2022

Diesel

01/Jan – R$ 3,34
12/Jan – R$ 3,61 (aumento de 8,08%)
11/Mar – R$ 4,51 (aumento de 24,93%)
10/Mai – R$ 4,91 (aumento de 8,86%)
18/Jun – R$ 5,61 (aumento 14,25%)
05/Ago – R$ 5,41 (queda de 3,56%)
12/Ago – R$ 5,19 (queda 4,06%)

Gasolina

01/Jan – R$ 3,09
12/Jan – R$ 3,25 (aumento de 5,17%)
11/Mar – R$ 3,86 (aumento de 18,76%)
18/Jun – R$ 4,06 (aumento de 5,18%)
20/Jul – R$ 3,86 (queda de 4,92%)
29/Jul – R$ 3,71 (queda de 3,88%)

Nos primeiros meses do ano, Bolsonaro criticava a Petrobras por repassar aos consumidores brasileiros a alta do petróleo causada pela guerra entre Rússia e Ucrânia, iniciada em fevereiro. Dizia também não ter poder de interferir nos preços da companhia, apesar de a União ser a sócia-controladora da empresa.

Meses depois, o discurso mudou. A redução do preço do petróleo no mercado internacional abriu espaço para cortes no preço dos combustíveis no Brasil. Desde 20 de julho, toda semana a Petrobras anuncia baixas no país. Já Bolsonaro, em campanha para reeleição, divulga as quedas como feitos de seu governo.

As baixas consecutivas há cerca de dois meses da eleição chamaram a atenção da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que sempre criticou Bolsonaro por manter os preços da Petrobras atrelados ao mercado internacional e permitir que a empresa praticamente triplicasse o valor do diesel produzido no país durante seu governo.

Segundo o coordenador-geral da entidade, Deyvid Bacelar, a dois meses da votação, a estatal passou a atender uma agenda eleitoreira do presidente.

*Com Brasil de Fato

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Corrupção

Médico vende atestado falso de alergia para entrar nos EUA sem vacina

Marcos Falcão anuncia “serviço” nas redes sociais e ainda ensina como mães podem burlar exigência de vacinas em crianças.

Um médico bolsonarista, que se identifica nas redes sociais como Dr. Marcos Falcão, anunciou que vende atestados de alergia para quem deseja entrar nos Estados Unidos sem a vacina contra a Covid-19.

“Atenção, quem não tomou vacina e quer viajar. A empresa American Airlines exige contraindicação absoluta à vax para o paciente embarcar, ou seja, alergia a pelo menos 1 componente de todas. A empresa Copa e outras aceitam atestados de contraindicação relativa, dos quais emito. Compartilhe!”, postou o médico no Twitter.

https://twitter.com/DrMarcosFalcao/status/1558135640025448449?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1558135640025448449%7Ctwgr%5Ee27ac9b645cf0b79f24fe3bfaae1b9237985758c%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.apostagem.com.br%2Fwp-admin%2Fpost-new.php

Falcão é seguido por políticos bolsonaristas, como o deputado federal e ex-ministro Osmar Terra (MDB-RS), o deputado estadual Gil Diniz (PL-SP) e a deputada federal Bia Kicis (PL-DF). Em suas postagens, ele costuma elogiar Jair Bolsonaro (PL).

A reportagem da Fórum entrou em contato com o médico para questionar como funciona o atestado de vacina para viajar. A resposta ocorreu via mensagem automática, que informa que “o valor da consulta é R$: 470,00. Aceitamos: Pix e cartão de crédito”.

*Com Forum

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