Governador de Minas Gerais, Romeu Zema foi convidado, mas recusou; Bolsonaro aguarda autorização de Alexandre de Moraes, do STF, para viajar.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), embarcará no dia 18 para Israel. Ele viajará ao país a convite do governo de Binyamin Netanyahu.
Outros governadores também foram convidados para visitar o país na mesma comitiva de Tarcísio. Entre eles estão o de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), que confirmou viagem, e o do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL).
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, declinou do convite.
Netanhyahu enviou ainda uma carta pessoal a Jair Bolsonaro para que ele viaje a Israel.
O ex-presidente, no entanto, teve o passaporte apreendido por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e depende da autorização do magistrado para sair do Brasil.
A viagem ocorrerá no momento em que as declarações de Lula contra Israel se intensificaram, gerando desgaste para o presidente brasileiro entre eleitores evangélicos que se identificam com o país.
O petista repete, sempre que tem oportunidade, que o governo de Netanyahu está promovendo um genocídio de mulheres e crianças na Faixa de Gaza.
De acordo com pesquisa Genial/Quaest divulgada na semana passada, a queda da avaliação positiva de Lula foi maior entre os evangélicos justamente por causa dessas declarações, e a rejeição a ele neste público chegou a 62%.
O território de Gaza passou a ser bombardeado por Israel depois do atentado do dia 7 de outubro, em que terroristas do grupo Hamas mataram 1.500 israelenses.
Desde então, a diplomacia de Israel se esforça para expor seus argumentos de que a guerra é necessária. E se dedica a criticar Lula, declarando que o presidente brasileiro é “persona non grata” no país.