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Com a prisão de Collor, Moro deve colocar a barba de molho

Collor foi preso por corrupção na BR Distribuidora.

Dito isso, vem a lembrança da comprovada tentativa de Moro e Dallagnol de se apropriarem de R$ 2,5 bilhões da Petrobras.

As acusações sobre o roubo na Petrobras, envolvendo Sergio Moro e Deltan Dallagnol referem-se a um relatório da Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) de abril de 2024, que apontou irregularidades na gestão dos recursos recuperados pela Operação Lava Jato.

Segundo o documento, Moro, Dallagnol e a juíza Gabriela Hardt teriam atuado entre 2016 e 2019 para desviar cerca de R$ 2,5 bilhões, originalmente destinados à União, para a criação de uma fundação privada que seria gerida por interesses privados dos três espertos

O relatório, assinado pelo delegado da Polícia Federal Élzio Vicente da Silva, sugere que o trio, com apoio de agentes públicos americanos e gerentes da Petrobras, manipulou acordos de leniência para direcionar esses valores, visando “protagonismo pessoal” e possíveis benefícios políticos.

A fundação mencionada nunca foi criada, pois a Procuradoria-Geral da República, sob Raquel Dodge, acionou o Supremo Tribunal Federal (STF), e Alexandre de Moraes, cortou as asinhas dos três corruptos em 2019.

O comédia Moro, em nota, negou qualquer desvio, afirmando que os valores foram devolvidos diretamente à Petrobras, vítima dos crimes apurados na Lava Jato, e que deixou a 13ª Vara Federal de Curitiba em 2018, antes das discussões sobre a fundação.

Já o coringa Dallagnol, por sua vez, negou negociações informais com autoridades americanas, embora documentos encontrados na correição indiquem o contrário.

Gilmar Mendes e o juiz Eduardo Appio reforçam a acusação de manipulação e ganância, citando a tentativa de criar a fundação como parte de um esquema político-partidário e enriquecimento ilícito.

Gilmar, há poucos dias, em Harvard, disse que Moro e Dallagnol adoram dinheiro.

Essa era a conduta ética da “heroica” Lava Jato e suas consequências políticas.

Para mais detalhes, consulte o relatório do CNJ ou o livro “Tudo Por Dinheiro” de Eduardo Appio.

Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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