Defesa de Flávio Bolsonaro protocolou petição no ministério do Planalto.
Ao contrário do que alegou o GSI nesta sexta-feira, o ministério não conheceu de “maneira informal” a denúncia da defesa de Flávio Bolsonaro de supostas irregularidades nas investigações do caso Queiroz.
A defesa de Flávio Bolsonaro apresentou, em 25 de agosto, uma petição de 21 páginas no GSI.
Heleno e Ramagem ouviram a explicação sobre todo seu conteúdo e orientaram as advogadas a protocolarem na Receita Federal.
Os advogados de Flávio alegaram “estabilidade da democracia” para envolver o GSI no caso.
No documento, em nome do senador e assinado pelas advogadas e o advogado Rodrigo Roca, são expostos detalhes da suspeita de irregularidades na Receita Federal, no âmbito do caso Queiroz.
Mais cedo, a coluna mostrou que a defesa de Flávio Bolsonaro levou a Jair Bolsonaro uma suspeita que pode anular o caso Queiroz, e que o governo federal se mobilizou em busca de provas.
Os advogados do senador admitiram que contataram o GSI, afirmando que se tratava de um “ato contra membro da família presidencial”.
Em reação, a Oposição pediu que o STF afaste Augusto Heleno e Alexandre Ramagem de seus cargos e defendeu a abertura de uma CPI.
O MP do TCU solicitou que órgãos do governo, incluindo o GSI, suspendam medidas para atuar no caso Queiroz.
*Guilherme Amado/Época
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