Seja quem for o candidato da direita em 2022, pela hegemonia do poder, veremos a mesma ferocidade dessa gente no campo político de batalha.
Para desnacionalizar o Brasil, os neoliberais que apoiaram Bolsonaro, mas que são originários do PSDB e Dem, por uma vocação nascida no próprio meio, vão usar as teses mais absurdas no confronto com Lula.
É fato que não tivemos exatamente uma guerra de narrativas, o ambiente da política nativa se deu no engodo provocado pelo golpe que nos apresenta um flagrante fracasso na economia, na condução pandemia, enfim, na vida nacional.
Bastaria dizer que, se o Brasil, com Lula, chegou a ficar entre as cinco maiores economias do planeta, ultrapassando a Inglaterra, possivelmente, pelo andar da carruagem, até 2022, o Brasil não figurará sequer entre as 15 maiores economias.
É isso que o neoliberalismo fez no governo FHC, no governo golpista de Temer e, agora, de forma eleitoralmente fraudada, faz o governo do genocida.
Aqueles músculos leoninos delirantes que a grande mídia vendeu contra a dita “grande crise” criada pelo PT, como se vê através dos fatos, foi uma mera campanha nazista que tem como mantra sagrado a sombria ideia de que uma mentira contada mil vezes, torna-se verdade.
Há muito o que se estudar sobre esse assunto, mas as redes sociais mostram que a direita criou um amontoado de frações dessa mesma mídia para usar de pura mistificação tão grosseira quanto ela, através e sobretudo do gabinete do ódio comandado pelos filhos de Bolsonaro.
O palavreado pode ser menos técnico, as justificativas podem ser mais tolas, as previsões transcendentais menos sublimes, mas a ferocidade que foi um truque da grande mídia contra o PT, será a mesma se não for ainda mais violenta.
Por isso, a esquerda tem que ter uma nova atitude harmoniosa, em coro para que, sempre que os ataques da mídia contra o PT vierem, e serão muitos, rebater de pronto e não deixar sequer a bola quicar, mais que isso, rebater e, em seguida, bater, bater e bater até que o prego ultrapasse o prumo da madeira, porque não é uma guerra de opinião, quem dera.
A tática da direita, desde que o PT assumiu o comando do país com Lula em 2003, não foi de ataque abaixo da linha da cintura, mas do pescoço para cima.
Essa tentativa de Merval e de outros seguidores da cartilha da grande mídia é um clássico que será explorado durante a eleição, o de dizer que não foi provada a inocência de Lula, quando, na verdade, o que não foi provado por Moro e seu califado de Curitiba é qualquer crime cometido por Lula, pior, não há qualquer indício de prova na sentença de Moro, mais que isso, é o próprio Moro que oficialmente negou que tenha associado o suposto crime de Lula a contratos da Petrobras.
De cara, ele assume que não teve como fazer essa gambiarra, o pior é ele não dizer por que não conseguiu construir uma liga nessa gambiarra, porque a acusação feita a Lula é uma mula manca, já que não foi citada qualquer prova contra o ex-presidente em sua condenação.
Por si só, esse fato já deixa Moro absolutamente nu, mas na cara dura, a mídia tentou construir um criminoso e tentará manter essa acusação, mesmo que o juiz não tenha apresentado prova do crime.
Mas por que a certeza de que a mídia seguirá martelando esse mesmo prego? Simplesmente porque não pode comparar o sucesso do governo Lula, nos dois mandatos, com o gigantesco desastre que aconteceu no país depois do golpe em Dilma, com Temer e Bolsonaro.
Não é preciso ser paranormal para fazer essa profecia, é só juntar os fatos de hoje com os feitos do governo Lula, e entenderemos que a mídia não tem outra saída que não seja a de ataques talvez mais odiosos que os do gabinete do ódio.
*Carlos Henrique Machado Freitas
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