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Bastou o nome de Carlos Bolsonaro aparecer na mídia como suspeito da morte da Marielle para Moro falar em federalizar o caso

A raposa de Curitiba, a todo custo, quer tomar conta do galinheiro, federalizando o caso do assassinato de Marielle. Pior, Moro corre na mídia para para dar palpite sem ter em mãos o caso e já crava que ninguém do clã Bolsonaro é culpado.

Pior ainda é ele afirmar categoricamente que a Polícia Civil produziu uma fraude, uma farsa. Trocando em miúdos, chamou de corruptos os policiais envolvidos na investigação. Isso, no dia seguinte que é noticiado que o porteiro, que estava sumido, trocou a versão de seu depoimento, dizendo que foi pressionado sem dizer quem o pressionou.

O mais curioso é que o porteiro não só disse em depoimento que tocou para a casa 58, mas que alguém atendeu e ele reconheceu a voz como sendo do Seu Jair. Este é um ponto, mas o crucial é ele ter anotado na época no registro do condomínio, no dia 14 de março de 2018, quando Bolsonaro ainda era Deputado Federal e nem confirmado como candidato à presidência, que Élcio de Queiroz, com quem Bolsonaro tem foto abraçado, pediu para ele chamar na casa 58, e assim foi feito e anotado. Aonde tem fraude aí, Moro?

Está lá anotado, tinha alguém pressionando ele na portaria do condomínio para anotar a ligação para a casa 58, quando o crime ainda nem tinha sido praticado pelo miliciano?

O fato é que Moro, com essa declaração em defesa da família Bolsonaro, coloca ainda mais gasolina na fogueira contra quem ele defende e contra a sua própria imparcialidade que já é considerada uma piada no país como juiz da Lava Jato.

Aí vem o cachorrinho de Bolsonaro acusando a Policia de produzir fraude e quer para ele o caso.

Ganha uma bala quem adivinhar o porquê.

No vídeo de Gregório Duvivier, apesar de ser de humor, descreve com perfeição todo esse processo, lembrando ponto a ponto porque a família Bolsonaro, mas principalmente o Carlos, são os principais suspeitos de serem os mandantes do assassinato de Marielle.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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