Se a história contada por Bolsonaro sobre sua relação com o vizinho, Ronnie Lessa, que morava na mesma rua, a 50 metros de sua casa, já era imbricada como um labirinto, as declarações de Lessa em entrevista na Veja traz dados que, aos invés de entender ou acreditar na versão do atual presidente da República, amplia a quantidade de questões não respondidas até aqui pelo mesmo.
Ronnie Lessa acusa o ex-policial do Bope, Adriano da Nóbrega de ter executado Marielle Franco.
Aí chama atenção o fato de um segundo suspeito ter relação ainda mais íntima com Bolsonaro, afinal, foi a seu mando que Flávio Bolsonaro medalhonou, dentro da cadeia, com a mais alta condecoração da Alerj, o chefe do escritório do crime chamado de “patrãozão” em Rio das Pedras, sem falar que a família inteira está envolvida em lavagem de dinheiro e peculato, carinhosamente chamado de rachadinha.
A coisa toma mais dramaticidade quando Ronnie Lessa confirmou que recebeu ajuda do presidente Jair Bolsonaro no fim de 2009 — embora afirme que mal o conhece. Depois de perder parte da perna esquerda na explosão de uma bomba em seu carro, ele conta que o presidente, então deputado federal, intercedeu para que seu atendimento fosse priorizado na Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR), no Rio de Janeiro. “Bolsonaro era patrono da ABBR. Quando soube o que aconteceu, interferiu.
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Uma resposta em “Ronnie Lessa, assassino de Marielle complica Bolsonaro”
Após o golpe de estado do Brasil em abril/2016 vemos valer tudo.