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Não existe extrema direita no Brasil, o que existe é um antipetismo vigarista, barulhento ou maroto, mas são todos golpistas

Desde que Lula venceu a eleição em 2002, a direita brasileira, e temos que pensar na complexidade disso, não aceita Lula, Dilma, Dirceu, enfim, o PT governando o país. O nome, Partido dos Trabalhadores, causa urticária na oligarquia.

Aqui, criamos dois tipos de fascismo. O fascismo miliciano e o fascismo boa praça. O primeiro, o bolsonarista, é tão violento quanto a milícia. Já o segundo, é o da mídia que se vende como direita democrática. Gigantesca piada.

No final das contas, essas duas correntes de interesses dos poderosos ajoelham e rezam pela mesma cartilha da Faria Lima.

A matemática é a mesma, da Globo e do PL de Bolsonaro. Tanto que Paulo Guedes sempre foi o elo desses dois mundos que fazem de conta que são inimigos, mas têm o mesmo escrúpulo antipetista, antitrabalhador, antipreto e antipobre.

Bolsonaro tentou dar o golpe do dia 8 de janeiro mas fracassou. A Globo e congêneres comandaram, junto com Cunha, Moro, Temer e Aécio, o golpe em Dilma.

Essa mesma mídia orquestrou todos os roteiros da farsa do mensalão e do petrolão, para condenar e prender as principais lideranças do PT.

Acho que estamos escaldados para saber quem fez carreira fiscista nesse país. Seja ela miliciana ou “democrática”

Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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