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Diretório regional do PT no Rio é alvo de tiros e militantes creem em tentativa de intimidação; vídeo

Integrantes do partido apontam pelo menos dois disparos em núcleo na Zona Oeste da capital, sendo um deles flagrado por câmera de segurança no último fim de semana.

Segundo O Globo, um diretório do PT em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi alvo de pelo menos um tiro na noite do último domingo (9), e militantes do partido acreditam ser uma tentativa de intimidação. O tiro foi disparado por um motociclista que passava por ali, conforme mostram imagens de uma câmera de segurança. No momento do ataque, não havia ninguém no local. Também foi disparado outro projétil, que atingiu um dos muros do comitê e não foi registrado pelo monitoramento, mas foi identificado pela militância petista nesta sexta-feira. Um boletim de ocorrência foi registrado por integrantes do partido neste sábado.

Fotos tiradas pelos integrantes do partido mostram uma marca do disparo próxima à maçaneta da porta que dá entrada ao diretório petista. O projétil disparado por volta da meia-noite de domingo foi encontrado no local somente na quinta-feira. Até então, nenhum integrante do PT havia ido até o núcleo. Segundo relato da vice-presidente do diretório municipal do partido no Rio, Catarina Farias, a bala atravessou o portão e parou na parede interna do local, onde militantes costumam ficar sentados.

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Notícia

Vídeo: Bolsonaro diz que “pintou clima” com “meninas de 14 anos” e “pedófilo” vira TT no Twitter

Presidente falou que passeava de moto por comunidade no DF e viu “menininhas bonitas”, e então foi ao que ele insinua ser um prostíbulo de menores. “Se arrumaram pra quê? Pra ganha a vida”, disse

Um vídeo que passou a circular nas redes sociais na tarde deste sábado (15) mostra o presidente Jair Bolsonaro (PL) no programa Podcast do Rica Perrone afirmando de forma clara, direta e sem qualquer constrangimento que, certa vez, ele passeava de moto pela comunidade São Sebastião, no Distrito Federal, e que viu “meninas de 14 ou 15 anos” numa esquina “todas arrumadas em pleno sábado à tarde”, e que ele voltou para conferir e “pintou um clima”, momento em que então perguntou se “poderia ir à casa delas”, que seria, segundo suas insinuações, uma espécie de prostíbulo de menores venezuelanas.

https://twitter.com/felipevinha/status/1581359540704260096?s=20&t=mkckFn3vILUF9T5oyHCNRg

*Com 247

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Paulo Marinho entrega a Lula informações sobre Bolsonaro para o debate

O empresário Paulo Marinho é suplente de senador de Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Além disso, foi na casa dele no Rio de Janeiro que o então candidato Jair Bolsonaro (PL) gravou seus programas de TV da campanha de 2018.

Desta vez, no entanto, rompido com Bolsonaro, Marinho ajuda o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em sua campanha. De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, ele repassou informações sobre Bolsonaro para ajudar Lula no debate entre os presidenciáveis que acontece neste domingo (16), organizado por um pool de veículos de comunicação formado pela Folha, TV Bandeirantes, UOL e TV Cultura.

Queiroz

Marinho, que conviveu intimamente com o clã, tem várias informações sobre Bolsonaro. Entre as já reveladas, o empresário afirmou, em maio de 2020, que Flávio Bolsonaro contou a ele, em 2018, ter recebido informações privilegiadas da Polícia Federal sobre a operação Furna da Onça, que atingiu Fabrício Queiroz.

Bebianno

Ele foi um dos melhores amigos e também confidente do advogado Gustavo Bebianno, coordenador da primeira campanha presidencial de Bolsonaro que depois virou ministro, mas acabou rompendo com o presidente. Ele morreu em 2020, aos 53 anos, de um ataque cardíaco.

Marinho gravou um vídeo no ano passado dirigido a Bolsonaro em que disse:

“Você lembra do nosso amigo Gustavo Bebianno? Talvez você já tenha esquecido dele, né? Com certeza você já esqueceu. Mas ele não lhe esqueceu, pode ter certeza disso. Quando você estiver chorando no banheiro do Palácio, lembre dele, capitão. Ele não lhe esqueceu. Tá bom?”.

Penitência

Na semana passada, Marinho declarou voto em Lula e afirmou:

“Quem conhece o Bolsonaro como eu conheço, vota no Lula. Eu vim pagar uma penitência de 2018. A minha mulher costuma dizer que eu precisaria subir a escada da Penha 50 vezes para pagar essa penitência”, disse Marinho. “Então, como eu não tenho essa disposição toda, achei que agora não é momento de ficar de voto nulo, voto em branco. Enfim, você precisa ter lado. O meu lado agora foi apoiar o Lula”, completou.

Ele disse ainda que votou no petista no primeiro turno. “O meu desejo de tirar o Bolsonaro é tão grande que eu votei no Lula no primeiro turno e vou repetir esse voto agora no segundo”, afirmou.

*Forum/Mônica Bergamo

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Articulador do Castro-Lula no RJ prevê adesão ao petista na reta final

Articulador do voto Castro-Lula no Rio de Janeiro, o deputado federal Áureo Ribeiro, do Solidariedade, prevê adesão de aliados do governador ao petista na reta final da campanha.

Segundo Guilherme Amado, Metrópoles, Áureo mantém ótima relação com Castro e apoiou tanto o governador bolsonarista quanto Lula no primeiro turno. A aliados, ele diz não acreditar em dissidências no secretariado fluminense, mas avalia que deputados e prefeitos da base de Castro acabarão apoiando Lula após os debates na TV.

Um outro parlamentar que também apoiou Castro e votará em Lula afirma que muitos deputados e prefeitos estão com medo de apoiar publicamente o PT e serem perseguidos por órgãos do governo federal.

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Crime eleitoral

O assédio eleitoral de uma “empresa do bem”

Piauí – Dono de transportadora, cunhado de Luciano Hang que é prestador de serviço da Havan montou esquema para seus caminhoneiros terem acesso à urna – mas só os bolsonaristas.

Usando camisa polo cinza e calça jeans, diante de uma parede onde se vê um quadro com a bandeira do Brasil, o empresário Adriano Benvenutti dá início à sua mensagem gravada em vídeo. “Bom dia, pessoal, tudo bom?”, começa ele. Dono da transportadora Transben, sediada na cidade catarinense de Brusque e com 1 mil funcionários, ele se dirige à sua brigada de centenas de motoristas: pede explicitamente para votarem em seu candidato de preferência, Jair Bolsonaro. A mensagem:

“Voltando aqui para pedir uma coisa para vocês, em uma decisão que a gente teve. Vocês já devem ter visto o vídeo do Luciano pedindo para todos os motoristas votarem, certo? Isso foi uma ideia que surgiu em conjunto. Eu e ele conversando, estamos estimulando a todos os transportadores a fazerem isso. Vou pedir encarecidamente a todos os motoristas que votem no Bolsonaro para manter as empresas crescendo, funcionamento.”

Benvenutti então diz que, se o candidato de oposição vencer, o país entrará em crise econômica – e a Transben, que paga o salário holerite de todos, será drasticamente afetada.

“Se o Lula ganhar, gente, vai ter desemprego, desvalorização das coisas, o Brasil vai frear. A nossa empresa vai sofrer bastante, como todas as empresas de transporte.”

Adriano Benvenutti montou esquema para que caminhoneiros bolsonaristas tenham acesso à urna no segundo turno – Reprodução/WhatsApp

Para evitar a vitória de Lula, Benvenutti traça um plano: organizar a agenda dos caminhoneiros que rodam pelas estradas do Brasil para que estejam em seus domicílios eleitorais no dia do segundo turno. Há uma condição: apenas aqueles que forem votar em Bolsonaro. Ele diz:

“E outra coisa: eu gostaria que todos ligassem para os seus gestores e falassem para os seus gestores onde que votam. Claro, os que votam no Bolsonaro. Os que votam no Lula podem continuar viajando […]. Nós vamos tentar organizar, levar você para perto de seu lugar de votação, para todos conseguirem votar. Só que eu preciso que todos entrem em contato com os seus gestores, se isso já não foi feito, para a gente realizar isso da melhor forma possível, com menos custo, menos gastos para a empresa pra gente conseguir que todos votem. Beleza, pessoal? Agradeço e muito obrigado.”

O “Luciano” citado na mensagem é o empresário Luciano Hang, o véio da Havan. A Transben faz todo o transporte de mercadorias para as lojas Havan espalhadas pelo Brasil. Para além da relação comercial, existe a familiar: Luciano Hang é casado com Andrea Benvenutti Hang, irmã de Adriano, o autor do vídeo. A Havan também patrocina o time de corrida automotiva chamado Transben Racing, que tem entre seus pilotos o próprio Adriano.

O vídeo, ao qual a piauí teve acesso, foi enviado para os motoristas no começo desta semana, para ter impacto direto no pleito do segundo turno. Procurada na noite de quinta-feira pela reportagem, a Transbens escalou “Ricardo” para falar com a revista. A videochamada aconteceu nesta sexta-feira de manhã. Usando uma camisa polo branca da grife Tommy Hilfiger, Ricardo – que não quis dar seu sobrenome nem informar seu cargo na empresa – deu uma entrevista de dentro de seu escritório na Transben. Ele negou que o vídeo fosse a materialização do crime de assédio eleitoral, quando o patrão chantageia o empregado para votar no seu candidato. Disse que o vídeo atendeu uma demanda dos próprios funcionários. “Existe um movimento nacional em que as empresas de transporte gostariam que os motoristas que se encontram fora do domicílio eleitoral, que estivessem no local (de votação)”, disse ele. “Foi um pedido de muitos motoristas [para poder votar], que recebemos após o primeiro turno.” E completa: “Em nenhum momento estamos induzindo ou forçando. O Adriano [Benvenutti] tem uma maneira muito particular de brincar. É uma empresa familiar, temos contato com todos os funcionários[…] Somos uma empresa do bem.”

A Transben é uma das maiores empresas de logísticas de Santa Catarina. Ela opera o que no setor é chamado de “fretamento completo”. Transporta todos os tipos de carga da fábrica ou centros de distribuição até o cliente final. Até o ano de 2020, a empresa tinha uma frota de quase novecentos caminhões.

Denúncias de assédio eleitoral têm crescido no país. Segundo o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, o Ministério Público contabilizou 364 denúncias até esta sexta-feira (14). É um volume maior do que o registrado na eleição de 2018, quando 212 casos chegaram ao conhecimento dos procuradores. Naquele ano, segundo ele, as denúncias se concentraram em 98 empresas. Desta vez, porém, estão muito mais dispersas. “Nós recebemos relatos de assédio em cerca de 300 empresas até agora”, afirmou Pereira. “Isso vem aumentando desde o primeiro turno. É realmente preocupante.”

Das 364 denúncias contabilizadas pelo Ministério Público até esta sexta-feira (14), a maior parcela (134) veio de empresas da região Sul. Mas nos últimos dias cresceu o número de casos no Sudeste. Já são 104. Minas Gerais é o estado brasileiro com maior volume de denúncias por assédio eleitoral (58), seguido por Paraná (50) e Rio Grande do Sul (46).

De acordo com o Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina (MPT), o estado notificou nestas eleições um total de 44 empresas. O caso da Transben é um dos que estão sendo investigados. Um funcionário da empresa denunciou de forma anônima o comportamento do patrão, Adriano Benvenutti.

Na terça-feira, 11 de outubro, o MPT, em parceria com o Ministério Público de Santa Catarina e o Ministério Público Federal, já havia divulgado uma nota alertando para o assédio eleitoral, que é crime. “É ilegal qualquer prática que busque excluir ou restringir a liberdade de voto dos trabalhadores”, dizia a nota. “Ameaças a empregados para que votem ou deixem de votar em qualquer candidato(a) […] podem configurar assédio eleitoral e abuso do poder econômico pelo empregador.”

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa de Luciano Hang não retornou às mensagens e ligações da piauí. A Havan já se envolveu em dois casos semelhantes. Em um deles, diretores e gerentes trocaram mensagens de WhatsApp falando sobre a importância do voto num candidato específico – Bolsonaro, no caso.

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Debate

O maior desafio de Bolsonaro no debate de amanhã com Lula na Band

O amuleto do presidente é o falso padre. Seria uma surpresa se ele aparecesse por lá.

Jair Bolsonaro chorou algumas lágrimas no programa de propaganda eleitoral na televisão ao falar sobre Laura, sua filha de 11 anos, não vacinada contra a Covid porque ele não deixou.

Um ambiente intimista foi criado pelo cenógrafo para que ele e a locutora do programa conversassem em voz baixa, olhando um para o outro. Houve bolsonarista que se emocionou com a cena.

Não é fácil chorar por encomenda. Em 1994, candidato a presidente, Fernando Henrique Cardoso foi incitado a chorar por um dos publicitários que cuidavam de sua campanha. Negou-se.

Teve a sabedoria de intuir que não precisava chorar para atrair votos. O Plano Real garantiria sua eleição. Cada nota de dinheiro tinha sua assinatura como ministro da Fazenda.

Na campanha presidencial de 1989, a primeira depois da ditadura de 64, Tasso Jereissati, governador do Ceará, viu Fernando Collor, depois de ataque de fúria no palanque, celebrar seu feito.

Nos raros momentos em que não está no palco, Bolsonaro é muito diferente do que estamos acostumados a ver. Não que seja uma pessoa melhor, não é; apenas é diferente, e até engraçada.

Em estado permanente de representação, viciado em holofotes, ele tornou-se escravo do personagem que criou para si ao longo de 30 anos na política. Eduardo, seu filho Zero Três, tenta imitá-lo.

Flávio, o Zero Um, não tem talento para tal. Seu negócio é ganhar dinheiro. E Carlos, o Zero Dois, é instável. Detesta política, mas o pai o pôs no ramo; ama o pai, mas vive brigando com ele.

Não é fácil ser filho de Bolsonaro. No caso de Carlos, aos 17 anos, o pai forçou-o a ser candidato contra a própria mãe, vereadora, que pretendia se reeleger. Carlos derrotou-a e ficou traumatizado.

Jair Renan, o Zero Quatro, é filho de outra ex-mulher de Bolsonaro, e carrega feridas que sangram desde que o pai e a mãe se separaram. Michelle não quer vê-lo por perto.

Michelle também não quer ver Carlos por perto, e quando Bolsonaro quis abrigá-lo no Palácio da Alvorada com medo de que Alexandre de Moraes mandasse prendê-lo, Michelle vetou.

Os Bolsonaros são uma família porque são, com os problemas que muitas famílias têm, mas funcionam acima de tudo como uma empresa, sob o comando do patriarca, interessado em acumular.

“Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” foi um achado que impulsionou o enriquecimento da firma por eles montada. E nem uma eventual derrota no dia 30 significará sua falência.

Por ora, o foco dos principais acionistas está no debate de amanhã a ser travado na Band entre Bolsonaro e Lula, um duro concorrente, só que bem mais velho do que eles, e sem herdeiro.

Querem os conselheiros da família que Bolsonaro se preocupe em falar para além dos seus eleitores cativos, como querem os conselheiros de Lula que ele não se irrite com facilidade.

Desta vez, o contraventor do padre Kelman não estará no estúdio, embora Bolsonaro esteja tentado a levá-lo como uma espécie de amuleto, só para assustar Lula. Vai que Kelman começa a rezar…

Debate não decide eleição, salvo se um dos debatedores cometer um erro memorável. Todas as pesquisas de intenção de voto dão Lula com 5 pontos percentuais à frente do seu competidor.

É Bolsonaro que necessita crescer. Lula pode jogar parado. Na eleição de 1989, Lula ganhou o primeiro debate com Collor, perdendo o segundo. Mas não foi por isso que perdeu a eleição.

Lula tem experiência em debates, Bolsonaro, em fugir deles. Será uma boa diversão à falta de um melhor programa.

A conferir.

*Noblat/Metrópoles

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Em ato massivo em Pernambuco, Lula diz que campanha de Bolsonaro em Recife foi um “fiasco”

Lula e Marília Arraes (SD) participaram de coletiva de imprensa no Recife; ato na capital aconteceu durante a tarde.

A primeira agenda do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na sua visita a Pernambuco nesta sexta (14) foi uma coletiva de imprensa junto da candidata ao Governo do Estado Marília Arraes (Solidariedade). No evento, Lula disse que os objetivos dele e Marília são complementares. “Eu estou aqui porque eu preciso que ela ganhe e ela precisa que eu ganhe”, afirmou.

Ele comentou o cenário em Pernambuco: “Eu não conheço a adversária da Marília, não posso falar mal dela porque não conheço. O que eu sei é que todas as pessoas ligadas ao Bolsonaro foram apoiar ela e não a Marília. É isso que eu tenho acompanhado”, disse.

Marília Arraes afirmou a centralidade das eleições deste ano. “Hoje vivenciamos não somente uma eleição, uma eleição onde discutimos projeto para Pernambuco e o Brasil, mas principalmente porque estamos defendendo o Estado Democrático de Direito, contra o retrocesso na conquista de direitos e defendendo a democracia. Em Pernambuco, unimos as forças democráticas, os projetos progressistas, passando por cima de qualquer divergência, colocando como foco reconstruir o Brasil e retomar o crescimento do nosso estado”, disse.

Além de Lula e Marília, estiveram na coletiva o candidato a vice-governador Sebastião Oliveira (Avante), o prefeito do Recife João Campos (PSB), o senador Humberto Costa (PT), a vice-governadora do estado Luciana Santos (PCdoB), o deputado federal Carlos Veras (PT), o deputado estadual Doriel Barros (PT), a deputada estadual eleita Rosa Amorim (PT) e diversos outros políticos do estado, além de parlamentares de outros estados, como Paulinho da Força (SD-SP), Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Ato de Bolsonaro foi um “fiasco”

Lula diz que mesmo em atos fora do Nordeste, o público está repleto de nordestinos e parentes de nordestinos. “Depois que o meu adversário disse que o povo nordestino vota em mim porque é analfabeto eu resolvi provocar o povo nordestino a transformar o voto contra Bolsonaro numa questão de honra. Em todos os atos que participo, eu peço pra levantar a mão quem é nordestino ou tem parente no Nordeste. É impressionante, 80% do povo levanta a mão” diz.

Apesar da grande estrutura com trio elétrico e ruas interditadas, poucas pessoas foram ao ato com Bolsonaro no Recife (PE) / Rodolfo Rodrigo/Brasil de Fato PE

Ele também comentou o ato do candidato Jair Bolsonaro (PL) no Recife ontem (13), que ficou marcado pela presença inexpressiva do público. “Como ele já não gostava de negro, de mulher, de indígena, de sindicato, de prefeito, de governador, agora ele diz que não gosta de nordestino. É por isso que o ato que ele fez foi um fiasco. Eu tenho orgulho de ser nordestino. Quero que o Nordeste seja igual ao melhor estado do Brasil”, disse.

*Com Brasil de Fato

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Vídeo: “Pesquisadoras” dão panfleto de Bolsonaro quando eleitor diz que vota Lula

Enquanto o governo Bolsonaro tenta cercear institutos de pesquisa com inquéritos, supostos cabos eleitorais se passam por entrevistadores para fazer campanha ao presidente.

Uma cena registrada em Alagoas mostra duas mulheres e um homem vestidos de branco, com crachás escrito “pesquisador” e prancheta em mãos, supostamente fazendo um levantamento de opinião com os eleitores. Por trás das pranchetas, no entanto, os “pesquisadores” traziam panfletos da campanha de Jair Bolsonaro (PL) que, segundo relatos, eram entregues às pessoas que diziam que vão votar em Lula (PT).

“Interessante, acabou de chegar uma pesquisa e todos os pesquisadores estão com cartazes do Bolsonaro. Interessante que a pesquisa é tendenciosa. Complicado, não dá para entender. Um aqui, não sei de onde veio, mas todos estão com cartaz do Bolsonaro”, diz o homem que grava o vídeo, filmando os “pesquisadores”.

Uma das mulheres, que em dado momento vira o crachá com a palavra “pesquisador”, se nega a mostrar ao homem da filmagem os panfletos pró-Bolsonaro. A outra, no entanto, decide exibir o “santinho”, que que contém a frase: “Sabe quem fez mais por Alagoas? Bolsonaro!”, além de “feitos” do presidente na região e seu número eleitoral.

O vídeo passou a circular nas redes sociais nesta sexta-feira (14) e usuários vêm encaminhado a postagem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e marcando o nome de usuário do presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, apontando suposto crime eleitoral.

Assista

https://twitter.com/Street04383149/status/1580958103205728256?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1580958103205728256%7Ctwgr%5Ef80a34e88308cb3bef07493783bedf9db328c20b%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-22650642771862695092.ampproject.net%2F2209142312000%2Fframe.html

*Com Forum

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Opinião

Sombra da ameaça militar valida vale-tudo da máquina bolsonarista

Jeferson Miola – A eleição deste ano está marcada por um sem-fim de práticas ilícitas, corrupção, desvios, banditismo político, usos e abusos da máquina pública pelo candidato situacionista. É um verdadeiro vale-tudo criminoso do bolsonarismo.

O governo militar aparelhou o Estado para fins eleitorais como nunca antes visto. Aviões da FAB transportam políticos, fundamentalistas religiosos, militares e celebridades de extrema-direita de ponta a ponta do país para eventos da campanha eleitoral.

Instituições de Estado são instrumentalizadas para viabilizar objetivos ilegais do governo –como se deu, por exemplo, com a atuação do CADE [Conselho Administrativo de Defesa Econômica] na investida para intimidar os institutos de pesquisas.

O orçamento secreto, abastecido com dinheiro desviado do SUS, das Universidades e de áreas essenciais, irriga um esquema bilionário e corrupto de clientelismo e compra de votos. Favores e auxílios demagógicos de última hora são criados magicamente para cooptar o eleitorado.

As repartições públicas foram aparelhadas e convertidas em comitês de campanha. O gabinete presidencial é uma usina de fabricação e disseminação de mentiras.

Empresários inescrupulosos e charlatães religiosos turbinam redes criminosas que atuam em variadas frentes, da coação a trabalhadores ao doutrinarismo vulgar nos cultos dos templos caça-níquel.

A escória bolsonarista “nada de braçada” no esgoto das redes sociais, um ecossistema sem-lei a partir de onde fazem circular impensáveis delírios e baixarias.

A chamada “família militar”, espaço ampliado da sociabilidade reacionária e ferozmente antipetista, fornece o substrato ideológico que concatena a ofensiva contra Lula de atores barra-pesada das polícias militares, das Forças Armadas, CAC’s, empresas de segurança e milícias.

Perto dos ilícitos e da montanha de crimes perpetrados por Bolsonaro e cúpulas militares na eleição deste ano, os esquemas fraudulentos da chapa militar Bolsonaro/Mourão na eleição de 2018 ficam parecendo coisa de amadores.

O candidato Bolsonaro, que coleciona mais de uma centena de pedidos de impeachment pela prática continuada de crimes comuns e de responsabilidade, também comete crimes eleitorais em série.

Bolsonaro e as cúpulas militares constantemente atacam as instituições e insultam ministros do TSE e STF para quebrarem as resistências às ofensivas autoritárias.

Em democracias minimamente funcionais e com o sistema de justiça funcionando livremente e sem intimidações explícitas ou veladas, a chapa do governo militar Bolsonaro/Braga Netto sequer poderia concorrer, pois já teria sido cassada.

Todo mundo – mas todo mundo mesmo – sabe o que está acontecendo na eleição brasileira, marcada por ameaças, corrupção, banditismo fascista e, ainda, pela intimidação e propagação do medo.

A débil democracia brasileira, tutelada pelas cúpulas partidarizadas das Forças Armadas, resiste o que pode para não sofrer o golpe fatal. A sombra da ameaça militar valida o vale-tudo da máquina fascista-bolsonarista.

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Pesquisa

Nova pesquisa Datafolha para presidente mostra estabilidade

Pesquisa foi feita nesta quinta-feira (13) e nesta sexta-feira (14); margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. Se a eleição fosse hoje, Lula teria 53% dos votos válidos, e Bolsonaro, 47%. Os resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. De acordo com o instituto, o cenário de 2º turno segue estável.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14), encomendada pela Globo e pela “Folha de S.Paulo”, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 49% de intenção de votos no segundo turno e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 44%.

O novo levantamento foi feito nesta quinta-feira (13) e nesta sexta, e os resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. De acordo com o instituto, o cenário de segundo turno continua estável. Se eleição fosse hoje, Lula teria 53% dos votos válidos, e Bolsonaro, 47%.

Intenção de voto (estimulada — votos totais)
Resposta única, em %

  • Lula (PT): 49%
  • Bolsonaro (PL): 44%
  • Brancos e nulos: 5%
  • Não sabe: 1%

Nos votos válidos, o levantamento apontou que Lula tem 53%, e Bolsonaro, 47% (veja o infográfico abaixo). Para calcular os votos válidos, são excluídos os brancos, os nulos e os de eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

Intenção de voto (estimulada — votos válidos)
Resposta única, em %

Já na sondagem espontânea, os entrevistadores não apresentam previamente o nome de nenhum dos dois candidatos. Nesse cenário, Lula aparece com 46%, e Bolsonaro, com 41% (veja infográfico abaixo). Além disso, 2% responderam “candidato do PT”, e 1% respondeu “22”. Brancos e nulos somaram 6%; outros 3% responderam que não sabem em quem votar; 1% dos entrevistados deram outras respostas.

Essa é a segunda sondagem do Datafolha após o primeiro turno das eleições, em 2 de outubro. Foram entrevistadas 2.898 pessoas, em 180 municípios, nos dias 13 e 14 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-01682/2022.

*Com G1

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