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Grupo Wagner se aproxima de Moscou e Rússia reforça segurança da Praça Vermelha

Os combatentes do exército privado comandado pelo Yevgeny Prigozhin iniciaram uma corrida de 1.100 km até Moscou após tomarem a cidade de Rostov

O grupo paramilitar Wagner avançam em direção de Moscou nesta sábado, 24, após tomar Rostov-on-Don, no sul da Rússia, na noite de sexta-feira. O exército russo realiza ataques aéreos contra os mercenários, mas eles seguem a caminho do Kremlin, com objetivo final de derrubar o governo de Vladmir Putin.

Os combatentes do exército privado comandado pelo Yevgeny Prigozhin iniciaram uma corrida de 1.100 km até Moscou após tomarem a cidade de Rostov. Segundo a agência Reuters, transporte de tropas e um caminhão plataforma com um tanque passaram pela cidade de Voronezh, cerca de metade do caminho até a capital russa. Não houve relatos de que os rebeldes encontraram resistência na rodovia, segundo a Exame.

Prigozhin acusa o exército da Rússia de atacar alvos civis para tentar retardar o avanço dos mercenários. O ex-chef de cozinha e ex-aliado de Putin disse que seus homem estão em uma “marcha pela justiça” para tirar do poder comandantes corruptos e incompetentes que ele culpa por estragar a guerra na Ucrânia.

O governo russo reforçou a segurança do Kremlin enquanto o grupo Wagner avança. A Praça Vermelha foi fechada por policiais.

A mídia russa mostrou fotos de pequenos grupos de policiais com metralhadoras na periferia sul de Moscou. As autoridades da região de Lipetsk, ao sul da capital, disseram aos moradores para ficarem em casa. O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, pediu para que as pessoas evitem o máximo circular, uma vez que a cidade está com sob regime anti-terrorista.

Por que o grupo Wagner quer derrubar o Putin
O líder da milícia Wagner acusou na sexta-feira, 23, o exército de Moscou de bombardear suas bases e convocou a população a se revoltar contra o comando militar.

O exército negou as acusações, que chamou de “provocação”, enquanto os serviços de segurança russos abriram uma investigação contra Yevgeny Prigozhin, por tentativa de motim.

A tensão ocorre em meio à contraofensiva das tropas ucranianas para reconquistar territórios tomados pela Rússia desde o início da intervenção militar, em fevereiro de 2022.

Horas antes do surgimento da crise, Prigozhin afirmou que o exército russo estava “se retirando” no leste e sul da Ucrânia, contradizendo as afirmações do Kremlin, que afirma que a contraofensiva de Kiev fracassa. “As Forças Armadas ucranianas estão fazendo as tropas russas recuarem”, declarou, em entrevista publicada no aplicativo Telegram por seu serviço de imprensa.

Putin promete punir o grupo Wagner por traição
O presidente russo, Vladimir Putin, disse neste sábado que o levante militar é uma “punhalada pelas costas” e acusou o líder dos mercenários, Yevgeny Prigojin, de “trair” o país por suas “ambições pessoais”. Em pronunciamento na televisão, Putin prometeu punir quem trair as Forças Armadas, destacou que a rebelião é uma “ameaça mortal” para o Estado russo e clamou pela unidade do país, afirmando que não permitirá uma “guerra civil” no território nacional.

Putin assegurou que os rebeldes serão “inevitavelmente punidos”. O presidente reconheceu que o cenário em Rostov-on-Don, cidade tomada pelo grupo paramilitar nesta madrugada, é “difícil” e reconheceu que o funcionamento dos “órgãos de administração civil e militar está de fato bloqueado” na cidade, onde fica o quartel-general militar da ofensiva na Ucrânia. No entanto, disse que o governo russo vai adotar medidas para estabilizar a situação.

O que é o Grupo Wagner?
Fundado em 2014, o Wagner é um grupo paramilitar privado de mercenários composto por ex-soldados, prisioneiros e civis russos e estrangeiros. O líder da equipe de elite é o oligarca Yevgeny Prigozhin, com forte ligação ao Kremlin. As primeira missões do grupo ocorreram em Donbass, no leste da Ucrânia, e na península da Crimeia, quando os mercenários ajudaram as forças separatistas a tomar a região.

Durante anos, Prigojin fez trabalho clandestino para o Kremlin, enviando mercenários de seu grupo privado para lutar em conflitos no Oriente Médio e na África, sempre negando qualquer envolvimento. Com a guerra da Ucrânia, Putin utilizou os mercenários no conflito. Segundo estimativas, os paramilitares têm mais de 20 mil soldados na guerra da Ucrânia.

O líder, Yevgeny Prigozhin, afirmou que 25 mil soldados estão prontos para derrubar o ministro da defesa russo.

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Mundo

Assista ao pronunciamento em que Putin convoca o povo a reagir aos “traidores da Rússia”

No discurso proferido no sábado (24), o presidente russo Vladimir Putin anunciou que as forças russas receberam ordens para neutralizar aqueles que organizaram uma rebelião armada contra o país, segundo informa a agência Sputnik. Putin deixou claro que aqueles que traíram a Rússia, levantando armas contra seus próprios companheiros de combate, enfrentarão as consequências de suas ações. O pronunciamento ocorreu depois que o chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, defendeu uma rebelião armada.

Putin vai à TV e se declara apunhalado pelas costas pelos paramilitares do Grupo Wagner, até ontem aliados do governo.

Pediu o apoio da população e prometeu esmagar militarmente os rebeldes.

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Mundo

Vídeo: Tiros dos rebeldes causam pânico em Rostov: Rússia vive situação de pré-guerra civil

A Rússia já enfrenta uma situação interna de ameaça de guerra civil, deflagrada pelo grupo paramilitar Wagner, que se rebelou contra as Forças Armadas regulares do país.

O grupo diz que domina a cidade russa de Restov, no Sul do país. Agora há pouco, houve pânico e correria no centro, diante de grande quantidade de tiros do conflito armados. Os rebelados ameaçam marchar para Moscou.

O chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, pediu, neste sábado (24), a presença do ministro da Defesa da Rússia, Serguei Choigu, e do comandante das Forças Armadas do país, general Valeri Gerassimov, em Rostov e que bloqueará a cidade enquanto eles não chegarem.

“Queremos [Gerasimov] e Shoigu. Até que eles cheguem, vamos ficar, bloquear Rostov e seguir para Moscou”, afirmou Prigozhin.

O líder mercenário ainda afirmou que todas as inslações militares de Rostov estão sob seu controle, incluindo o aeroporto local. Ele indicou que está no quartel-general local negociando a situação.

https://twitter.com/Mundo__News/status/1672559438081687552?s=20

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Política

Após inelegibilidade, Michelle é o maior foco de temor de Bolsonaro

O ex-presidente mostrou extrema irritação quando chegou ao seu conhecimento a possibilidade da esposa ser chamada a depor na PF.

Bolsonaro teme o desgaste e a exposição que a ex-primeira-dama teria se fosse chamada a prestar esclarecermos sobre os depósitos para ela operacionalizamos, em dinheiro vivo, pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o coronel Mauro Cid. O ex-presidente tem dito que consideraria essa ação uma “ataque abaixo da linha da cintura”, segundo Bela Megale, O Globo.

Como informou o relatório policial revelado pelo site “UOL”, os repasses para Michelle foram fracionados e em espécie. O caso faz parte de uma investigação da PF sobre desvios de recursos do Palácio do Planalto a gestão Bolsonaro que teria Cid como operador. O coronel está preso desde o mês passado.

Também há temor de Bolsonaro que Michelle seja chamada para prestar depoimento sobre as joias da Arábia Saudita. A investigação conduzida pela PF de São Paulo já coletou os depoimentos, mas um novo inquérito deve ser aberto pela sede da corporação após o primeiro ser finalizado. O receio é que, neste caso, a ex-primeira-dama seja chamada a depor.

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Política

Bolsonaro abandona os irmãos que terão as vidas destruídas

George Washington de Oliveira Sousa, o homem que arquitetou o atentado ao aeroporto de Brasília em dezembro do ano passado, já foi condenado a nove anos de cadeia.

Antônio Cláudio Alves Ferreira, o sujeito que destruiu o relógio do século 17 no Palácio do Planalto, também será condenado na primeira leva de manés que vão a julgamento nos próximos dias.

Será o mesmo destino de Willian da Silva Lima, que arrombou uma sala do Supremo e roubou a toga de Alexandre de Moraes, e de Marcelo Fernandes, que pôs embaixo do braço e levou uma réplica da Constituição de 1988, também do STF.

Fátima de Tubarão está na fila da condenação junto com todos os manés flagrados quebrando alguma coisa ou fazendo ameaças aos ministros naquele 8 de janeiro.

Eles irão assumir sozinhos a empreitada do golpe, quando tiverem que se defender das acusações? Quase todos já são réus. E todos são componentes da bucha do golpe.

O próprio George Washington de Oliveira Sousa, que confessou frequentar o acampamento do QG do Exército em Brasília, foi um terrorista incitado ou a mando de alguém.

Mas quem entre eles vai confessar que agiu sob a liderança de gente que estava, na hierarquia do golpe, bem acima deles?

Na CPI do Golpe, o homem da bomba no caminhão-tanque, que deveria explodir no aeroporto na noite de 24 de dezembro, não admitiu vínculo com ninguém.

Deputados e senadores da direita e da extrema direita abandonaram o sujeito durante o depoimento. Sousa era um maluco que agiu sozinho.

O próprio terrorista preocupou-se em se distanciar de Bolsonaro e de autoridades da extrema direita que estavam no poder. Nunca viu Bolsonaro e não conhece ninguém do fascismo de perto.

Sabe-se que frequentava o Senado por proximidade com gente do bolsonarismo. Mas hoje é um coitado largado na sarjeta, porque não há como defendê-lo.

Bolsonaro disse em Porto Alegre que tem “irmãos inocentes” presos em Brasília, referindo-se aos manés induzidos ao golpe. Mas os manés serão condenados, alguns irão pegar cadeia, enquanto Bolsonaro nega que tenha empurrado os irmãos para o crime.

Anderson Torres será condenado e pode ser expulso da Polícia Federal. O coronel Mauro Cid não escapará da condenação e pode ser expulso do Exército.

E Bolsonaro não admite que tenha destruído a vida de mais de 1.400 manés e de auxiliares diretos que fizeram o serviço sujo.

Bolsonaro poderá ficar inelegível. Mas os manés e os auxiliares terão uma vida miserável. Todos serão criminosos.

E Bolsonaro será apenas um sujeito sem direito a ser votado e eleito? É possível que, depois do que fez, da matança na pandemia, da formação das gangues dos vampiros da vacina, da incitação ao negacionismo e ao armamentismo, das falas racistas, da confissão de que deseja crianças de 14 anos, da lavagem de dinheiro na compra de imóveis, da compra de apoio do Centrão, do uso abusivo e criminoso do cartão corporativo, da incitação ao golpe, depois disso tudo Bolsonaro seja apenas um político inelegível?

Os manés estarão presos e Bolsonaro será um político sem direito a participar das eleições até 2030?

Será esse o desfecho de quatro anos de desmandos e delitos em todas as áreas? Só os manés pagarão pelos crimes de Bolsonaro?

*Blog do Moisés Mendes

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Justiça

PF encontra material “vasto e comprometedor” no celular de Marcos do Val

O senador bolsonarista Marcos do Val, que é alvo de investigação da PF após ter denunciado que se envolveu em uma trama golpista que envolvia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pediu licença do mandato por 115 dias. O parlamentar fez o pedido após um “mal-estar” sentido por ele na terça-feira.

Segundo a coluna Radar, da Veja, no entanto, o afastamento pode estar relacionado aos desdobramentos da operação da Polícia Federal contra ele no dia 15 de junho. Para os investigadores, a piora na saúde do senador está diretamente ligada ao “vasto e comprometedor” material encontrado no celular de Do Val. “Há de tudo no aparelho”, afirma a revista.

O senador foi destaque na mídia no início deste ano, por ter afirmado que se reuniu com Jair Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira em 2022 para arquitetar um plano de grampear Moraes, a fim de incriminá-lo e abrir uma brecha para o fechamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e um posterior golpe de Estado para a manutenção de Bolsonaro no poder. Após fazer tal confissão, o senador passou a criar diversas novas versões da mesma história, o que motivou Moraes a abrir uma investigação contra o parlamentar.

Segundo a coluna Radar, da Veja, no entanto, o afastamento pode estar relacionado aos desdobramentos da operação da Polícia Federal contra ele no dia 15 de junho. Para os investigadores, a piora na saúde do senador está diretamente ligada ao “vasto e comprometedor” material encontrado no celular de Do Val. “Há de tudo no aparelho”, afirma a revista.

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Política

Comandantes das Forças Armadas são excluídos por Lula de reuniões ministeriais

Diferentemente de Jair Bolsonaro, Lula não convidou chefes das três Forças Armadas para as reuniões ministeriais que realizou até agora.

O presidente Lula optou por não convidar os comandantes das três Forças Armadas para as reuniões ministeriais que comandou desde o início de seu governo até agora, Diz Igor Gadelha, Metrópoles.

O presidente Lula optou por não convidar os comandantes das três Forças Armadas para as reuniões ministeriais que comandou desde o início de seu governo até agora.

Desde que tomou posse, o petista realizou ao menos três reuniões ampliadas com ministros e presidentes de bancos públicos no Palácio do Planalto: em 6 de janeiro, em 10 de abril e em 15 de junho.

Os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica escolhidos pelo petista, entretanto, não foram chamados para nenhum dos três encontros, conforme apurou a coluna.

A opção de Lula contrasta com a postura do ex-presidente Jair Bolsonaro, que costumava chamar os chefes das três Forças Armadas para as reuniões ministeriais no Planalto.

Ministro da Defesa
Auxiliares de Lula e militares de alta patente ouvidos pela coluna minimizaram o fato de o atual presidente da República não convidar os comandantes para as reuniões ministeriais.

O discurso é que os chefes das Forças estavam representados pelo ministro da Defesa, José Múcio, e que o “normal”, historicamente, sempre foi os comandantes não participarem desses encontros.

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Política

Lula cancela jantar com príncipe saudita que deu joias a Bolsonaro

Agenda ocorreria nesta sexta-feira (23/6), em Paris, França. O Palácio do Planalto não informou o motivo para o cancelamento do compromisso.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não irá mais comparecer ao jantar oferecido pelo príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman al Saud.

agenda, que ocorreria nesta sexta-feira (23/6), seria a última do petista na Europa, antes de retornar ao Brasil. Até a última atualização desta reportagem, o Palácio do Planalto não havia informado o motivo para o cancelamento do compromisso.

O líder saudita é o mesmo que presenteou, em 2021, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) com joias milionárias. As peças, avaliadas em R$ 5 milhões, foram trazidas ilegalmente ao Brasil. O caso é investigado pela Polícia Federal (relembre o caso abaixo).

A Arábia Saudita vive um regime ditatorial. O príncipe é conhecido por usar medidas violentas para calar seus opositores, inclusive no exterior do país.

A agenda, que ocorreria nesta sexta-feira (23/6), seria a última do petista na Europa, antes de retornar ao Brasil. Até a última atualização desta reportagem, o Palácio do Planalto não havia informado o motivo para o cancelamento do compromisso.

O líder saudita é o mesmo que presenteou, em 2021, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) com joias milionárias. As peças, avaliadas em R$ 5 milhões, foram trazidas ilegalmente ao Brasil. O caso é investigado pela Polícia Federal (relembre o caso abaixo).

A Arábia Saudita vive um regime ditatorial. O príncipe é conhecido por usar medidas violentas para calar seus opositores, inclusive no exterior do país.

A agenda, que ocorreria nesta sexta-feira (23/6), seria a última do petista na Europa, antes de retornar ao Brasil. Até a última atualização desta reportagem, o Palácio do Planalto não havia informado o motivo para o cancelamento do compromisso, segundo o Metrópoles.

O líder saudita é o mesmo que presenteou, em 2021, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) com joias milionárias. As peças, avaliadas em R$ 5 milhões, foram trazidas ilegalmente ao Brasil. O caso é investigado pela Polícia Federal (relembre o caso abaixo).

A Arábia Saudita vive um regime ditatorial. O príncipe é conhecido por usar medidas violentas para calar seus opositores, inclusive no exterior do país.

A agenda, que ocorreria nesta sexta-feira (23/6), seria a última do petista na Europa, antes de retornar ao Brasil. Até a última atualização desta reportagem, o Palácio do Planalto não havia informado o motivo para o cancelamento do compromisso.

O líder saudita é o mesmo que presenteou, em 2021, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) com joias milionárias. As peças, avaliadas em R$ 5 milhões, foram trazidas ilegalmente ao Brasil. O caso é investigado pela Polícia Federal (relembre o caso abaixo).

A Arábia Saudita vive um regime ditatorial. O príncipe é conhecido por usar medidas violentas para calar seus opositores, inclusive no exterior do país.

Mohamed bin Salman é acusado por suspeita de ordenar o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, visto pela última vez na embaixada saudita na Turquia, em 2018. O profissional era crítico ao regime ditatorial da Arábia Saudita. Segundo investigações, o corpo do profissional teria sido desmembrado. Seus restos mortais nunca foram encontrados.

Em outubro de 2021, uma comitiva do governo, comandada pelo então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, retornou ao Brasil de uma viagem oficial à Arábia Saudita com joias femininas na bagagem.

Os itens, segundo Albuquerque, foram presentes do governo saudita para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Somadas, as joias chegam ao valor de R$ 5 milhões, segundo perícia da Polícia Federal.

As joias estavam na mochila de um assessor do então ministro. No aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, o assessor tentou passar pela alfândega, na fila da Receita Federal de “nada a declarar”. Pela lei, porém, ele deveria declarar os acessórios e pagar taxa de 50% sobre o valor das joias – ou seja, R$ 8,25 milhões.

Como não houve pagamento, a Receita reteve as joias. O governo Bolsonaro tentou, em pelo menos oito ocasiões, reaver os itens, acionando inclusive outros ministérios, além da chefia da Receita. Em todas essas tentativas, ninguém pagou a taxa, e as joias não foram devolvidas.

A tentativa mais recente ocorreu dezembro do ano passado, dias antes de Bolsonaro deixar a Presidência. Na ocasião, o gabinete pessoal do então presidente pediu à Receita a liberação do conjunto. O ofício foi assinado por Mauro Cid, então ajudante de ordens de Bolsonaro.

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi intimado a dar esclarecimentos à Polícia Federal em abril deste ano. O inquérito apura se o ex-presidente cometeu o crime de peculato, ou seja, quando um funcionário público se apropria de dinheiro ou bens dos quais tem posse em razão de seu cargo. A pena varia de 2 a 12 anos de prisão, além do pagamento de multa.

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Justiça

TRF-4 despeja juiz Appio e retira até fotografia de filhos de sala na Justiça

Medida causou constrangimento aos servidores do gabinete, já que ele foi afastado apenas preventivamente de suas funções.

O Tribunal Regional Federal da 4a Região (TRF-4) decidiu despejar o juiz Eduardo Appio de sua sala na Justiça Federal. Em um despacho, o corregedor regional Cândido Leal Júnior determina que todos os bens particulares do magistrado fossem retirados de seu gabinete na 13a Vara Federal de Curitiba, que se celebrizou na Operação Lava Jato, diz Mônica Bergamo, Folha.

A medida causou constrangimento aos servidores do gabinete, já que Appio foi afastado apenas preventivamente de suas funções, e recorreu ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para voltar ao cargo.

Em seu despacho, o corregedor Leal autoriza o diretor da 13a Vara Federal, com apoio da diretora administrativa da seção, a pegarem todos os objetos de Appio e devolverem ao juiz. Até mesmo retratos da família dele e desenhos de sua filha devem ser retirados do local.

“A diligência deverá ser realizada com discrição”, determina Leal.

Ao assumir a 13a Vara Federal de Curitiba, Appio começou a passar um pente fino em decisões judiciais e administrativas da Operação Lava Jato, revertendo várias delas. E passou a ser criticado por ex-integrantes da operação, como Sergio Moro e Deltan Dallagnol, entre outros.

No mês passado, ele foi acusado de passar um trote em João Malucelli, namorado da filha de Moro e sócio da família do senador em um escritório de advocacia.

João Malucelli é filho de um desembargador do TRF-4, Marcelo Malucelli, que estava sendo acusado de parcialidade em decisões da Lava Jato pelas ligações de sua família com a de Moro.

Por causa da acusação de trote, Appio foi liminarmente afastado de suas funções pelo TRF-4. Mas a decisão não é definitiva e ainda será analisada pelo CNJ.

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Opinião

Bolsonaro volta a cuspir marimbondos às vésperas de ser cassado

À luta, seguidores do Mito!

Jairzinho Paz & Amor, edição revista e atualizada, desembarcou no Brasil depois de 100 dias em Miami e manteve-se em silêncio obsequioso. Edição revista e atualizada porque a original data de 7 de setembro de 2021, quando ele chamou de canalha o ministro Alexandre de Moraes, teve que se desculpar e passou a miar.

Aconselhado por amigos e advogados, adotou desde então uma postura discreta. Bolsonaro atendeu aos chamados da Polícia Federal para depor sobre joias que recebeu de presente, carteiras de vacinação falsificadas e o golpe do 8 de Janeiro. Tudo para não irritar Moraes e seus colegas, que em breve o julgariam.

Quem sabe assim eles não seriam mais complacentes com ele; quem sabe assim não lhe aplicariam apenas uma multa ao invés de cassar os direitos políticos dele sob a acusação de abuso do poder e atos hostis à democracia? Ao concluir que não adiantou comportar-se tão bem, agora volta a cuspir marimbondos.

Em visita a Porto Alegre, carente de afagos, ele cuspiu os primeiros:

Hoje [ontem], começa o meu julgamento político. Ou melhor, não é político, é politiqueiro. Da mais baixa intenção por parte de alguns. Não estou atacando o TSE. Mas a fundamentação é inacreditável: ‘Reuniu-se com embaixadores’. O outro cara, no ano passado, se reuniu com a nata do PCC no Complexo do Alemão, no Rio, e vai se reunir com a nata do Foro de São Paulo”.

Sobre o Supremo Tribunal Federal, a quem cabe julgar se leis aprovadas pelo Congresso estão de acordo com a Constituição:

“Não pode 594 pessoas [a totalidade de senadores e deputados federais] decidirem de um jeito e outras 11 [os ministros do STF] decidirem diferente”.

Ora, segundo a Constituição, só pode. Na sequência, Bolsonaro revelou ter sido alvo de uma nova investida da Justiça, na quarta-feira (21):

“Foram na minha casa querer saber como está a minha filha, de 12 anos de idade. Os caras, inclusive, não têm limite. […] Não tem nenhuma denúncia, nada contra ela. Foram lá para saber como é que está o cartão de vacina dela”.

“Os caras” são agentes do Ministério Público Federal. A carteira de vacinação de Laura foi falsificada. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordem da Presidência, falsificou carteira para Bolsonaro e para sua própria mulher. Mauro Cid está preso. Encontraram uma minuta de golpe no seu celular.

Valdemar Costa Neto, presidente do PL, foi um dos promotores da reaparição do Jairzinho Paz & Amor. Mas ontem, à primeira cuspidela de marimbondos, subiu nos tamancos e convocou o partido para que saia em defesa de Bolsonaro:

“É um momento em que precisamos nos unir, o PL é um partido de direita. Faremos reuniões com nossos deputados por todo o país. Isto começará na segunda, em São Paulo, onde Bolsonaro estará para uma visita à Assembleia Legislativa do estado”.

Em apelo dirigido aos bolsonaristas, elevou o tom:

“Não vamos admitir injustiças com o nosso capitão. Não acredito que um presidente da República fique inelegível pelo que falou. Isso não existe em nenhum lugar do mundo. Bolsonaro vai seguir firme e será o nosso candidato nas próximas eleições”.

O que deu em Valdemar, tão pacífico até aqui? Deve ter levado ferroada de marimbondo.

*Blog do Noblat

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