Categorias
Uncategorized

Como Bolsonaro é hors-concours, título de Mala do Ano fica com Sergio Moro

Artur Xexéo, morto em junho, publicava sempre uma lista dos sem simancol; para lembrá-lo, aqui estão as bigornas de 2021.

O jornalista carioca Artur Xexéo, que morreu em junho, publicava no Réveillon uma lista dos malas do ano. Como era da área do entretenimento, punha nela celebridades sem alça, vedetes sem rodinha, canastrões de pochete, influencers com a mochila cheia de chumbo, tiazinhas de botox na frasqueira.

Sem cerimônia, premiava também politiqueiros, atravessadores, maiorais, marqueteiros de si mesmos —os sem simancol que garganteiam seu ridículo. Tocando o teclado com leveza, Xexéo espalhou uma mordaz alegria por quase 30 anos. Para lembrá-lo, lá vai uma lista das bigornas de 2021.

Luciano Huck. Vazou pela 43ª vez que disputaria o Planalto. Fez a espuma de praxe: levou um lero com FHC, montou grupo de estudos fake, escreveu babaquices sobre problemas nacionais. Desistiu, mas cogita se candidatar a síndico.

Datena. Em tabelinha com Huck, gingou, deu caneladas, simulou contusão, aderiu a um partido do qual saiu em seguida. É um bom entrevistador que teima em apresentar o programa policialesco mais atroz da TV. Se for para sair do ar, tê-lo na política é mal menor.

Micheque. Bem a propósito, fantasiou-se de palhaça. E de Branca de Neve, se bem que esteja mais para Rainha Má. Posou pulando miudinho e gemendo coisas cabeludas. Safa, safou-se da pergunta que não quer calar: que pulinhos deu para que Queiroz pusesse 89 mil pixulés na sua conta?

Nelson Piquet. Estávamos a salvo das suas sandices e eis que, no golpe gorado do Sete de Setembro, o fuinha da Fórmula 1 saiu da toca e pilotou a lata-velha de Bolsonaro. É uma lei lombrosiana: se o tipo é boquirroto, tem cabelo sebento e mal chega à altura de um rodapé, não dá outra —é bolsonarista. Vide Augusto Heleno, Olavo de Carvalho, Ratinho.

Nizan Guanaes. O ano foi duro para o autoproclamado maior publicitário da Via Láctea e vizinhanças, pois não houve bajulador que lhe incensasse as glórias gargantuescas. Mas o imodesto ególatra desligou o desconfiômetro e publicou anúncios para trombetear, como Roberto Carlos outrora: Jesus Cristo, eu estou aqui!

Roberto Carlos. Foi o mala do ano de 2013, quando Xexéo notou que “não é por acaso que Roberto prefere manter a boca fechada, mas mala é mala até calado”. A mudez se repetiu em 2021: o menestrel de motel silenciou seu bolsonarismo, distanciando-se do seu divo. Saiu para passear num dos seus carrões cafonas e ficou sem gasolina. Mala que é mala não precisa de porta-malas.

Lançamento da campanha 'Respeitável Circo!' em Brasília

Neymar. Foi fominha e ranheta. Arrotou que “seria uma honra” marcar mais gols que Pelé bem no dia em que, aos 80 anos, ele estava num hospital operando um tumor. Patrícia Pillar apontou sua falta de tato e Neymala fez beicinho, bateu o pé no chão e ameaçou levar a bola para casa —numa mala.

André Esteves. O banqueiro bacanudo se gabou de os presidentes da Câmara e do BC lhe telefonarem. Celebrou a quartelada de 1964 (“ninguém foi preso, as crianças foram para a escola, o mercado funcionou”), a gangue do centrão (“nos manteve republicanos”) e aconselhou Bolsonaro a ficar quieto e se eleger. Cereja do vomitório: batizou os nababinhos que se embebiam da sua baba de “future leaders”.

Rosangela Moro. Ao lado do maridão, veiculou um vídeo natalino com um grito de socorro: preciso de um fonoaudiólogo! Só assim poderá proclamar em alto e bom som, como fez até ontem, que Moro e Bozo “são uma coisa só”.

Queiroga. O lambe-bo(s)tas de Bolsonaro quer que as crianças se explodam de Covid, contanto que possa passear com a prole em aviões da FAB e, para amargor de Hipócrates, se eleger senador pela Paraíba.

*Mario Sergio Conti/Folha

Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Para 2022, Financial Times aposta na derrota de Bolsonaro e na ampla vitória de Lula

Inflação alta e economia estagnada darão vantagem ao ex-presidente Lula, “apesar das bravatas” de Bolsonaro, aponta Michael Stott, editor de América Latina do jornal britânico .

O prestigiado jornal britânico Financial Times divulgou suas previsões para 2022. Entre elas, a vitória de Lula (PT) contra Jair Bolsonaro (PL) por ampla vantagem na eleição presidencial do próximo ano.

Michael Stott, editor de América Latina do Financial Times, previu que, “apesar das bravatas”, Bolsonaro “terá um fim bem mais prosaico”.

Segundo o jornalista, a inflação alta e uma economia estagnada darão vantagem ao ex-presidente Lula, “favorito para vencer por ampla margem”.
Com Lula, PT supera 1,6 milhão de filiados no TSE

Partido preferido por 28% dos brasileiros, segundo recente pesquisa Datafolha, o PT bateu um recorde histórico ao atingir a marca de 1.607.225 filiados em 2021, quando Lula recuperou seus direitos políticos e iniciou a caminhada para voltar ao Palácio do Planalto em 2022.

Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mais de 62 mil brasileiros se filiaram ao PT. O boom de filiações aconteceu em maio após Lula aparecer na liderança das intenções de voto em pesquisa Datafolha após retomar seus direitos políticos.

*Com informações da Forum

Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Lewandowski derruba portaria do MEC e garante passaporte de vacina nas universidades

Ministro do STF atendeu a pedido do PSB e destacou o direito à saúde e a autonomia universitária, garantidos pela Constituição.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o despacho do Ministério da Educação (MEC) que proibia a exigência de comprovante de vacinação contra Covid-19 na volta às aulas das instituições de ensino superior.

O ministro atendeu a um pedido do PSB. Em sua decisão, Lewandowski assinalou o direito à saúde e a autonomia universitárias, garantidos pela Constituição de 1988. “O Supremo Tribunal Federal tem, ao longo de sua história, agido em favor da plena concretização dos direitos à saúde, à educação e à autonomia universitária, não se afigurando possível transigir um milímetro sequer no tocante à defesa de tais preceitos fundamentais, sob pena de incorrer-se em inaceitável retrocesso civilizatório”, afirmou Lewandowski.

“Ante o exposto, defiro a tutela de urgência para determinar a imediata suspensão do despacho de 29 de dezembro de 2021 do Ministério da Educação, que aprovou o Parecer 01169/2021/CONJURMEC/CGU/AGU, proibindo a exigência de vacinação contra a Covid-19 como condicionante ao retorno das atividades acadêmicas presenciais”, acrescentou o ministro do STF ao final da decisão.

*Com informações do 247

Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Bolsonaro tem 2 filhos acusados de liderar organizações criminosas

O Judiciário deu um enorme alívio para o presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) no ano de 2021 com tantas decisões favoráveis ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Essa marca está bastante relacionada a tudo que impediu uma análise das milhares de provas recolhidas pelos promotores do antigo Gaecc (Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção), do MP-RJ (Ministério Público do Rio), sobre o esquema de desvio de dinheiro público no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro, na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), a dita rachadinha, informa Juliana Dal Piva, do Uol.

A família Bolsonaro, então, saiu da tormenta? Não exatamente. Já que o presidente termina o ano não com um, mas com dois filhos apontados como líderes de organizações criminosas.

Os tribunais superiores em Brasília passaram todo o ano de 2021 discutindo “questões processuais” e impedindo a desembargadora Maria Augusta Vaz de Figueiredo, relatora do caso no TJ-RJ, de analisar a denúncia contra o senador.

Passo a passo, foi como se ministros no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e no STF (Superior Tribunal Federal) atuassem para desarmar uma bomba prestes a explodir no colo de Flávio, mas com potencial para dragar toda a família Bolsonaro (lembra dos cheques do policial Fabrício Queiroz para Michelle Bolsonaro? E da parentada toda de Ana Cristina Valle, segunda mulher de Jair Bolsonaro, que era funcionária fantasma de Flávio?).

Pois antes que a desembargadora pudesse fazer o seu voto sobre a denúncia do MP sobre Flávio, o STJ anulou, em fevereiro deste ano, a decisão que permitiu o acesso aos dados financeiros de Flávio e os demais investigados.

O motivo? Insuficiência de fundamentação para autorizar, já que o juiz escreveu dois parágrafos aderindo aos motivos apresentados pelos promotores. Ficou ali de lado a jurisprudência da Corte que, tantas outras vezes, aceitou decisões de quebra semelhantes, com os mesmos dois parágrafos ou até menos, só que em casos de investigados menos ilustres, por assim dizer.

Também passou quase batido que o ministro João Otávio Noronha trabalhou nas férias, em janeiro de 2020, fundamentando o voto divergente que anulou as quebras de sigilo, e era parte essencial das provas contra Flávio. O ministro que foi amor à primeira vista de Jair Bolsonaro, nas palavras do próprio presidente.

Outra coincidência foi que, depois de vários meses, Flávio Bolsonaro e Frederick Wassef foram vistos juntos em um voo de São Paulo para o Rio de Janeiro, em 22 de janeiro. Duas semanas antes do julgamento do STJ em um habeas corpus feito por Wassef. O advogado que publicamente tinha deixado o caso, após a prisão de Queiroz em sua casa.

Outros meses passaram e, em novembro, o STJ também anulou, de modo bastante difícil de compreender, diversas outras provas porque entendeu que o juiz que autorizou as medidas não era competente.

Só que essa competência do juiz de primeira instância quem deu foi o STF. Em janeiro de 2019, o senador pediu que a Corte analisasse e o ministro Marco Aurélio, agora aposentando, cumprindo a decisão do fim do foro privilegiado, mandou o caso para a primeira instância, porque ele tratava de fatos anteriores ao mandato de Flávio como senador.

Aliás, a própria defesa do senador apresentou esse habeas corpus querendo mudar o foro em setembro de 2019 e chegou a desistir dele. Só o retomou em março de 2020.

Não se fala mais, mas o grande objetivo disso tudo era tirar o caso das mãos do juiz Flávio Itabaiana, tido como duro, e que estava permitindo o avanço da investigação. A mudança de foro tirou Itabaiana do caso. Mas isso não era suficiente, já que outro juiz poderia analisar as provas. Era então necessário destruir o que foi feito. Anular as provas.

Na prática, é como se você estivesse num jogo de tabuleiro e, prestes a chegar ao fim, te mandassem voltar ao início por regras inventadas no final.

Eis que, para colocar mais lenha no fogo da queima de provas, o MP também perdeu o prazo do recurso para contestar essa decisão. Ninguém sequer foi punido por isso.

Mas não é porque anularam parte das provas coletadas ao longo de mais de dois anos de investigação que essas informações não trouxeram fatos e mais fatos sobre a existência de uma organização criminosa no antigo gabinete do senador Flávio na Alerj. Uso o verbo “existir” porque, às vezes, vejo a palavra “suposto” antecedendo alguns textos e não me parece adequada.

As mais de seis mil páginas de documentos, depoimentos e até confissões de integrantes do esquema não deixam dúvidas de que assessores do então deputado, em sua maioria “funcionários fantasmas”, devolviam quase 90% dos salários a intermediários como o policial Fabrício Queiroz e esse dinheiro retornava a Flávio Bolsonaro lavado com compra de imóveis, pagamento de despesas pessoais em dinheiro vivo e no caixa de uma loja de chocolates.

Por inúmeras vezes, Flávio foi apontado como líder de uma organização criminosa nas petições do MP.

Mais recentemente, foi possível verificar a existência também de outros operadores, como um ex-colega de Jair Bolsonaro no Exército, o coronel reformado Guilherme Hudson, e também de Ana Cristina Valle, segunda mulher do presidente.

E, por mais que as Cortes Superiores tenham desarmado, temporariamente, a bomba no colo de Flávio, o pesadelo da família Bolsonaro (das rachadinhas, dos gabinetes, dos funcionários fantasmas e de um patrimônio que não se explica com o soldo das Casas Legislativas) não se encerra.

O ano de 2021 termina com o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) com sigilo bancário quebrado, além de outros 26 investigados em uma lista que inclui sua ex-madrasta Ana Cristina Vale, mãe de Jair Renan, o “04”.

Na decisão que autorizou a quebra, o juiz Marcello Rubioli, da 1ª Vara Criminal Especializada do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio), escreveu ao longo de 79 páginas que verificou “indícios rotundos de atividade criminosa em regime organizado” e que “Carlos Nantes é citado diretamente como o chefe da organização”.

O material da quebra ainda é desconhecido do público e está sob investigação. Impossível imaginar que, com o filho e a ex-mulher na lista, o próprio presidente não vá figurar de alguma maneira nos dados. Também existe um novo pedido de quebra de sigilo do Flávio a ser julgado no TJ em 2022.

Por isso, existe um motivo pelo qual o tema “rachadinha” tira Jair Bolsonaro do sério e não é só porque ele se preocupa com os filhos. Mas porque ele sempre soube que tudo relacionado a esse caso retorna a ele.

No balanço de 2021, Jair Bolsonaro está com dois filhos acusados como líderes de organizações criminosas que funcionavam em seus gabinetes parlamentares. Só que, quando eles estrearam nesse papel, os dois tinham apenas 18 e 21 anos, respectivamente. E, como o próprio Jair Bolsonaro já disse anteriormente, tudo era uma coisa só.

As Cortes Superiores podem anular provas. Mas não conseguem apagar os fatos. Estes e seus protagonistas ainda serão julgados pelos brasileiros em 2022.

Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Presidente da Anvisa denuncia que falas de Bolsonaro estimulam grupos antivacina e insuflam ameaças aos servidores do órgão

Antes conselheiro do governo na pandemia, o contra-almirante e chefe da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antonio Barra Torres, tem elevado o tom das críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL), informa a Agenda do Poder.

Em entrevista à Folha, ele afirmou que a campanha do presidente para minar a imunização das crianças estimula grupos antivacina e insufla ameaças à vida de funcionários da agência reguladora.

Após a Anvisa aprovar o uso das doses da Pfizer contra a Covid para o grupo de 5 a 11 anos, Bolsonaro prometeu expor os nomes dos servidores do órgão e disse que a decisão tomada é inacreditável.

– Não tenho dúvida que as duas falas contribuíram sobremaneira para o número aproximado de 170 ameaças de morte, agressão física, violência de todo tipo contra servidores e seus familiares que a Anvisa tem recebido – disse Barra Torres.

Ele também considerou inadequadas a consulta pública e a proposta do ministro Marcelo Queiroga (Saúde) de cobrar prescrição médica para imunizar os mais jovens.

– Não guarda precedentes no enfrentamento da pandemia e está levando, inexoravelmente, a um gasto de tempo– disse Barra Torres.

O chefe da Anvisa afirmou que há sensação de “desamparo” na agência, que ainda aguarda resposta da Polícia Federal ao pedido de proteção aos funcionários Declarou que os servidores trabalham “no limite” e disse temer pela saída de técnicos —de um total de 1.600, 600 têm tempo suficiente para se aposentar, segundo Barra Torres.

No começo da crise sanitária, o militar chegou a ser usado pelo presidente como contraponto ao ex-ministro Luiz Henrique Mandetta e esteve, sem máscara, em ato de viés golpista e pró-governo.

Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Datafolha: PT cresce e chega a 28% de preferência, melhor resultado desde 2013

Partido retorna ao patamar anterior aos protestos de junho de 2013 e à Lava Jato.

Na esteira da “onda Lula” que se ergue para a eleição do ano que vem, o PT alcançou seu melhor resultado na preferência partidária do brasileiro desde 2013. Segundo recente pesquisa Datafolha, o partido é o preferido de 28% dos entrevistados.

Em um muito distante segundo lugar, aparecem empatados PSDB e MDB, ambos com 2% cada um. Empatados tecnicamente com eles, PDT e PSOL têm cada um 1%. Os demais partidos não chegaram a pontuar.

A pesquisa foi realizada de 13 e 16 de dezembro com 3.666 pessoas, em 191 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

O PT é o partido preferido dos brasileiros desde 1999.

O resultado de agora é bem próximo ao melhor desempenho já registrado pela sigla, 31% em abril de 2012, no primeiro mandato de Dilma Rousseff. Vivia-se ainda o rescaldo do crescimento econômico dos governos Lula (2003-2010), mas o partido entraria pouco depois em processo de queda brusca devido ao massacre que sofreu da grande mídia e de interesses espúrios que acabaram por golpear Dilma.

​​Em junho de 2013, milhares de pessoas foram às ruas do país em protesto contra a má qualidade dos serviços públicos e os políticos em geral. Protestos que começaram com reivindicações claras, sendo depois tomados por interesses da direita contra a então presidenta Dilma.

Ocupando a Presidência com Dilma, o PT foi o partido que levou o maior baque. Em pesquisa no final daquele mês, foi citado por 19%. Três meses antes, havia marcado 29%.

Nos levantamentos seguintes, a queda prosseguiu. Em 2014 teve início a Lava Jato, que revelou um largo esquema de corrupção nos governos petistas. Prisões de expoentes da sigla e a recessão econômica derrubaram ainda mais a simpatia pela agremiação.

Em março de 2015, mês em que protestos contra o governo Dilma reuniram quase 1 milhão de pessoas pelo país, o PT chegou ao seu pior resultado em anos recentes, com 9% das menções.

Teve o mesmo índice em dezembro de 2016, após o impeachment de Dilma. Menos que isso o PT só registrou em agosto de 1989, com 6%.

Em abril de 2017, talvez em razão da também alta rejeição do governo de Michel Temer, o partido saltou para 15%. De forma geral, passou para a faixa dos 20% nas pesquisas seguintes, guinada que não foi freada nem pela prisão de Lula, em abril de 2018. Quatro meses depois, o PT registrava 24%.

Com pequenas variações, manteve-se nesse patamar nos anos seguintes. Em julho deste ano marcou 22%, 23% em setembro e agora 28%.

Lula foi solto em novembro de 2019 e desde então vem acumulando uma série de vitórias, o que pode ter se refletido na avaliação geral de seu partido.

*Com informações da Folha

Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Lula é convidado para fazer palestra na Universidade de Columbia, em Nova York, no inicio do ano

Depois de aliados anunciarem uma viagem aos Estados Unidos no início do ano que vem, após passagens por países da Europa e pela Argentina este ano, Lula tem em mãos um convite para palestrar na Universidade de Columbia, em Nova York, uma das mais importantes dos Estados Unidos e integrante do seleto grupo conhecido como Ivy League, informa a Agenda do Poder.

O chamado aconteceu na semana passada e a ideia foi concebida por uma organização chamada Brazil Talk, formada há seis anos por alunos brasileiros focados em Relações Públicas e Internacionais na instituição. Há um mês, o grupo atuou na recepção de Luiz Fux em um evento semelhante, protagonizado pelo presidente do STF.

Oplano é que Lula participe de um evento mediado pelo economista Joseph Stiglitz, ganhador do prêmio Nobel de Economia em 2001 após atuar no governo americano (durante a administração de Bill Clinton, no fim da década de 1990) e pelo Banco Mundial.

Stiglitz, com quem Lula se encontrou em Bruxelas, em novembro, endossou o convite feito pela ala da comunidade acadêmica brasileira em Columbia. O petista ainda deve responder.

Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

PF se irrita com espera de nove meses para ouvir Jair Renan Bolsonaro

Filho mais novo de Jair Bolsonaro, Jair Renan é investigado por supostos tráfico de influência e lavagem de dinheiro.

A PF está irritada com a demora enfrentada para colher o depoimento de Jair Renan Bolsonaro, filho mais novo do presidente. Faz nove meses que a corporação abriu um inquérito para apurar supostos crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro de Jair Renan e Allan Lucena, seu antigo parceiro comercial, informa Guilherme Amado, Metrópoles.

No último dia 17, Jair Renan faltou a um depoimento na Polícia Federal. Segundo seu advogado, Frederick Wassef, o estudante estava doente.

Questionado nesta quinta-feira (30/12) sobre o estado de saúde de Jair Renan e sobre quando ele prestará depoimento, o advogado não respondeu. Wassef declarou que Jair Renan é “vítima de fake news e denunciação caluniosa” e de “perseguição”.

Em março, a PF abriu um inquérito para investigar se Jair Renan, por meio de seu então parceiro comercial, Allan Lucena, ganhou um carro elétrico de R$ 90 mil em troca de facilitar que a empresa Thomazini conseguisse uma agenda no Ministério do Desenvolvimento Regional. O carro foi devolvido por Lucena depois do início das investigações, segundo sua defesa.

Jair Renan também foi citado pela CPI da Pandemia. Sua empresa, Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, foi fundada com a ajuda de Marconny Faria, apontado pela comissão como lobista da Precisa Medicamentos na compra da vacina Covaxin. No relatório final, a CPI pediu que Marconny fosse indiciado por formação de organização criminosa.

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Debandada de conselheiros do Carf faz com que julgamentos paralisem em 2022

Movimento ocorre em resposta ao corte orçamentário na Receita e à ausência de regulamentação de bônus.

Um grupo de 63 conselheiros do ​Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), vinculado ao Ministério da Economia, assinou nesta quinta-feira (30) uma carta em que afirmam que não participarão das sessões de julgamento do colegiado previstas para janeiro de 2022, informa Mônica Bergamo, na Folha.

O órgão é responsável por julgar disputas tributárias entre a União e contribuintes. A debandada pode gerar um apagão nas deliberações logo no início do ano, para quando são esperados julgamentos envolvendo nomes como o apresentador Renato Aragão, a Igreja Universal, o banco Itaú e a empresa Vale.

Além da oposição ao corte de recursos para o funcionamento da Receita Federal em 2022, os conselheiros se unem aos auditores da Receita e protestam contra a falta de regulamentação do bônus de eficiência para a categoria.

A gratificação foi estabelecida em 2017, com previsão legal para que seja variável conforme a produtividade do órgão. Hoje, porém, não há regulamentação sobre essa flutuação, e os servidores demandam um ato ou decreto do governo para que a mudança saia do papel.

Os conselheiros ainda reclamam que o corte orçamentário na Receita inviabiliza melhorias nas áreas de tecnologia e estrutura.​

“A adesão dos conselheiros é muito expressiva e muito sintomática de que realmente houve essa gota d’água”, afirma o presidente do Sindifisco Nacional (sindicato dos auditores), Kleber Cabral.

Na semana passada, o Congresso reservou R$ 1,7 bilhão do Orçamento de 2022 para reajustar salários de policiais. Deputados e senadores atenderam a um pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL), que pretende agradar sua base no ano em que tentará a reeleição.

Com a medida, auditores reagiram à benesse para PF, PRF (Polícia Rodoviária Federal) e ao Depen (Departamento Penitenciário Nacional) e intensificaram o movimento articulado de entrega de cargos de chefia.

“Os policiais estão sendo reconhecidos. Parabéns para eles, que têm um ministro da Justiça que luta por eles. Queríamos nós um ministro da Economia que fizesse o mesmo”, diz o presidente do Sindifisco Nacional.

Previstos para serem retomados no próximo dia 10, os julgamentos presenciais do Carf são aguardados com grande expectativa, uma vez que grandes causas ficaram paradas em razão do formato remoto adotado na pandemia.

Sem sessões, diversos recursos não serão julgados. E tudo ficará paralisado.

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Nas redes, menções negativas a Bolsonaro chegam a 72%, após descaso com a Bahia

Enquanto isso, o insano curte férias em Santa Catarina.

Indicador de confiança no presidente caiu 12% no Twitter depois dele resolver ficar de férias em Santa Catarina em vez de visitar cidades devastadas pelas chuvas.

s menções negativas a Jair Bolsonaro (PL) no Twitter chegaram a 72% após o presidente resolver ficar de férias em Santa Catarina em vez de visitar as cidades devastadas pelas chuvas no sul da Bahia, que deixaram pelo menos 24 mortos.

O levantamento feito pela AP Exata e Modal+, divulgado pelo portal “O Antagonista”, afirma que as citações positivas caíram sete pontos percentuais nesta terça-feira (28) e que o indicador de confiança no presidente caiu 12%. Já as menções negativas ao nome dele cresceram 65%.

Ocupado com passeios de jet sky, dança de funk e pescaria durante as férias, Bolsonaro tentou mostrar sua preocupação curtindo publicações de ministros que estão sendo enviados à Bahia, como Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional, e João Roma, ministro da Cidadania.

Apesar do apelo até mesmo de auxiliares, Bolsonaro diz que não vai interromper suas férias. De acordo com ele, o fato de ir ao Estado não diminuiria as críticas ao seu governo.

*Com informações da Forum

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição