A deputada estadual Laura Sito (PT-RS), presidente da Comissão Permanente de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS), tem atuado diretamente contra empresas envolvidas com trabalho análogo à escravidão.
Nesta última quarta-feira (1°), a petista foi a um supermercado de Porto Alegre e colou adesivos com os dizeres “produzido com trabalho escravo” em garrafas de vinho das vinícolas gaúchas Salton, Aurora e Cooperativa Garibaldi, acusadas por exploração no trabalho.
Em uma ação conjunta, realizada na última semana pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), resgatou 207 trabalhadores em condições análogas à escravidão em Bento Gonçalves (RS).
“A indústria do vinho é muito importante para a nossa região, economicamente e culturalmente. Mas nosso vinho gaúcho, que é símbolo do nosso estado, não pode estar sujo com a mão do trabalho escravo. Exatamente por isso, nós não aceitamos. Chega de lucro com a escravidão”, disse Laura
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Segundo relato do parlamentar Reimont, Ellen Otoni, de 37 anos, está inconsciente no hospital.
O deputado federal Reimont (PT-RJ) afirmou, em publicação neste sábado em seu perfil no Twitter, que sua sobrinha de 37 anos, Ellen Otoni, foi vítima de uma tentativa de feminicídio. Segundo o parlamentar, ela foi alvo de sete tiros disparados por seu namorado, Weldrin Lopes de Alcântara, e está internada, inconsciente, informa O Globo.
“Ellen Otoni, minha sobrinha querida, 37 anos. Nessa semana, Ellen foi vítima de seu namorado, Weldrin Alcântara, que disparou sete tiros contra ela. Mandíbula quebrada, três balas alojadas no corpo, na nuca, no braço, na perna. Nesse momento, ela está no hospital, ainda inconsciente, lutando por sua recuperação”, escreveu Reimont.
Na publicação, o petista ressaltou ainda a recorrência deste tipo de violência e disse que “a cada segundo, uma mulher é atacada no nosso país, das mais diversas formas” e pediu orações para a recuperação de sua sobrinha.
“A tentativa de feminicídio que minha sobrinha sofreu não é um caso isolado. A cada segundo, uma mulher é atacada no nosso país, das mais diversas formas. No ano passado, os números de violência bateram recorde. Isso nos mostra que precisamos lutar, sem descanso, pelo fortalecimento de políticas públicas que acolham, defendam, por políticas que conscientizem. É pela vida as mulheres”, completou o deputado.
De acordo com a TV Globo, os disparos foram feitos na noite de quinta-feira no apartamento do namorado de Ellen, Weldrin Lopes de Alcântara, de 44 anos. Testemunhas ouviram a discussão do casal e ao menos sete tiros. Weldrin Lopes de Alcântara está foragido. Segundo a família, e vítima não corre risco de vida.
Em 2022, o estado do Rio registrou ao menos 101 vítimas feminicídio, número mais alto desde 2016. No mesmo período, a Justiça também concedeu 28.908 medidas protetivas a mulheres que sofreram ameaças ou agressões — ou seja, uma a cada 20 minutos.
Já no primeiro semestre do ano passado, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foram 699 mulheres foram vítimas de feminicídio, o que significa quatro casos por dia. A alta foi de 12,5% em relação a igual período de 2021, com 29.285 vítimas.
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Ela soltou a frase para detonar seus funcionários, que deram um cano na quarta-feira de cinza.
Rafaela Ferreiro, dona da lanchonete Quero Esfirra, no município de Ceará-Mirim-RN, viralizou nas redes ao fazer afirmações absurdas sobre seus funcionários em um vídeo publicado na última quarta-feira de cinzas (22).
“Não gosto do tal do pobre. Quem me conhece sabe, eu sempre falo isso. O pobre é preguiçoso, é descansado. O pobre sempre vai ser pobre, tá?”, diz.
Cano na quarta-feira de cinzas
Rafaela ficou brava porque sua lanchonete não havia sido aberta por “irresponsabilidade” de funcionários, que não apareceram para trabalhar. “Hoje não é Carnaval e mesmo que fosse, foda-se, foi combinado”.
A fala de Rafaela virou meme. Após repercussão e enxurrada de comentários negativos no perfil da esfirraria.
Nesta quinta-feira (23), voltou a falar sobre o assunto, agradeceu por novos seguidores, exaltou várias vezes que estava famosa e disse que não está nem aí para a situação: “Eu tenho opiniões muito fortes e não me nego a expressá-las. Não me importa a quem vai doer, não me importa.”
Veja o vídeo abaixo:
Dona de uma esfirraria de Ceará-Mirim (RN) ficou indignada porque os funcionários não foram trabalhar na quarta-feira de cinzas e achou uma ótima ideia desabafar nas redes sociais dizendo que não gosta de pobre. O nome da figura é Rafaela Ferreiro. pic.twitter.com/OQx1Cvvn7y
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Edgar Ricardo de Oliveira, o empresário bolsonarista de 30 anos detentor de um registro de CAC (colecionador, atirador e caçador) que matou sete pessoas usando uma escopeta calibre 12, junto com um comparsa, num bar de Sinop (MT), na terça-feira (21), entre elas uma menina de 12 anos, só porque perdeu uma aposta num jogo de sinuca, se entregou na manhã desta quinta-feira (23) e já deu algumas declarações sobre o macabro crime. Entre elas, uma em que se coloca como “misericordioso”, mesmo tendo protagonizado uma ação bárbara que revoltou o Brasil.
Nas imagens registradas no estabelecimento onde ocorreram os múltiplos homicídios, fica claro que das nove pessoas presentes no local, sem contar os dois atiradores, apenas duas se safam. Uma é um homem que consegue correr assim que os disparos se iniciam e em alta velocidade e a outra é a mãe de Larissa Frasão de Almeida e esposa de Getúlio Frasão Junior, que depois de ver a filha e o marido destroçados pelos tiros de escopeta fica jogada no chão, relativamente próxima aos assassinos, que não atiram nela.
De acordo com a versão apresentada pelo assassino no momento da prisão, que informalmente já admitiu a autoria de todas as mortes, embora tal iniciativa fosse desnecessária, visto as imagens que circularam o mundo mostrando seu protagonismo na chacina, ele não atirou na mulher caída no chão “para poupá-la” e que ainda determinou a Ezequiel Souza Ribeiro, o comparsa que estava com uma pistola, “que não atirasse nela”. Edgar disse ainda que “não era para ter acertado a pré-adolescente”.
Ezequiel foi morto na quarta-feira (22), após se esconder numa área próxima ao aeroporto de Sinop e supostamente reagir a uma operação realizada pelo BOPE da Polícia Militar do Mato Grosso, que o atingiu com vários tiros. Ele chegou a ser levado para um hospital, mas já chegou morto à emergência.
O bolsonarista Edgard Ricardo de Oliveira, protagonista da chacina que deixou sete mortos em um bar de sinuca em Sinop, no chamado “nortão” do Estado, se entregou na manhã desta quinta-feira (23) à polícia. Ele prestou depoimento na delegacia da cidade por várias horas.
Edgar foi acompanhado do advogado Marcos Vinicius Borges, que havia pedido a presença da mídia para que seu cliente pudesse se entregar de forma “pacífica”.
“Nós até queremos que tenha o acompanhamento da mídia. Uma das exigências da defesa é que possamos acompanhá-lo na viatura e no procedimento na Polícia Civil”, disse o advogado à página Sinop Urgente, no Facebook, nesta quarta-feira (22).
Na sequência, o assassino, que é CAC e apoiador ferrenho de Jair Bolsonaro (PL), aparece efetuando os disparos à queima roupa e matando as pessoas que estavam no local. Antes de sair, Edgar ainda recolhe, em cima da mesa de sinuca, o dinheiro que perdeu na aposta.
*Com Forum
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Filho mais velho do pentacampeão mundial Cafu, Danilo Feliciano de Moraes, de 29 anos, morreu nesta quarta-feira vítima de enfarte. Ele teve um mal-estar enquanto jogava bola na casa da família, em Barueri (SP), durante as comemorações do aniversário da irmã e sofreu uma parada cardíaca enquanto era levado para a unidade de Alphaville do hospital Albert Einstein.
O corpo de Danilo foi enterrado às 13h30 desta quinta-feira no cemitério Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo.
Ao longo da madrugada, vários clubes e ex-companheiros de Cafu mandaram mensagens de solidariedade. “O São Paulo Futebol Clube lamenta profundamente o falecimento de Danilo, filho do @officialcafu. O clube se solidariza e deseja muita força aos familiares e amigos do ídolo tricolor”, postou o São Paulo, clube onde o ex-lateral-direito ganhou os títulos da Copa Libertadores e do Mundial Interclubes em 1992 e 1993.
“A Sociedade Esportiva Palmeiras lamenta o falecimento de Danilo, filho de @officialcafu, e manifesta as condolências ao pentacampeão mundial e sua família”, disse a mensagem do Palmeiras. No time alviverde, Cafu conquistou o Campeonato Paulista de 1996.
Com passagens marcantes por Roma e Milan, Cafu venceu duas vezes a Copa do Mundo (1994 e 2002) com a seleção brasileira e detém vários recordes com a camisa verde e amarela, como o de mais partidas disputadas, com 142 jogos.
*Com Notícias ao Minuto
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Foi ao acordar na manhã de domingo (19) e não encontrar alguns funcionários do hotel em que estava hospedado que o cirurgião pediátrico Fernando Piffer percebeu que havia algo de errado na Barra do Sahy, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, que teve 49 mortes devido às chuvas e deslizamentos, informa o Uol.
“A gente ia sair na noite anterior, mas como estava uma chuva muito intensa e constante, decidimos ficar no hotel. Quando acordamos, nossos celulares estavam sem sinal e demoramos algumas horas até sabermos o que havia acontecido”, conta o médico.
O hotel fica em uma área que não foi afetada pelo deslizamento e pela inundação, mas o grupo decidiu sair de carro para verificar a situação das ruas próximas. Ao se aproximarem das áreas mais afetadas, foram abordados por um policial que fechava a rua para que um helicóptero da polícia pousasse.
“Até então, não tínhamos dimensão do que estava acontecendo, as ruas estavam cheias de galhos, a praia bem suja, mas o cenário era muito pior do que podíamos imaginar”, lembra.
Foi então que a família de médicos e os amigos se colocaram à disposição dos policiais para colaborar no atendimento médico às vítimas e foram encaminhados para o Instituto Verdescola —para onde os feridos estavam sendo encaminhados.
Atendimento precário
Ao chegarem no posto de atendimento improvisado, viram um cenário precário e desesperador. Dezenas de pessoas feridas chegando, sendo colocadas no chão, moradores ajudando no atendimento e no transporte de vítimas, e não havia materiais médicos suficientes.
“Os órgãos oficiais como polícia e bombeiros ainda não estavam lá, tinha apenas dois médicos. Colocamos as luvas e já começamos a ajudar a atender quem chegava. Eu e a Karla, minha esposa, íamos fazendo as suturas, imobilização de membros com fraturas e nossa filha Ana Laura, que é estudante de medicina, ia nos ajudando buscando materiais. Enquanto isso, as pessoas da comunidade tentavam organizar uma triagem para as vítimas mais graves fossem atendidas com urgência”, recorda o cirurgião. transporte – Arquivo
Ele diz que a maioria das vítimas chegava com traumatismo craniano, cortes profundos e fraturas.
As macas, imobilizadores e itens como linha para “dar ponto” nos cortes mais graves eram insuficientes. Entre os atendidos, havia crianças e idosos. A dor das vítimas, conta, não era apenas devido aos ferimentos: elas estavam muito abaladas emocionalmente pela perda de familiares e amigos nos desabamentos.
“Elas choravam e gritavam demais. Um paciente que atendi estava com uma fratura no quadril grave e, quando fomos atendê-lo, ele pediu para a gente o deixasse morrer, já que a família toda dele havia morrido soterrada”, conta o médico.
Cerca de uma ou duas horas depois, médicos, Exército e Corpo de Bombeiros chegaram. Helicópteros da polícia foram direcionados para a região e ajudaram no transporte dos pacientes mais graves.
“Não tenho noção de quantas pessoas atendemos naquelas horas que estivemos ali, mas foram dezenas”, diz.
No dia seguinte, o cenário era outro. “As vítimas que chegavam não tinham ferimentos, mas febre e pressão alta, geradas por uma situação de abalo emocional.”
O médico conta que as autoridades solicitaram que os turistas deixassem o município para não sobrecarregar o consumo de água e alimentos —o que poderia causar desabastecimento aos moradores. Foi quando o grupo deixou a cidade, na terça —o trajeto até São Paulo, que normalmente leva menos de três horas, durou mais de dez devido às interdições nas rodovias.
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Quatro passageiros agrediram funcionários de um aeroporto no Chile após terem sido expulsos de um voo para a capital chilena.
Quatro passageiros agrediram, nesta segunda-feira (20/2), funcionários da Direção-Geral de Aeronáutica Civil (DGAC), do Aeroporto Andrés Sabella de Antofagasta, no Chile. As informações são da Antofagasta TV.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que os passageiros agridem os funcionários do aeroporto em um avião da Latam, que estava prestes a decolar com destino a Santiago, capital chilena.
A agressão se iniciou quando os quatro homens foram solicitados a deixar a aeronave por estarem embriagados.
Segundo a mídia local, a briga começou quando um funcionário pediu para que alguns passageiros alcoolizados deixassem o avião.
Nas redes sociais, a Direção Geral de Aeronáutica Civil (DGAC) se pronunciou sobre a situação: “A @DGACChile repudia categoricamente as agressões físicas sofridas pelo pessoal da #AVSEC dentro do voo LA135 em #Antofagasta com destino à Ap.AMB e exercerá todas as ações judiciais cabíveis contra os agressores.”
*Com Correio Braziliense
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Agressão foi registrada por câmeras de segurança do estabelecimento e não há qualquer motivação ou fato prévio que explique a agressão.
Imagens das câmeras de segurança de um supermercado em Santo Antônio do Descoberto, em Goiás, no entorno do Distrito Federal, registraram o momento em que um homem, cliente do estabelecimento, praticou um ato de violência gratuita contra uma mulher, também cliente – arremessando sobre ela um carrinho de compras. O caso ocorreu na quinta-feira (16) da última semana e veio a público nesta quarta (22) através da TV Record.
As imagens mostram o agressor, com suas compras, aguardando a vez de ser atendido na fila do caixa. A vítima, também com suas compras, está logo atrás dele. Ambos não parecem interagir, apenas esperar. Eis que de repente o homem dá dois passos para o lado, agarra um terceiro carrinho de compras e arremessa contra a mulher, levando-a a nocaute. Uma cizânia então se arma no local, com um terceiro homem, que parece ser o marido da vítima, cobrando explicações do agressor e funcionários do estabelecimento tentando conter o agressor e acudir a vítima – além, é claro, de outros clientes que foram averiguar a ocorrência.
O marido da mulher, que estava no local, afirmou à imprensa que em nenhum momento houve interação entre os dois. Segundo seu relato, não teve uma discussão, uma disputa e sequer uma troca de olhares agressiva que pudesse explicar a motivação do ato. O agressor simplesmente se irritou com algo, que não se sabe o que é, e arremessou o carrinho sobre a vítima, que naquele momento mandava mensagens pelo celular. A mulher recebeu atendimento médico e está bem.
De acordo com o R7, o agressor apareceu em outras imagens afirmando que teria sido chamado de doido. “Isso é tortura psicológica, para você ver o poder do bullying”, teria dito. A Polícia Militar de Goiás foi chamada e conduziu o agressor até uma delegacia.
Que horror. Ataque gratuito. Homem ataca mulher em supermercado em são Sebastião no entorno do DF, PMGO foi acionada, mas o homem não ficou preso. O que ela fez? Encostou carrinho nele sem querer? pic.twitter.com/G9XZTKIXr7
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Apoiador de Bolsonaro não aceitou a derrota em partida de sinuca e deu sinal a comparsa, que atirou no adversário pelas costas, segundo o delegado. Nas redes, Edgar Oliveira ostentava armamento.
Caçados pela polícia como autores da chacina que matou sete pessoas em um bar em Sinop, no “nortão” do Mato Grosso, Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, e Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, que são apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) seguem foragidos.
Ao menos Edgar está fechando as redes sociais, especialmente o TikTok, onde publicava diversos vídeos atirando. Em algumas das imagens aparece a espingarda calibre 12, mesma arma usada no assassinato das sete pessoas – uma delas, uma menina de 12 anos – na tarde desta terça-feira (21).
Os dois bolsonaristas efetuaram a chacina após perderem dinheiro em duas partidas de sinuca. A dupla virou alvo de piada ao não aceitar a derrota e resolveu matar as pessoas que estavam no bar.
Ezequias Souza teria encurralado os adversários e frequentadores do bar em uma parede enquanto Edgar pegou a arma calibre 12 em uma caminhonete S-10. Ele entrou no bar e iniciou a matança à queima-roupa. Seis pessoas morreram na hora e um foi levado em estado grave, não resistiu aos ferimentos e faleceu no centro cirúrgico.
Na manhã desta quarta-feira (22), a polícia encontrou o veículo em uma obra no bairro Vila Verde, também em Sinop. Dentro da caminhonete estava a espingarda calibre 12 usada e uma garrafa de pinga Velho Barreiro.
Segundo o delegado Braulio Junqueira, que investiga o caso, Edgard teria perdido R$ 4 mil para Getúlio Rodrigues Frasão Júnior, de 36 anos, uma das vítimas, em um jogo de sinuca pela manhã.
À tarde, ele voltou com mais dinheiro e fez novo desafio. E perdeu novamente. Ele teria se irritado com a derrota e deu sinal para Ezequias para render todos que estavam no bar, até ele voltar com a espingarda.
“Quem iniciou os disparos foi o Ezequias, que matou primeiramente o Bruno, que é o dono do bar. Posteriormente deu um tiro nas costas do Getúlio e depois já no chão deu mais dois tiros na cabeça do Getúlio. E nisso, o Edgar efetuava disparos de espingarda”, disse o delegado ao site primeirapagina.
A polícia e a Perícia Oficial e Identificação Técnica divugaram os nomes e idades das vítimas.
Larissa Frasao de Almeida – 12 anos
Orisberto Pereira Sousa – 38 anos
Adriano Balbinote – 46 anos
Getúlio Rodrigues Frasão Júnior – 36 anos
Josué Ramos Tenório – 48 anos
Maciel Bruno de Andrade Costa – 35 anos
Elizeu Santos da Silva – 47 anos. Ele chegou a ser socorrido com vida, mas morreu no hospital.
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Dupla de apoiadores de Bolsonaro perdeu duas partidas e virou alvo de piadas no bar antes de sacar armas e matar 7 pessoas, entre elas uma adolescente de 12 anos.
A cultura armamentista e de ódio provocou mais uma tragédia em um momento que seria de lazer em Sinop, cidade do chamado “Nortão” do Mato Grosso, que ficou conhecida nos últimos tempos por se tornar um dos principais redutos de apoio a Jair Bolsonaro (PL) no Brasil.
Da região saíram boa parte dos golpistas que promoveram atos terroristas em Brasília e é lá onde estão boa parte dos investigados pela Polícia Federal (PF) por financiar atos terroristas.
Na tarde desta terça-feira (21), Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, e Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, promoveram uma chacina após perder um jogo de sinuca em um bar no Bairro Jardim Lisboa na cidade, que está localizada a 504 quilômetros da capital, Cuiabá.
Edgard tem em seu perfil nas redes uma foto com boné de Bolsonaro. O outro, segundo a mídia regional, também seria apoiador ferrenho do ex-presidente.
Segundo a polícia, a dupla perdeu uma primeira partida e foi buscar mais dinheiro para uma revanche. Mas, perdeu também o segundo jogo e começou a ser alvo de piadas das pessoas que estavam no bar.
Um deles, então, sacou um revólver e rendeu as pessoas que estavam no bar, colocando sete delas em frente a uma parede.
O segundo homem foi até o carro e voltou com uma espingarda calibre 12 e começou a atirar, matando com tiros à queima-roupa seis pessoas, entre elas uma adolescente de 12 anos. A sétima vítima, que chegou a ser socorrida em estado grave pelo Corpo de Bombeiros, morreu no centro cirúrgico do hospital do município.
Entre as vítimas estão pai e filha, clientes e o dono do bar. Foram assassinados: Larissa Frazão de Almeida, de 12 anos, que é filha de Getúlio Rodrigues Frazão Júnior, de 36 anos, que também foi morto. As outras vítimas são Adriano Balbinote, 46; Orisberto Pereira Souza, 38; Josué Ramos Tenório, 48; Maciel Bruno de Andrade Costa, 35 e Elizeu Santos da Silva, 47.
As imagens – CENAS FORTES – foram registradas pelas câmaras de segurança do bar. Antes de deixar o local, o assassino pega o dinheiro que perdeu na partida em cima da mesa de sinuca.
Cenas fortes: assista
ATENÇÃO ‼️ CENAS FORTES ‼️
Um imbecil perdeu uma grana em jogo de sinuca num bar em Sinop/MT, voltou c/ uma arma calibre 12 e fez uma chacina
Se isso aí ñ a colheita do discurso armamentista dos últimos 4 anos eu ñ sei de + nda. Ainda vai morrer mto inocente! Parabéns Bolsonaro pic.twitter.com/9whzDgqKwo
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