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Petrobras omite que paridade de importação é o que mais pesa no preço dos combustíveis, diz Observatório

Observatório Social da Petrobras aponta que desde o segundo semestre do ano passado o brasileiro já vem pagando os maiores valores de combustíveis da história.

A Petrobras divulgou nesta sexta-feira (18) nota para justificar o reajuste da gasolina, diesel e gás de cozinha. A empresa afirmou que não pode antecipar decisões sobre preços dos combustíveis e não esclarece que o principal responsável pela explosão dos preços é o Preço de Paridade de Importação (PPI), a política definida pelo governo federal desde o Golpe de 2016 para calcular o valor dos combustíveis no país.

Segundo o Observatório Social da Petrobras (OSP), ao contrário do que sugere a nota da companhia, não foi a guerra entre Rússia e Ucrânia que gerou preços impagáveis no Brasil. “Esse episódio apenas piorou a situação, pois desde o segundo semestre do ano passado o brasileiro já vem pagando os maiores valores de combustíveis da história”, diz o OSP, organização ligada à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

Segundo levantamento do OSP, o custo da estatal para extrair petróleo, somado ao de refinar um barril equivalente de petróleo, caiu 3 centavos entre o 4º trimestre de 2021 e o mesmo período do ano anterior. Isso representa uma variação negativa de custo de 0,3% (essa estimativa não leva em consideração as participações governamentais, que variam junto ao preço do barril, o que fez a companhia ter que pagar mais por barril ao Estado).

Nesse mesmo período, o “Preço derivados básicos ‐ no Brasil (R$/bbl)” calculado pela empresa subiu 81%. Já o valor do barril de petróleo em reais aumentou 86%. Ou seja, mesmo não variando o seu custo de produção, e apenas tendo que pagar mais royalties, a empresa teve um reajuste no preço dos derivados superior a 80%. Esses valores elevadíssimos foram os responsáveis por um lucro recorde, distribuído aos acionistas da estatal.

Segundo o economista Eric Gil Dantas, do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), a Petrobras pagou R$ 7,77 de dividendos por ação. “Isso significa que quem comprou uma ação da companhia ao preço do início de 2021 recebeu o equivalente a 28% do seu valor em um único ano. Tudo isso às custas do consumidor brasileiro”, afirma.

A nota da companhia destaca ainda que a “A Petrobras tem sensibilidade quanto aos impactos dos preços na sociedade…”. Para o Observatório, se realmente existisse essa “sensibilidade” a gestão da estatal certamente já teria mudado a política de preços dos combustíveis.

“Quase a metade da inflação de 2021 foi gerada unicamente pelos combustíveis, que têm a Petrobras como seu principal agente de produção e comercialização no país. Se o governo quiser, ele pode cobrar preços mais baratos para a população, baseando o cálculo da gasolina, do diesel e do botijão de gás em custos nacionais. Isso é possível porque o Brasil é o 9º maior produtor de petróleo do mundo e detém um grande parque de refino, que dá conta de 80% da demanda nacional”, argumenta o economista.

*Com 247

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Informalidade cresce 20% em um ano e segura taxa de desemprego, mas queda na renda é brusca

País tem 12 milhões de desempregados, 38 milhões de informais e renda 10% menor.

A taxa de desemprego no país foi a 11,2% no trimestre encerrado em janeiro, menos do que em outubro (12,1%) e do que há um ano (14,5%). Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, divulgada nesta sexta-feira (18), o número de desempregados é estimado em 12,048 milhões, queda de 6,6% no trimestre e de 18,3% em um ano. Mas, em boa medida, isso se deve ao crescimento das ocupações informais e, em consequência, à queda expressiva da renda: o trabalhador perde quase 10% em um ano.

De acordo com a pesquisa, o total de ocupados agora chega a 95,428 milhões. O crescimento é de 1,6% no trimestre e de 9,4% em 12 meses, com 8,2 milhões de pessoas a mais no mercado. O nível de ocupação (pessoas ocupadas em relação à população em idade de trabalhar) subiu para 55,3%.

As diferenças se notam pelo tipo de ocupação. Estimado em 34,556 milhões, o número de empregados com carteira no setor privado sobe 2% no trimestre e 9,3% em um ano (acréscimo de 2,9 milhões). Mas o total de empregados sem carteira assinada (12,383 milhões) cresce duas vezes mais: 3,6% e 19,8% (mais 2 milhões), respectivamente. Isso acontece também os trabalhadores por conta própria (25,576 milhões): estabilidade no trimestre e alta de 10,3% (2,4 milhões) em 12 meses. Também em um ano, o número de trabalhadores domésticos (estimado em 5,621 milhões), setor com mais informalidade e menos renda, sobe 19,9%.

Com isso, a taxa de informalidade segue elevada – e corresponde a 40,4% dos ocupados, ou 38,5 milhões. Perto do registrado no trimestre anterior (40,7%) e bem acima de igual período de um ano atrás (39,2%).

Renda cai para todos

Os chamados subutilizados, pessoas que gostariam de trabalhar mais, são 27,758 milhões, com queda de 15,5% em um ano. A taxa de subutilização caiu para 23,9%. Já os desalentados somam agora 4,754 milhões, -18,7% na comparação anual.

Estimado em R$ 2.489, o rendimento médio caiu 1,1% no trimestre e 9,7% em um ano. Ainda no acumulado em 12 meses, queda tanto para o com carteira (-7,1%) como para o sem (-9,1%). Assim como ocupações de menor renda, como trabalhador doméstico (-3,1%) e por conta própria (-2,7%). Mas cai fortemente também no setor industrial (-14,5%) e no comércio (-6%), um dos principais responsáveis pela recuperação de empregos. A massa de rendimentos (R$ 232,594 bilhões) ficou estável.

*Com Rede Brasil Atual

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Com Bolsonaro, Petrobras serve a poucos. E o povo paga a conta

Governo busca se eximir de responsabilidade sobre mega aumento dos combustíveis, mas especialistas apontam a política de preços adotada pela Petrobras e o desmonte de sua cadeia produtiva como principais culpados pela oscilação de preços que castiga os brasileiros.

Na quinta-feira (10), a Petrobras anunciou um novo aumento nos combustíveis, elevando o valor da gasolina em 18,8% e do diesel em 24,9%. O gás de cozinha (GLP) também teve acréscimo de 16,1%, passando de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo. Como sempre, o presidente Jair Bolsonaro não atribuiu o novo reajuste à criticada política de preços da empresa, adotada no governo Temer e mantida em sua gestão. Preferiu culpar a crise mundial, o PT e o STF, se eximindo de qualquer responsabilidade. Seus apoiadores vão atrás ainda de um outro bode expiatório, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e os governadores. Mas as desculpas já não funcionam.

Segundo o analista de redes Pedro Barciela, na discussão que envolve o aumento dos combustíveis no Twitter, os bolsonaristas representaram, entre 300 mil menções analisadas nesta sexta-feira (11), apenas 11% das postagens, demonstrando uma situação de isolamento.

“Ataques contra governadores, que já tinham baixo impacto nas redes, hoje se mostram ainda mais ineficazes”, postou Barciela. “O campo de atores que se indignaram com o novo aumento é amplo, plural e composto por usuários que não se engajam com a política partidária nas redes sociais. Tem até adolescente reclamando do preço da gasolina ‘bem na minha vez’. Abertura de espaço para a ‘nostalgia’…”

De acordo com o Dieese/seção Federação Única dos Petroleiros (FUP), desde a adoção do PPI, em outubro de 2016, a gasolina e o óleo diesel na refinaria tiveram reajuste de 157%, enquanto a inflação foi de 31,5% no mesmo período. A alta acumulada foi ainda maior em relação ao gás de cozinha, 349,3%. Ao mesmo tempo em que a Petrobrás distribuiu em fevereiro R$ 101 bilhões para seus acionistas, referentes aos resultados de 2021.

“Temos assistido nos últimos três anos o discurso irresponsável do governo federal tentando confundir a população ao colocar a culpa dos aumentos frequentes dos combustíveis nos impostos estaduais, como sabemos, o ICMS. É óbvio que esse tributo representa uma parcela do preço final, mas as suas alíquotas não foram majoradas nos últimos dez anos em nenhum estado. Pelo contrário, houve redução das alíquotas de ICMS sobre os combustíveis em vários estados”, apontou, em sessão realizada na Câmara Municipal de Joinville (SC), o dirigente do Sindipetro Paraná e Santa Catarina Jordano Zanardi.

Ele destacou que a incidência do ICMS da gasolina no Brasil varia entre 25% e 34%. “Santa Catarina tem o menor percentual do país, com 25%, desde que o imposto foi criado, em 1988. Portanto, há mais de 30 anos congelado. Se a alíquota do ICMS está congelada ou reduzindo, por que os preços dos combustíveis subiram tanto e continuam aumentando? Esse é o debate que deve permear essa casa legislativa e todas as demais Brasil afora. A resposta está na sigla PPI, Preço de Paridade de Importação, que é a atual política de preços de combustíveis definida pelo governo federal, que é o acionista controlador da Petrobras, em conluio com os acionistas privados.”

O impacto do mega aumento de combustíveis

A mudança na política de preços da Petrobras se deu na gestão do presidente nomeado por Michel Temer para a companhia, Pedro Parente, fato que não passou despercebido pelo assessor econômico na Câmara dos Deputados do PSOL e professor voluntário de Economia na Universidade de Brasília (UnB), David Deccache.

“A fome e a miséria são o outro lado da moeda da riqueza dos grandes acionistas da Petrobras. A política de preços da Petrobras imposta à sociedade após o golpe de 2016 está sendo comemorada pelos acionistas milionários e importadoras. Mais um legado do golpe de 2016”, publicou, em seu perfil no Twitter.

Mas não é só a política que atrela o preço dos combustíveis no Brasil ao valor do barril no mercado internacional e às variações do câmbio o responsável único pelo aumento dos combustíveis. O economista e professor da Universidade Federal da Bahia (FBA), Uallace Moreira, atenta para o desmonte da cadeia produtiva da Petrobras que tornou o país mais dependente em relação ao exterior.

“Importante lembrar que a Petrobras vem aumentando lucro com a política de preço e destruindo a cadeia produtiva da empresa, aumentando a dependência do país na importação. Além disso, destruindo a empresa com a brutal queda dos investimentos.. Agora vemos o resultado…”, postou. Citando dados do também economista William Nozak, Uallace lembra que se a Petrobras não tivesse reduzido sua capacidade de processamento e investimentos na área de refino, hoje não haveria dependência da importação de 30% de gasolina, diesel e gás, assim como e não teriam entrado no país 392 importadores de combustíveis “fazendo pressão para que a PPI permaneça”.

Para o economista da UFBA, a mudança de orientação em relação aos preços dos combustíveis é fundamental. “Diante do cenário atual, mais do que nunca precisa discutir a política de preços da Petrobras. É uma política de exploração dos trabalhadores e transferência de lucros para uma minoria. 40,5% das ações nas mãos de estrangeiros. 22,7% nas mãos de acionistas brasileiros.”

*Com Rede Brasil Atual

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Economia

Inflação dispara e é a maior para fevereiro desde 2015 e vai a 10,54% em 12 meses

Mega-aumento de combustíveis deve gerar novas pressões a partir de março.

A inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), teve alta de 1,01% em fevereiro.

É a maior variação para o mês desde 2015, informou nesta sexta-feira (11) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O resultado veio acima das expectativas do mercado financeiro. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam taxa de 0,95%.

O avanço em fevereiro significa uma aceleração frente a janeiro. No primeiro mês deste ano, a alta havia sido de 0,54%.

Até fevereiro, o IPCA chegou a 10,54% no acumulado de 12 meses. Na divulgação anterior, até janeiro, o avanço era de 10,38% nessa base de comparação.

O indicador, em dois dígitos, está distante da meta de inflação perseguida pelo BC (Banco Central). O centro da medida de referência neste ano é de 3,50%. O teto é de 5%.

De acordo com analistas, o IPCA deve voltar a estourar a meta em 2022. Se a estimativa for confirmada, será o segundo ano consecutivo de descumprimento. Em 2021, o avanço do índice foi de 10,06%.

Educação e alimentação puxam alta mensal

Em fevereiro, todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta de preços. No mês, o maior impacto (0,31 ponto percentual) e a maior variação (5,61%) vieram de educação.

Dentro desse segmento, o maior impacto foi dos cursos regulares (6,67%), com destaque para ensino fundamental (8,06%), pré-escola (7,67%) e ensino médio (7,53%).

Depois de educação, aparece o grupo de alimentação e bebidas. A alta foi de 1,28%, com contribuição de 0,27 ponto percentual.

“O grupo de alimentação sofreu impactos dos excessos de chuvas e também de estiagens que prejudicaram a produção em diversas regiões de cultivo no Brasil. Destacam-se, em particular, os aumentos nos preços da batata-inglesa (23,49%) e da cenoura (55,41%)”, disse Pedro Kislanov, gerente da pesquisa do IPCA.

“No caso da cenoura, as variações foram desde 39,26% em São Paulo até 88,15% em Vitória. Além disso, as frutas subiram 3,55%”, completou.

Por outro lado, foram registradas quedas nos preços do frango inteiro (-2,29%) e do frango em pedaços (-1,35%), que também tiveram recuos em janeiro, de -0,85% e -0,71%, respectivamente.

Já nos últimos 12 meses, o que mais pesou na inflação, de modo geral, foram os combustíveis, que acumularam avanço de 33,33%. Em fevereiro, esse item do grupo de transportes (0,46%) teve queda de 0,92%.
Guerra pressiona combustíveis e alimentos

Para 2022, analistas até projetam uma taxa menor do que a do ano passado (10,06%), mas as preocupações voltaram a crescer devido aos efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Com a tensão no Leste Europeu, commodities agrícolas e o petróleo dispararam no mercado internacional. Os reflexos dessa valorização começaram a aparecer com maior força no Brasil nos últimos dias.

Em razão do avanço do petróleo, a Petrobras anunciou na quinta-feira (10) mega-aumento em preços de combustíveis nas refinarias —alta de 18,8% na gasolina, de 16,1% no gás de cozinha e de 24,9% no óleo diesel.

A decisão da estatal deve atingir o IPCA a partir de março. Antecipando os possíveis efeitos do petróleo sobre os combustíveis e as eventuais pressões de commodities agrícolas sobre alimentos no Brasil, analistas jogaram para cima as estimativas de inflação em 2022.

O economista André Braz, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), elevou sua projeção para o IPCA de 6,2% para 7,5%.

O viés é de alta. Ou seja, o número previsto pode ficar ainda maior nas próximas semanas, conforme Braz.

“Não é só o impacto dos combustíveis. Commodities como milho, soja e trigo também andam subindo e podem contaminar a inflação”, aponta.

“Há, ainda, os efeitos indiretos provenientes dos aumentos dos combustíveis. O frete fica mais caro, o transporte público urbano pode ficar mais caro”, acrescenta.

*Com Folha

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Prepare o bolso: Petrobras anuncia aumento nos preços de gasolina, diesel e gás de cozinha

A Petrobras anunciou hoje que fará reajustes nos preços de gasolina, diesel e GLP, o gás de cozinha, para as distribuidoras a partir de amanhã. O preço médio da gasolina passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 o litro, um aumento de 18,77%. Para o diesel, o valor irá de R$ 3,61 a R$ 4,51, alta de 24,9%.

O barril de petróleo no mercado internacional ultrapassou a marca de US$ 130 (R$ 656) nos últimos dias, com o conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Quando a companhia anunciou o último aumento, em 11 de janeiro, o produto era cotado a cerca de US$ 83 (R$ 419).

O gás de cozinha passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo, um reajuste de 16%. A alteração no preço mais recente do insumo havia sido em outubro do ano passado, há 152 dias.

Em nota, a Petrobras diz que os valores “refletem parte da elevação dos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia”.

“Após serem observados preços em patamares consistentemente elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento”, comunicou.

Com o anúncio, ações da Petrobras tinham as maiores altas da Bolsa de Valores brasileira (B3), por volta das 10h40 (horário de Brasília). As ações preferenciais subiam 3,9%, a R$ 33,83, enquanto as ordinárias valorizavam 2,85%, a R$ 35,68.

Na semana passada, cálculos da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Petróleo) apontaram que os valores médios do diesel e da gasolina da Petrobras nas refinarias era 25% menor do que o cobrado no exterior, uma defasagem não vista há cerca de 10 anos.

O chamado preço de paridade de importação (PPI) é o custo do produto importado trazido ao país. A atual política de preços da Petrobras busca seguir o PPI, para evitar prejuízos, considerando indicadores como o valor do barril do petróleo e o dólar. No entanto, a empresa tem demorado a fazer reajustes, alegando que assim evita repassar volatilidades internacionais ao mercado interno.

*Com Reuters/Uol

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Embargo dos EUA ao petróleo russo faz preços dispararem e agita Bolsas no mundo

Os preços do petróleo registram alta nesta terça-feira (8), após a proibição nos Estados Unidos das importações de petróleo russo, uma decisão que também fez o níquel subir a seu máximo histórico e agitou as bolsas de valores.

O preço do Brent – o principal barril de referência internacional – para entrega em maio fechou com alta de 3,87% em Londres, a 127,98 dólares. Já em Nova York, o barril do Texas, o WTI, para abril subiu 3,60%, a 123,70 dólares.

O presidente americano, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira a proibição de importar petróleo russo aos EUA, enquanto o Reino Unido assinalou que vai eliminar suas compras gradualmente até o final do ano.

Já os países da União Europeia, que recebem da Rússia aproximadamente 40% de suas importações de gás e um quarto das de petróleo, optaram por fixar a meta de reduzir em dois terços as importações de gás russo.

Moscou, por outro lado, advertiu que, em represália pelas sanções após a invasão da Ucrânia, poderia cortar o fornecimento de gás natural à Europa através do gasoduto Nord Stream 1.

Mesmo que os Estados Unidos não importem grandes quantidades de petróleo russo, os analistas acreditam que a medida é importante porque supõe o “lançamento de una guerra econômica total contra a Rússia” por parte de Washington, segundo Fawad Razaqzada, da consultoria ThinkMarkets.

“Haverá consequências: preços altos de gás, ainda mais inflação e represálias da Rússia”, garantiu.

Para Craig Erlam, da corretora OANDA, “trata-se de mais um passo para que o Ocidente vire as costas para a Rússia e a deixe isolada no mundo”.

Bolsas acusam impacto

O aumento dos preços do petróleo freou a retomada das bolsas nos Estados Unidos e na Europa.

Assim, a bolsa de Nova York fechou no vermelho em uma jornada marcada por grande volatilidade.

O Dow Jones caiu 0,57%, aos 32.631,72 pontos, enquanto o índice tecnológico Nasdaq fechou em baixa de 0,28%, aos 12.795,55 pontos, e o S&P 500 retrocedeu 0,73%, para 4.170,62 pontos.

Na Europa, enquanto Londres conseguiu subir 0,1%, Frankfurt terminou a jornada estável e Paris registrou queda de 0,32%. Já em Madri, o Ibex-35 fechou positivo (+1,82%), em uma sessão marcada pela volatilidade.

Matérias-primas

Os preços das matérias primas também sentiram os efeitos do crescente isolamento da Rússia e a Bolsa de Metais de Londres suspendeu o comércio de níquel depois que o metal – utilizado para fabricar aço inoxidável e baterias para veículos elétricos – disparou até atingir o recorde de 101.365 dólares por tonelada, em meio a temores pelo fornecimento russo.

“A Rússia é um dos principais exportadores mundiais desta matéria-prima e, com a possibilidade de [Moscou] impor sanções aos países ocidentais, o mercado poderia sofrer uma importante crise de fornecimento no curto prazo, o que poderia dar lugar a novos aumentos de preços até que a situação se estabilize”, disse Walid Koudmani, analista-chefe de mercado da plataforma de comércio online xtb.

*Com Uol

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Economia

Banco Central sobe Selic para 10,75% e indica que vai continuar alta dos juros

Taxa básica alcança dois dígitos pela primeira vez desde 2017. Com inflação alta, Copom decidiu subir taxa em 1,5 ponto porcentual pela oitava reunião seguida, mas vai desacelerar, informa O Globo.

O Banco Central (BC) elevou a taxa básica de juros, a Selic, de 9,25% para 10,75% ao ano nesta quarta-feira. É a primeira vez que a Selic chega ao patamar de dois dígitos desde julho de 2017, quando estava em 10,25%.

A decisão não surpreendeu o mercado. O BC já havia sinalizado a alta na reunião passada e os juros vêm na mesma trajetória desde o início do ano passado, quando a Selic estava no menor nível da história, em 2% ao ano.

No comunicado que divulgou a decisão, o Comitê de Política Monetária (Copom) sinalizou que vai continuar subindo os juros, mas em um ritmo menor do que os 1,5 p.p que vem adotando nas últimas reuniões.

“Essa sinalização reflete o estágio do ciclo de aperto, cujos efeitos cumulativos se manifestarão ao longo do horizonte relevante”, apontou o texto e continuou:

“O Copom enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar a convergência da inflação para suas metas, e dependerão da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária”.

Alessandra Ribeiro, sócia-diretora de Macroeconomia e análise setorial da Tendências Consultoria, diz que com essa sinalização de redução de ritmo, o ponto é saber se é para 1 p.p ou 0,75 p.p.

A economista acredita que a alta para 10,75% é adequada neste momento considerando as seguidas revisões para cima das expectativas de inflação e o quadro inflacionário, além das incertezas do cenário econômico.

— Diante dos riscos, principalmente para atividade econômica, acho que o ritmo de 1,5 p.p é bom. Não digo só para nossos riscos aqui. Há um contexto internacional que traz vários elementos que poderiam colocar um cenário um pouco mais desafiador em termos de atividade econômica, o que nos levaria a ter um certo excesso de taxa de juros — apontou.

Oito elevações

Foram oito elevações seguidas em pouco mais de um ano em uma tentativa do Banco Central de controlar a inflação de 2021, que fechou em 10,06%, praticamente o dobro do teto da meta estipulada, e de 2022 que, segundo o mercado, também deve estourar o teto da meta.

No cenário de referência do Copom, a inflação ficaria acima do teto da meta em 2022, em 5,4% e cairia para 3,2% para 2023. Os juros chegariam a 12% no primeiro semestre deste ano e terminariam em 11,75%, em seguida se reduzindo para 8% no final de 2023.

Na projeção anterior, feita em dezembro, a inflação de 2022 ficaria em 4,7% e em 2023, 3,2%.

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Economia

FMI prevê crescimento zero para o Brasil em 2022

Fundo Monetário Internacional (FMI) rebaixou sua previsão de crescimento da economia brasileira em 2022 para perto de zero, fixando a estimativa em 0,3%.

“O combate à inflação disparou uma dura resposta da política monetária, que vai pesar na demanda doméstica”, disse o FMI em uma atualização de suas previsões no Outlook, World Economic informa O Globo.

O fundo rebaixou as estimativas de crescimento para toda a América Latina, incluindo as duas principais economias da região. Os dois países tiveram reduções de 1,2 ponto percentual. No caso do México, a previsão recuou para 2,8%, enquanto para a região como um todo e o Caribe, o corte foi de 0,6 ponto percentual, com estimativa de 2,4% de crescimento.

O relatório cita inflação, políticas monetárias mais duras, além da previsão de avanço menor da economia americana, como fatores chaves para as novas estimativas.

O México, diz o fundo, será impactado pelos mesmas variáveis, adicionando ainda um já esperado declínio na economia americana, o mais importante parceiro comercial do país vizinho.

“O rebaixamento (do crescimento) dos EUA traz a perspectiva de uma demanda externa menor que a prevista para o México em 2022”, diz o FMI.

De acordo com a instituição, os fatores para o pessimismo incluem inflação alta e o aumento da taxa de juros “que vão pesar sobre a demanda doméstica”.

*Com informações do A Postagem

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Brasil cai da 3ª para a 10ª posição em ranking de preferência de investidores

Um dos maiores fundos de investimento do mundo, a companhia BlackRock anunciou, na semana passada, que não investirá mais no país enquanto perdurar o governo de Jair Bolsonaro (PL).

O Brasil despencou na preferência de empresas de investimentos. Em 2013, o país era o terceiro na lista dos mais interessantes para os executivos. Agora, ocupa a 10ª posição na mesma lista, sendo considerado estratégico na opinião de apenas 5% dos entrevistados da pesquisa da consultoria PwC, que realiza estudos anualmente com CEOs globais. Na semana passada, a companhia BlackRock — um dos maiores fundos de investimento do mundo — anunciou que não mais investirá no país enquanto perdurar o governo de Jair Bolsonaro, informa o Correio Braziliense.

Em 2021, o Brasil ocupava o oitavo lugar no ranking promovido pela PwC, mas foi superado pelo Canadá e pela Austrália. Em primeiro lugar no levantamento estão os Estados Unidos (41%), seguidos por China (27%) e Alemanha (18%). Os motivos para a falta de aplicação no país estão relacionados à baixíssima expectativa de crescimento econômico, ao cenário político local e à questão ambiental — apenas 27% das empresas do Brasil adotaram a meta de emissão de carbono zero. Sendo assim, o país perdeu relevância no mercado, conforme avalia o presidente da consultoria, Marco Castro.

Na visão de 69% dos participantes do estudo, a instabilidade macroeconômica é a principal preocupação quando se fala de investir no Brasil, além de riscos cibernéticos (50%). As altas taxas de desemprego e o temor de uma instabilidade ainda maior com a aproximação das eleições também afetam o desempenho do país.

A análise faz sentido, visto que opiniões coletadas pelo Boletim Focus do Banco Central, por exemplo, revelam um quadro de crescimento para 2022 de cerca de 0,29% — número que vem caindo desde os primeiros dias do ano.

A situação também tem levado empresas estrangeiras a optarem por deixar o país. É o caso da montadora Ford, das operações da Mercedes-Benz na cidade de Iracemápolis (SP) e da produção de TVs, áudio e câmeras da Sony.

Apesar de uma cena geral negativa, há um setor que segue otimista: o de private equity. A postura tem a ver com o grande número de fusões e aquisições no ano passado, que movimentaram mais de US$ 5,6 trilhões. No que diz respeito ao Brasil, o aumento nesse tipo de operação foi de 52%.

Vale lembrar, no entanto, que dados do FMI e de outras grandes consultorias e instituições financeiras apontam que o Brasil deve ter o pior desempenho entre os 12 países emergentes, prevendo um crescimento de 1,5% no PIB, contra 5,1% para os outros 11.

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Inflação sem controle fecha 2021 em 10,06% e piora a imagem do puído governo Bolsonaro

No cotidiano, a população sente que seu dinheiro tem menos poder de compra. Isso independe de dados oficiais.

Mas quando o IPCA, que mede a inflação oficial no país, revela que esta apresenta o dobro do teto da meta que é de 5,25 e chega a 10,06, as coisas ganham contornos dramáticos para um governo que em três anos não existiu.

Isso explica porque Bolsonaro e Guedes perderam o controle da economia.

A barragem neoliberal estourou o índice que mede a inflação oficial no país, principalmente pelas altas dos combustíveis, com a gasolina acumulando reajuste de 47,49% e o álcool com alta de 62,23% no ano.

Os alimentos também vêm mostrando aumentos inacreditáveis, o que é refletido na fila do osso.

O estouro da boiada inflacionária foi içada, sobretudo pela alta em três dos setores pesquisados: Transportes, habitação e alimentação e bebidas.

Isso significa que há uma inflação sistêmica e sem controle algum.

A maior alta se deu em Transportes, com variação média de 21,03% e o maior impacto (4,19 p.p.) no acumulado do ano.

Na sequência, vieram Habitação (13,05%), que contribuiu com 2,05 p.p., e Alimentação e bebidas (7,94%), com impacto de 1,68 p.p. Juntos, os três grupos responderam por cerca de 79% do IPCA de 2021.

Além disso, tiveram altas considerações itens dos grupos Artigos de residência (12,07%) e Vestuário (10,31%) – que havia registrado deflação no ano anterior.

Segundo o IBGE, a alta de 21,03% do grupo Transportes está relacionada principalmente ao comportamento do preço dos combustíveis (49,02%) ao longo de 2021. A gasolina, subitem de maior peso no IPCA, subiu 47,49%, e o etanol, 62,23%. Apenas nos meses de abril e dezembro houve queda nos preços dos combustíveis.

O resultado do grupo também foi impactado pela alta dos automóveis novos (16,16%) e usados (15,05%), principalmente no segundo semestre do ano.

As passagens aéreas registraram alta de 17,59%, com maiores reajustes nos meses de julho, setembro e outubro (35,22%, 28,19% e 33,86%, respectivamente).

Os transportes por aplicativo tiveram alta de 33,75% em 2021, em contraste com o que ocorreu em 2020, quando os preços recuaram 5,77%.

Guedes ainda diz que não acredita em pesquisa que Lula está com 50% de intenção de voto.

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