Categorias
Economia

Fator Lula: Alimentos têm a menor pressão na inflação em 45 meses

Taxa teve queda de 0,80% em junho, acumulando 4% de alta em 12 meses.

Os alimentos mantêm tendência de queda e registraram, em junho, a maior redução de preço em 45 meses em São Paulo. No mês passado, tiveram deflação de 0,80%, o que inibiu uma evolução da taxa média de inflação.

Segundo a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a inflação média de junho ficou praticamente estável na cidade de São Paulo, com recuo de 0,03%, segundo a Folha.

A queda nos preços dos alimentos nos supermercados reflete o que ocorre no campo. Com maior oferta de produtos e, até então, sem a ocorrência de efeitos climáticos severos, como em 2021 e em 2022, os preços de boa parte dos produtos estão em queda.

Além de uma melhora na oferta interna, os preços praticados dentro da porteira refletem a desaceleração mundial das commodities. A produção internacional de grãos melhorou, e os estoques estão sendo repostos, o que tem provocado uma queda nos preços internacionais.

A retração interna dos preços se espalha por quase todos os segmentos da alimentação. Das 20 maiores pressões de queda na taxa de inflação, 16 são da agropecuária.

O comportamento dos preços dos alimentos neste período do ano difere do que ocorre nos anteriores, quando a tendência era de alta. Em junho do ano passado, a inflação dos alimentos teve aceleração de 0,93%

Os alimentos, um dos principais fatores de pressão nos últimos quatro anos, quando acumularam alta de 30% em São Paulo, registram evolução de apenas 1,35% no primeiro semestre deste ano. A inflação geral é de 2,1%, segundo a pesquisa da Fipe.

A carne, grande fator de pressão nos anos anteriores, devido às exportações e preços internacionais aquecidos, mudou de tendência. No primeiro semestre deste ano, a bovina teve retração de 6,6%; a de frango, de 14,3%, e a suína, de 4,6%.

No caso da carne bovina, todos os 14 cortes relacionados na lista de pesquisa da Fipe mostraram queda de preços em junho, comportamento que é repetido no acumulado do ano.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental.

Caixa Econômica, Agência: 0197

Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Economia

Bresser, a luta incessante do guerreiro

Luis Nassif*

Luiz Carlos Bresser Pereira está com 89 anos, e com a mesma vontade adolescente de mudar o país. No almoço que tivemos, ousei mais uma vez tentar levantar parte de sua história. Em vão. Seu único tema é o futuro, a esperança persistente em um país que não se realizou. Recusa-se terminantemente a aceitar o fracasso de sua geração e de todas as gerações posteriores. O Brasil ainda há de dar certo.

Recentemente, foi convidado por uma editora inglesa para publicar mais um livro sobre um tema que o assombra há décadas: a semiestagnação brasileira.

Situa o fenômeno em dois momentos históricos.

Queda da poupança pública, que acontece desde os anos 80. Na época, com o país quebrado pela alta do petróleo e dos juros, o então Ministro da Fazenda Delfim Neto utilizou as estatais para fechar as contas externas. Resultou em um enorme endividamento que inviabilizou parte relevante delas.
A partir dos anos 90, a liberalização comercial e financeira, que colocou o pais na armadilha da chamada doença holandesa, quando um pais exporta tanta commodities que o câmbio se aprecia matando a competitividade dos produtos manufaturados.
Recorda-se de um livro de 1977 que já alertava para a armadilha dos juros altos e do câmbio apreciado.

Aliás, é incompreensível que parte do economistas desenvolvimentistas passaram a minimizar a influência do câmbio na economia. Câmbio é preço na veia; e preço é a variável essencial para garantir a sobrevivência de indústrias em economias periféricas.

Até 1980, o Brasil utilizava tarifas de importação elevadas, de 45% na média. Em 1967 Delfim encontrou uma gambiarra para estimular as exportações: a criação do crédito-prêmio, com um subsídio implícito de 45%. Foi o que permitiu que os manufaturados brasileiros saíssem mundo a fora, conquistando mercados.

Quando veio a abertura econômica, nos anos 90, a tarifa média de importações caiu de 45% para 12%, os subsídios zeraram e a indústria deixou de competir internacionalmente.

O país entrou em uma armadilha complexa, com a estratégia de contemporizar com o mercado, embora a correlação de forças políticas talvez não permitisse ousadias.

Com o arcabouço fiscal, matou-se a possibilidade de trazer o investimento público para o nível de 5% do PIB; com o câmbio apreciado, o investimento privado também não vem.

E faz uma relaçào interessante com as oportunidades abertas pelas crises econômicas. Em 2002, com a crise cambial – fruto dos erros de Armínio Fraga à frente do Banco Central – houve enorme desvalorização cambial, que poderia ter sido aproveitada por Lula para o grande salto de industrialização. Mas, assumindo, o governo passou a apostar em um câmbio progressivamente apreciado, para obter frutos políticos do lado do controle da inflação.

Em 2008, o grande salto brasileiro foi devido à crise internacional, que promoveu uma maxidesvalorização do real. Não fosse a crise, provavelmente o país teria quebrado antes do final do ano, devido aos efeitos da apreciação do real sobre as contas externas.

De 2014 para cá o país entrou em uma crise continuada, da qual só está saindo agora, coma arrumação realizada por Haddad. Só que, com economia arrumada, aumenta a confiança do investidor financeiro, os dólares voltam a entrar e o câmbio se aprecia novamente.

Bresser tem uma explicação para o apoio dos economistas de mercado ao câmbio apreciado. Seu referencial de remuneração é o dólar. Quando o câmbio se aprecia, aumenta sua remuneração – quando convertida em dólares -, e vice-versa. E o câmbio apreciado depende de taxas de juros reais elevadas. Assim, o modelo permite ganhos nas duas pontas: na remuneração do seu capital, em reais; e na conversão deles, em dólares.

A proposta de Bresser é de uma reforma tarifária com duas tarifas. Uma normal e uma tarifa especial única para produtos produtivamente sofisticados.

A tarifa normal seria a Tarifa de Neutralização da Doença Holandesa.Haveria um acompanhamento dos preços internacionais de commodities exportadas pelo país. Quando as cotações estão baixas, seria tarifa zero. Com alta das commodities, subiria até certo ponto.

E, aí, Bresser repetiria a lição de Franco Montoro: se tiver uma proposta simples, mas com resultados, repita, repita, até que entre na mentalidade econômica nacional, seguidora de fórmulas sofisticadas ilógicas,

*GGN

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental.

Caixa Econômica, Agência: 0197

Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Economia

Governo Lula: taxa de desemprego cai para 8,3% segundo o IBGE

Taxa de desemprego no país caiu para 8,3% no trimestre encerrado em maio. A informação é do IBGE.

Esses números representam a menor taxa de desemprego desde 2015, o que é mais um sinal da recuperação da economia em processo de rápida mudança de patamar.

Ou seja, esse é somente um dado que soma para um conjunto de sinais de prosperidade que o governo Lula, em apenas seis meses, apresenta com muito vigor.

“Esse recuo no trimestre foi mais influenciado pela queda do número de pessoas procurando trabalho do que por aumento expressivo de trabalhadores. Foi a menor pressão no mercado de trabalho que provocou a redução na taxa de desocupação”, explica Adriana Beringuy, coordenadora de Pnad.

Isso mostra que o país chegará em tempo recorde ao pleno emprego, quanto a isso não resta dúvida.

Essa, certamente, é uma das principais metas do presidente Lula.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Economia

Fator Lula: IPCA-15 atinge 0,04%; variação anual cai pelo 12º mês consecutivo

Variação em 12 meses perdeu força pelo 12ª mês consecutivo, chegando a 3,40%; transportes e alimentação puxam queda.

A prévia da inflação oficial perdeu força e chegou a 0,04%, ficando 0,47 ponto percentual abaixo dos 0,51% contabilizados em maio, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em junho de 2022, a taxa foi de 0,69%.

O IPCA-E, acumulado trimestral do IPCA-15, ficou em 1,12%, menor que a taxa de 3,04% registrada no mesmo período do ano passado.

Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 3,40%, abaixo dos 4,07% observados nos 12 meses imediatamente anteriores – contabilizando assim sua 12ª queda consecutiva.

Seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados avançaram no período, sendo que a maior variação (0,96%) e o maior impacto (0,14 ponto percentual) vieram do grupo Habitação.

Tal variação foi puxada pelo aumento da taxa de água e esgoto (3,64% e 0,06 p.p.) aplicada em capitais como Curitiba, São Paulo, Recife e Belém, e a alta da energia elétrica residencial (1,45% e 0,06 p.p.) em Belo Horizonte, Recife, Fortaleza e Salvador.

Contudo, houve queda no gás encanado (-0,33%) diante das reduções tarifárias em Curitiba e no Rio de Janeiro.

*Com GGN

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Economia

Lula ataca taxa de juros do crédito consignado: “Me deixa indignado”

Alíquota atual é de 1,97%. Crédito consignado é um empréstimo com desconto na folha de pagamento dos assalariados e aposentados.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, nesta terça-feira (27/6), a taxa de juros do crédito consignado, atualmente em 1,97%. O crédito consignado é empréstimo com desconto na folha de pagamento dos assalariados e aposentados, diz o Metrópoles.

Em participação no programa do governo “Conversa com o Presidente”, Lula disse que a alíquota o deixa “indignado”.

“Agora, o que me deixa indignado é que o crédito consignado, que é dado para pessoa que tem emprego garantido, que é descontado no salário e, portanto, não tem como perder, é de 1,97%. Juros sobre juros, dá quase 30% ao mês. Como o cara do crédito consignado vai pagar 30% ao mês, e eu estou emprestando dinheiro para os grandes a 10% ao mês?”, questionou.

A alíquota do crédito consignado já foi motivo de desentendimento no governo. Em março deste ano, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) reduziu a taxa para aposentados, de 2,14% para 1,7%.

A medida fez com que alguns bancos do país deixassem de oferecer essa modalidade de empréstimo. Após a repercussão, o conselho, então, recuou, e subiu a alíquota para 1,97%.

Lula volta a criticar Selic em 13,75%
Durante a conversa, Lula também voltou a criticar a taxa de juros do país. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu pela manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano – patamar em vigor desde agosto de 2022.

Nesta terça, o colegiado reiterou as preocupações com a resiliência da inflação no Brasil, mas abriu caminho para a possibilidade de “um processo parcimonioso de inflexão” a partir do próximo encontro do comitê, em agosto.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Economia

Lula lança plano Safra 2023/2024 com valor recorde de até R$ 430 bilhões

A expectativa é que poderão ser anunciados até R$ 430 bilhões para os agricultores. Se confirmado, será o mais alto valor já concedido ao setor.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lança na manhã desta terça-feira, 27, o Plano Safra 2023/2024, com foco na produção sustentável de alimentos e a agropecuária com baixa emissão de carbono. A expectativa é que poderão ser anunciados até R$ 430 bilhões para os agricultores. Se confirmado, será o mais alto valor já concedido ao setor, diz a Exame.

Segundo um interlocutor do governo, os recursos que serão anunciados mostram que há um esforço grande da parte do Palácio do Planalto em se aproximar do agronegócio — boa parte apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os principais pontos do Plano Safra foram discutidos na segunda-feira em uma reunião entre os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Agricultura, Carlos Fávaro, do Meio Ambiente, Marina Silva, e do Desenvolvimento Agrário ,Paulo Teixeira, e integrantes da Frente Parlamentar de Agricultura (FPA). Um dos participantes do encontro, o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), disse esperar um plano robusto, mas reclamou das altas taxas de juros.

“A FPA reforçou a proposta de que o volume de recursos que possibilite o agro a voltar a se financiar para custear e investir na safra, com taxas de juros compatíveis para desenvolver a atividade. Há muita preocupação com os juros elevados. Precisamos de um plano robusto”, disse o parlamentar.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Economia

Em três pontos, veja os principais recados do Banco Central sobre a condução dos juros

A reunião do Copom desta quarta-feira, que manteve a Selic em 13,75% pela sétima vez seguida, foi mais dura do que o esperado pela maior parte do mercado financeiro. Na equipe econômica, tanto a manutenção quanto o texto do comunicado foram muito mal vistos, porque não houve uma sinalização clara por parte do Banco de que os juros irão, de fato, cair no próximo encontro, em agosto, diz O Globo.

Confirma abaixo os três principais pontos da decisão:

1) SEM INDICAÇÃO CLARA DE CORTE: No comunicado, o Banco Central não fez nenhuma indicação de que irá de fato cortar os juros em agosto, como esperava o governo e parte do mercado financeiro. Embora essa hipótese não esteja descartada por vários economistas, o cenário provável mais otimista passa a ser por uma redução na reunião de setembro. “O Copom conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas e avalia que a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período prolongado tem se mostrado adequada para assegurar a convergência da inflação”, disse o Banco.

2) PACIÊNCIA E PARCIMÔMIA: O Banco Central votou a falar em paciência e parcimônia na condução da política monetária. “O Comitê avalia que a conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária e relembra que os passos futuros da política monetária dependerão da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.”

3) SEM RISCO DE ALTA: Embora o BC não tenha indicado corte de juros iminente, um pouco do comunicado foi mais leve, em relação às reuniões anteriores. Saiu do texto o risco de alta dos juros, uma ameaça que vinha rondando o país este ano. “O Copom enfatiza que, apesar de ser um cenário menos provável, não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado”. Esse trecho foi excluído.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Economia

Petrobras investirá para gerar empregos e porá fim às remunerações de acionistas como se fosse Papai Noel, diz Rui Costa

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, comparou hoje (20) o volume de dividendos pago pela Petrobras nos últimos anos a presentes distribuídos pelo “Papai Noel”. Segundo ele, essa orientação mudou para que a estatal passe a investir para gerar emprego, segundo a Folha.

“Sobre Petrobras e dividendos, eu diria que é um atentado contra a população brasileira porque nenhuma empresa privada do mundo, de setor nenhum, distribui um montante desse de valor proporcional ao seu faturamento, ao seu perfil econômico”, afirmou durante almoço com a Frente Parlamentar do Empreendedorismo.

“Boa parte do resultado das empresas é reinvestido para que elas continuem sendo referência no setor em que atuam”, disse.

Em sua visão, caso as grandes empresas de tecnologia tivessem distribuídos dividendos como a Petrobras, elas não seriam companhias como hoje são.

“Qualquer empresa do mundo pega o maior volume para reinvestir e continuar sendo forte e valorizar os acionistas da sua empresa e não distribuir como se fosse Papai Noel distribuindo brinquedos no final do ano”, afirmou.

“Isso [volume de dividendos] é um desserviço à Petrobras, desserviço à nação. E repito, fizemos um estudo comparativo com empresas privadas no mundo, de capital aberto. Não tem referência no mundo de alguém que tenha feito isso que fizeram com a Petrobras”, disse. “Portanto, a orientação mudou e vai ser investir, a Petrobras vai investir para gerar emprego, se fortalecer e ser empresa de energia”.

A Petrobras foi a segunda maior pagadora de dividendos no mundo em 2022, segundo levantamento feito pela gestora de recursos Janus Henderson, com a distribuição de US$ 21,7 bilhões (cerca de R$ 100 bilhões, pelo câmbio atual) a seus acionistas.

Os elevados dividendos da estatal refletiram mudança na política de remuneração aos acionistas em 2019 e foram impulsionadas pela escalada dos preços do petróleo após o período mais crítico da pandemia. Foram alvos de críticas tanto do governo anterior quanto da oposição e, agora, estão na mira de Lula.

Em seu relatório semestral sobre remuneração aos acionistas, a Janus Henderson destaca que, em dólares, o volume de dividendos pago pela Petrobras cresceu 138% em relação ao ano anterior, “de longe a maior alta de dividendos no mundo”.

Além de remunerar os acionistas, a Petrobras também é a principal empresa pagadora de dividendos ao Tesouro. Em 2022, os pagamentos da estatal à União representaram 0,6% do PIB (Produto Interno Bruto). Em segundo lugar, ficou o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), com 0,2%.

Costa também aproveitou o evento para cobrar o Banco Central pela queda dos juros. “Todos nós estamos esperando pela queda da Selic [taxa básica] para que possamos comemorar números de crescimento ainda mais expressivos”.

Ele ainda defendeu uma mudança legal para que seja possível o governo trocar o presidente da autarquia. Ele citou o exemplo dos Estados Unidos dizendo que naquele país é possível a mudança após 12 anos de mandato do eleito nas urnas.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Economia

Quanta sorte hein Lula!: vendas do comércio têm o maior crescimento em 15 anos

Segundo dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), as vendas do comércio varejista no estado de São Paulo atingiram a marca de R$ 281 bilhões no primeiro trimestre, registrando o melhor desempenho para o mês de março em 15 anos, segundo o Metrópoles.

O resultado do trimestre completo representa uma alta de 6,2% na comparação com o mesmo período de 2022, segundo a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada pela FecomercioSP.

O mês de março teve o maior volume de vendas mensal da série histórica da pesquisa, iniciada há 15 anos. O varejo paulista teve faturamento de R$ 101,26 bilhões no mês, alta de 6,8% na comparação com março de 2022.

Farmácias, supermercados e concessionárias são destaque

Quase todas as atividades pesquisadas apresentaram alta. Os destaques em março foram “Farmácias e perfumarias” (alta de 23,1% em março frente a 2022), “Concessionárias de veículos” (22,1%), “Autopeças e acessórios” (15,6%) e “Supermercados” (12,7%).

A atividade de supermercados também teve o maior faturamento do mês, chegando a R$ 34,2 bilhões em vendas.

“A melhora no poder de compra causou efeito imediato no segmento, uma vez que as pessoas voltaram a comprar marcas de melhor qualidade, cujo consumo foi limitado pela pandemia”, diz a FecomercioSP em nota.

Além do varejo, serviços batem recorde na capital

O bom resultado no varejo foi visto também nos serviços, segundo a Fecomercio. Outra pesquisa da instituição voltada somente à capital paulista mostrou que o faturamento do setor de serviços na cidade de São Paulo chegou a R$ 61,1 bilhões em março, o melhor desempenho em 13 anos.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), indicador mensal de serviços no âmbito municipal. Um destaque foi o turismo, que chegou a quase R$ 1,7 bilhão em faturamento na cidade no mês de março e avançou 128% na comparação com o mesmo período de 2022.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Economia

Lula: “presidente do BC precisa explicar ao povo por que mantém taxa de juros de 13,75% em um país com inflação de 5%”

“A inflação está baixando, o dólar está caindo. Apenas os juros precisam baixar, porque não tem explicação”, afirmou o presidente.

Na segunda edição do “Conversa com o presidente”, nesta segunda-feira (19), o presidente Lula (PT) voltou a criticar o atual patamar da taxa básica de juros do Brasil, mantida pelo Banco Central em 13,75% ao ano, informa o 247.

Ele exaltou as melhoras econômicas do país, principalmente a queda da inflação, e reafirmou não haver motivos para juros tão altos. “Durante a campanha eu falava: ‘nós vamos abrasileirar o preço dos combustíveis, porque não tem explicação o Brasil ter preço internacional’. Começou a acontecer. Vai acontecer no combustível, vai acontecer no gás e vai acontecer em muitas outras coisas. Os alimentos estão baixando, a carne abaixou – já abaixou 27% em alguns lugares a carne -, o ovo, o óleo de soja abaixou. As coisas estão abaixando e é preciso abaixar muito mais”.

O presidente cobrou que Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, explique à população as razões para o elevado patamar da Selic. “A inflação está baixando, o dólar está caindo. Apenas os juros precisam baixar, porque também não tem explicação. O presidente do Banco Central precisa explicar, não a mim, que já sei porque ele não baixa, ao povo brasileiro e ao Senado, que o elegeu, porque ele mantém essa taxa de juros de 13,75% em um país que está com uma inflação anual de 5%”.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição