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Enquanto Trump e Netanyahu, lançam o guia definitivo do inferno, China come silenciosamente os dois pelo fígado

Convenhamos, Israel é um EUA de papelão.

Não dá um traque sem largar a mão do Tio Sam.

Por isso o sionista, Benjamin Netanyahu, acha que Trump pratica o nazismo do bem. Tudo depende de uma palavrinha ajeitadora.

Mas há um mundo correndo por fora na raia 6 que está vindo com tudo pra atropelar essa parceria das trevas.

As empresas de tecnologia dos EUA, perdem US$ 1 trilhão após anúncio de IA chinesa mais eficiente.

Em bom português, Nvidia dos EUA e ações de techs, desabam com a chinesa “DeepSeek”

Modelo acessível da chinesa DeepSeek provoca quedas históricas em ações de gigantes dos EUA, como Nvidia e Microsoft.

Dilma avisou:

Os chineses em tecnologia de ponta, estão há cinquenta anos luz na frente dos EUA.

O pânico é geral inclusive entre analistas de mercado no Brasil, incrédulos com o chocolate de 7×1 que a China está dando nos EUA.

De nada adianta os EUA promoverem ataques cibernéticos contra a chinesa DeepSeek. A bola já está no fundo das redes yankees.

Enquanto isso, Trump em picadeiro, segue com essas politicagens diversionista de pão e circo, de deportação em massa.

Na verdade, ele está apenas confessando ao mundo que não tem como os EUA travarem economicamente a China.

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Querendo ser Trump, Milei anuncia muro contra bolivianos

Em conexão com a xenofobia e a saga anti-imigração dos Estados Unidos, Milei deve adotar medida semelhante no quintal da América Latina.

Em um movimento que ecoa as políticas migratórias xenófobas de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, a Argentina anunciou a construção de um alambrado de 200 metros na cidade de Aguas Blancas, na província de Salta, ao norte do país, que faz fronteira com Bermejo, na Bolívia. Veja mais sobre a política de Milei na TVT News.

Milei adota tática semelhante a de Trump
A construção de alambrado de 200 metros, na cidade de Aguas Blancas na fronteira com a Bolívia, foi apresentada como uma resposta ao fluxo migratório na região, mas tem gerado debates e críticas de setores da sociedade e especialistas em direitos humanos. As informações são do Uol.

A decisão, anunciada pelo governo de Javier Milei, reflete a proximidade ideológica de extrema direita entre o presidente argentino e o presidente dos Estados Unidos. Durante seu primeiro mandato, Trump defendeu e implementou a construção de um muro na fronteira com o México como parte de sua política de combate à imigração ilegal, um símbolo de sua postura dura contra imigrantes. Agora, em seu retorno, já começou a expulsar imigrantes. Os casos envolvem, inclusive, suspeitas de tortura.

Milei, que expressa abertamente sua admiração por Trump, parece seguir os passos do líder americano ao adotar uma abordagem semelhante, ainda que em escala menor.

Em um movimento que ecoa as políticas migratórias xenófobas de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, a Argentina anunciou a construção de um alambrado de 200 metros na cidade de Aguas Blancas, na província de Salta, ao norte do país, que faz fronteira com Bermejo, na Bolívia. Veja mais sobre a política de Milei na TVT News.

Milei adota tática semelhante a de Trump
A construção de alambrado de 200 metros, na cidade de Aguas Blancas na fronteira com a Bolívia, foi apresentada como uma resposta ao fluxo migratório na região, mas tem gerado debates e críticas de setores da sociedade e especialistas em direitos humanos. As informações são do Uol.

A decisão, anunciada pelo governo de Javier Milei, reflete a proximidade ideológica de extrema direita entre o presidente argentino e o presidente dos Estados Unidos. Durante seu primeiro mandato, Trump defendeu e implementou a construção de um muro na fronteira com o México como parte de sua política de combate à imigração ilegal, um símbolo de sua postura dura contra imigrantes. Agora, em seu retorno, já começou a expulsar imigrantes. Os casos envolvem, inclusive, suspeitas de tortura.

Milei, que expressa abertamente sua admiração por Trump, parece seguir os passos do líder americano ao adotar uma abordagem semelhante, ainda que em escala menor. *Com TVT.

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EUA: agentes federais prendem quase mil imigrantes em apenas 1 dia

É o maior número de prisões de pessoas ilegais em solo norte-americano desde que Trump voltou ao poder, de acordo com o Serviço de Imigração.

A política anti-imigratória do novo governo de Donald Trump resultou na prisão de 956 pessoas nesse domingo (26/1). É o maior número de detenções de pessoas ilegais em solo norte-americano desde que Trump voltou ao poder, de acordo com o Immigration and Customs Enforcement (ICE) – o Serviço de Imigração dos EUA.

Agências federais com amplos poderes de detenção fizeram batidas em várias cidades, incluindo Chicago, Newark, Nova Jersey e Miami, segundo informou a BBC.

Desde que assumiu o cargo, Trump expediu 21 decretos para reformar o sistema de imigração dos EUA e impôs uma política linha-dura para caçar imigrantes.

 

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Pânico do mercado com o DeepSeek, da China, e questiona: ‘Ocidente se deu conta de seu atraso tecnológico?’

DeepSeek, IA chinesa de baixo custo, causa pânico em Wall Street e levanta questionamentos sobre atraso tecnológico do Ocidente.

O economista Paulo Gala levantou uma questão crucial em suas redes sociais nesta segunda-feira (27), ao comentar o impacto do lançamento do DeepSeek, uma inteligência artificial (IA) desenvolvida na China, que está causando turbulências nos mercados globais. Em sua postagem, Gala comparou o momento atual ao “momento Sputnik”, quando a União Soviética surpreendeu o mundo com o lançamento do primeiro satélite artificial, em 1957, deixando o Ocidente em alerta sobre seu atraso tecnológico.

“O IA chinês DeepSeek faz tudo que o ChatGPT faz, só que com 1/10 do custo! Será que teremos um novo momento Sputnik em que o Ocidente se dá conta do seu atraso tecnológico?”, questionou Gala. Ele também destacou a queda livre do Nasdaq, que recuava mais de 3% nesta segunda-feira, impulsionada pela notícia do avanço chinês no setor de inteligência artificial.

O DeepSeek, desenvolvido por uma startup chinesa, lançou recentemente um assistente de IA gratuito que, segundo a empresa, utiliza chips de baixo custo e menos dados, desafiando a aposta generalizada dos mercados de que a IA impulsionaria a demanda por componentes de alta tecnologia, como os fabricados pela Nvidia, AMD e Micron Technology. A popularidade do DeepSeek já superou a do ChatGPT, tornando-se o aplicativo gratuito mais bem avaliado na App Store da Apple nos Estados Unidos.

Impacto nas Big Techs e no mercado – O anúncio do DeepSeek gerou uma onda de vendas em Wall Street, especialmente entre as ações de empresas de tecnologia. A Nvidia, uma das principais fabricantes de chips para IA, registrou queda de 6,9% nas negociações de pré-abertura. Outras gigantes do setor, como AMD e Micron Technology, também tiveram quedas significativas, de 3,7% e 6,4%, respectivamente.

Nesta semana, os olhos do mercado também estarão voltados para o Federal Reserve, que anunciará sua decisão sobre a taxa de juros na quarta-feira. A expectativa é que o banco central dos EUA mantenha a taxa de empréstimo estável, mas o cenário de incerteza gerado pelo avanço chinês no setor de IA pode influenciar as decisões futuras.

Enquanto isso, o DeepSeek continua a ganhar popularidade, e seu impacto no mercado e na geopolítica da tecnologia promete ser um tema central nos próximos meses. O Ocidente, agora, enfrenta o desafio de responder a essa nova realidade, que pode redefinir o futuro da inteligência artificial e da competitividade global.

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Trump eleva tarifas contra Colômbia e ameaça Petro após Colômbia não permitir pouso de avião com deportados

“Essas medidas são apenas o começo”, afirmou Trump. Presidente colombiano reagiu: “a partir de hoje, a Colômbia se abre ao mundo”.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste domingo uma série de sanções contra a Colômbia após o presidente do país, Gustavo Petro, impedir a entrada de voos com colombianos deportados. Em postagem nas rede sociais, Trump anunciou tarifas emergenciais, sanções de visto para membros do governo colombiano e sanções bancárias.

Confira as sanções anunciadas por Trump:

  • Tarifas de emergência de 25% sobre todos os bens que entram nos Estados Unidos. Em uma semana, as tarifas de 25% serão elevadas para 50%.
  • Proibição de viagens e revogação imediata de vistos para funcionários do governo colombiano e todos os aliados e apoiadores.
  • Sanções de visto para todos os membros do partido, familiares e apoiadores do governo colombiano.
  • Inspeções aprimoradas de Alfândega e Proteção de Fronteiras de todos os cidadãos e cargas colombianos por motivos de segurança nacional.
    Sanções do Tesouro, Bancos e Finanças do IEEPA serão totalmente impostas.

Segundo Trump, a não permissão para a chegada dos voos com os deportados na Colômbia representa um risco à segurança dos americanos. “A negação desses voos por Petro colocou em risco a Segurança Nacional e a Segurança Pública dos Estados Unidos, então ordenei à minha Administração que imediatamente tome as seguintes medidas retaliatórias urgentes”, escreveu.

Após anunciar as medidas, o presidente fez novas ameaças a Petro, afirmando que essas medidas são “só o começo”. “Essas medidas são apenas o começo. Não permitiremos que o Governo Colombiano viole suas obrigações legais com relação à aceitação e retorno dos Criminosos que eles forçaram a entrar nos Estados Unidos”, completou.

Em postagem nas redes sociais, Petro reagiu. Ele disse que, “a partir de hoje, a Colômbia se abre ao mundo, com os braços abertos. Somos construtores da liberdade, vida e humanidade”.

Petro também afirmou na postagem: “me derrube, presidente, e as Américas e a humanidade responderão”; “me matará, mas sobreviverei no meu povo que é anterior ao seu, nas Américas” e “pode, com sua força econômica e sua soberba, tentar dar um golpe de Estado como fizeram com (Salvador) Allende. Mas eu morro na minha lei. Resisti à tortura e resisto a você”.

Entenda – As tensões entre os governos colombiano e norte-americano começaram após Gustavo Petro criticar a política migratória de Donald Trump e anunciar que iria proibir a chegada de voos com colombianos deportados ao país. Em resposta, a Embaixada dos EUA na Colômbia informou que iria parar de emitir vistos.

Na sequência, Petro determinou que os mais de 15 mil norte-americanos sem visto que vivem na Colômbia se apresentassem no serviço imigratório do país para regularizar a situação. “Há 15.660 estadunidenses estabelecidos na Colômbia de maneira irregular. Eles devem se aproximar do nosso serviço migratório para regularizar sua situação”, disse.

Após essa medida do presidente colombiano, Trump anunciou as sanções econômicas.om 247.

 

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EUA suspende emissão de passaportes com gênero ‘X’, pessoas não binárias, após decreto de Trump

Novo governo reconhece a existência de apenas dois gêneros.

Os Estados Unidos suspenderam a emissão de passaportes com o gênero “X” para pessoas que se identificam como não binárias, após um decreto do presidente Donald Trump logo no primeiro dia de mandato, informou o Departamento de Estado americano. “O Departamento de Estado não está mais emitindo passaportes americanos marcados com X”, disse um porta-voz do órgão à AFP.

Como resultado, o processamento de solicitações de passaportes com essa opção foi suspenso, precisou o responsável na sexta-feira. “As diretrizes relativas aos passaportes com a menção de sexo X emitidos anteriormente serão anunciadas” e publicadas no site do Departamento de Estado, acrescentou.

Após sua posse na última segunda-feira, Trump assinou um decreto no qual sua administração reconhece a existência de apenas dois gêneros definidos ao nascer.

“A partir de hoje, a política governamental dos Estados Unidos é que existem apenas dois gêneros: masculino e feminino”, afirmou Trump em seu discurso no Capitólio, após tomar posse como 47º presidente do país.

Trump: ‘restaurar verdade biológica’
O decreto, que visa “restaurar a verdade biológica”, também estipula que “os fundos federais não devem ser usados para promover a ideologia de gênero”.

Entre as medidas está a de eliminar o gênero “X” para pessoas que se reconhecem como não binárias “nos documentos oficiais do governo, incluindo passaportes e vistos, que refletirão fielmente o sexo” de nascimento, precisou um responsável do novo governo.

Gênero neutro foi reconhecido por Biden
A possibilidade de emitir documentos com o gênero X foi autorizada durante a administração do democrata Joe Biden.

O primeiro passaporte americano com o gênero “X” foi entregue em outubro de 2021 pelo Departamento de Estado, que então especificou que “X” estava reservado para “pessoas não binárias, intersexo” e, de forma mais ampla, para aquelas que não se reconhecem dentro dos critérios propostos até então.

Durante sua campanha, Trump criticou as políticas de diversidade, equidade e inclusão do governo Biden e do setor empresarial, e prometeu acabar com o que chamou de “delírio transgênero” nos Estados Unidos.

Além disso, anunciou que ordenaria que todas as agências federais suspendessem auxílios para tratamentos hormonais para transição de gênero e sugeriu proibir que mulheres transgênero participem de competições esportivas femininas. Essa proibição já está em vigor em escolas de metade dos estados do país.

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Trump libera armas de destruição em massa para Israel, que estavam proibidas por Biden

Governo estadunidense liberou bombas de duas mil libras para Israel, que podem ser desvastadoras.

WASHINGTON (Reuters) – A Casa Branca do presidente Donald Trump instruiu as Forças Armadas dos Estados Unidos a liberar uma restrição imposta pelo governo Biden sobre o fornecimento de bombas de 2.000 libras a Israel, disse uma fonte da Casa Branca à Reuters no sábado.

A medida era amplamente esperada. Biden suspendeu a entrega dessas bombas devido à preocupação com o impacto que elas poderiam ter na guerra de Israel contra o Hamas em Gaza. Um cessar-fogo para interromper a guerra foi acordado recentemente.

A preocupação especial do governo Biden era com o uso de bombas tão grandes na cidade de Rafah, onde mais de um milhão de palestinos em Gaza se refugiaram.

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Trump aprendeu com Netanyahu como perder peso político rápido no mundo

Israel não buscou praticas nazistas pra atacar a Palestina agora em que seu exército se alimenta principalmente de sangue de crianças e mulheres de Gaza.

A maior coleção de assassinatos de Israel começa na própria invasão e colonização das terras palestinas em 1948.

O mundo só ficou a par disso, com a chegada da revolução informacional promovida pela internet.

Mais que isso, com o domínio sionista da mídia ocidental a narrativa sempre buscava o foco na vitimização do colonizador. Assim a catequese neofascista de

Israel garantia apoios cegos e ate denguices nas populações mundo afora.

Mas parece que os Palestinos, levaram a ferro e fogo um provérbio africano que diz: “Até que os leões inventem as suas próprias histórias, os caçadores serão sempre os heróis das narrativas de caça”

Isso, resultou nos dias que correm, numa tática de guerrilha virtual que deixou buraquento o monopólio da comunicação sionista, e a história mudou o rumo dos ventos.

Esse duelo de morte, está dando vitória aos palestinos que conquistam cada dia mais apoio a causa Palestina e a conquista dos oprimidos sobre os opressores, não tarda.

Sem saber como lidar com a perda da hegemonia econômica para a

China, os últimos presidentes dos EUA, cada qual a seu modo, usaram táticas raquíticas para tentar ao menos frear essa economia chinesa que se agiganta na frente dos EUA, com força de sobra para passar de passagem a dos EUA.

E o que faz Trump com essa rabeada contra os imigrantes nos EUA, caçando e mandando-os de volta a seus países algemados?

Piora e entorna o caldo ainda mais na limagem norte americana.

Essa provocação jurássica, na era da globalização além de ineficaz para a economia dos EUA, é gasolina na fogueira anti-imperialista e fermento num bolo crescente de antiamericanismo no mundo.

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Vídeo: Brasileiros deportados por Trump desembarcam com pés e mãos algemados

Governo brasileiro denuncia “flagrante desrespeito aos direitos fundamentais” de primeiros brasileiros deportados na era Trump.

Os brasileiros e cidadãos de outras nacionalidade deportados dos Estados Unidos no primeiro voo do tipo desde a posse de Donald Trump chegaram a Manaus (AM) algemados e acorrentados. As imagens registradas na chegada do avião, na noite de sexta-feira (24/1), mostram a cena, que foi classificada pelo governo federal brasileiro como um “flagrante desrespeito aos direitos fundamentais” dos cidadãos.

Esta é a primeira aeronave vinda dos Estados Unidos com deportados na era Trump. Eles, porém, foram presos ainda no governo Biden, por imigração ilegal. O voo tinha 158 pessoas a bordo e pousaria em Belo Horizonte, com conexão prevista em Manaus, mas, devido a problemas técnicos, o voo para Minas Gerais foi cancelado. Agora, por ordem do presidente Lula (PT), os deportados serão levados de Manaus a Belo Horizonte num avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

O que está acontecendo:

Os brasileiros deportados no primeiro voo da era Trump chegaram algemados nas mãos e nos pés a Manaus e foram soltos por policiais federais brasileiros, por ordem do governo federal.
A aeronave pousaria na noite dessa sexta (24/1) no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG), mas o avião precisou pousar em Manaus para abastecer. Na capital amazonense, tripulantes perceberam problemas técnicos e cancelaram o voo seguinte.

Por ordem do presidente Lula, a FAB fará o transportes dos deportados do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus (AM), ao Aeroporto de Confins.

Dos 158 passageiros de várias nacionalidades, 88 são brasileiros, segundo relatos de fontes do Itamaraty ao Metrópoles. Quatro deles já teriam saído do grupo em solo brasileiro.

 

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‘Se os latinos nos EUA fossem uma única economia, seria a quinta maior do mundo’, diz pesquisadora

Anualmente, mais 50% das novas empresas nos Estados Unidos são fundadas por latinos.

Somente em 2022, as comunidades latinas foram responsáveis pela produção – em bens e serviços – de 3,6 trilhões de dólares do PIB dos EUA (cerca de R$ 21,24 trilhões). Isto significa que, se os latinos fossem um país separado dentro dos Estados Unidos, representariam a quinta maior economia do mundo, à frente de países como o Reino Unido, a França ou mesmo o Brasil.

Os dados foram apresentados por Ana Tereza Ramirez Valdez, presidente e diretora executiva da Latino Donor Collaborative, durante a coletiva de imprensa da presidente mexicana Claudia Sheinbaum na manhã desta quinta-feira (23). Eles fazem parte dos resultados do estudo Fast Facts: Latinos in the United States 2024, que, com base em fontes oficiais dos EUA, mostra o impacto econômico da comunidade latina no país.

“Estes dados sobre mexicanos e latinos são surpreendentes e ajuda muito que sejam conhecidos no México, mas também que esta informação seja conhecida nos Estados Unidos, porque a comunidade mexicana contribui muito”, disse a presidente Claudia Sheinbaum.

Ela assegurou também que os mexicanos nos Estados Unidos são “heróis e heroínas”, a quem agradeceu porque “contribuem para a economia nacional com remessas que representam o amor por suas famílias, o amor por seu país”.

O estudo mostra que atualmente existem mais de 4,7 milhões de empresas latinas nos Estados Unidos, as quais contribuem anualmente com cerca de 800 bilhões de dólares para a economia dos EUA. No entanto, apenas 463 mil dessas empresas latinas empregam mais de 3,5 milhões de trabalhadores no país. Além disso, anualmente, 50% das novas empresas nos Estados Unidos são fundadas por latinos.

Fundada em 2010, a Latino Donor Collaborative é uma organização sem fins lucrativos que, de acordo com sua própria apresentação, é “dedicada a mudar a percepção dos latinos como parte da sociedade dominante dos EUA”.

Nas últimas semanas, em resposta à retórica e às políticas cada vez mais xenófobas do presidente Trump, que – sem qualquer base na realidade – tem apontado os migrantes como a fonte dos problemas que o país enfrenta, o governo mexicano da Quarta Transformação vem implementando uma campanha integral para proteger os direitos humanos dos migrantes perseguidos e promover o “orgulho de ser mexicano”.

Um motor de crescimento

Enquanto o discurso oficial do trumpismo e a mídia de direita constroem falsos estereótipos em que os latinos estão ligados ao crime ou fingem viver de esmolas do governo, os dados mostram que a grande maioria são famílias e pessoas trabalhadoras.

Atualmente, as comunidades latinas são o segundo maior grupo do país, atrás apenas dos anglo-saxões. Elas representam 19,5% da população total, o que significa que uma em cada cinco pessoas que vivem nos Estados Unidos é de origem latina. De todos os latinos, 60% são de origem mexicana.

Diferente da narrativa preconceituosa propagada pela Casa Branca, a maioria dos latinos tem algum tipo de status legal no país. E na grande maioria dos casos em que isso não acontece, são pessoas que trabalham e querem regularizar sua situação imigratória.

De acordo com os dados apresentados, 81% dos latinos (4 em cada 5) são cidadãos americanos. “Dos 20% que não são cidadãos, a maioria tem permissão”, afirmou Ramirez Valdez.

“Venezuelanos, cubanos, salvadorenhos chegam aos Estados Unidos com licenças. Portanto, a verdade é que a porcentagem, o número de migrantes sem documentos nos Estados Unidos é muito menor do que toda a retórica de que falam os jornais e a mídia nos Estados Unidos”, afirma.

Estima-se que 93% dos jovens latinos são nascidos no país. Enquanto 8 em cada 10 latinos nos EUA são bilíngues.Trata-se de uma potência cultural.

Além disso, o enorme peso demográfico que as comunidades latinas têm no país significa que elas representam uma crescente influência cultural, econômica e também política. Em nível eleitoral, as comunidades latinas – levando em conta sua diversidade – representam um setor estratégico na política dos EUA. Nas últimas eleições de novembro, 14,7% dos eleitores foram latinos.

A população latina é também uma das mais jovens do país. Isso projeta um grande potencial de crescimento nos próximos anos. De acordo com dados apresentados por Ramirez Valdez, em 2022 a idade média dos latinos foi de 30,7 anos, quase dez anos a menos do que a idade média dos anglo-americanos, que foi de 41,1 anos.

A população jovem das comunidades latinas faz delas um importante contribuinte para os setores economicamente ativos do país. Atualmente, os latinos representam 19% de todos os trabalhadores do país. Espera-se que, até 2030, 78% da nova força de trabalho seja composta por latinos.

*BdF