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Gabriel Boric, da esquerda, é o novo presidente do Chile

Esquerdista derrotou o candidato da extrema-direita, José Antonio Kast, defensor declarado do ex-ditador Augusto Pinochet.

Dados iniciais divulgados pelo Serviço Eleitoral do Chile confirmam: Gabriel Boric, da coalizão esquerdista Aprovo Dignidade foi eleito presidente do Chile neste domingo (19/12). Aos 35 anos, Boric é deputado, ex-líder estudantil e está filiado ao partido Convergência Social. O derrotado nas urnas é o advogado José Antonio Kast, de extrema-direita e filiado ao Partido Republicano. Nas redes sociais, Kast já reconheceu a derrota e ligou para Boric para parabenizá-lo pela vitória.

Kast, defensor declarado do ex-ditador Augusto Pinochet, e Boric, apoiados pelo Partido Comunista e por uma coalizão de partidos de esquerda, se enfrentaram no primeiro turno de 21 de novembro.

Desde então, eles tentaram construir pontes em direção ao centro e atentos aos milhares de eleitores que votaram em primeira instância em outros candidatos, como o direitista moderado Sebastián Sichel, o democrata cristão Yasna Provoste ou o economista liberal Franco Parisi, entre outros.

“Esta noite teremos um novo presidente eleito por todos vocês e acredito que quem quer que seja, nunca deve esquecer que será o presidente de todos os chilenos e não apenas daqueles que o apoiaram”, disse o presidente Sebastián Piñera após a votação, em Santiago.

“Quero desejar ao futuro presidente sabedoria, prudência e sucesso, porque vai precisar deles”, acrescentou.

As mesas de votação locais começaram a funcionar às 8 horas locais para receber cerca de 15 milhões de eleitores chamados às urna.

Nas primeiras horas, apesar de observar um grande volume de pessoas em torno dos centros de votação, as longas filas em outros processos eleitorais anteriores não foram percebidas.

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Alemanha descobre conspiração de grupo antivacina para assassinar premiê da Saxônia

No Telegram, extremistas contrários às restrições sanitárias estavam dispostos a usar violência contra líderes políticos.

A polícia da Alemanha informou nesta quarta-feira (15) que descobriu uma conspiração de grupos antivacina para assassinar o primeiro-ministro do estado da Saxônia, no leste do país. O planejamento do crime acendeu um novo alerta nas autoridades alemãs diante dos protestos cada vez mais violentos contra as restrições sanitárias e os planos de vacinação obrigatória, informa a Folha.

De acordo com a polícia, os militantes contrários à imunização se articularam em um grupo no aplicativo Telegram com mais de cem membros. As mensagens na plataforma indicam que os membros possuíam bestas e armas de fogo que poderiam ser utilizadas no assassinato do premiê Michael Kretschmer.

A polícia estadual informou ainda que a investigação se concentrou em cinco membros principais do grupo no Telegram. Houve mandados de busca em vários endereços nas cidades de Dresden e Heidenau, onde, de acordo com as autoridades, “a suspeita inicial foi confirmada”.

Não ficou claro se algum dos investigados foi detido, mas o comunicado da polícia descreve as ações do grupo como “a preparação de atos violentos que ameaçam o Estado”.

A Saxônia está entre os estados da Alemanha com as maiores taxas de infecção por coronavírus e com os menores índices de vacinação. A região também é reduto do partido da ultradireita Alternativa para a Alemanha (AfD) —uma pesquisa do Instituto Forsa apontou que metade dos não vacinados votou na AfD nas últimas eleições.

Nas últimas semanas, os protestos contra as restrições impostas aos não vacinados e contra a imunização obrigatória para determinados grupos (será exigida dos profissionais da saúde a partir de 16 de março) têm se tornado mais violentos. Houve um aumento, por exemplo, das manifestações que envolvem algum tipo de ataque a médicos, políticos e jornalistas.

O primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, que assumiu o cargo na semana passada, fez um discurso duro no Parlamento nesta quarta e disse que seu governo não vai aceitar protestos violentos contra as medidas de prevenção.

“Não toleraremos uma pequena minoria de extremistas desinibidos tentando impor sua vontade a toda a nossa sociedade”, disse Scholz.

Segundo a emissora alemã ARD, mais de uma dúzia de políticos, meios de comunicação e instituições públicas receberam pedaços de carne embrulhados e cartas com promessas de “resistência sangrenta” contra as medidas.

Em setembro, um centro de vacinação na Saxônia foi alvo de um incêndio criminoso. No mês passado, um grupo de manifestantes se reuniu em frente à casa do ministro do Interior do mesmo estado portando tochas acesas, o que foi visto como uma ameaça pouco velada de violência. Ato semelhante ocorreu no início deste mês em frente à residência do ministro da Saúde.

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Holanda confirma que variante ômicron da covid-19 estava na Europa antes de ser detectada na África do Sul

Holanda revela que a nova cepa foi detectada em duas amostras, em 19 e em 23 de novembro. África do Sul lançou alerta no dia seguinte. OMS pede resposta “racional”.

De acordo com o Correio Braziliense, o anúncio do Instituto Nacional de Saúde Pública e Meio Ambiente da Holanda (RIVM) lançou dúvidas sobre quando e onde surgiu a ômicron, a nova cepa do Sars-CoV-2, causador da covid-19. De acordo com a entidade, a variante foi identificada no país, pela primeira vez, em 19 de novembro, por meio de amostras testadas pelo Serviço de Saúde de Amsterdã. “Em um teste especial PCR, elas exibiram uma anormalidade na proteína spike. Isso levantou a preocupação de que a ômicron pudesse estar envolvida”, afirmou o RIVM.

Outra amostra revelou mesma característica, em 23 de novembro. Seis dias depois, veio a confirmação de que se tratava da ômicron. “Não está claro se essas pessoas tinham visitado a África do Sul”, ressaltou o instituto holandês. Até ontem, acreditava-se que os primeiros casos da ômicron na Europa envolviam os 14 passageiros que testaram positivo e desembarcaram em Amsterdã, procedentes da África do Sul, em 26 de novembro.

Os dois contágios ocorreram antes de as autoridades sul-africanas alertarem a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 24 de novembro — seis dias depois de Angelique Coetzee, presidente da Associação Médica da África do Sul, identificar a cepa.

Ontem, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da OMS, defendeu uma reação “racional e proporcional” à ômicron. A entidade instou as pessoas com mais de 60 anos e os “vulneráveis” não vacinados a adiarem viagens aéreas para regiões com transmissão comunitária da nova variante.

Coetzee disse não se surpreender com a notícia de que a cepa circulava pela Europa antes do que se imaginava. “O vírus pode ser rastreado ainda no começo dos sintomas. A Holanda não fechou as fronteiras antes que revisássemos as amostras e atestássemos a presença da nova cepa”, comentou. “Assim que soubemos da ômicron, começamos a refazer os testes de PCR em pacientes nos quais não tínhamos a certeza do vetor da infecção.”

Ao ser questionada sobre a hipótese de a ômicron ter surgido na Europa, e não na África, Coetzee respondeu que “tudo é possível”. “Esperamos que outras nações revisem seus dados. Por várias vezes tenho declarado que a nova cepa provavelmente está em vários outros países, pois os sintomas leves podem ser facilmente ignorados”, disse.

Reitor da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Witwatersrand, em Johannesburgo, Shabir Madhi considera improvável que a ômicron tenha origem no continente europeu. “A cepa está muito mais disseminada no sul da África, e a delta ainda se mostra dominante na Holanda”, explicou.

Ele lembrou à reportagem que a marca registrada da pandemia da covid-19 tem sido o fato de as variantes virem à tona depois de se espalharem por um tempo. Segundo Madhi, no contexto da África do Sul e do Brasil, um lockdown total contra a ômicron surtiria pouco efeito. “Essa medida talvez fosse exigida sob iminente colapso dos hospitais. Ela desacelera a propagação do vírus, em vez de livrar dele.”

*Crédito foto destaque: Testes de coronavírus para viajantes da África do Sul, nesta terça-feira, no aeroporto Schiphol, em Amsterdã.DPA vía Europa Press (Europa Press)

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Sem vacinas, países pobres expõem fracasso da resposta global contra covid

Por meses, a OMS (Organização Mundial da Saúde) alertou: a pandemia da covid-19 só vai ser controlada num país quando ela for controlada em todos os países. Mas quase ninguém ouviu. Ou optou por ouvir, revela Jamil Chade, do Uol.

Menos de um ano depois de as primeiras doses da vacina serem administradas em braços de europeus, americanos e de outros países ricos, a crise sanitária volta a assustar o planeta, derruba bolsas, obriga governos ricos a suspender voos e reabre o temor sobre o vírus.

A nova variante ômicron, identificada no sul do continente africano, apresenta duas vezes mais mutações que a variante delta, a mais perigosa até agora.

Para a OMS, o cenário de uma nova variante ainda mais perigosa sempre esteve sobre a mesa. Mas, para a agência, isso não é era inevitável e o mundo paga um preço caro por ter fracassado em distribuir vacinas de forma justa pelo planeta.

Por meses, as entidades internacionais, governos de diferentes partes do mundo e grupos de cientistas insistiram que essa distribuição não era caridade. Mas a garantia de reduzir os riscos do surgimento de novas mutações.

Antonio Guterres, secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), chegou a alertar que a concentração de doses nas mãos de poucos países era “estúpido”.

Mas os apelos não tiveram consequências. Cientistas alertavam que a única forma de frear o surgimento teria sido por meio de uma vacinação ampla de todos os países, capaz de criar uma imunidade e reduzir as transmissões. Com a queda da transmissão, o risco de mutações também cairia.

Com isso em mente, nas salas de reuniões da OMS, especialistas em saúde pública correram para montar um plano ousado, justamente para impedir que as vacinas ficassem concentradas apenas nas mãos de poucos países.

Foi então criado um fundo que, com recursos e vacinas, garantiria a distribuição de doses a todos os países e, assim, permitiria uma imunidade para o planeta. Mas a estratégia —que ganhou o nome de Covax— fracassou e o nacionalismo e o mercado venceram.

O mecanismo, que pretendia distribuir 2 bilhões de doses de vacinas até o fim de 2021, conseguiu atingir apenas 25% de sua meta. Não faltou dinheiro. Faltaram vacinas, guardadas como tesouros nas prateleiras dos países ricos. Vários deles, como no caso do Canadá, chegaram a comprar vacinas para o equivalente a seis vezes sua população.

Todos os planos criados pela OMS também fracassaram. O primeiro deles era de ter 10% da população de cada país do mundo vacinado até o fim de setembro. Mais de 50 países ficaram abaixo da meta. Para o fim de dezembro, a meta é de 40%. Mas, de novo, nada indica que o objetivo seja atingido.

Se a ciência venceu e produziu vacinas em tempo recorde, o capitalismo também. E impediu que a lógica da saúde prevalecesse sobre a do mercado. Empresas farmacêuticas resistiram aos apelos por quebra de patentes e, um ano depois de o projeto ter sido lançado por Índia e África do Sul, europeus resistem à ideia de suspender as patentes e permitir que versões genéricas sejam produzidas.

A lógica do mercado se mostrou de forma tão clara que, em meio ao debate sobre vacinas, foi descoberto que uma das poucas fábricas na África com vacinas exportava os produtos para os países europeus.
Apartheid de Vacinas

Assim, um ano depois de a vacinação começar no mundo e de certos países terem atingido mais de 70% de suas populações com doses completas, continentes inteiros continuam esperando sua vez.

No mundo, 7,8 bilhões de doses já foram distribuídas e, por dia, são 33 milhões de pessoas imunizadas. Trata-se de 102 doses para cada cem pessoas no mundo. Nos EUA, por exemplo, já foram mais de 453 milhões de doses.

Mas isso não foi suficiente para impedir uma profunda desigualdade. Hoje, quase 40 países pelo mundo continuam com uma cobertura de vacinas de menos de 10% de suas populações.

Na República Democrática do Congo, a taxa é de apenas 0,1%, contra 1% no Haiti, 1,3% no Sudão e 1,5% na Etiópia.

A Nigéria, um dos principais centros econômicos da África e com uma população de mais de 200 milhões de habitantes, a taxa de vacinação é de apenas 1,7%. Em Angola, ela não chega a 10%.

Em Botsuana, 80% da população não tem qualquer previsão de receber a primeira dose. Na África do Sul, a proteção chega a apenas 24% da população e 25 milhões de doses foram distribuídas. O volume é inferior ao que o estado da Flórida distribuiu à sua população.

Na África do Sul e em outros países da região, o temor é de que novas camadas de disparidade e de distanciamento entre países ricos e pobres estejam sendo estabelecidas. Não apenas eles não receberam as vacinas como agora, diante da nova variante, estarão impedidos de viajar ou receber turistas e investimentos.

A dupla punição contra os países mais pobres já é alvo de denúncias internacionais. “Esse é o apartheid de vacinas”, disse Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul.

Para a OMS, o que mais choca é que, com as mais de 6 bilhões de doses já produzidas no mundo, haveria vacina suficiente para imunizar todas as populações mais vulneráveis, reduzindo de forma importante a taxa de mortes.

“Isso não aconteceu e, agora, corremos o risco de voltar à estaca zero”, lamentou Bruce Aylward, um dos principais conselheiros da OMS para vacinas.

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Vídeo: Aluna branca agride fisicamente professora negra: “É negra e está me irritando”

Em escola de Fort Worth, no Texas (EUA), uma aluna branca foi flagrada agredindo professora negra. Ela se levanta e dá um tapa no braço da professora, que fazia uma ligação no telefone. “Não, não, não. Você me tocou. Eu não toquei em você”, diz a professora.

Em seguida, a adolescente pega o telefone e avisa que vai ligar para a mãe, enquanto ofende a professora. “Preciso que você venha aqui agora. Essa professora está prestes a se ferrar se não sair da minha frente”, diz ela, supostamente conversando com a mãe.

Após uma pausa, ela prossegue: “Você quer falar com ela? Porque ela é negra e está me irritando agora”. Ela então arremessa o telefone contra a educadora.

*Com informações do A Postagem

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Após indiciamento, Steve Bannon decide se entregar à justiça

Steve Bannon, o guru ideológico de Bolsonaro, vai se entregar na próxima segunda (15) e se apresentar à Justiça. A informação é da emissora MSNBC. Uma ordem de prisão já foi emitida contra ele. O estrategista de extrema-direita foi indiciado nesta sexta (12) por desacato ao Congresso.

O procurador-geral Merrick Garland foi o responsável pela ordem. Ele tem sido alvo de forte pressão política. Bannon foi intimado a depor em comitê da Câmara dos Representantes que investiga a invasão ao Capitólio. Entretanto, desafiou a comissão e não compareceu à audiência.

Cada acusação de desacato ao Congresso pode causar de 30 dias a um ano de prisão, além da multa de US$ 100 a US$ 1 mil. O juiz determinará a sentença após julgar o caso. A data do julgamento ainda não foi definida.

Bannon usou Trump para desafiar o Congresso

Trump invocou o privilégio executivo para evitar que seus ex-assessores deponham perante o comitê investigativo. O privilégio executivo é um poder presidencial que impede que as comunicações do presidente sejam compartilhadas com o Congresso. Como resultado, Bannon disse que não cooperararia com as investigações.

Na intimação, o comitê disse ter motivos para acreditar que Bannon tem informações relevantes sobre a invasão ao Capitólio. “Bannon, ex-estrategista-chefe e conselheiro do presidente, é cidadão particular desde que deixou a Casa Branca em 2017”, diz o colegiado.

*Com informações do DCM

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‘Facebook papers’: quais são as acusações contra a gigante da tecnologia

Documentos internos revelados por ex-funcionária, e divulgado pela mídia americana, colocam empresa em meio a novo escândalo. Grupo acaba de mudar de nome, e agora se chama Meta.

O Facebook mudou o nome da empresa controladora do grupo, que reúne Instagram e WhatsApp, para Meta. A mudança aconteceu em meio ao escândalo de documentos internos vazados, um caso que ficou conhecido como “Facebook Papers”.

A estratégia de trocar o Facebook Inc. para Meta Plataforms Inc. é vista como uma tentativa de se afastar das recentes polêmicas, mas também está diretamente ligada com o projeto de metaverso da gigante de tecnologia, um ambiente virtual que promete criar todo um mundo tecnológico para convivência.

Durante a série de vazamentos, a empresa negou algumas das acusações, além de dizer que muitas das informações veiculadas foram tiradas do contexto.

Ao g1, a empresa disse que “a premissa central nestas histórias é falsa” e afirmou que tem mais de 40 mil pessoas “trabalhando para deixar as pessoas seguras”(veja mais explicações da empresa na reportagem).

  • Celebridades tratadas de forma diferente: em um sistema conhecido como XCheck (verificação cruzada), certos perfis, como o de esportistas e políticos, eram submetidos a regras diferentes sobre o conteúdo que poderiam postar.
  • Negligência diante de atos criminosos: funcionários relatam que a resposta da empresa era “fraca” diante de alertas relacionados a cartéis de droga e tráfico de pessoas operados na plataforma.
  • Instagram “tóxico”: uma pesquisa conduzida pela empresa apurou como o Instagram estava afetando adolescentes, mas não compartilhou resultados que sugeriam que a plataforma é um lugar “tóxico” para muitos jovens.
  • Algoritmos que incitam ódio: o Facebook tentou tornar plataforma mais saudável, mas ela ficou mais violenta. A empresa mudou o algoritmo em 2018 para aproximar usuários de seus amigos e familiares, mas identificou que a alteração teve o efeito contrário. Mark Zuckerberg teria resistido a fazer mudanças por entender que elas fariam usuários interagirem menos.
  • Demora para mudar falha conhecida: atraso para reverter o engajamento de postagens com o botão “raiva”, sabidamente relacionado a conteúdos “tóxicos” e com desinformação.
  • Dúvidas sobre usuários ativos: uma apresentação interna sugeriu que a empresa não sabia a quantidade de usuários ativos. No documento, executivos afirmaram que o fenômeno de usuários com várias contas era “muito prevalente” entre os novos cadastros. A empresa teria analisado 5.000 cadastros e concluído que, no máximo, 56% eram de usuários reais.
  • Moderação com relação a atividades extremistas: diminuição dos esforços para policiar conteúdo que promovesse violência, desinformação e discurso de ódio após as eleições americanas, o que teria aberto espaço para a organização da invasão do Capitólio.

Delatora foi ao congresso dos EUA

No início de outubro, Frances Haugen, ex-gerente de produtos da rede social, testemunhou no Capitólio depois de vazar para as autoridades e o “Wall Street Journal” documentos internos que detalham como o Facebook sabia que seus sites eram potencialmente prejudiciais para a saúde mental dos jovens.

Haugen disse que quer fazer as pessoas entenderem que a rede social pode ser tão perigosa quanto útil e que, portanto, deve ser controlada.

Acusações de negligência

Depois do depoimento de Haugen, um conjunto de jornais dos Estados Unidos investigou relatórios internos da companhia. Em alguns dos relatos há demonstrações de esforços da empresa para controlar a escalada da desinformação, já em outros, preocupações da rede com sua perda de engajamento e reputação.

O que diz Facebook

O Facebook nega os argumentos de Haugen e afirma que a funcionária “tirou de contexto” os documentos para apresentar um “retrato infiel” da companhia.

O Facebook disse que “a premissa central nestas histórias é falsa”.

“Sim, somos um negócio e temos lucro. Mas a ideia de que lucramos às custas do bem-estar e da segurança das pessoas não compreende onde residem nossos próprios interesses comerciais. Temos mais de 40 mil pessoas trabalhando por um objetivo: manter as pessoas seguras no Facebook. Apenas em 2021, devemos investir mais de US$ 5 bilhões em segurança e integridade, mais do que qualquer outra empresa do setor de tecnologia mesmo quando considerada a nossa escala”, diz a companhia.

A empresa admitiu que as críticas à maneira como implementou seu sistema de verificação cruzada são “justas” — mas disse que o sistema foi projetado para criar “uma etapa adicional” quando o conteúdo postado exige maior compreensão.

O Facebook afirma ainda que muitos documentos citados pelo Wall Street Journal continham “informações desatualizadas e costuradas juntas para criar uma narrativa que encobre o ponto mais importante: o próprio Facebook identificou os problemas com verificação cruzada e vem trabalhando para resolvê-los”.

*Com informações do G1

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Vídeo: Paulo Guedes é hostilizado em Roma

O ministro da Economia, Paulo Guedes, que está na Itália para participar da reunião de cúpula do G20, foi vaiado por manifestantes ao caminhar em direção a um veículo em Roma. Além das vaias, Guedes também foi criticado pelo fato de manter uma offshore em um paraíso fiscal e pelo descontrole inflacionário no Brasil. Jair Bolsonaro também foi vaiado ao passear pelas ruas da capital italiana.

“Paulo Guedes como é que você explica essa inflação do Brasil com mais de 10%? Como é que você explica? Pelo amor de Deus, Paulo Guedes, pede demissão. Você não tem moral de estar ocupando o cargo que está. Ministro da Economia com conta em offshore, isso não existe. É conflito de interesse”, disparou um manifestante.

Confira:

*Com informações do 247

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Rejeitado na Itália – vídeo: Bolsonaro é recebido em Pádua com protesto contra sua presença

A polícia de Pádua, na Itália, usou jatos de água nesta segunda-feira (1º) para dispersar um grupo de cerca de 500 manifestantes que estão no local para protestar contra a visita do presidente Jair Bolsonaro. Como reação, parte das pessoas está jogando objetos contra os agentes.

Segundo os jornalistas que estão no local, o grupo é formado por jovens e se concentra na via Belludi, uma das rotas que leva para a Basílica de Santo Antônio. Toda a área que dá acesso à igreja foi blindada pelos agentes e, nessa rua, há seis carros da polícia fechando o trânsito.

Nas redes sociais circulam vídeos do momento em que jatos de água são usados contra os manifestantes e do confronto.

*Com informações do Uol

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Acusações contra Bolsonaro são destaque na imprensa internacional

Jornais como o ‘The New York Times’, o ‘Washington Post’ e o ‘The Guardian’ relatam o pedido de indiciamento do presidente do Brasil, as consequências do relatório final e os próximos passos.

Sites de jornais como o americano “The New York Times” e o britânico “The Guardian” e de redes de televisão como CNN mantém a notícia em suas páginas iniciais na manhã desta quarta-feira (27).

Veja repercussão:

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/NYT

O jornal americano “The New York Times” destaca que a CPI da Covid “recomendou nove acusações criminais contra o presidente Jair Bolsonaro, incluindo ‘crimes contra a humanidade’, acusando Bolsonaro de permitir intencionalmente que o coronavírus se espalhasse sem controle pelo Brasil”.

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/Washington Post

O “The Washington Post” destaca que “um comitê do Senado brasileiro está recomendando que o presidente Jair Bolsonaro enfrente uma série de acusações criminais por ações e omissões relacionadas ao segundo maior número de mortos por Covid-19 do mundo”.

O jornal americano destaca os crimes imputados a Bolsonaro — “acusações que vão de charlatanismo e incitação ao crime ao uso indevido de fundos públicos e crimes contra a humanidade” — e explica quais são os próximos passos após a aprovação do relatório final da CPI.

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/Le Monde

O jornal francês “Le Monde” destaca que, além de aprovar o relatório final da CPI da Covid, os senadores da CPI da Covid querem “privar Jair Bolsonaro das redes sociais”.

O jornal aponta que o documento acusa o presidente brasileiro de “‘crim

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/The Guardian

O jornal britânico “The Guardian” destaca que o presidente brasileiro nega qualquer irregularidade e que a decisão sobre arquivar a maioria das acusações caberá ao procurador-geral da República, Augusto Aras, “um nomeado de Bolsonaro que é amplamente visto como alguém que o protege”.

A reportagem também destaca que “a alegação de crimes contra a humanidade precisaria ser levada a cabo pelo Tribunal Penal Internacional”.

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/CNN

A rede de televisão CNN traz, junto com o texto sobre a aprovação do relatório final da CPI da Covid, uma reportagem em vídeo sobre familiares de vítimas do vírus no Brasil pedindo por Justiça.

A CNN destaca que o relatório final tem 1.288 páginas e “pede acusações contra duas empresas e 78 indivíduos, incluindo o Bolsonaro”. “O relatório alega que o governo Bolsonaro permitiu que o coronavírus letal se espalhasse pelo país em uma tentativa fracassada de obter imunidade coletiva”.

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/Der Spiegel

O alemão “Der Spiegel” destaca que Bolsonaro “é considerado responsável por pelo menos nove crimes”, mas que “as consequências legais são improváveis”.

A reportagem diz que o procurador-geral da República, Augusto Aras, foi nomeado por Bolsonaro e “já apoiou várias vezes o presidente” e aponta também que “o início de um processo de impeachment parlamentar contra o chefe de Estado também não está à vista, pois ele tem apoio suficiente no Congresso para evitar tal processo”.

*Com informações do G1

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