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Kim Jong-un ordena preparação militar e diz que guerra é inevitável

Ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un ordenou seu exército a se preparar para guerra na Coreia do Sul, que pode eclodir a qualquer momento.

Com críticas aos Estados Unidos, o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ordenou seu exército a se preparar para uma guerra que ele diz ser “inevitável” e que poderia eclodir a qualquer momento, segundo informações publicadas neste domingo (31/12) pela agência estatal KCNA.

O líder norte-coreano ordenou que os militares se preparassem para “pacificar todo o território da Coreia do Sul”, inclusive com bombas nucleares, se necessário, em resposta a qualquer ataque, diz o Metrópoles.

Kim discursou no fim de uma reunião de cinco dias do comitê central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, que ocorre anualmente para estabelecer metas econômicas, militares e de política externa para o próximo ano.

“Devido aos movimentos imprudentes dos inimigos para nos invadir, é um fato consumado que uma guerra pode eclodir a qualquer momento na península coreana”, disse ele.

Em novembro, o governo da Coreia do Norte colocou um satélite militar em órbita e tem sustentado que o equipamento fornece imagens de posições militares tanto americanas como sul-coreanos, a quem chama de “fantoches” dos americanos.

“Os EUA têm instigado mais persistentemente os fantoches sul-coreanos e os japoneses, que desempenham o papel de fantoches e ‘cães de corrida’ mais fiéis na execução da sua política hostil para com a nossa República”, prosseguiu o norte-coreano.

 

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Israel ordena saída de civis da Cidade de Gaza dentro de 24h

Militares israelenses dão ultimato para que 1 milhão de palestinos deixem suas casas em direção ao sul, em meio a preparativos para ofensiva terrestre. ONU alerta para “consequências humanitárias devastadoras”.

Israel ordenou nesta sexta-feira (13/10) a retirada de 1 milhão de civis do norte de Gaza em 24 horas, em meio a preparativos para uma ofensiva terrestre destinada a reprimir o grupo fundamentalista islâmico Hamas, em retaliação aos ataques contra a população israelense no fim de semana, segundo a IstoÉ.

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Jonathan Conricus, disse que os militares enviaram aos residentes da Cidade de Gaza uma mensagem pedindo que eles se retirem “de suas casas em direção ao sul para sua própria segurança e proteção”.

“A organização terrorista Hamas travou uma guerra contra o Estado de Israel, e a Cidade de Gaza é uma área onde se executam operações militares”, declarou Conricus na manhã desta sexta.

“Essa evacuação é para sua própria segurança. Você poderá retornar à Cidade de Gaza apenas quando outro anúncio de permissão for feito”, acrescentou, explicando que os habitantes da região foram alertados a não se aproximar da cerca de segurança com Israel, mas seguirem rumo ao sul da Faixa de Gaza.

O porta-voz afirmou ainda que a orientação das forças israelenses é “um passo humanitário a fim de minimizar as baixas civis, à medida que esta guerra se desenrola”.

“Propaganda falsa”, segundo Hamas
Observadores acreditam que seja iminente uma ofensiva terrestre por parte de Israel, que já executa intensos ataques aéreos contra Gaza em resposta ao atentado em grande escala do Hamas no sábado passado, 7 de outubro.

Na quinta-feira, o porta-voz do Exército israelense, Richard Hecht, informou que os militares aguardavam apenas uma decisão da liderança política. “Estamos nos preparando para uma manobra terrestre se isso for decidido”, declarou.

O Hamas, que é classificado como uma organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE) e governa Gaza desde 2007, tachou de “propaganda falsa” a ordem de evacuação de Israel.

Fontes de segurança em Gaza disseram à agência de notícias DPA que residentes da região estavam sendo impedidos de deixar o norte em direção ao sul.

Os militares israelenses, por sua vez, afirmam que os combatentes do Hamas estão escondidos em túneis sob casas e edifícios onde vivem civis inocentes em Gaza, e acusam o grupo fundamentalista de usar civis como escudos humanos.

ONU pede que ordem seja revogada
Ao todo, mais de 2 milhões de pessoas vivem em condições precárias em Gaza, uma estreita faixa que se estende por cerca de 40 quilômetros ao longo do Mar Mediterrâneo e faz fronteira com Israel ao norte e a leste, e com o Egito ao sul.

A ONU confirmou ter sido informada pelas forças israelenses de que toda a população ao norte de Wadi Gaza deveria se mover para o sul nas próximas 24 horas. “Isso equivale a aproximadamente 1,1 milhão de pessoas”, disse o porta-voz das Nações Unidas, Stephane Dujarric, ao site de notícias americano Axios. Ou seja, mais da metade da população de Gaza.

Segundo Dujarric, a mesma ordem de retirada “foi aplicada a todos os funcionários da ONU e às pessoas abrigadas em instalações da ONU – incluindo escolas, centros de saúde e clínicas”.

“As Nações Unidas consideram impossível que tal movimento ocorra sem consequências humanitárias devastadoras”, acrescentou o porta-voz, pedindo que “qualquer ordem desse tipo, se confirmada, seja revogada”.

O alerta ocorre num momento em que a crise humanitária se escala em Gaza, em meio à escassez de suprimentos vitais devido a um “cerco total” imposto por Israel à região após os ataques do Hamas. A medida interrompeu o fornecimento de comida, água, combustível e energia para o enclave. Intensos ataques aéreos também miram infraestrutura crítica para a sobrevivência dos residentes.

Dois terços da eletricidade consumida em Gaza dependiam de fornecimento israelense. Com o corte, o enclave passou a depender exclusivamente de uma termelétrica local, que também ficou sem combustível na quarta-feira, segundo autoridades palestinas. Há temor de que o corte total de energia afete duramente os hospitais locais, já superlotados de feridos nos ataques aéreos.

Falando à rede Al Jazeera, o repórter Nedal Samir Hamdouna, baseado em Gaza, disse que as condições no enclave sitiado “se assemelham a um inferno”. “Não tenho palavras para descrever como é terrível a situação aqui”, disse.

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Moraes ordena e PF faz buscas contra mais de 80 bolsonaristas envolvidos nos atos golpistas

Por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito das fake news, a Polícia Federal realiza na manhã desta quinta-feira (15) buscas contra mais de 80 bolsonaristas envolvidos nos atos antidemocráticos e golpistas, incluindo aqueles que fecharam rodovias em todo o país após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas urnas e os acampamentos em frente aos quartéis.

A Polícia Federal cumpre nesta quinta-feira (12) um total de 81 mandados de busca e apreensão contra envolvidos em manifestações antidemocráticas, incluindo bloqueios em rodovias, em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

As medidas foram ordenadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Moraes também preside o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

As buscas são realizadas em endereços no estados de Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Paraná e Santa Catarina.

Desde o segundo turno, tanto em bloqueio de estradas como em atos em frente a quartéis, bolsonaristas cobram as Forças Armadas para que promovam um golpe que impeça a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Além das buscas, Moraes também ordenou o bloqueio de redes sociais de diversos alvos e contas bancárias dos investigados.

No último dia 7, Moraes já havia multado em R$ 100 mil os proprietários dos caminhões identificados pelas autoridades de Mato Grosso eu estariam envolvidos em atos.

Moraes também tornou esses veículos indisponíveis —ou seja, proibiu a sua circulação e bloqueou seus documentos. A decisão ocorreu após ele ter determinado a adoção de providências para o desbloqueio de rodovias e espaços públicos no estado.

Em novembro, o ministro também mandou bloquear contas bancárias ligadas a 43 pessoas e empresas suspeitas de envolvimento com os atos antidemocráticos que questionam o resultado das eleições.

Os bloqueios de rodovias começaram logo após ser declarada a vitória de Lula. No dia seguinte da eleição, já haviam 321 pontos de bloqueios em vias de 25 estados e no Distrito Federal.

Vídeos que circularam na internet mostraram integrantes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) agindo de maneira leniente com as manifestações antidemocráticas.

O número de pistas bloqueadas foi diminuindo ao longo dos dias, mas demorou para acabarem totalmente. Em 19 de novembro, por exemplo, a PRF ainda contabilizava cinco rodovias interrompidas.

Isso 20 dias depois de Moraes ter determinado o desbloqueio de todas as estradas obstruídas –a decisão foi referendada por unanimidade pelo plenário do STF. Após o fim dos bloqueios, os apoiadores do presidente direcionaram as manifestações para a frente de quartéis generais do Exército em todo o país.

*Com Folha

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