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Mercenário português na Ucrânia relata: ‘Estavam a enviar-me para a morte’

Chamado pela imprensa portuguesa de N.S., depois de ir até a Ucrânia para lutar contra militares da Rússia e das repúblicas populares de Lugansk e Donetsk, um mercenário português desistiu, por nunca ter recebido uma arma e por constatar o poderio russo.

A Ucrânia abriu seus quartéis para mercenários estrangeiros e, desde então, inúmeros homens de diferentes países têm dado relatos de como a situação está difícil.

De acordo com a CNN Portugal, dentre os portugueses estão ex-comandos, ex-paraquedistas e um mecânico de 29 anos, que esteve por 15 dias na base militar de Yavorov, que foi bombardeada recentemente.

O jovem mecânico chamado de N.S. saiu da base por nunca ter recebido uma arma sequer da nomeada “legião internacional”.

A legião internacional é composta por soldados profissionais e amadores, mercenários, ex-militares e também por pessoas sem qualquer experiência, que recebem formações rápidas e pegam em armas. N.S. era mais um desses integrantes.

Saído do sul da França, onde vivia desde 2014, o jovem português passou pela Polônia e tomou a decisão de lutar contra os russos impulsivamente.

“Achava que não fazia sentido ficar sentado a ver um país, civis, incluindo crianças, a serem mortos. Além disso, há o risco de um dia os russos atacarem o resto da Europa”, acreditava ele a partir do que via ser divulgado pelas agências de comunicação ocidentais.

N.S. deixou a mulher e o filho, de quatro anos, em casa com uma carta. “Deixei uma carta a explicar. Foi um choque para ela. Agora está tudo bem.”

Um dos voluntários portugueses que estavam na base militar de Yavorov no domingo (13), quando a Rússia, ao cumprir com o propósito de sua operação especial militar para “desmilitarizar” a Ucrânia, bombardeou a base, N.S, por não ter experiência militar ainda não tinha armas atribuídas.

“Estava previsto que naquele dia [em que se deu o bombardeio] o meu pelotão recebesse finalmente as armas”, contou.

Ao relatar sua experiência, N.S. diz ter presenciado explosões, mísseis cruzarem por cima de sua cabeça e perder a “noção do tempo, julgo que foram muitos [mísseis] durantes 30 minutos”.

“Depois do bombardeamento, todos no exército achávamos que ia haver um ataque terrestre dos russos. E por isso, mandaram-nos ficar em linhas de defesa. Fiquei ali em pé, sem arma, sem colete, sem capacete. Percebi que não podia continuar assim”, disse ele. “O meu objetivo era combater, e se morresse seria de arma na mão. Assim, éramos apenas carne para canhão.”

Ao perceber que seu esforço seria inútil, N.S. informou seu comandante que não permaneceria na legião. Quando decidiu partir, um colega mais velho da Islândia quis ir com ele.

Depois de uma viagem de carro, de carona com mercenários ingleses que também haviam desistido de lutar, N.S. pegou um táxi e percorreu 50 km até a fronteira polonesa, onde havia deixado seu próprio veículo.

A participação de N.S. no conflito na Ucrânia durou cerca de duas semanas e, ao que parece, o jovem mecânico, sem carreira militar, foi o primeiro de seu grupo a voltar para casa.

*Com Sputnik

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Na ONU, Rússia pede reunião de emergência sobre suposto biolab dos EUA na Ucrânia

A Rússia quer uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU para abordar os biolaboratórios dos EUA na Ucrânia, disse o embaixador russo na entidade Vasily Nebenzia.

“Amanhã (18) de manhã, pediremos uma reunião de emergência para discutir novamente a questão dos biolaboratórios dos EUA na Ucrânia, usando os novos documentos que obtivemos durante a operação militar especial”, afirmou o diplomata em reunião do Conselho de Segurança nesta quinta-feira (17).

Mais cedo, o Ministério da Defesa da Rússia divulgou um documento, do dia 6 de março de 2015, que confirma a participação do Pentágono no financiamento de projetos biológicos militares na Ucrânia.

Durante a realização dos projetos, os EUA extraíram seis famílias de vírus, incluindo a do coronavírus, bem como três tipos de bactérias patogênicas.
A investigação mostra também que um instituto em Carcóvia contribuiu com a coleta de variantes do vírus da gripe aviária, que tem um alto potencial epidêmico.

Existe a possibilidade de que os biólogos ucranianos não soubessem dos objetivos das autoridades dos Estados Unidos em relação aos experimentos.
Em 2018, mais de 70 pessoas morreram em Donetsk devido a variantes multirresistentes do agente da tuberculose, evento que pode estar ligado às atividades dos laboratórios biológicos na Ucrânia.

“Nós acreditamos que no território da Ucrânia foram criados componentes de armas biológicas”, informou o Ministério da Defesa russo.

Os EUA e a Ucrânia ocultaram diversos projetos da comunidade internacional, apesar de serem de âmbito biológico militar.

Essa não é a primeira vez que a Rússia apela à divulgação de dados sobre o envolvimento do Pentágono em atividades do gênero.

Os laboratórios do Ministério da Defesa da Ucrânia receberam um total de US$ 32 milhões (R$ 162 milhões) de Washington. Além da Rússia, outros países, como a China, também cobram explicações dos norte-americanos.

*Com Sputnik

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As 7 guerras patrocinadas pelos EUA neste século deixaram 3 milhões de mortos

Para vender ideia de que ação russa na Ucrânia é a pior guerra do século 21, meios de comunicação omitem as matanças dos EUA ao redor do mundo.

A imprensa ocidental tem promovido a ideia de que Putin é um ditador sanguinário e que a Rússia está realizando a guerra mais sangrenta, mortífera e cruel desse século.

A imprensa tem falado sobre essa guerra quase 24 horas, deixando de lado, inclusive, o tema preferencial de antes, que era a pandemia de Covid-19.

Ao assistir jornais, tem-se a impressão até de que a pandemia deixou de existir com um estalar de dedos. A imprensa hegemônica brasileira segue esta mesma linha, tratando de reproduzir notícias produzidas pela agência norte-americana Reuters e, com isso, contando uma versão específica da história, que aponta a Otan e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, como os mocinhos e a Rússia de Putin como os bandidos.

Os EUA estão por trás de várias Guerras ao redor do mundo

A versão da guerra promovida pela imprensa ocidental não explica as raízes do conflito e muito menos os acontecimentos que a antecederam. Pouco se fala de temas essenciais, como:

– Ucrânia vivia uma crise econômica profunda;

– houve um golpe de Estado em 2014, promovido com o apoio dos EUA na forma de guerra híbrida e revolução colorida;

– na Ucrânia foram criadas células nazistas de inspiração Bandeiristas (ideologia política promovida pelo líder nazista ucraniano na Segunda Guerra Mundial Stepan Bandera), como o batalhão Azov, que queimaram vivos sindicalistas e oponentes políticos;

– o fato de que além de não cumprir os tratados de Minsk, as forças armadas ucranianas atacaram incessantemente as repúblicas separatistas de Donetsk e Luhansk;

– o Estado ucraniano promoveu um ultranacionalismo xenófobo a ponto de perseguir e assassinar russos;

– ao querer entrar na União Europeia e na Otan, Zelensky sinalizou uma ameaça nuclear imediata contra a Rússia.

Outro ponto importante é que essa ação militar na Ucrânia, que Putin denominou como operação especial, tem sido cirúrgica e, ainda que aconteçam arbitrariedades e mortes de civis, o número de mortos e os bombardeios têm sido muito inferiores aos das guerras realizadas ou apoiadas pelos Estados Unidos durante o século 21.

Isso faz com que a guerra da Ucrânia fique ainda muito longe de estar entre as piores guerras do século 21. Esse título ainda é dos confrontos provocados pelos Estados Unidos e é possível comprovar facilmente. Sem considerar outros conflitos que também tiveram o envolvimento direto ou indireto dos EUA, somente as guerras aqui citadas somam em torno de 3 milhões de pessoas mortas.

1. Guerra no Afeganistão (2001)

Em 2001, os EUA iniciaram uma guerra desastrosa que durou 20 anos. A desculpa para o confronto foram os atentados de 11 de setembro.

Os EUA conseguiram fazer toda uma manobra para criar a ideia na mídia de que os culpados por aquele fato estavam relacionados com o regime político afegão da época: o Talibã. São de conhecimento geral as relações íntimas entre o governo dos Estados Unidos e a monarquia saudita, assim como os negócios da família Bush com a família Bin Laden.

Osama Bin Laden pode ter sido um agente da CIA. Foram os EUA de Jimmy Carter e Zbigniew Brzezinski quem criaram a Al-Qaeda e financiaram o fundamentalismo islâmico como estratégia de combate a União Soviética durante a Guerra Fria.

Diversos jornalistas, pesquisadores e investigadores, como o francês Thierry Meyssan defendem que o 11 de setembro foi um trabalho interno do próprio EUA. Nessa guerra morreram quase 200 mil pessoas, dentre as quais 2,5 mil soldados americanos. Os 20 anos de guerra também colocaram o Afeganistão em um estado de miséria e barbárie extrema.

2. Guerra no Iraque (2003)

Se a guerra do Afeganistão já foi uma grande farsa, a guerra do Iraque foi ainda mais descarada. Sem qualquer comprovação lógica ou racional, os EUA realizaram uma conexão infundada entre o Iraque e Saddam Hussein com a Al-Qaeda.

Sem provas, os EUA acusaram o Iraque de possuir armas de destruição em massa, armas químicas e produção de antraz. A consequência disso foi a destruição de um conjunto de patrimônios históricos e culturais de importância singular para a humanidade (sumério, babilônico e mesopotâmico), o fim de um do estado que apresentava um dos melhores níveis de indicadores sociais, estabilidade política e justiça social de todo o Oriente Médio e a criação de condições para o surgimento de mais uma organização fundamentalista islâmica: O Estado Islâmico do Iraque (DAESH).

Com a estratégia de shock and awe, baseada em bombardeios incessantes e indiscriminados, foi possível tomar a capital do país em alguns dias ao custo de muita destruição e mortes de civis.

Os números oficiais dizem que em 10 anos de guerra morreram em torno de 200 mil pessoas, no entanto, cálculos alternativos apontam que o número de mortos pode ser superior a 600 mil pessoas.

Além das mortes, houve a destruição completa da infraestrutura, do patrimônio cultural e do tecido social do país. O número de refugiados iraquianos foi enorme após essa guerra.

3. Guerra na Síria (2011)

A guerra na Síria foi consequência das revoluções coloridas patrocinadas pelos EUA e pela CIA que ficaram conhecidas como primavera árabe. Washington quis derrubar o governo sírio de Bashar al-Assad a todo custo e, para isso, financiou quintas-colunas — grupos dissidentes e o fundamentalismo islâmico via Estado Islâmico.

Em meio a bombardeios e sabotagens dos Estados Unidos, os sírios realizaram uma heroica resistência que contou com o apoio da Rússia, na figura de Vladimir Putin.

A Rússia elaborou uma importante estratégia de defesa que inibiu os americanos e quase eliminou totalmente os membros do Estado Islâmico.

Com a conquista da cidade de Aleppo, em 2016, foi sacramentada a aliança síria-russa e a vitória de Assad nessa guerra. Ainda assim, tropas dos EUA, turcas e do Estado Islâmico permanecem em determinadas regiões do país, onde roubam o petróleo sírio.

Estima-se que nessa guerra morreram por volta de 500 mil pessoas. De acordo com a Acnur, agência da ONU para os refugiados, 6,6 milhões de sírios se tornaram refugiados, sem contar que 6,7 milhões de pessoas estão deslocadas dentro da própria Síria.

4. Guerra no Sudão (2013)

A guerra do Sudão se iniciou por razões internas e levou à separação do país em outros dois: Sudão do Norte e Sudão do Sul.

Os EUA atuaram indiretamente nesse conflito, sob a acusação de que o Sudão do Norte estava atrelado ao fundamentalismo islâmico.

O governo de Barack Obama impôs sanções econômicas ao Sudão e ainda manteve a classificação do país como patrocinador do terrorismo internacional.

Estima-se que em torno de 400 mil pessoas morreram nessa guerra.

5. Guerra na Líbia (2014)

Em meio à primavera árabe, o imperialismo via EUA e Otan contribuíram para a queda de um conjunto de governos em países árabes.

A grande gerente dessas ações foi a então secretária de Estado democrata Hillary Clinton. Diante da resistência do povo Líbio e do apoio ao Presidente Muammar al-Gaddafi, a Otan e os EUA decidiram bombardear indiscriminadamente o país fazendo milhares de vítimas civis.

A Líbia foi totalmente destruída e o corpo de Gaddafi foi arrastado em praça pública. Antes dessa guerra, a Líbia era o país com o melhor IDH de toda a África, com indicadores sociais de dar inveja a países ricos.

Gaddafi tinha uma quantidade extraordinária de reservas de ouro e pretendia criar uma moeda para a realização de empréstimos sem juros para projetos de irrigação, moradia, infraestrutura e desenvolvimento para todos os países da África subsaariana: o Dinar Africano.

Tal ação colocaria em cheque o poderio mundial do dólar e o atual sistema financeiro internacional. Essa guerra gerou refugiados e desabrigados e matou em torno de 500 mil pessoas.

6. Guerra no Iêmen (2014)

A Guerra do Iêmen também foi consequência da ingerência dos EUA e da CIA nas revoluções coloridas. Neste caso, os EUA terceirizaram a guerra à sua aliada Arábia Saudita.

As forças sauditas são muito superiores às iemenitas e contam com armas fornecidas pelos EUA. Até por meio de vídeos do YouTube é possível ver o uso de bombas nucleares táticas sauditas no Iêmen.

Muito provavelmente essas bombas, que representam um grave crime, são fornecidas pelos EUA e Israel.

Estimativas da própria ONU indicam que já morreram em torno de 400 mil pessoas no país.

7. Guerra na Palestina (2021)

Este conflito iniciou-se em meados do século 20 e se estende por todo o século 21, mas teve um momento importante no ano de 2021, quando houve um conjunto de ataques israelenses com apoio militar e político dos EUA em lugares como Faixa de Gaza, Jerusalém Oriental, Cisjordânia e na fronteira israelense-libanesa.

O poderio militar israelense foi muito superior ao palestino, de modo que mais de 200 palestinos foram mortos e 72 mil palestinos foram removidos arbitrariamente de suas casas.

O sadismo das forças neonazistas israelense pode ser comprovado pelo fato de terem invadido o terceiro mais importante local da religião islâmica do mundo: a mesquita de Al-Aqsa. Em Al-Aqsa, a polícia israelense agrediu pessoas que praticavam seu culto religioso pacificamente.

*Com Diálogos do Sul

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Rússia publica documento confirmando participação do Pentágono em projetos biológicos na Ucrânia

O Ministério da Defesa da Rússia divulgou um documento, do dia 6 de março de 2015, confirmando a participação do Pentágono no financiamento de projetos biológicos militares na Ucrânia.

Durante a realização dos projetos, os EUA extraíram seis famílias de vírus, incluindo coronavírus, bem como três tipos de bactérias patogênicas.
Um instituto em Carcóvia contribuiu para a coleta de variantes do vírus da gripe aviária, que tem um alto potencial epidêmico.

Um dos responsáveis pelos trabalhos nos laboratórios biológicos na Ucrânia era a chefe do escritório da Agência de Redução de Ameaças de Defesa (DTRA, na sigla em inglês) na embaixada dos EUA em Kiev.

Slides com o resumo sobre os laboratórios biológicos na Ucrânia.
Existe a possibilidade de que os biólogos ucranianos não soubessem sobre os objetivos das autoridades dos EUA em relação aos experimentos.

Em 2018, mais de 70 pessoas morreram em Donetsk devido a variantes multirresistentes da tuberculose, o que pode estar ligado às atividades dos laboratórios biológicos na Ucrânia.

De acordo com o MD russo, armas biológicas foram criadas na Ucrânia.

“Nós acreditamos que no território da Ucrânia foram criados componentes de armas biológicas”, informou o MD russo.

Os EUA e a Ucrânia ocultaram diversos projetos da comunidade internacional, apesar de serem projetos de âmbito biológico militar.

Esta não é a primeira vez que a Rússia apela à divulgação dos dados sobre o envolvimento do Pentágono em atividades biológicas militares, mas o Ocidente bloqueia a iniciativa.

Barris de resíduo radioativo são carregados para transporte à Fábrica Piloto de Isolação de Resíduo em Los Alamos, Novo México, EUA, 9 de abril de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 15.03.2022

Laboratórios biológicos na Ucrânia representam perigo à Rússia e Europa, diz MRE russo

Os laboratórios do Ministério da Defesa da Ucrânia receberam um total de US$ 32 milhões (R$ 162 milhões) de Washington.

Projeto sobre patógenos de morcegos na Geórgia e na Ucrânia sob comando dos EUA foi iniciado em outubro de 2019, às vésperas da pandemia da COVID-19.

*Com Sputnik

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Numa vergonhosa censura, Google, Facebook e Twitter “restringem” conteúdo da Sputnik Brasil e marcam perfil pessoal de jornalista

Em uma decisão de censura aos canais estatais russos, o Google bloqueou as agências Sputnik e RT dentro da plataforma YouTube na última sexta-feira (11), como uma represália à operação especial da Rússia na Ucrânia.

Jornalistas e associações brasileiras que defendem a liberdade de imprensa repudiaram o movimento de retaliação. Em nota, a Sputnik Brasil classificou as medidas de estrangulamento do acesso por parte das plataformas Google, Twitter e Meta (que detém o Facebook, o Instagram e o WhatsApp) como “uma caça às bruxas em grande escala”.

Além disso, o Twitter Brasil rotulou a conta pessoal de um jornalista da Sputnik Brasil com os dizeres “Russia state-affiliated media” (mídia afiliada ao Estado da Rússia, em tradução livre), o que pode ser caracterizado como uma perseguição personalista a um profissional da imprensa.

“O Twitter rotulou meu perfil pessoal como ‘mídia estatal russa’ argumentando que minha página particular na rede social é controlada pelo governo russo — o que é mentira. Tenho um perfil nessa rede há muitos anos e uso a página para divulgar meu trabalho assim como para me divertir e emitir opiniões diversas — da mesma forma que qualquer usuário comum”, disse o repórter, que preferiu não se identificar por temer um número ainda maior de represálias.

Ele argumenta que se trata de uma medida injusta e que, na sua opinião, essa política cria um clima de medo e de perseguição contra jornalistas.
“Há casos contra jornalistas independentes em outros países relatados na própria plataforma”, desabafou.

Site  da Sputnik é tirado do ar na Polônia - Sputnik Brasil, 1920, 14.03.2022

Site da Sputnik é tirado do ar na Polônia

O repórter acrescentou, ainda, que a rede social ofereceu um e-mail para contato em caso de dúvidas, mas o endereço retorna uma mensagem padrão direcionando a uma página de reclamações sem opções viáveis para o caso.

Críticas à rotulação do Twitter
A retaliação foi notada por usuários do Twitter e pela jornalista Rita Lisauskas, colunista do jornal Estadão e da Rádio Eldorado, que criticou publicamente a decisão da rede social.

“Quando baniram o Trump, era uma pessoa específica comprovadamente espalhando mentiras e discurso de ódio. Acho que a plataforma estava certa em agir. Agora, você sinalizar que uma mídia é russa (e sabemos que é) da mesma forma (estética) que você sinaliza que uma notícia é falsa ou enviesada, você está semioticamente fazendo com que as pessoas desconfiem daquele veículo. E a matéria tá perfeita. Vai ter indicação que a BBC é ‘mídia estatal inglesa’? Não vai, né? Qual o problema de a Sputnik ser portal russo?”, comentou, respondendo a uma pergunta de um seguidor.

Diferentemente de outros veículos vinculados a governos, caso da alemã Deutsche Welle, da britânica BBC, ou da italiana Ansa, as mídias estatais russas vêm sofrendo uma série de restrições no mundo todo nas últimas semanas.

O conjunto de medidas restritivas começou no ano passado, mas se intensificou após a Rússia começar a operação especial na Ucrânia. No final de fevereiro, o Facebook e o Instagram bloquearam o acesso a várias contas que pertencem à Sputnik em diversos países europeus.

As medidas ocorreram um dia após a União Europeia anunciar o bloqueio das transmissões da RT e da Sputnik nos países do bloco, em meio às tensões entre Rússia e Ucrânia.

A página do Instagram já está indisponível para membros da equipe da Sputnik nos seguintes países: Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, Chipre, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Hungria, Grécia, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Polônia, Portugal, Romênia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia e República Tcheca.

No começo de março, a gigante norte-americana Apple anunciou o banimento em sua plataforma dos aplicativos da RT e da Sputnik fora da Rússia. A empresa norte-americana também baniu a venda de produtos na Rússia.

Já no dia 2, os 30 sites da agência Sputnik ao redor do mundo foram alvos de um ataque cibernético do tipo DDoS, que gerou instabilidade nas edições locais. Em seguida, o órgão regulador de imprensa da Alemanha publicou, no último dia 5, uma declaração em que aplica uma multa de 25.000 euros (R$ 138.344,63) ao canal RT, que deve ser paga obrigatoriamente até 16 de março.

No início daquela semana, a UE proibiu a RT de transmitir no bloco sobre a operação militar especial da Rússia na Ucrânia.

Ícones do Facebook e do Messenger Kids da empresa em um iPhone em Nova York, 16 de fevereiro de 2018 - Sputnik Brasil, 1920, 24.01.2022

“Isso não é mais um ato de censura ou uma política de dois pesos e duas medidas, é uma caça às bruxas em grande escala, uma guerra de informação completa contra a mídia russa desencadeada pelo Ocidente. A agência Sputnik já respondeu ao chefe da Comissão Europeia, que anunciou a decisão de proibir os sites e a rádio Sputnik e o canal de TV RT na UE, propondo estender as sanções a toda a Internet: ‘Propomos que a União Europeia não se conforme com medidas pequenas, mas proíba imediatamente a Internet inteira'”, disse a agência em comunicado.

Repúdio das associações jornalísticas

Em conversa com a Sputnik Brasil, as maiores entidades da defesa dos direitos do livre exercício do jornalismo condenaram as retaliações sofridas pelas agências, além da estigmatização dos profissionais que nelas trabalham.

“A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) repudia toda e qualquer tentativa de censura à liberdade de expressão e de opinião”, disse a organização, por meio de uma nota encaminhada pelo vice-presidente Cid Benjamin.

A ABI informou ainda que está estudando possibilidades de medidas legais que a Sputnik Brasil poderia tomar, eventualmente, em relação a essas plataformas.
Já a presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Maria José Braga, apontou parcialidade por parte do Google, do Twitter e do Facebook.

Aplicativo do RT em smartphone diante de logotipo do RT e da Sputnik em 28 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.03.2022

“Essas grandes plataformas digitais estão agindo parcialmente, tomando um lado, que é o lado de demonizar a Rússia como se houvesse uma ação individual do país em relação à Ucrânia, sem levar em conta a violação de acordos que levaram ao conflito. Infelizmente, as plataformas fogem do debate público, inclusive quanto à moderação transparente de conteúdo. É censura prévia e direcionamento de conteúdo, segundo interesses que elas próprias passam a defender”, criticou ela.

A FENAJ defende, ainda, uma regulação pública para moderação de conteúdos com absoluta transparência para essa moderação.

“As plataformas não podem ter esse poder absurdo para moderação. Elas precisam ser reguladas pelos Estados nacionais porque estão trabalhando acima dos Estados nacionais. Há um abuso na atuação das grandes plataformas, e elas estão atendendo os interesses dos Estados Unidos e da OTAN. Isso fica ainda mais evidente quando a retaliação mira em profissionais qualificados da imprensa”, alertou Braga.

O que dizem Google, Twitter e Meta

Procuradas pela agência Sputnik Brasil, as plataformas emitiram comunicados genéricos sobre a decisão. O Twitter — que rotulou um profissional da agência no Brasil — não respondeu o motivo pelo qual marcou a conta pessoal do jornalista.

“Dando continuidade ao nosso trabalho de oferecer mais contexto e clareza à forma como as pessoas interagem com meios de comunicação afiliados a Estados ou governos, continuamos revisando e atualizando a lista destas contas. No contexto da guerra na Ucrânia, aplicamos o rótulo a contas que se enquadram em nossa política de mídia governamental e afiliada ao Estado – uma política que está em vigor desde agosto de 2020. Também adicionamos rótulos a publicações que compartilham links para sites de mídias afiliados ao Estado russo. Mais informações sobre a atuação do Twitter na guerra da Ucrânia podem ser encontradas aqui”, disse a rede social em resposta aos questionamentos.

Perguntados o motivo que levou à decisão e o porquê de outras agências estatais não receberem o mesmo selo — a britânica BBC e a alemã Deutsche Welle, por exemplo —, o Twitter se recusou a responder.

“Por enquanto, é o que temos sobre o assunto. Se tiver algo novo, entramos em contato”, resumiu a plataforma.

O Facebook, por sua vez, não respondeu às perguntas feitas: apenas direcionou um link resumindo o posicionamento da empresa Meta, que controla a plataforma, o Instagram e o WhatsApp.

“A resposta para as suas perguntas está na seção: ‘Transparência sobre veículos de imprensa estatais’, no link que segue”, resumiram.

Questionados, em seguida, por que tal mensagem não se aplicava para outras emissoras estatais europeias, declararam que não tinham mais nada a compartilhar.

Já o YouTube, site de vídeos controlado pelo Google, se manifestou por intermédio de um comunicado.

“Na semana passada, tomamos uma série de ações para impedir a disseminação de desinformação e interromper campanhas de desinformação on-line. Isso inclui reduzir as recomendações, pausar a monetização e limitar o alcance da mídia financiada pelo Estado russo em nossos serviços. Continuamos monitorando as últimas orientações e atualizações de sanções, à medida que a situação evolui”, disse o texto.

“As Diretrizes da Comunidade do YouTube proíbem conteúdo que negue, minimize ou banalize eventos violentos documentados, portanto conteúdos sobre a invasão russa à Ucrânia que violam essa política serão removidos. Sob a mesma perspectiva, o YouTube também bloqueou globalmente canais associados a veículos de comunicação financiados pelo governo russo”, finalizou a nota.

*Com Sputnik

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Sanções antirrussas de Washington provocarão caos na economia dos EUA, opina especialista

As sanções de grande envergadura impostas por Washington contra a Rússia no contexto dos acontecimentos na Ucrânia afetarão a economia dos EUA e causarão nela o “caos absoluto”, disse à Sputnik Richard Black, representante do Instituto Schiller em Nova York.

Respondendo à questão se as sanções afetariam a economia dos EUA, ele disse que “sim, é exatamente isso. Os cidadãos americanos têm lutado nestes últimos anos contra o empobrecimento, o declínio dos padrões de vida, desaparecimento da classe média e, nos últimos meses, a hiperinflação e os preços das matérias-primas e dos combustíveis têm apenas aumentado”.

“A cessação do comércio mundial normal, desencadeada pelas sanções impostas por indicação dos EUA, provocará o caos absoluto na economia dos Estados Unidos”, sublinhou Black.

Segundo ele, tendo em conta a conexão entre os bancos ocidentais e a economia russa, será possível enxergar “um colapso, uma explosão do sistema financeiro ocidental como um todo, o que será bastante monstruoso”.

“A alternativa à qual nós [o Instituto Schiller] apelamos são negociações sobre um novo paradigma econômico de cooperação produtiva entre o Oriente e o Ocidente, entre os EUA e a Europa por um lado e a China, Rússia e as economias asiáticas em crescimento por outro”, observou especialista.

Na semana passada, o presidente dos EUA Joe Biden anunciou que o seu país proíbe importações de petróleo russo e de outras fontes de energia provenientes da Rússia.

Esta decisão agravou ainda mais a atual situação dos preços de petróleo, que têm vindo a aumentar ao longo das últimas semanas e ultrapassaram os US$ 100 (cerca de R$ 513) por barril.

Enquanto Washigton tenta mudar com implementação de sanções econômicas o rumo da política russa, as pessoas nos EUA têm estado a sentir consequências na pele, já que o preço de varejo da gasolina em 8 de março atingiu um máximo histórico superior a US$ 4,17 (R$ 21,4) por galão.

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Rússia impõe sanções contra Joe Biden, Antony Blinken, Lloyd Austin e autoridades do Canadá

Governo russo aplicou sanções contra diversos altos funcionários norte-americanos, incluindo Jake Sullivan, Jen Psaki, John Kirby e outros. Além dos estadunidenses, os canadenses também entraram na lista, como o primeiro-ministro, Justin Trudeau.

Moscou lançou uma série de sanções pessoais contra autoridades importantes do cenário político norte-americano e canadense.

No âmbito dos EUA estão o próprio presidente, Joe Biden e seu filho, Hunter Biden; a ex-secretária de Estado Hillary Clinton; o chefe do Pentágono, John Kirby; o presidente do Estado-maior Conjunto, Mark A. Milley; o atual secretário de Estado, Antony Blinken e o secretário de Defesa Lloyd Austin, anunciou o Ministério das Relações Exteriores russo nesta terça-feira (15).

Outros altos funcionários também receberam sanções individuais, como o conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan; seu vice, Daleep Singh; a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki; a administradora da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês) Samantha Power; a vice-secretária do Tesouro, Adewale Adeyemo, e a presidente do Departamento de Exportação, Reta Jo Lewis.

Além dos funcionários norte-americanos, sanções também foram lançadas contra autoridades canadenses, incluindo o primeiro-ministro, Justin Trudeau, a ministra das Relações Exteriores, Melanie Joly, a ministra da Defesa, Anita Anand e mais 300 parlamentares canadenses, disse a pasta.

As medidas tomadas por Moscou são uma resposta a uma larga sequência de sanções aplicadas contra a Rússia após o começo da operação especial militar na Ucrânia no dia 24 de fevereiro.

“Em resposta à lista de sanções sem precedentes, à entrada [proibida] nos EUA de altos funcionários da Rússia, [como resposta] neste 15 de março de este ano, o presidente Joe Biden e o secretário de Estado Antony Blinken, [entre outros] se incluem na lista recíproca de vetos russos”, indica a nota do ministério.

*Com Sputnik

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Empresa dos EUA oferece US$ 2 mil por dia para mercenários irem ‘imediatamente’ à Ucrânia

A Ucrânia estima que cerca de 20 mil voluntários estrangeiros estão no país para lutar contra a Rússia.

O site de segurança privada nos EUA Silent Professionals publicou um anúncio de um cliente não identificado “buscando vários agentes e equipe de extração/proteção” para “operações de meio período, secretas, de extração/evacuação” na Ucrânia.

A “oportunidade de emprego” em destaque, com data de início “imediata”, promete aos mercenários US$ 1 mil (R$ 5.147) a US$ 2 mil (R$ 10.295) por dia, além de um bônus de conclusão “discutido com o empregador”.

Captura de tela do anúncio da Silent Professionals buscando agentes de extração/proteção na Ucrânia. - Sputnik Brasil, 1920, 15.03.2022

Captura de tela do anúncio da Silent Professionals buscando “agentes de extração/proteção” para ir à Ucrânia.
© Foto / Captura de tela / SilentProfessionals.org

A oferta pede que “apenas candidatos altamente experientes”, com pelo menos cinco anos de histórico militar “nesta região da Europa”, enviem candidaturas.

O emprego também requer pelo menos um ano de experiência em combate no exterior e “forte conhecimento de trabalho” de armas pequenas da era soviética e da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), assim como bom pensamento crítico e capacidade de navegar usando mapa e bússola.

“Habilidade em falar russo, ucraniano” e outros idiomas locais é a preferida, bem como “um forte conhecimento prático das estradas ucranianas” e do terreno geral.

O anúncio parece ter sido listado no Silent Professionals no início deste mês, mas recebeu atenção dobrada após os ataques de mísseis de precisão russos ao complexo militar de Yavorovsky, no domingo (13).

A área funcionava como um importante centro de preparação para mercenários que entram na Ucrânia e também armazenava armas e equipamento militar vindos de países estrangeiros.

Dois brasileiros estavam na localidade no momento dos bombardeios. Publicações em suas redes sociais confirmam as declarações do porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov.

O Ministério da Defesa russo estima que até 180 mercenários estrangeiros foram mortos ou feridos nos ataques de precisão. Konashenkov ainda alertou que a Rússia “continuaria a visar mercenários estrangeiros que chegam ao território da Ucrânia”.

Diversas vezes nos últimos dois meses, o Ministério da Defesa citou a presença de mercenários na Ucrânia. A pasta pediu aos estrangeiros que “pensassem sete vezes” antes de viajar para lutar ao lado de Kiev.

*Com Sputnik

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Mercenários brasileiros facilitam ataques de russos com postagens nas redes sociais

Soldados brasileiros na Ucrânia estão sendo apontados como responsáveis por ajudar russos a localizar bases inimigas e atacá-las. A estupidez de mostrar fotos e vídeos nas redes sociais estaria ajudando a localizar tropas da Legião Internacional de Defesa Territorial.

“É incrível como são descuidados e estúpidos os ‘voluntários’ brasileiros na legião estrangeira. Outro mercenário, capturado anteriormente perto de Lviv, também mantém discretamente um perfil aberto no Instagram, encantando regularmente os assinantes com novas histórias”, diz um internauta identificado como Spriter no Twitter.

Spriter publicou fotos de Leanderson Paulino em situações diversas.

“A princípio, pensamos que os “voluntários” latino-americanos iriam semear caos e sofrimento entre os civis com sua dureza. Mas a cada dia fica claro que, por trás de todas as palavras patéticas para a mídia, esses caras estão escondendo a busca por fama”.

São três patetas nacionais na guerra, que gostam de posar juntinhos. André Hack fez um “clipe” com a inevitável música “Tropa de Elite”. Outro que adora dar pistas de onde está é André Kirvaitis. Todos são bolsonaristas, evangélicos, e dizem estar lá para combater a turma de Putin em “nome da liberdade”. O mercado de mercenários está aquecido e a diária média é de 2500 dólares por dia.

Há dias, o paranaense Tiago Rossi voltou correndo, com o rabo entre as pernas. “Lá tinha militares das forças especiais do mundo inteiro. As informações que a gente tem é que todo mundo morreu. Eles (russos) acabaram com tudo. Vocês não estão entendendo, acabou, acabou. A Legião foi exterminada de uma vez só. Eu não imaginava o que era uma guerra”, falou num vídeo vergonhoso.

“Eu fui convidado para fazer parte de uma tropa especial, não estou mais como um militar convencional. No meu pelotão, estão os melhores. Militares de várias nacionalidades, que já operaram no Afeganistão, Iraque e Síria. São guerreiros experientes”, afirma Paulino.

Outro internauta criticou o que chamou de “palhaços exibicionistas colocando todos em risco com sua falta de noção”.

O bombardeio na área militar da região de Lviv deixou ao menos 35 mortos e 134 feridos, segundo o governo ucraniano. A Rússia fala em 180 óbitos de “mercenários estrangeiros”, com destruição de armas fornecidas por países do Ocidente.

*Com DCM

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Documentos revelam que prisioneiro da CIA foi usado para interrogadores praticarem tortura

Ammar Al Baluchi, detido em Guantánamo desde 2006, foi submetido a uma técnica chamada “parede” por até duas horas de cada vez, o que o deixou com lesão cerebral entre “moderada a grave”.

Documentos recentemente desclassificados revelaram que a Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) dos EUA usou um detido no Afeganistão para que interrogadores em treinamento praticassem técnicas de tortura.
De acordo com um relatório de 2008 publicado pelo The Guardian, Ammar Al Baluchi foi usado para ensinar uma técnica de tortura chamada “parede”.

De acordo com a descrição da CIA, isso consiste em atrair o detido em direção ao interrogador e, em seguida, empurrá-lo com força contra uma parede de madeira compensada para fazê-lo voltar na direção do interrogador.

De acordo com os documentos, esse método foi aprovado pelas diretrizes de “técnica de interrogatório aprimorada” enviadas pela sede da CIA.

Um ex-aluno relatou que “todos os alunos do interrogatório fizeram fila” para praticar essa tortura no detento e que seu instrutor “poderia atestar sua capacidade de usar a técnica”.

Ammar Al Baluchi, 44, foi “emparedado” por até duas horas de cada vez, deixando-o com “danos cerebrais moderados a graves”, de acordo com um documento recentemente desclassificado como parte de uma demanda judicial de seus advogados para ele passar por um exame médico independente.

De acordo com o relatório, “no caso particular da ‘parede’, o [Escritório do Inspetor-Geral] teve dificuldade em determinar se a sessão foi projetada para obter informações de Ammar ou para garantir que todos os interrogadores em treinamento recebessem sua certificação”. No entanto, o fato de os interrogadores terem feito fila para torturá-lo sugere que “a certificação era fundamental” para o processo, conclui.

O detido, de origem kuwaitiana, foi acusado de participar dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 e está sob custódia norte-americana na Baía de Guantánamo desde 2006.

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