Opinião

Não é sorte, é trabalho e competência: empregos temporários é o maior em uma década

Para desespero dessa oposição imprestável, comércio prevê maior contratação de fim de ano em uma década. Isso mesmo, os empregos voltaram, inclusive os temporários.

Com o governo Lula, a queda da inflação e dos juros favorecem consumo e 2023 tem muito mais oportunidades de emprego para os trabalhadores.

Só para lembrar o que aconteceu no governo do decrepito genocida, as cidades brasileiras, no período de natal estavam moribundas, arrastadas pela mesquinhez neoliberal de Paulo Guedes num governo que jamais teve grandeza social.

Enquanto o Chicago Boy jeca matracolejava para agradar a Faria Lima, o Brasil foi rebaixado a uma condição econômica aquém de uma carroça, e os trabalhadores desempregados, em nômades, enquanto os que tinham emprego, estavam sujeitos a demissões súbitas.

O brasileiro, o trabalhador, gente do povo estava tolhido numa insanável crise muito além da econômica, mas de vida, num desconsolo promovido pela falta de um pensamento de desenvolvimento e de total concentração de riqueza nas mãos de poucos.

Não é mágica, não é sorte, é trabalho, competência, mas sobretudo, filosofia anti-neoliberal.

Os empregos voltaram a patamares de uma década, porque o governo Lula sabe que cada emprego gerado é uma fenda aberta onde circula oxigênio para os pulmões da economia brasileira.

É assim que se constrói uma nação, e os resultados positivos inapelavelmente aparecem.

Impunes, até quando?

Quem nesse país que viu nesta terça-feira, o velho general golpista, herdeiro da ditadura de 1964, mentir sem parar? E, junto, exibir uma fieira de arrogância, típica de quem foi formado no centro da tirania do regime de exceção.

A história desse general não tem como ser pior, no entanto, o que se viu na CPI do 8/1 foi um camarada que confia que sairá de mais um envolvimento em golpe de Estado sem ser efetivamente condenado pela justiça.

General Augusto Heleno, em forma e conteúdo, é a própria encarnação do bolsonarismo. E não adianta ele chamar os presos do dia 8/1 de vândalos, como fez, tratando-os como leprosos, porque ele está nessa história até o talo, como dito na CPI por vários parlamentares durante o seu depoimento.

Sergio Moro, que cometeu inúmeros crimes na Lava Jato, de escuta criminosa e repasse do conteúdo editado para a Globo para atingir a presidência da República, somando carga para a derrubada da primeira presidenta com um golpe de Estado.

A condenação e prisão de Lula sem provas de crime, comandada por Moro, é outro acinte criminoso, assim como a tabelinha que fez às escondidas com Dallagnol para manipular as investigações e condenações, reveladas pela Vaza Jato do Intercept, a partir da entrega do material pelo hacker, Walter Delgatti.

O que se sabe é que a operação spoofing traz revelações bem mais graves dos crimes de Moro que, já já, serão revelados, para espanto da sociedade, assim como o seu envolvimento na trama com Dallagnol para tentar abocanhar R$ 2,5 bilhões da Petrobras.

Moro tem tudo para perder o mandato por trapaças eleitorais em sua candidatura ao Senado, possivelmente, sem o foro privilegiado, será julgado e condenado por inúmeros crimes.

Quem reapareceu nesta última terça-feira na Câmara dos Deputados, foi a Maria Borralheira, Carla Zambelli, dizendo, inclusive, como a grande idiota que é, que seu marido é negro.

Mas a questão aqui é outra, é aquilo que grita na consciência dos brasileiros, por que ela continua livre e com mandato sem sofrer um arranhão com o crime que cometeu, com arma em punho, contra um homem negro às vésperas da eleição, ataque que ela justificou pelo fato de ele ser negro.

Esses três personagens da política confluem numa só palavra, impunidade.

A pergunta da sociedade é, até quando?

Por que general Heleno não saiu algemado da CPI do 8/1?

Duas coisas foram ditas repetidas vezes no depoimento do general Heleno na CPI do terrorismo bolsonarista, a primeira, dita à exaustão pelos parlamentares, inclusive o presidente da mesa, que se o general mentisse, sairia algemado da CPI. A segunda mentira foi o pr´prio general jurar verdade.

O sujeito, cinicamente, fez bundalelê na cara do povo brasileiro, mentindo descaradamente, o que faz lembrar que o povo, é quem paga o salário dos militares. General Heleno, um mamateiro que nunca trabalhou na vida e que só teve uma função na terra, desde que nasceu, sugar gostosamente as tetas do Estado e arrotar liberalismo, no dos outros, lógico.

Aliás, há uma particularidade no generalato bolsonarista que assumiu o comando do país, ninguém dessa turma pegou pesado na vida, a começar pelo próprio Bolsonaro e a corriola familiar, que já nasce com as tetas do Estado na boca.

Heleno é da mesma cepa e, portanto, o braço direito de Bolsonaro durante o go9vero. O sujeito já tinha a mentira acoplada ao corpo como uma espécie de gandola.

Nesta terça-feira, na CPI, pôs-se a mentir descarada e impunemente. Pego na contradição, muitas vezes com baixaria, mostrou exatamente quem ele é, com um palavreado do seu nível mental e intelectual, mas sobretudo moral, referindo-se fala da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA).

O general fez uma miscelânea e, em certos momentos, negou até a inocência dos bolsonaristas presos, chamando-os de vândalos, traindo sua própria horda, o que, lógico, não lhe dá direito de mentir e ser desmentido inúmeras vezes sem que de fato sofresse qualquer penalidade por seu ato cínico, criminoso, pois estava sob juramento.

Por que essa figura sem classificação

Que tal uma pergunta sobre a Fundação Lava Jato com dinheiro da Petrobras?

A insofreável musa da Lava Jato pretendida por Dallagnol e Moro, como se sabe, era a fundação a ser gerida pelos picaretas de Curitiba, com o dinheiro da Petrobras. Ou seja, R$ 2,5 bilhões de dinheiro público, saído dos cofres públicos, ou melhor do lombo dos brasileiros, via Petrobras.

Mas o Estadão, que não toca no assunto, molda essa realidade a modo e gosto com uma pesquisa que diz que a maioria da população condena a atitude de Dias Toffoli de anular as provas da Odebracht, porque a Lava Jato é corrupta e imprestável.

Lógico que isso não muda o fato de a Lava Jato de Moro e Dallagnol ser corrupta e imprestável, muito menos que o pior roubo ou pelo menos a tentativa dele, foi praticado pelos próprios lavajatistas, e isso está longe de ser lenda. A fundação era um projeto de poder, que só foi adiante porque o STF cortou as asas do espertos, mas foi uma tentativa descarada de roubo, se foi.

Seria honesto o Estadão correr atrás de uma pesquisa para saber o que a população acha dessa tentativa de roubo para que, quem sabe, Dallagnol compartilhar no seu twitter, como fez agora com essa pesquisa mandrake encomendada pelo Estadão.

Em depoimento desastroso, general Heleno desmente Bolsonaro para desespero dos golpistas

Numa daquelas soluções de gênio, general Heleno, tentando proteger Bolsonaro da cadeia, dentro de sua concepção velhaca, parecendo estar perdido, operou dando suprimento a uma massa de provas da PF, revelando que, quem estava no alto da torre de comando do golpe, era o próprio Bolsonaro.

O que fez a declaração risível de Bolsonaro virar em pó, quando quis transformar Mauro Cid em boi de corte, foi a de que Mauro Cid tomava suas decisões a modo e gosto porque tinha autonomia para fazê-lo.

Pois bem, general Heleno, hoje na CPI do 8/1, trouxe uma garimpagem  de ouro pronta, acabada para desmentir Bolsonaro, no afã de desclassificar a delação de Mauro Cid, e acabou chutando Bolsonaro para dentro da boca do jacaré, ao afirmar que Cid não mandava em nada, não tinha qualquer autonomia, como já diz o nome do seu cargo, ajudante de ordens, e que o restringia inapelavelmente a cumprir as tarefas dadas pelo genocida, Jair Bolsonaro.

Que infelicidade de um sujeito experiente na arte do golpe! Que gol contra de placa!

Heleno derrubou Bolsonaro do cavalo. Foi um momento em que ele poderia ficar de boca fechada, mas se achando mais esperto do que si próprio, foi tentar desqualificar o delator, acabou por afundar o delatado.

Esse foi somente um dos mundos borralhos do principal homem de confiança de Bolsonaro, numa sessão com recorde de inscritos para falar e, percebendo que novas provas contra Bolsonaro, pipocavam em cada frase contraditória do general, os parlamentares bolsonaristas resolveram partir para a gritaria e agressões verbais, e a sessão foi interrompida para que um deputado bolsonarista, imprudente em sua fala, fosse expulso do ambiente pelo presidente da CPI.

Já vai tarde

O termo PGR, no Brasil, tem mais força que a sigla, justamente por se transformar numa muleta da Faria Lima bolsonarista por conveniência. Cada qual dos mais recentes PGRs trouxe um embrulhinho de doces, balas e pastéis debaixo do braço para servir aos poderosos, ou seja, operaram como desmancha prazeres do povo brasileiro.

Gurgel, Janot, Dodge e Aras, cada um a seu modo, tiraram o cochilo dos justos em benefício do ódio estimulado pelos ricos contra os pobres. E sempre eram vistos pelo povo em festas como idiotas úteis aos andares de cima.

O brasileiro, em sua grande maioria, não sabe o que é e para que serve a PGR.

As recordações que o brasileiro tem de um PGR, se muito, é de uma figura, na maioria das vezes, um glutão pançudo que operava como uma espécie de Napoleão que chega na praça zumbindo o circo.

Aras é o que se pode dizer, uma pessoa errada, no lugar errado, na hora errada. Se puxar no baú seu comportamento durante a pandemia, na blindagem a Bolsonaro, consegue-se entender que sua participação, como Procurador-Geral da República, não valeu um níquel sequer, pois todos os seus passos confluem com os de Bolsonaro.

Na verdade, sua omissão serviu de lenha grossa para o comportamento genocida do monstro. Suas inúmeras atitudes em defesa de Bolsonaro, enquanto esteve à frente da PGR, deu unidade ao seu governo para o criminoso, responsável por 700 mil mortes por covid, fazer o que fez contra o povo brasileiro. Ou seja, Aras foi um sujeitinho bem feito para servir, coisa por coisa, a um moleque que sentava na cadeira da presidência da República.

Por isso a saída de Aras não divide a atenção do país. Não há ninguém berrando a favor ou contra sua saída, no máximo, um chamusco crítico aqui, outro acolá. Afinal, pelo que se sabe de Bolsonaro, ele jamais manteria Aras na PGR se este não fosse o que é.

Fim.

Oposição não acha Lula em campo e parte para a botinada

Convenhamos, hoje, o Brasil tem zero oposição. Mas isso seria fatal por dois motivos. Primeiro, Lula está sobrando em campo, sobretudo naquilo que mais importa para a população, economia, emprego e a consequente melhoria de vida.

O PIB, hoje, por exemplo, segundo o mercado financeiro, elevou mais uma vez a estimativa de crescimento da economia.

Soma-se a isso a importância de Lula na geopolítica do planeta.

Do outro lado, é gritante o barata voa das cavalgaduras da direita, a ponto de irritar até o gado bolsonarista, produzindo mais fumaça que aquele desfile de blindados em frente ao Palácio do Planalto no governo Bolsonaro.

Sergio Moro, de herói nacional, transformou-se em vigia de banheiro, mais precisamente da privada, e junto com Bolsonaro está na marca do pênalti.

Ou seja, a oposição no Brasil é uma massa pronta para ir para o forno, revelando que ela não tem a menor ideia de como fazer oposição a Lula, então, parte para a botinada na tentativa de produzir estrondo, mas nem isso ela consegue acertar.

A demora em punir os comparsas, Moro e Bolsonaro, já deu nas medidas

Para um criminoso, não há recompensa maior do que a impunidade. Na verdade, este é o ponto culminante de sua obra, o que serve de fogo da inspiração para o subconsciente estético do banditismo nacional.

Na realidade, tanto Moro quanto Bolsonaro, que deveriam levantar as mãos diante da Polícia para serem algemados, até agora, o resultado que se tem são os dois batendo a mão no peito, com pitadas de ironia e diversionismo, enquanto nada lhes acontece de fato.

Ninguém sabe explicar por que tanta misura, tantos comunicados para prender um monstro que ceifou a vida de mais de 700 mil brasileiros, sem que o maldito respondesse a uma única pergunta sobre o genocídio.

Sergio Moro ainda não foi cassado e preso, apenas sua falsificada aura de herói, diante da população, virou polvilho.

A prisão dessa horda bolsomorista mexe com os sentimentos dos brasileiros, o que mostra que essas duas criaturas privilegiadas possuem o dom divino de fazer o que fizeram, em termos de crime, e nada acontecer de fato contra eles.

Não há mais nada a se revelar, citar, noticiar, no entanto, o que se ouve do judiciário é apenas muxoxo.

O que parece é que o sistema de justiça brasileiro anda cultivando batatas jurídicas para botar as mãos nos dois canastrões do crime organizado. É relatório pra lá e pra cá, juízes e promotores franzindo a testa a cada relato sobre os crimes dos dois.

Mas a impressão que se tem é a de que tudo se dá como a cabeça de um palito de fósforo, que acende uma chama, produz um clarão, mas que, depois de descortinado um novo crime, rapidamente o palito se apaga.

Parece que tudo é feito somente para encher os olhos da população, mas já está enchendo é o saco.

 

Qual o papel dos filhos de Bolsonaro na tentativa de golpe proposto pelo pai ao comando militar?

Todos sabem e denunciam que os filhos de Bolsonaro sempre foram meeiros de seus esquemas de corrupção. Dessa forma, o sujeito que botou filhos no mundo para mamar nas tetas do Estado e aumentar sua indústria criminosa, não poderia deixá-los de fora desse “engenhoso” golpe militar para manter Bolsonaro na presidência da República, prendendo Lula, Alexandre de Moraes e sabe-se lá mais quem.

O que se pergunta, não é se eles participaram, quanto a isso, não há dúvidas, a pergunta é sobre a forma com que participaram para renomear o pai por um decreto golpista, como foi sugerido por Bolsonaro ao comando militar.

É inimaginável supor que Bolsonaro, do ponto de vista familiar, tenha feito isso sozinho, desajudado pelos filhos, pelo clã que ele sempre contou nas suas sanhas sabotadoras.

Nada disso foi apurado ainda, mas não resta dúvida de que os nomes deles serão incorporados na versão final, em detalhes da trama macabra.

Afinal, o clã é uma espécie de comissão para assuntos familiares em negócios da empresa Bolsonaro Picaretagem.

Se Mauro Cid não tivesse delatado, o comando militar guardaria para sempre o segredo da reunião da proposta de golpe de Bolsonaro?

Bolsonaro não teve sucesso na tentativa de golpe que já tinha uma minuta que permitiria a prisão de muita gente, inclusive do presidente do TSE, ou seja, Alexandre de Moraes, que é ministro do STF e do TSE, onde outros ações típicas de um golpe militar se daria, permitindo que os golpistas cuspissem na constituição.

A resposta dos militares foi um sonoro NÃO, à exceção do comandante da Marinha, consequentemente, o golpe foi para o brejo.

Até aí as ações golpistas estão bem claras, o que se lê em cobranças de muitos colunistas da mídia, é que o tratamento dado pelos militares a Bolsonaro foi, no mínimo, equivocado.

Diante de tamanha gravidade, os militares deveriam dar voz de prisão ao golpista ou denunciá-lo imediatamente aos órgãos competentes, já que é inconstitucional um presidente da República propor a derrubada de um governo eleito e a tomada do poder.

Esse deveria ser o primeiro ato. Tudo indica que a decisão foi a de manter a reunião em segredo, ao menos provisoriamente e, mais tarde, com as condições ideais, abasteceriam os militares que resolvessem abrir o segredo para a sociedade.

O problema é que isso só veio a tona desastrosamente por conta da delação de Mauro Cid que, por sua vez, assinou um acordo de delação premiada para sair da prisão.

A questão é, se nada disso tivesse ocorrido, a prisão e delação de Cid, o encontro extraoficial de Bolsonaro com o comando das Forças Armadas seria guardado a 7 chaves para o túmulo de cada um.

Aqui se fala de um crime grave contra um povo, contra a democracia, tanto quanto as tais quatro linhas da constituição. É essa a pergunta que vem imediatamente acompanhada de um dilema, por que os comandantes militares se mantiveram em silêncio diante desse capítulo sombrio a que foram, na medida do possível, confidenciado, quando a solução natural e honesta seria reduzir Bolsonaro a pó e levá-lo imediatamente à prisão.