Aparecem na planilha as prefeituras de Campos dos Goytacazes (8,1 milhões), Duque de Caxias (10,3 milhões), Niterói (6,3 milhões) e São João de Meriti (5,4 milhões)
Uma planilha apreendida pela Polícia Federal (PF) com o empresário Marcos Moura, conhecido como o “Rei do Lixo”, mostra que o esquema de fraude em licitações com recursos de emendas parlamentares tinha alcance nacional e chegava a pelo menos 12 estados e R$ 824,5 milhões em valores.
O estado de São Paulo aparece no topo da lista com um valor de R$ 245 milhões, seguido pelo estado do Rio de Janeiro, com R$ 89,6 milhões. A Prefeitura de São Paulo aparece com R$ 71,1 milhões e a prefeitura do Rio com R$ 49,3 milhões. Ainda no Rio, aparecem na planilha as prefeituras de Campos dos Goytacazes (8,1 milhões), Duque de Caxias (10,3 milhões), Niterói (6,3 milhões) e São João de Meriti (5,4 milhões)
Pela planilha, não é possível saber se os valores mencionados se referem a contratos assinados ou que apenas estavam no radar do grupo investigado pela PF. O esquema envolve supostas fraudes em licitações públicas e o uso de recursos das emendas parlamentares para pagar esses contratos.
Além da capital paulista e fluminense, aparecem cidades desses estados como Niterói, Caxias, Campos e São João do Meriti (RJ); e Bragança Paulista, Guarujá, São Carlos Piracicaba e São Carlos (SP).
A Justiça dos Estados Unidos considerou o NSO Group, de Israel, responsável pela instalação do spyware Pegasus, usado para monitorar celulares de centenas de políticos, jornalistas, opositores e ativistas de direitos humanos. No Brasil, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) tentou convencer o governo federal, durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), a adquirir a ferramenta de espionagem.
Segundo a coluna do jornalista Jamil Chade, do UOL, nos EUA, a decisão judicial foi motivada por um processo movido pelo WhatsApp, pertencente à Meta, contra o NSO Group. A juíza Phyllis Hamilton considerou que a empresa israelense violou diversas leis, incluindo a Lei de Fraude e Abuso de Computador (CFAA), ao atacar 1.400 usuários do aplicativo de mensagens. Desde 2021, a administração do presidente Joe Biden colocou o NSO Group em uma lista negra, proibindo agências governamentais de adquirirem seus produtos.
O caso ganhou destaque em 2019, quando o WhatsApp acusou o NSO de espionagem direcionada contra defensores de direitos humanos e jornalistas, com implicações em governos autoritários ao redor do mundo. Uma investigação de um consórcio de 17 jornais revelou que ao menos 180 jornalistas foram monitorados pelo Pegasus.
No Brasil, o Pegasus despertou interesse de procuradores da extinta força-tarefa da Lava Jato e foi promovido por Carlos Bolsonaro como uma ferramenta para fortalecer o aparato de espionagem estatal. Reportagens do UOL revelaram tentativas de venda do sistema ao Ministério da Justiça, que abriu licitação em 2020 para adquirir soluções tecnológicas de inteligência.
De acordo com a reportagem, as negociações começaram ainda na gestão do ex-juiz suspeito e então ministro da Justiça, Sergio Moro (atualmente senador pelo União Brasil-PR), que visava usar a ferramenta no Centro Integrado de Operações de Fronteira. No entanto, membros da cúpula militar, como o general Carlos dos Santos Cruz, então ministro da Secretaria de Governo, se opuseram ao Pegasus, apontando riscos éticos e estratégicos de trazer a tecnologia ao país. Essa oposição teria motivado a exoneração de Santos Cruz, articulada por Carlos Bolsonaro.
Paralelamente, a vulnerabilidade de dispositivos eletrônicos no Brasil foi exposta pela invasão do celular de Sergio Moro, que deu origem à Operação Spoofing. Apesar disso, a resistência ao Pegasus dentro do governo foi reforçada por preocupações militares e de membros do Ministério Público, que temiam o uso abusivo do software.
Conforme revelado por mensagens apreendidas na Operação Spoofing, procuradores da Lava Jato chegaram a discutir a aquisição de ferramentas como o Pegasus para investigações, gerando debates éticos internos. Um procurador, identificado como Paulo, questionou a funcionalidade de abrir microfones e câmeras em tempo real, considerando os impactos sobre direitos humanos.
Após a posse de Augusto Aras como procurador-geral da República, as negociações foram interrompidas. Aras determinou que qualquer software usado pelo Ministério Público deveria ser auditável e depender de autorizações judiciais, o que inviabilizaria o uso do Pegasus, que opera sem deixar rastros de suas invasões.
Lobista investigado já foi acusado de cobrar para emitir registros de sindicatos junto ao Ministério do Trabalho.
A Polícia Federal abriu uma investigação sobre supostos pedidos de propina feitos por um lobista a empresários do setor de apostas esportivas online que estão na mira da CPI das Bets, no Senado. Uma das vítimas é ligada ao cantor Gusttavo Lima, segundo apurou a Folha de S.Paulo.
O lobista investigado é Silvio Barbosa de Assis, empresário conhecido pela atuação nos bastidores de Brasília. Ele chegou a ser preso pela Polícia Federal em 2018 e é réu no TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) acusado de cobrar propina para emitir, ilegalmente, registros de sindicatos junto ao Ministério do Trabalho.
Uma das vítimas da tentativa de extorsão disse à Folha de S.Paulo, pedindo para não ser identificada, que foi procurada por Silvio no fim de novembro. O encontro ocorreu no escritório do lobista, em Brasília. Segundo a versão desta vítima, Silvio teria dito que tem influência sobre senadores que participam da CPI das Bets e pediu R$ 50 milhões para evitar a convocação e o futuro indiciamento do empresário.
Silvio negou à Folha de S.Paulo que tenha pedido propina. “Eu estou fazendo um documentário, que já está bem adiantado, e vou fazer proposta para a Netflix, Prime Video e Globoplay. Estou ouvindo algumas bets, entendeu? Quanto a isso de ‘ah, fez extorsão’, deve ser o meu documentário. Como é que eu vou extorquir se não sou senador ou membro de CPI?”
Silvio afirmou que um empresário do setor de apostas online o procurou supostamente com o objetivo de contratá-lo para cuidar das relações institucionais da empresa, diante da abertura da CPI das Bets — negociação que, segundo Silvio, não prosperou.
A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) é relatora da CPI das Bets. Ela foi escolhida para a função por ter sido a autora do pedido de abertura da investigação. Soraya Thronicke e Silvio Assis se aproximaram há cerca de quatro anos. Soraya contratou, em seu próprio gabinete, a irmã e o genro do lobista, Sandra Assis e Davi Vinicius de Oliveira.
Em resposta à Folha de S.Paulo, a senadora afirmou que “dizer que meu nome tem sido usado por alguém para pedir propina a empresários é uma acusação muito séria e grave. Quem afirma isso tem o dever de apresentar provas”.
Soraya disse que soube que “há várias pessoas poderosas, inclusive políticos, envolvidas em crimes de lavagem de dinheiro por meio de bets” que estariam “gastando milhões na mídia para tentar abalar a minha credibilidade, o que não vão conseguir”.
“O que fiz a respeito foi procurar imediatamente o diretor-geral da Polícia Federal, doutor Andrei Rodrigues, e me colocar inteiramente à disposição, autorizando, desde já, a quebra dos meus sigilos fiscais, bancários e telemáticos. Pedi também a realização de uma acareação entre os citados, pois precisamos provar quem realmente tem a verdade”, disse.
Sobre os familiares de Silvio em seu gabinete, a senadora disse que os contratou pelo “perfil técnico e profissional de ambos”. Disse ainda que conheceu o lobista “por intermédio de vários senadores”.
Lobista admitiu ter amizades com senadores Silvio Assis disse que “no Senado, conheço todo mundo” e relatou relação de amizade com congressistas que integram a CPI das Bets. Afirmou ainda suspeitar que as denúncias sejam feitas em perseguição à senadora Soraya Thronicke.
“Não sei se é uma perseguição contra a senadora, entendeu? Se é um problema com ela, se estão querendo fazer essa narrativa de denúncia. Contra ela não vão achar nada; contra mim, não tem. Pode investigar”, afirmou.
A suspeita envolvendo o lobista e a CPI das Bets foi levantada pela revista Veja. Até a publicação da reportagem, Silvio circulava pelo Senado e acompanhava os depoimentos pessoalmente.
Os rumores de pedido de propina foram levados nos últimos dias ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por ao menos quatro senadores. Segundo um dos parlamentares, Pacheco conversou com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e pediu agilidade nas apurações.
Um senador que tratou do assunto com o presidente disse que ele ficou consternado ao ouvir as informações. Pacheco também afirmou que uma denúncia dessa gravidade mancha a imagem da instituição e de todos os parlamentares, não só daqueles envolvidos.
Outro senador que procurou o presidente do Senado disse que ele afirmou ser preciso esperar as investigações antes de fazer juízo de valor sobre qualquer um dos colegas.
Em nota, a Polícia Federal afirmou à Folha de S.Paulo que “não se manifesta sobre eventuais investigações em curso”.
Outra CPI em curso no Senado mira a suspeita de manipulação em apostas esportivas e partidas de futebol. As denúncias, no entanto, recaem sobre a CPI das Bets, aberta em 12 de novembro com o objetivo de investigar a influência das apostas no orçamento das famílias e possíveis práticas de lavagem de dinheiro.
Em pouco mais de um mês, a comissão realizou seis sessões e ouviu três empresários ligados às bets. Ainda prestaram depoimento delegados que conduzem investigações sobre as apostas esportivas, membros do governo Lula (PT) e o presidente da Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro), Hazenclever Lopes Cançado.
Suspeitas de propina serão investigadas por PGR As informações sobre os supostos pedidos de propina geraram constrangimento nos corredores do Senado e levaram o vice-presidente da comissão, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), enviar à PGR (Procuradoria-Geral da República) um pedido para que se investigue o caso.
“Os potenciais fatos acima relatados, em razão de sua inequívoca gravidade, merecem uma investigação imediata por parte da PGR, de sorte que, caso confirmados, sejam adotadas as providências necessárias para a responsabilização dos agentes — públicos e privados– supostamente envolvidos”, disse.
O presidente da CPI das Bets, senador Hiran Gonçalves (PP-RR), disse à reportagem que as suspeitas devem ser investigadas. “Deve-se apurar. E temos que trabalhar muito para regulamentar essa jogatina desenfreada e sem regras claras no país”, completou.
versão feita pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, previa exatamente essa economia. O pacote de corte de gastos, no entanto, foi aprovado pelo Congresso na quinta-feira (19) em versão desidratada. Perdem os mais pobres, enquanto os mais ricos foram poupados.
Os senadores referendaram mudanças feitas na Câmara que diminuíram o tamanho do corte de gastos. O Congresso acatou o lobby de vários setores e aprovou um pacote menor do que o proposto pelo governo.
O mercado financeiro já vinha causando barulho porque considerava o pacote insuficiente. Leia-se: a proposta de Haddad não atacava direitos dos mais pobres, como queria a Faria Lima, e continha regras que limitava os supersalários do funcionalismo, o que provocou reação da magistratura.
Mas o Senado e a Câmara entregaram um resultado com ainda menos cortes que o proposto pelo Ministério da Fazenda. E o que vai acontecer a partir de agora então? Como será a reação da Faria Lima?
Medidas que atingiam grupos com mais poder político e econômico foram suprimidas. Nos últimos dias, enquanto a proposta era votada pelo Congresso, a Bolsa caía e o dólar subia. A situação só melhorou na quinta-feira (19), quando o pacote foi finalmente aprovado e depois de leilões de dólares do Banco Central para tentar domar o câmbio.
Pacote fiscal: quem perde e quem ganha Supersalários: A redução dos supersalários não foi abordada. A promessa de acabar com os rendimentos acima do teto constitucional, de R$ 46.366 em 2025, para servidores públicos ficou para outro momento. A situação beneficia militares e funcionários do Judiciário e do Ministério Público. A proposta de Haddad tentou acrescentar ao pacote de gastos uma regra para os supersalários. A proposta foi rejeitada por 48 senadores e obteve apoio de 22. Ela determinava que penduricalhos excluídos do teto seriam pagos conforme uma lei ordinária a ser criada. O governo queria outra solução.
Emendas: Os parlamentares também preservaram as próprias emendas. Havia a previsão de autorizar o bloqueio de 15% de todas as emendas, mas aquelas que são impositivas foram retiradas desse limite.
Impostos do empresariado: Os empresários foram autorizados a pagar menos imposto. Um dispositivo que limitava descontos na quitação dos tributos, o chamado crédito presumido, foi retirado do pacote. Na prática, a decisão diminui a arrecadação do Tesouro Nacional.
BPC (Benefício de Prestação Continuada): A Câmara promoveu uma série de alterações nas regras inicialmente propostas pelo governo para apertar os critérios de concessão do benefício no valor de um salário mínimo, que é concedido a idosos e pessoas portadoras de deficiências de baixa renda. Caiu do projeto a restrição de acúmulo de benefício, ficando mantido como é hoje — ou seja, uma mesma família pode ter mais de um BPC ou benefício previdenciário. Também ficou de fora do projeto a regra que ampliava o conceito de família para o cálculo da renda, o que iria, na prática, dificultar a concessão. Outra mudança que ficou fora é a proibição de um beneficiário ter propriedades acima do valor de isenção do Imposto de Renda. O relator Isnaldo Bulhões (MDB-AL) rejeitou mudanças no critério de deficiência, mas inseriu outros dois artigos que condicionam o benefício à avaliação que ateste deficiência de grau moderado ou grave. O governo previa R$ 4 bilhões em dois anos com o combate à fraudes no BPC, e não está claro se haverá impacto.
Fundeb: O texto permite que parte da complementação da União ao Fundeb (fundo de financiamento da educação básica) possa ser usada em ações para viabilizar o ensino em tempo integral na educação básica. O alcance da medida, porém, foi reduzido. O governo propôs uma fatia de 20%, o que poderia render uma economia de R$ 10,3 bilhões entre 2025 e 2026. O projeto aprovado reduziu esse percentual para 10%. Não houve divulgação de novas estimativas de impacto.
Fundos públicos: A Câmara permitiu desvincular recursos de cinco fundos públicos para abater a dívida pública. A versão original do governo previa o uso de oito fundos.
Créditos tributários: O Congresso não aceitou a proposta do governo em relação à limitação de créditos tributários até 2030 em caso de déficit nas contas públicas.
Proagro: O projeto original do governo dizia que o seguro rural Proagro deveria observar o espaço disponível no Orçamento, diferentemente do formato atual, em que o gasto é obrigatório. O governo inicialmente previa uma economia de R$ 3,7 bilhões com corte de subsídios nos dois primeiros anos, e isso inclui o Proagro.
O que foi mantido Gatilhos: O Congresso manteve no pacote a proposta que proíbe, em caso de déficit primário de 2025 em diante, a concessão, a ampliação ou a prorrogação de incentivo ou benefício de natureza tributária; o crescimento anual de despesas com pessoal acima de 0,6%, até 2030. Também traz essas mesmas proibições em caso de queda nominal das despesas não obrigatórias.
Salário mínimo: Hoje, o salário mínimo é reajustado pela inflação mais a variação do PIB de dois anos antes. A nova regra prevê que o reajuste do salário mínimo siga as mesmas regras do arcabouço fiscal (teto de 2,5% do PIB) para as demais despesas do governo. A economia prevista é de R$ 109,8 bilhões até 2030 com a mudança.
Abono salarial (PIS/Pasep): Hoje, quem ganha até 2 salários mínimos (R$ 2.824 pelos parâmetros atuais) tem direito a um abono de 1 salário mínimo por ano, como se fosse um 14º salário. Nada muda em 2025. A partir de 2026, no entanto, o teto para ter direito ao abono passará a ser corrigido apenas pela inflação. Quando o teto chegar a 1,5 salário mínimo (o equivalente, hoje, a R$ 2.118), este será o novo patamar permanente para ter direito ao abono. A medida vai economizar R$ 18,1 bilhões até 2030.
Bolsa Família: Programas como o Bolsa Família e o BPC, que utilizam o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), terão atualização cadastral obrigatória passa de 48 para 24 meses, seja na concessão ou na manutenção do pagamento. Será exigida apresentação de documento com cadastro biométrico realizado pelo poder público, nos termos de regulamento. A Câmara introduziu uma exceção, dispensando disso as pessoas em locais de difícil acesso ou em razão de dificuldades de deslocamento por motivo de idade avançada ou estado de saúde. No caso de famílias compostas por uma só pessoa (unipessoais), a inscrição ou a atualização do CadÚnico deverá ser feita no domicílio de residência da pessoa. O governo previa R$ 4 bilhões em dois anos com combate a fraudes no Bolsa Família e R$ 5 bilhões nesse período com biometria.
DRU: Com vigência até dezembro deste ano, a DRU será prorrogada até 31 de dezembro de 2032. O mecanismo permite ao governo usar livremente 30% dos recursos vinculados a órgãos, fundos ou despesas específicas. No entanto, diferente do que ocorre hoje, a DRU não atingirá o Fundo Social do pré-sal e determinadas receitas vindas da exploração do petróleo carimbadas para a educação pública e a saúde. Outra restrição sobre receitas vinculadas a despesas é a imposição de limites até 2032. A DRU teria impacto R$ 7,4 bilhões em dois anos.
Quando uma pesquisa, como a da Quaest, mostra que 90% dos operadores do mercado financeiro não gostam de Lula, fica claro que os senhores do dinheiro grosso são bolsonaristas.
Essa escolha se deve ao fato de que o governo Bolsonaro devolver para a miséria que haviam saído da mesma no período de Lula e Dilma, 25 milhões de brasileiros,
Sim, porque há uma guerra intestina em que a elite econômica abrasileira busca proteção. A primeira, dita sem olhos que querem que as camadas mais pobres da população fiquem longe do orçamento público. $ a segunda, é que o governo não mexa nos lucros e dividendos dos poderosos desse país. É como disse Paulo
Guedes para Bolsonaro, “nós governamos para os ricos, mas para os pores”, governamos para quem mana.
Sito isso, fica claro que todos os dados que foram denunciados por grande parte da sociedade, que ele ataque especulativo da disparada do dólar, de forma criminosa contra a moeda nacional, tinha destinatário e remetente. e, sem qualquer protocolo, escolheram cuidadosamente o momento me que Lula foi hospitalizado, passou por uma cirurgia na cabeça para a aves de rapina atacarem o país com suas próprias mídias , como o Infomoney e cia, assim como boa parte da velha mídia industrial
A informação foi divulgada nesta quinta-feira (19) após a realização de uma tomografia na cabeça que confirmou sua plena recuperação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi liberado pela equipe médica para retornar a Brasília e retomar sua agenda de trabalho. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (19) após a realização de uma tomografia na cabeça que confirmou sua plena recuperação. O exame fazia parte do protocolo pós-operatório de uma cirurgia de emergência realizada na semana passada. A notícia foi publicada pelo g1.
“O exame está melhor até. O estado geral dele é bom, e a equipe médica o liberou para ir a Brasília no dia de hoje. Ele deve ir mais tarde. A dra Ana [Helena Germoglio] vai acompanhá-lo em Brasília daqui para a frente nessas próximas semanas, onde vai fazer exames de controle”, afirmou o médico Roberto Kalil.
Segundo o especialista, “o hematoma não existe mais e é um controle tomográfico após uma cirurgia desse porte”. Lula passou pela operação no último dia 10 para drenar um sangramento na cabeça, consequência de uma queda sofrida em outubro.
Retorno gradual à rotina Ainda que tenha sido liberado para retomar suas atividades, o presidente terá que manter repouso relativo. Na sexta-feira (20), Lula já tem compromissos agendados: ele se reunirá com ministros do governo em um almoço na Granja do Torto, substituindo a tradicional reunião ministerial de fim de ano. O formato mais informal foi pensado para poupar o chefe do Executivo.
Lula deixou o hospital no domingo (15) e passou os últimos dias em sua residência em São Paulo, aguardando o exame decisivo que confirmou sua recuperação. No momento da alta, ao lado da primeira-dama Janja, ele relembrou emocionado o acidente que levou à internação.
“Estou voltando para casa agora tranquilo, certo de que eu estou curado e que eu preciso apenas me cuidar”, declarou o presidente.
Expectativas para os próximos dias Com a agenda retomada, Lula deve encerrar o ano conduzindo as prioridades do governo e preparando o planejamento para 2024. Apesar da recuperação, o acompanhamento médico continuará sendo realizado para garantir que ele mantenha o bom estado de saúde.
A liberação para o retorno ao trabalho reforça o compromisso do presidente com a condução do país, mesmo após enfrentar uma cirurgia delicada. “O estado geral dele é bom”, assegurou Kalil, sinalizando otimismo com a recuperação do líder petista.
Depois de um dia turbulento, influenciado por supostas falas do futuro presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, o dólar fechou a última terça-feira (17) cotado a R$ 6,0956, depois de chegar aos R$ 6,20 ao longo do dia.
Diante deste contexto, o BC chegou a fazer intervenções com a venda da moera norte-americana. Porém, para o deputado federal Zeca Dirceu (PT/PR), a alta não se justifica apenas pelo atual contexto da economia brasileira, que vai bem, e deve ser alvo de polícia.
Zeca, que participou do programa TVGGN 20H, denunciou os operadores do mercado financeiro por manipulação do câmbio à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal, à Comissão de Ética da Presidência da República e ao Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf).
“Acho que temos de ter uma soma de esforços investigativos para entender o que está acontecendo, tanto no mercado financeiro como no próprio funcionamento do BC, porque esse pessoal não está conversando, o que eles andam combinando. Como pode ter uma taxa de juros tão fora da realidade do que tá vivendo a economia brasileira? A economia está bem e uma oscilação do dólar tão agressiva nada justifica”, afirma o deputado federal.
Delações O deputado federal afirmou ainda que os operadores do mercado financeiro “tremem de medo com qualquer tipo de jogo mais bruto e pesado”.
Assim, a expectativa é de que a investigação leve os manipuladores do câmbio a aceitarem acordos de colaboração. “Como é que alguns poucos ganham dinheiro muito fácil, sem trabalhar quase nada, muitas vezes ao custo da dor e sofrimento da destruição da economia do país, como está sendo feito com o dólar?”
Zeca Dirceu ressaltou ainda que a culpa sobre a atual cotação do dólar não deve ser atribuída ao presidente Lula. “Só tem uma coincidência em relação aos dois momentos da história do Brasil em que o dólar chegou a R$ 6. Foi em 2020 e foi agora em 2024. Qual é a grande coincidência? O presidente do BC. Então, isso começa a explicar um pouco que tem muito menos a ver com o governo e tem mais a ver com essa figura [Campos Neto]”, finaliza.
DF - SENADO/CAE/SABATINA/BC/CAMPOS NET - INTERNACIONAL - O economista Roberto Campos Neto, indicado para a presidência do Banco Central, é sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, em Brasília, na manhã desta terça-feira, 26 de fevereiro de 2019. Ele afirmou que, à frente da instituição, manterá seu "trabalho incansável na busca do cumprimento de sua missão: de assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda, entendida como o cumprimento da meta para a inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN); e de assegurar um sistema financeiro sólido e eficiente". 26/02/2019 - Foto: GERDAN WESLEY/TRIPÉ IMAGEM/ESTADÃO CONTEÚDO
Nos dois meses finais no Planalto, o hoje indiciado e futuro réu em ação criminal Jair Bolsonaro dedicou-se a conspirar e armar bombas-relógio para inviabilizar o governo eleito.
O plano de assassinato de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes, os atentados terroristas em 12 e 24 de dezembro de 2022 e os atos bárbaros de 8 de janeiro de 2023 integraram esta estratégia.
Agora no final do seu mandato no Banco Central, Roberto Campos Neto repete a atitude de Bolsonaro e incendeia a economia do país com bombas armadas para a segunda metade do mandato de Lula.
A sinalização de elevação de juros para as duas próximas reuniões do COPOM, já sob a presidência de Galípolo, e com o falso pretexto de dificuldades fiscais, é uma dessas bombas.
Cada 1% da SELIC representa cerca de R$ 60 bilhões embolsados pelos rentistas abutres e parasitas financeiros – o dobro dos cortes propostos pelo governo para 2025.
Além de oportunizar o aumento escandaloso da rapinagem, o pagamento adicional de juros por imposição do BC tem efeitos nefastos para os investimentos públicos e para os gastos do governo. E, também, para o equilíbrio fiscal e das contas públicas.
Isso porque Campos Neto obriga o governo a destinar parcelas maiores do Orçamento da União para o pagamento das despesas financeiras aumentadas pelo BC – juros e dívida pública.
E o governo é então forçado a desviar recursos do SUS, da educação, das áreas sociais, da previdência e dos investimentos públicos para fazer frente ao aumento dessas despesas financeiras.
O aumento da taxa de juros, além disso, aumenta o comprometimento do PIB com a dívida pública, que durante o período Dilma estava em 37%, e com Temer e Bolsonaro superou os 73%.
A profecia catastrofista de Campos Neto alimenta a especulação gananciosa do mercado. A mídia e o rentismo abutre aproveitam a senha dada pelo sabotador do BC e levam o dólar ao valor recorde de 6,20 reais. Até operadores não-desonestos do mercado afirmam que não há explicação para este espasmo especulativo.
O alarmismo com uma falsa crise fiscal e com uma inflação controlada alimentam o círculo vicioso e a espiral do caos criada por Campos Neto e rentismo para manter o terrorismo econômico.
A alegada crise é um invento criado para o propósito criminoso de atentar contra as finanças nacionais e o governo eleito pela soberania popular.
Braga Netto, troca de advogado. Isso pode ser um bom sinal. Pode vir uma delação nessa mudança de rumo.
Se Braga Netto ficar trocando de advogado periodicamente, é sinal que o golpista está verificando que deu ruim mesmo pra ele. Mas ele não está sozinho na foto.
O número de telefone de Bolsonaro, certamente está no seu celular. Tudo indica que isso, a partir do conteúdo das conversas trará novas informações para a PF que serão disponibilizadas para a sociedade.
A pergunta é: Braga Neto, trocou de advogado pra trocar sua tática de se colocar como operador chefe da tentativa de golpe, ou vai mostrar o nome e a foto do poderoso chefão do Vivendas da Barra?