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Deputada que postou nas redes foto com arma e recado para Lula encontrou Bolsonaro nos EUA 14 dias antes

Agenda do Poder – Duas semanas antes de postar foto nas redes sociais em que aparece segurando uma arma e com referências ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) se encontrou com o ex-presidente Jair Bolsonaro nos Estados Unidos.

No dia 4 de março, Júlia esteve na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), segundo ela, a convite do “amigo” e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Nas redes sociais, Zabatta compartilhou foto com Bolsonaro durante o evento que contou também com a presença do ex-presidente americano Donald Trump e tem o objetivo de promover troca de experiências entre lideranças conservadoras de direita ao redor do mundo.

Além da foto, a deputada também postou vídeos do discurso do ex-presidente com a legenda: “Bolsonaro, o Brasil sente a sua falta”.

A foto com a arma da deputada bolsonarista, eleita com mais de 110 mil votos no ano passado (a sexta maior votação de Santa Catarina), foi entendida como uma ameaça ao Lula, o que Zanatta nega.

Na foto, ela veste camisa com a ilustração de uma mão com quatro dedos alvejada por tiros. Na blusa há ainda os dizeres “come and take it” (venha e pegue isso, no inglês). A parlamentar também fez referência a Lula no texto do post, onde critica o governo.

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Mais Médicos reabre com 15 mil vagas e prioridade para formados pelo Fies: veja regras

Novo programa Mais Médicos terá 15 mil vagas e bolsa de R$ 13 mil para suprir necessidades de profissionais, principalmente, no interior.

O programa Mais Médicos para o Brasil, lançado oficialmente nesta segunda-feira (20/3) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é uma releitura do antigo Mais Médicos. O objetivo, porém, continua o mesmo: suprir a carência de profissionais de saúde em regiões remotas do país (municípios do interior e periferias das grandes cidades).

“Os médicos brasileiros formados no Brasil continuam a ter preferência na seleção dos editais do Mais Médicos”, diz o Ministério da Saúde em comunicado. Nísia Trindade, chefe da pasta, e Camilo Santana, do Ministério da Educação, estiveram presentes no lançamento do programa.

Confira regras e novidades

  • Oportunidades: 15 mil vagas em 2023, das quais 5 mil serão abertas por meio de edital ainda neste mês de março. As outras 10 mil vagas serão oferecidas em um formato que prevê a contrapartida dos municípios.
  • Valor mensal da bolsa: R$ 13 mil.
  • Estrangeiros: os brasileiros formados no exterior e os estrangeiros terão desconto de 50% na prova de revalidação.
  • Licença-maternidade: receberá a bolsa para completar o valor do auxílio do INSS durante o período de até seis meses.
  • Licença-paternidade receberá a bolsa durante o período de até 20 dias.
  • Incentivo de fixação (ao permanecer pelo menos 36 meses): poderá receber adicional de 10% a 20% da soma total das bolsas de todo o período que esteve no programa, a depender da vulnerabilidade do município. E receberá o incentivo completo ao final de 48 meses ou poderá antecipar 30% desse valor ao final de 36 meses.
  • Incentivo de fixação para médico do Fies (ao permanecer pelo menos 12 meses): poderá receber adicional de 40% a 80% da soma total das bolsas de todo o período que esteve no programa, a depender da vulnerabilidade do município.
  • E será pago em quatro parcelas: 10% por ano durante os três primeiros anos, e os 70% restantes ao completar 48 meses.
  • Incentivo para o médico do Fies residente de Medicina de Família e Comunidade: serão ofertadas vagas para os médicos-residentes de Medicina de
  • Família e Comunidade que foram beneficiados pelo FIES, auxiliando no pagamento total do valor da dívida.
  • Tempo de participação no programa: ciclo de quatro anos, prorrogável por igual período.
  • Oferta educacional: especialização, mestrado ou aperfeiçoamento.
  • Pontuação adicional de 10% na seleção de programas de residência: será concedida para os médicos que concluírem a Residência de Medicina de Família e Comunidade.

Discursos

Apesar do destaque dado aos profissionais formados no Brasil para o programa, o presidente Lula afirmou que, “somente quem mora na periferia das grandes cidades, nas cidades pequenas do interior, sabe o que é a ausência de um médico”. E deu o recado: “Não importa para nós a nacionalidade do médico, mas do paciente, que é o brasileiro”.

Camilo Santana, por sua vez, explicou que “o papel do MEC é supervisionar todos os bolsistas e discutir qualificação, autorização de novos cursos de medicina no país. E também discutir a revalidação de diplomas de medicina. Nada o MEC vai fazer sem estratégia afinada com o Ministério da Saúde”.

Enquanto isso, a ministra Nísia Trindade destacou que o “Mais Médicos voltou para responder a garantia da presença de médicos aos brasileiros dos municípios mais distantes dos grandes centros e das periferias que sofrem com a falta de acesso.”

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Sem Bolsonaro, e com Lula, número de registro de armas de fogo em fevereiro cai 79%

Agenda do Poder – O número de registros de armas de fogo expedidos pela Polícia Federal (PF) para cidadãos comuns caiu 79% em fevereiro de 2023, em comparação com o mesmo período de 2022.

No mesmo período no ano passado, durante o governo de Jair Bolsonaro, a corporação emitiu 8.608 autorizações. Neste ano, sob Lula, esse número caiu drasticamente para 1.791.

Em janeiro, a quantidade de novos registros de armas já havia caído, com 2.503 no governo atual em comparação com 8.797 no mesmo período em 2022. Essa redução é resultado dos esforços da administração Lula para reverter a política armamentista adotada por Bolsonaro, que levou o número de armas nas mãos dos civis a aumentar de 1,3 milhão para 2,9 milhões.

O ministério da Justiça e Segurança Pública, liderado por Flávio Dino, criou um Grupo de Trabalho para propor alterações nas normas, com o objetivo de retomar o espírito do Estatuto do Desarmamento, sancionado em 2003, no primeiro governo Lula.

O presidente Lula também emitiu um decreto que suspendeu a emissão de novos registros para caçadores, atiradores e colecionadores (CACs), além de clubes de tiro, e uma portaria que determinou o recadastramento de armas registradas no Exército no sistema da PF.

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Vídeo: casa de prostituição lota em dia de encontro de prefeitos em Brasília

Carro de prefeitura em estacionamento, nome do evento na ponta da língua do segurança e boom de clientes: o efeito político na prostituição.

“Esse evento dos prefeitos encheu mais”, disse Joyce*, garota de programa de uma das boates de stripper mais conceituadas e caras de Brasília. A casa recebeu apenas quatro clientes na última segunda-feira (13/3). Um dia depois, na data em que prefeitos de todo o país participaram de um encontro com o presidente Lula (PT) em Brasília, cerca de 50 homens lotaram o espaço. A noite, regada por bebidas caras, contou com o contraste nítido entre homens de terno e mulheres nuas; e o contraste mais tênue entre a política e a libertinagem, segundo o Metrópoles.

Já no estacionamento em frente ao local, a reportagem flagrou o carro da prefeitura de uma cidade de Minas Gerais, além de outros veículos descaracterizados, com motoristas aguardando seus passageiros. Na porta da estabelecimento, no Setor Hoteleiro Norte, os clientes eram avisados do valor para a entrada: R$ 220.

https://twitter.com/Lya10000/status/1637480713594327041?s=20

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Vídeo: casa de prostituição lota em dia de encontro de prefeitos em Brasília

Carro de prefeitura em estacionamento, nome do evento na ponta da língua do segurança e boom de clientes: o efeito político na prostituição.

“Esse evento dos prefeitos encheu mais”, disse Joyce*, garota de programa de uma das boates de stripper mais conceituadas e caras de Brasília. A casa recebeu apenas quatro clientes na última segunda-feira (13/3). Um dia depois, na data em que prefeitos de todo o país participaram de um encontro com o presidente Lula (PT) em Brasília, cerca de 50 homens lotaram o espaço. A noite, regada por bebidas caras, contou com o contraste nítido entre homens de terno e mulheres nuas; e o contraste mais tênue entre a política e a libertinagem, segundo o Metrópoles.

Já no estacionamento em frente ao local, a reportagem flagrou o carro da prefeitura de uma cidade de Minas Gerais, além de outros veículos descaracterizados, com motoristas aguardando seus passageiros. Na porta da estabelecimento, no Setor Hoteleiro Norte, os clientes eram avisados do valor para a entrada: R$ 220.

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Saiba quem é Mauro Cid, o conselheiro no pé do ouvido de Bolsonaro no caso das joias

O ex-ajudante de ordens foi designado para tentar reaver as joias dadas ao então presidente pela Arábia Saudita e apreendidas pela Receita Federal.

Segundo O Globo, no dia 1º de julho de 2021, o então presidente Jair Bolsonaro começava uma das suas tradicionais lives semanais no Palácio da Alvorada com uma dica a seus apoiadores. Na transmissão, fez uma recomendação de um livro que nunca chegou a abrir, mas foi lido por seu ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, que destacou alguns trechos que julgava ser interessantes. Bolsonaro gostou do que viu e citou uma passagem sobre a ingratidão na política, fazendo uma referência indireta à infidelidade de ex-correligionários.

Na sequência, vociferou contra uma notícia selecionada por Cid sobre uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de investigar uma organização criminosa suspeita de espalhar notícias falsas. O tema estimulou o mandatário a lançar dúvidas infundadas sobre o sistema eleitoral, acusação que, mais tarde, colocou Bolsonaro na própria mira do inquérito. O fiel escudeiro assistia à cena atrás das câmeras.

De forma discreta, o tenente-coronel, de 43 anos, foi uma presença constante ao lado de Bolsonaro durante os quatro anos de governo. O militar da ativa ganhou a confiança ao assumir funções que iam além de carregar a mala e o celular do chefe. A maior evidência disso ocorreu no fim do ano passado, quando Cid tentou reaver as joias dadas pelo governo da Arábia Saudita e apreendidas pela Receita Federal — o presente seria incorporado ao acervo pessoal do então presidente.

Pessoas próximas a Bolsonaro dizem que o ajudante de ordens teria convencido o chefe de que a operação daria certo. A investida atabalhoada pode levar o antigo ocupante do Palácio do Planalto a responder a mais uma investigação.

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Deputada bolsonarista Júlia Zanatta posta foto com metralhadora e incita violência contra Lula

A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) publicou nas redes sociais uma foto segurando uma metralhadora e fez uma incitação à violência contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Além da arma de fogo, a parlamentar aparece vestindo uma blusa com a imagem de uma mão com quatro dedos, perfurada por três tiros. “Não podemos baixar a guiarda”, diz a parlamentar na publicação.

Internautas reagiram à apologia ao crime praticada pela deputada e cobraram punição das autoridades. Confira algumas reações.

https://twitter.com/JJSantos1313/status/1637202352678617088?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1637202352678617088%7Ctwgr%5Eefd7d061fa98983d9181dedc9171800bf1111468%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.apostagem.com.br%2Fwp-admin%2Fpost.php%3Fpost%3D97386action%3Dedit

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Governo quer que plataformas digitais sejam responsabilizadas juridicamente por conteúdos publicados por terceiros

(Reuters) – As empresas donas de plataformas digitais precisam ser responsabilizadas pelo teor dos conteúdos que lhes rendem receitas, como publicidade, disse à Reuters nesta sexta-feira o secretário de Políticas Digitais do governo Lula, João Brant.

Brant defendeu a medida ao comentar a necessidade de mudanças no artigo 19 do Marco Civil da Internet, que exime as plataformas de responsabilidade jurídica “por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros”, a não ser quando houver uma ordem judicial específica para a remoção do conteúdo.

Para o secretário, o artigo 19 foi feito em um outro contexto e buscava a defesa da liberdade de expressão como “valor primordial” do debate público nas redes. Brant disse considerar “um pouco atípica” a falta de responsabilização das empresas “inclusive em conteúdo que são promovidos, monetizados ou apresentados como publicidade nas plataformas.”

“Deveríamos tratar de forma diferente: se a plataforma faz uma análise de uma publicidade, está ganhando dinheiro com ela, ela ter zero responsabilidade sobre aquele conteúdo é muito ruim”, disse.

O Supremo Tribunal Federal (STF) discute desde 2017 a constitucionalidade do artigo 19, a partir de uma ação apresentada pela Meta, dona do Facebook e do Instagram.

A plataforma questionou sua responsabilidade pela retirada de conteúdos sem decisão judicial após um caso envolvendo um perfil falso no Facebook. O STF marcou uma audiência pública para debater o tema, que está sob relatoria do ministro Dias Toffoli, para o dia 28.

Para Brant, o atual sistema “gera um incentivo para que as plataformas não cuidem do espaço público de debate.”

O secretário afirmou que o papel do governo é “propor mudanças na lei e trazer a avaliação do atual regime”.

“Se isso é uma discussão de constitucionalidade, é o STF que vai dizer”, disse.

ÓRGÃO REGULADOR

Segundo Brant, a prioridade de sua secretaria no momento é “pensar ações para impedir que as redes sejam usadas para difusão e promoção de crimes e conteúdo ilegal”, principalmente depois dos ataques ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro.

O secretário avalia que as plataformas devem ter “responsabilidade não pelo conteúdo individualmente, mas sobre o quanto elas estão sendo diligentes e cuidadosas com o ambiente digital.”

Brant disse que não há decisão sobre a criação de um órgão regulador das plataformas, mas entende que quem tiver a tarefa de fiscalizar a atuação das empresas deve “acompanhar se as plataformas estão cumprindo bem suas obrigações, e não ficar lidando com conteúdos individuais publicados pelos usuários. Isso deve ser função da Justiça.”

Brant também afirmou ser contra “soluções que levem a retirada em massa de conteúdo”.

“É preciso preservar a liberdade de expressão dos usuários, a liberdade do debate político, mas ao mesmo tempo é preciso garantir que não haja a disseminação maciça de conteúdos ilegais. O mundo inteiro busca esse equilíbrio”, disse.

O secretário também disse ser necessário “impedir abusos” na restrição a contas, especialmente de agentes públicos eleitos, como a suspensão por tempo indeterminado, mas que essa proteção não pode ser “uma licença para mentir e difundir conteúdos ilegais.”

“Do ponto de vista da moderação do conteúdo, não deveria haver nenhum tipo de privilégio (aos políticos)”, afirmou.

PL DAS FAKE NEWS É “INSUFICIENTE”

Brant também disse que o governo quer sugerir propostas ao projeto de lei 2630/2020, conhecido como “PL das Fake News”, por considerar que o texto atual é “insuficiente” para lidar com o ecossistema digital.

“É preciso entender que o projeto não é sobre enfrentamento à desinformação, é sobre transparência e outros temas de responsabilidade”, afirmou.

Para Brant, o projeto precisa ter “respostas mais consistentes para conteúdos ilegais”. O secretário citou o Ato dos Serviços Digitais, aprovado no ano passado pela União Europeia, ao defender uma avaliação de como o funcionamento das plataformas afeta direitos fundamentais e o sistema eleitoral.

“As propostas que levaremos ao relator são muito inspiradas na legislação europeia e passam por mecanismos de transparência, inclusive sobre sistemas de recomendação e transparência algorítmica. Passa por medidas de mitigação de risco e por auditorias externas”, afirmou.

Ainda segundo Brant, as sugestões do governo devem avançar sobre conteúdos que incitam crimes contra o Estado democrático de direito, terrorismo e racismo. Propostas sobre conteúdos que classificou como “nocivos”, como a desinformação, ainda “requerem soluções mais estruturadas e um debate público mais aprofundado”, defendeu o secretário.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse nesta semana que as propostas do governo ao PL das Fake News seriam apresentadas ao relator do projeto na Câmara dos Deputados, Orlando Silva, até esta quinta-feira.

Brant disse que as sugestões devem ser apresentadas “nas próximas semanas”, e o Ministério da Justiça informou, em nota, que “a reunião não aconteceu e não tem data definida ainda”.

*Com 247

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O maior defensor da ivermectina contra a Covid morre por doença causada por excesso de… ivermectina

Agenda do Poder – Na última década, o influenciador Danny Lemoi tomou uma dose diária de ivermectina veterinária, um vermífugo projetado para ser usado em animais grandes como cavalos e vacas.

O medicamento, na versão humana, foi defendido por negacionistas e pelo governo Bolsonaro contra a Covid19.

Em 2021, quando isso aconteceu, Danny lançou o que se tornou um dos maiores canais do Telegram dedicados a promover seu uso, incluindo instruções sobre como administrar ivermectina a crianças.

Na manhã do dia 3 de março, ele postou uma atualização em seu imensamente popular grupo pró-ivermectina no Telegram, Dirt Road Discussions: “Feliz sexta-feira a todos vocês sobreviventes que comem pasta de cavalo venenoso!”. Horas depois, Danny estava morto.

Mas, apesar de sua morte, os administradores de seu canal no Telegram estão promovendo sua desinformação, mesmo quando seus seguidores compartilham seus próprios efeitos colaterais preocupantes de tomar ivermectina e alguns questionam a segurança da droga.

No canal do Telegram, os administradores deram a notícia de sua morte a seus seguidores. “Embora fosse óbvio que Danny tinha o maior coração, não sabia que seu coração estava literalmente trabalhando demais e crescendo além de sua capacidade, quase dobrando de tamanho do que deveria ter sido.”

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Dono do arroz Prato Fino financiou campanha de deputado que propôs criação de CPI do MST

Empresário doou R$ 60 mil à campanha de Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), que também recebeu de CEO da Gerdau.

Brasil de Fato – O empresário gaúcho Celso Rigo, dono da indústria de beneficiamento de arroz Pirahy Alimentos, fez a maior doação individual à campanha do deputado federal Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), nas eleições de 2022. O montante de R$ 60 mil foi destinado à campanha do congressista, que é o autor do pedido de criação da CPI do MST.

A doação de Rigo chama a atenção, já que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ganhou destaque nos últimos anos por ser o maior produtor de arroz orgânico da América Latina. O fato foi tema de discussões na campanha eleitoral, inclusive em debates presidenciais e entrevistas concedidas pelo então candidato presidencial Lula (PT).

De acordo com Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), o MST é o maior produtor de arroz orgânico da América Latina há mais de 10 anos. Comandada por Rigo, a Pirahy Alimentos é dona da marca de arroz Prato Fino e terceira maior beneficiadora do grão no Rio Grande do Sul.

Além do empresário do ramo do arroz, André Gerdau, CEO da Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, também doou R$ 25 mil à campanha de Zucco. A relação do MST com a Gerdau tem episódios marcantes, como quando, em 2016, uma fábrica da Gerdau/Açonorte, em Recife (PE), amanheceu fechada por cerca de 200 militantes sem-terra.

As doações individuais são permitidas por lei e não configuram uma ilegalidade. Os montantes doados por Rigo e Gerdau foram registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e estão disponíveis para consulta na plataforma DivulgaCandContas, administrada pela Corte.

A criação da CPI do MST foi proposta por Zucco e pelos também deputados federais Kim Kataguiri (UB-SP) e Ricardo Salles (PL-SP) com o objetivo de criminalizar ocupações de terra feitas pelo movimento. Na quarta-feira (15), alcançou o número mínimo de assinaturas para ser instalada, em uma ação coordenada pela bancada ruralista.

O requerimento de abertura já foi protocolado no sistema da Câmara dos Deputados depois que os defensores do pedido decidiram não esperar por nenhuma nova assinatura além do mínimo exigido (172 deputados federais).

O Brasil de Fato tentou entrar em contato com o gabinete do deputado federal Tenente Coronel Zucco, com a indústria de beneficiamento de arroz Pirahy Alimentos e com a Gerdau. Até o momento, nenhuma das partes envolvidas respondeu aos contatos. O espaço segue aberto para manifestações.

https://twitter.com/brasildefato/status/1563223848891211780?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1563223848891211780%7Ctwgr%5Ed76760a5a5c84614ba8ab1662ef13e39bd60aa7b%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.brasildefato.com.br%2F2023%2F03%2F17%2Fdono-do-arroz-prato-fino-financiou-campanha-de-deputado-que-propos-criacao-de-cpi-do-mst

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