Categorias
Política

Vídeo – escândalo: Pfizer revela que Carlos Bolsonaro participou da reunião junto com Wajngarten

O vereador Carlos Bolsonaro participou de reunião com a Pfizer no Palácio do Planalto que articulou a aquisição de vacinas contra a Covd-19. Governo brasileiro optou por rejeitar imunizante estadunidense e hoje está à beira de um apagão de vacinas.

O vereador Carlos Bolsonaro, que não possui nenhum cargo no governo federal, participou de reunião com a Pfizer no Palácio do Planalto sobre a aquisição de vacinas contra a Covd-19. Governo brasileiro optou por rejeitar imunizante estadunidense e hoje está à beira de um apagão de vacinas. A revelação bombástica foi do gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, em depoimento concedido à CPI-da Covid, no Senado Federal.

https://twitter.com/jairmearrependi/status/1392880019509219334?s=20

O representante da Pfizer informou que tanto Carlos Bolsonaro, Filipe Martins, que na época era assessor especial do ministério das Relações Exteriores foram levados à reunião pelo e com o ex-secretário da Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, na sede da Secom, localizada no Palácio do Planalto.

Martins e Carlos Bolsonaro chegaram atrasados à reunião e foram atualizados por Wajngarten dos assuntos debatidos, segundo Murillo.

Segundo o representante da Pfizer, a reunião, que durou uma hora, teve como principal objetivo falar sobre clausulas de um futuro contrato entre a farmacêutica estadunidense e o governo.

A senadora Eliziane Gomes perguntou na sequência se Murillo considera o governo federal negligente por não ter adquirido as vacinas, mas o gerente da Pfizer argumentou “não poder fazer essa afirmação, pois não conhece o funcionamento interno do Brasil para negociações”.

*Com informações do 247

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Afrontando governador Renan Filho, Bolsonaro põe exército nas ruas em sua visita a Alagoas

Bolsonaro visitará Alagoas nesta quinta, estado governado pelo filho de Renan Calheiros, Renan Filho, e prepara uma afronta sem precedentes. Em vez da Polícia Militar alagoana, quem fará a segurança de Bolsonaro será o Exército.

Jair Bolsonaro visitará o estado de Alagoas nesta quinta-feira (13), governado pelo filho de Renan Calheiros, Renan Filho, com uma provocação sem precedentes: em vez das tropas da Política Militar, quem fará a segurança presidencial será o Exército. Os militares irão ocupar as ruas de Maceíó, numa tentativa de ameaçar e intimidar politicamente o relator da CPI da Covid-19 e seu filho, após Renan chamar Flávio Bolsonaro de “ladrão” durante sessão no Senado.

Ele irá ao local para inaugurar uma obra feita pelo governo de Renan Filho com recursos federais liberados ainda nos governos de Dilma Rousseff e Michel Temer.

Habitualmente, quem faz o serviço da segurança presidencial é a Polícia Militar, mas de última hora Bolsonaro resolveu mudar o esquema, optando pelo Exército.

“É um ataque ao federalismo. Vai inaugurar obra em Alagoas amanhã sem o governador. Mandou o Exército fechar as ruas lá para intimidar”, diz Calheiros, segundo informa a coluna Radar, do Portal Veja.

*Com informações do 247

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

 

Categorias
Política Uncategorized

Sem terno, sem gravata, Flávio Bolsonaro deve ter saído às pressas a mando do Planalto para travar a CPI

O assunto que está rolando é que a CPI está fazendo milagre, o de Flávio Bolsonaro aparecer no Senado.

Na verdade, ficou evidente o desespero do Palácio do Planalto com a “decisão” de Flávio de aparecer repentinamente sem terno, sem gravata para tumultuar a CPI e parar o jogo.

A coisa está tão feia que Bolsonaro escalou até o Malafaia para defendê-lo nas redes. O boquirroto está que fala em defesa de um governo que é responsável por 426 mil brasileiros mortos por covid.

A atitude de Flávio foi desastrosa e talvez o desespero do papai não esteja somente nas mentiras de Fábio Wajngarten, que foram refutadas de bate pronto pela Veja que publicou um áudio que prova que ele mentiu na CPI.

Soma-se esse fato grave com a própria confissão do depoente de que o governo recebeu carta da Pfizer oferecendo vacina e que, dois meses depois, ninguém havia respondido.

Para piorar, Wajngarten conta uma história em que narra que rapidamente, depois de sua intermediação, ou seja, dois meses depois, Bolsonaro e Paulo Guedes, sem a menor participação de Pazuello, resolveram pedir as vacinas.

Para entornar o caldo de vez, a ponto do Planalto mandar Flávio sair correndo de sua mansão e chamar Renan Calheiros de “vagabundo” e terminar gritando “vai se F…”, com certeza também tem a ver com a pesquisa de hoje do Datafolha que mostra Lula disparado na frente de Bolsonaro.

O fato é que, por mais que o gado tenha sido acionado nas redes sociais, não dá para esconder o flagrante desespero que tomou conta do clã Bolsonaro durante o depoimento desastroso de Wajngarten que foi desmoralizado pela Veja.

O que assusta é a certeza de Flávio Bolsonaro de que ficará impune das acusações que sofre e, agora, da quebra de decoro.

O chefe das rachadinhas está mesmo podendo.

Piada do dia, Flávio Bolsonaro na CPI falando em honestidade, como bem observou Boulos.

*Carlos Henrique Machado Freitas

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Áudio: Veja publica áudio que prova que Wajngarten mentiu na CPI

Em entrevista a VEJA, o publicitário revelou omissões da pasta; ouça a gravação com o ex-secretário de Comunicação Social da Presidência.

A CPI da Pandemia ouve nesta quarta, 12, o ex-secretário de Comunicação Social da Presidência Fabio Wajngarten. Entre outros assuntos, o publicitário foi questionado sobre afirmações dadas em entrevista a VEJA, no final de abril.

Matéria publicada pela Veja nesta quarta-feira, respondendo a um questionamento da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), Wajngarten garantiu que, na entrevista que concedeu a VEJA, nunca disse que houve incompetência do Ministério da Saúde no processo de aquisição de vacinas.

Segundo ele, a manchete de capa da edição 2735 (“Houve Incompetência”) teria sido um truque. “A manchete serve para vender a tiragem, a manchete serve para trazer audiência, a manchete serve para chamar a atenção, conforme a gente conhece”, afirmou.

O ex-secretário não disse a verdade à CPI.

Na entrevista, Wajngarten foi indagado se teria havido incompetência ou negligência do governo, particularmente do Ministério da Saúde, diante das dificuldades em fazer avançar o processo de compra das vacinas da Pfizer.

Fabio Wajngarten foi categórico em sua resposta: “Incompetência, incompetência”, repetiu, e, na sequência, ainda explicou por que. Eis o trecho da entrevista:

A CPI da Pandemia ouve nesta quarta, 12, o ex-secretário de Comunicação Social da Presidência Fabio Wajngarten. Entre outros assuntos, o publicitário foi questionado sobre afirmações dadas em entrevista a VEJA, no final de abril.

Respondendo a um questionamento da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), Wajngarten garantiu que, na entrevista que concedeu a VEJA, nunca disse que houve incompetência do Ministério da Saúde no processo de aquisição de vacinas.

Segundo ele, a manchete de capa da edição 2735 (“Houve Incompetência”) teria sido um truque. “A manchete serve para vender a tiragem, a manchete serve para trazer audiência, a manchete serve para chamar a atenção, conforme a gente conhece”, afirmou.

O ex-secretário não disse a verdade à CPI.

Na entrevista, Wajngarten foi indagado se teria havido incompetência ou negligência do governo, particularmente do Ministério da Saúde, diante das dificuldades em fazer avançar o processo de compra das vacinas da Pfizer.

Fabio Wajngarten foi categórico em sua resposta: “Incompetência, incompetência”, repetiu, e, na sequência, ainda explicou por que. Eis o trecho da entrevista:

Ainda na CPI, o ex-secretário confirmou a existência de uma carta da Pfizer enviada ao governo Bolsonaro em 12 de setembro com o objetivo de negociar a compra de vacinas. Segundo ele, em novembro, mandou um e-mail à farmacêutica e posteriormente a isso, em 17 de novembro, se encontrou com o CEO da Pfizer Carlos Murillo, em seu gabinete.

A VEJA, o ex-secretário apontou ineficiência na compra de imunizantes por parte da gestão do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Por este motivo, disse o ex-secretário, foi autorizado pelo presidente Bolsonaro a intermediar as negociações com a farmacêutica Pfizer para aquisição de 70 milhões de doses do fármaco. Ele chegou a se reunir com diretores da empresa, discutiu cláusulas, mas o acordo não prosperou.

*Da Veja

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

CPI encontra primeiro crime de responsabilidade de Bolsonaro

“Confirmando o que já se dizia nos bastidores ontem, depois do depoimento do diretor presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, Renan usou a palavra “fraude” para se referir à tentativa do Planalto de mudar a bula dos remédios à base de cloroquina para incluir a Covid”.

Ao abrir nesta manhã o depoimento do ex-secretário da Secom Fabio Wajngarten na CPI da Covid, o relator Renan Calheiros já deu a primeira pista sobre um dos crimes de responsabilidade pelos quais será acusado o presidente Jair Bolsonaro. Confirmando o que já se dizia nos bastidores ontem, depois do depoimento do diretor presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, Renan usou a palavra “fraude” para se referir à tentativa do Planalto de mudar a bula dos remédios à base de cloroquina para incluir a Covid.

Integrantes oposicionistas da CPI ficaram muito animados com o depoimento de Barra Tores, que consideram, de forma inesperada, o mais importante até agora. Ao mencionar uma reunião convocada pelo então ministro chefe do Gabinete Civil, Braga Netto, para tratar do assunto, Barra Torres começou a desenrolar um nova meada na investigação, e há poucas dúvidas de que virá por aí uma acusação por crime de responsabilidade. É provável até que a CPI chegue a outros, mas esse já está certo.

Talvez por isso os governistas tenham chegado nervosos nesta manhã à sessão da CPI, esbravejando contra a lerdeza do colegiado em aprovar convocações de governadores, como o do Amazonas, para prestar depoimento e desviar as atenções do governo federal. Até o momento, a CPI não avançou um centímetro sequer nesse caminho, e nada indica que o fará.

A comissão deve continuar seguindo a cloroquina, caminho que está dando resultados e pode trazer novas revelações em depoimentos que estão sendo propostos, como o do ministro Braga Netto, agora na Defesa, e da médica Nise Yamaguchi, defensora da cloroquina que já mandou dizer que está à disposição da CPI. Mais estrago à vista.

*Helena Chagas/247

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Profissionais de saúde vão a órgão da OEA por “crimes” do governo Bolsonaro

Os trabalhadores do setor de saúde denunciam o governo diante da Comissão Interamericana de Direitos Humanos e pedem que o órgão adote medidas cautelares para garantir a proteção a médicos e enfermeiras no país diante da covid-19.

O ato está sendo liderado pela Internacional de Serviços Públicos (ISP) que, representando sindicatos de diversos grupos, alerta para a falta de equipamentos de segurança, de capacitação adequada e de condições mínimas de trabalho – como a disponibilização de água, sabão e álcool em gel -, além do cumprimento de jornadas exaustivas em estabelecimentos públicos e privados de saúde.

Com a iniciativa, os profissionais querem que a Comissão Interamericana obrigue o estado brasileiro a adquirir equipamentos de segurança individual, que realize testagem contínua para covid-19 e que promova a capacitação técnica para os trabalhadores de saúde.

As medidas cautelares ainda iriam na direção de garantir condições dignas, saudáveis e seguras de trabalho, contratação e recomposição das equipes desfalcadas e aquisição de insumos para atenção devida a todos os pacientes – como medicamentos para intubação e oxigênio).

Na lista de pedidos, as entidades pedem que o órgão internacional obrigue o Brasil a adotar campanhas em prol de medidas sanitárias recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e que seja restaurada a Mesa Nacional Permanente de Negociação do SUS.

Eles também solicitam a “suspensão de recomendações de uso de medicamentos comprovadamente ineficazes ao tratamento de covid-19”.

“A falta de uma política coordenada e a adoção de medidas de propagação da pandemia pelo Estado brasileiro promoveram o colapso do sistema de saúde e o adoecimento, sofrimento físico e mental e mortes evitáveis desses profissionais, violando o direito à vida, à saúde, à integridade e ao trabalho digno, previstos da Convenção Americana de Direitos Humanos”, declararam as entidades, no documento submetido ao órgão ligado à Organização dos Estados Americanos.

Além da ISP, fazem parte da iniciativa a Associação dos Funcionários da Fundação Oswaldo Cruz/Sindicato dos Servidores de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública, a CNTS – Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde, a Federação Nacional dos Enfermeiros, o Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Rio de Janeiro, o Sindicato dos Médicos de São Paulo e mais de uma dezena de outras entidades.

O documento, obtido pela coluna, indica que “o governo federal abdicou de seu papel de coordenação das políticas de saúde – incluídas as políticas de aquisição de insumos, vacinas, medicamentos e equipamentos, de estabelecimento de diretrizes e protocolos clínicos e de imunização – criando, com isso, resposta díspares e desiguais por parte das instâncias subnacionais”.

“Essa descoordenação acarretou desabastecimento de insumos, oxigênio, equipamentos de segurança, medicamentos e vacinas”, denunciam.

A denúncia também acusa o governo de “reiteradamente propagar informações contraditórias, falsas e em desacordo com as recomendações científicas para enfrentamento da pandemia de covid-19”. “Foram feitas campanhas públicas contra o distanciamento social e uso de máscaras; mensagens contra a segurança de vacinas; além da produção, distribuição e recomendação indiscriminada de medicamentos como cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina (vulgarmente apelidados de “kit covid”) sabidamente ineficazes para Covid-19, cujo consumo traz efeitos maléficos para a população”, disse.

Para os sindicatos, houve crime. “Os fatos todos reunidos, perpetrados por agentes do Estado brasileiro em diferentes instâncias governamentais constituem, além de violações a direitos humanos, crimes equiparáveis a ataques sistemáticos e intencionais contra a população brasileira, potencialmente adequados, inclusive, às instâncias penais internacionais”, apontam.

No que se refere explicitamente à situação dos profissionais de saúde, o documento aponta que a ausência de coordenação entre as ações do governo federal e dos governos locais e a adoção de medidas de propagação da pandemia pelo Estado brasileiro têm levado trabalhadores e trabalhadoras da saúde ao limite”. “Precisaram adotar, para preservar a vida, práticas equivalentes à tortura. Os danos físicos e mentais a pacientes e trabalhadores e trabalhadoras em saúde já é imensurável”, dizem.

Medidas cautelares

Diante do que chama de “ações e omissões, sistemática e intencionalmente para a propagação da pandemia de Covid-19 no país”, os trabalhadores pedem agora medidas cautelares. “Neste contexto, trabalhadores e trabalhadoras de saúde, trabalhadores essenciais que atuam na linha de frente do enfrentamento ao Covid-19, tiveram seus direitos humanos e fundamentais violados”, alertam.

De acordo com o documento, o Ministério da Saúde informa que um profissional de saúde morreu no Brasil a cada 19 horas. Mas conselhos profissionais de medicina e enfermagem informam que os números estão subnotificados e que, em verdade, um profissional de saúde morre a cada 8 horas no país, em razão da pandemia de Covid-19.

Para justificar o pedido de ação, os sindicatos revelam o resultado de uma pesquisa que realizaram com 3.636 trabalhadores de saúde em 2020. São eles:

63% de trabalhadores e trabalhadoras de saúde participantes da pesquisa indicaram que não havia equipamentos de proteção individual (EPIs) suficientes para troca e higienização durante a jornada de trabalho;

73,3% de trabalhadores e trabalhadoras de saúde em jornadas de 12 horas ou mais indicaram não ter equipamentos de proteção individual (EPIs) suficientes para troca e higienização durante o trabalho; A ausência de equipamentos de segurança apropriados foi relatada em acima de 50% para todas as áreas de atuação (atenção básica, alta complexidade ou outras) e em todas as faixas etárias.

70% de trabalhadores e trabalhadoras de saúde participantes da pesquisa indicaram não ter passado por qualquer treinamento para lidar com a realidade da pandemia de Covid-19;

69,6% de trabalhadores e trabalhadoras de saúde participantes da pesquisa indicaram não ter passado por qualquer treinamento sobre o protocolo de atendimento a pessoas com Covid-19.

Mais recentemente, uma outra pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz e Fundação Getulio Vargas – FGV em de março de 2021 constatou que:

55,6% dos profissionais de saúde participantes não havia recebido (6,2%), ou havia recebido uma ou poucas vezes (49,4%) os equipamentos de proteção individual (EPIs);

72,6% não recebeu nenhum treinamento para lidar com a pandemia ou sobre protocolos específicos de atendimento a pessoas com Covid-19, incluídos médicos e 
enfermeiros;

96,6% conhecem colegas profissionais de saúde que foram infectados com Covid-19, sendo que 31,2% dos respondentes já tiveram a doença;

87,6% dos profissionais de saúde sentem medo da Covid-19;

80,2% dos profissionais de saúde indicam estarem com a saúde mental afetada por 
conta do trabalho com Covid-19;

“As péssimas condições de trabalho às quais estão submetidos os trabalhadores e as trabalhadoras da saúde no Brasil – comprovadas pelas pesquisas – significam violações de princípios básicos dos direitos humanos e da garantia de trabalho decente, colocando em perigo tanto quem trabalha como quem utiliza esses serviços. A intervenção de organismos internacionais como a CIDH da OEA torna-se ainda mais importante no momento em que o Brasil é o epicentro da pandemia pois ameaça o controle da covid-19 no mundo”, disse Denise Motta Dau, secretária sub-regional da ISP no Brasil.

Eloísa Machado, advogada na ação, aponta que “a responsabilização internacional por violações a direitos humanos é um passo necessário quando o sistema de Justiça nacional não se mostra efetivo e as violações se mostram persistentes”.

*Jamil Chade/Uol

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Wanjgarten pode ser o caminho na CPI para provar omissão de governo com vacinas

A CPI quer detalhes que possam mostrar que o Executivo não se empenhou para ter imunizantes.

De acordo com Painel da Folha, os senadores da oposição enxergam o depoimento do ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten como o caminho na CPI da Covid para angariar provas sobre as falhas do governo nas negociações para compra de imunizantes, em especial o fabricado pela Pfizer.

Eles querem detalhes sobre como é possível mostrar que o Executivo não se empenhou para ter os imunizantes. Na quinta-feira (13), as informações coletadas com Wajngarten serão utilizadas para questionar os representantes da Pfizer.

O depoimento é aguardado tanto pelos integrantes da base como da oposição na CPI da Covid. Senadores apoiadores de Jair Bolsonaro relataram ao Painel não haver interesse do próprio governo em protegê-lo após entrevista dada à revista Veja e, por isso, ele deve sofrer muita pressão na comissão.

Na entrevista à publicação, ele coloca a culpa pela demora na compra de vacinas no ex-ministro Eduardo Pazuello.

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política Uncategorized

Randolfe pede que TCU investigue gastos de churrasco de Bolsonaro: picanha a R$ 1.799,99 o quilo

Festividade do dia das mães contou com a picanha Mito, que sai por R$ 1.799,99 o quilo.

Segundo Mônica Bergamo, na Folha, o senador e vice-presidente da CPI da Covid Randolfe Rodrigues (Rede-AP) fez uma representação junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo que sejam investigados os gastos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com o churrasco realizado no Palácio da Alvorada no Dia das Mães.

O presidente recebeu um grupo de amigos no Alvorada no último domingo (9). Imagens do evento foram divulgadas nas redes sociais da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e de outros participantes.

Em uma das fotos, parte do grupo —entre eles Michelle e a filha do casal presidencial, Laura— aparece na área da churrasqueira do Alvorada. Na imagem, os presentes não mantêm distanciamento nem usam máscara de proteção facial.

De acordo com o blog Cozinha Bruta, a festividade contou com a picanha Mito, de gado da raça wagyu, que sai por R$ 1.799,99 o quilo. Uma peça tem em média 350 g e custa cerca de R$ 600.

“A população brasileira não merece esse escárnio por parte do presidente da República com aqueles que passam fome. Precisamos seguir o primado republicado e a empatia democrática”, afirma o senador Randolfe Rodrigues.

Na representação encaminhada ao TCU, o parlamentar cita a possibilidade de má-utilização do dinheiro público, o que configuraria patrimonialismo por parte daqueles que deveriam prezar pelo interesse comum.

“Se pagasse com seu dinheiro pessoal, inexistiriam problemas do ponto de vista jurídico, embora ainda fosse possível argumentar a existência de tênues linhas de afronta à moralidade abstrata: afinal, o presidente comer carne caríssima enquanto boa parte da população nacional passa fome demonstra uma terrível falta de sensibilidade e empatia”, diz o ofício.

O senador pede o ressarcimento à União dos valores gastos com o churrasco e que o Bolsonaro seja condenado a pagar multa no valor de 500 cestas básicas, caso sejam identificadas irregularidades.

No Dia das Mães, antes de receber o grupo na residência oficial, o presidente realizou um passeio de motocicleta por Brasília. Ele mobilizou centenas de motoqueiros, o que provocou aglomeração de apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.

Ao final do passeio, Bolsonaro cumprimentou apoiadores ao lado da entrada da residência oficial, contrariando mais uma vez recomendações sanitárias para a contenção da Covid-19, que já matou mais de 420 mil brasileiros.

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Negando o “tratoraço”, Bolsonaro chama jornalistas de “canalhas”

O presidente Jair Bolsonaro ironizou o “tratoraço”, com a revelação de um orçamento paralelo de R$ 3 bilhões de seu governo a emendas parlamentares, denunciado pela imprensa.

“Como que um orçamento foi aprovado e discutido por meses e agora apareceu R$ 3 bilhões?”, questionou, chamando ainda os jornalistas de “canalhas”.

Neste domingo (09), o jornal O Estado de S. Paulo revelou 101 ofícios encaminhados por deputados e senadores ao governo para a aquisição de 6.240 tratores e equipamentos agrícolas superfaturados em até 259% acima do valor de mercado.

Denominado de “Bolsolão” ou “tratoraço”, a oposição pediu a abertura de investigações pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF).

Desde que as denúncias foram feitas, foi a primeira vez que o mandatário falou sobre o assunto. De forma irônica, negou que existiu um orçamento paralelo, e lembrou da denúncia anterior de superfaturamento do Orçamento para a aquisição de leite condensado por órgãos do governo.

“Eu faço um churrasco aqui (no Palácio) e apanho. Agora inventaram que eu tenho um orçamento secreto agora. Eu tenho é um reservatório de leite condensado ali, três milhões de latas”, riu, sem explicar ou dar respostas efetivas.

Fugindo das respostas, o mandatário ofendeu os veículos de comunicação e disse que “não tem o que falarem”.

*Do GGN

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Diretor-presidente da Anvisa diz que proposta de mudança da bula da cloroquina partiu da imunologista e oncologista Nísia Yamaguchi

De acordo com matéria publicada no Metrópoles, ao ser questionado pelo relator, Renan Calheiros (MDB-AL), sobre posição em relação à cloroquina, um dos principais assuntos da CPI, Barra Torres disse que o fármaco está em avaliação para casos leves, mas já há apontamento para “não eficácia comprovada em estudos ortodoxamente regulados”.

“A minha posição sobre tratamento precoce não contempla esse medicamento [cloroquina], mas sim testagem e diagnóstico precoce, com observação dos sintomas, e tratá-los o quanto antes”, afirmou.

Barra Torres foi pressionado, ainda, por um episódio citado por Mandetta em seu encontro com os senadores. No depoimento, o ex-ministro afirmou que o Palácio do Planalto tentou alterar a bula da hidroxicloroquina para que o medicamento fosse indicado ao tratamento do novo coronavírus. Coube ao diretor da Anvisa barrar a investida do governo federal.

Ele confirmou que houve um encontro com integrantes do Palácio do Planalto para discutir a possibilidade de alteração na bula da cloroquina para recomendação em uso de tratamento de pacientes da Covid-19.

Segundo o diretor-presidente da Anvisa, a proposta partiu da imunologista e oncologista Nísia Yamaguchi. “Provocou uma reação deselegante minha, disse que aquilo não poderia ser. Só quem pode modificar uma bula é a agência reguladora, mas desde que solicitada pelo detentor do registro”.

Segundo Barra Torres, participaram da reunião o atual ministro da Defesa, general Braga Netto, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, a médica Nísia Yamaguchi e um outro médico, que não se recorda do nome.

Vacinas

Renan Calheiros também quis saber se houve pressão política para que a agência aprovasse vacinas contra a Covid-19. O presidente da Anvisa negou qualquer tipo de pressão ou interferência.

Calheiros também indagou se houve “precipitação” do Ministério da Saúde na compra de 20 milhões de doses da Sputnik V, antes mesmo da aprovação do uso emergencial do imunizante pela Anvisa. Barra Torres, então, respondeu: “Anvisa não compra nenhum comprimido de aspirina, nenhum band-aid”.

O diretor-presidente da Anvisa esclareceu aos senadores da CPI que dois documentos essenciais faltaram para aprovação do uso da vacina russa: o relatório técnico e a validação da inativação viral.

“O relatório técnico é relatório da autoridade reguladora do país de origem que comprova a qualidade de segurança e eficácia [da vacina] através da publicidade que se dá pelos métodos que chegou naquele índice. Inativação não pode simplesmente ser testada, tem que ter validade, consiste em realizar um processo exaustiva vezes e obter sempre o mesmo resultado. Isso torna o procedimento, um procedimento válido”, completou.

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição