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Bolsonaro foi de “mito” a encosto. A desistência de Datena e a empacada campanha de Tarcísio, mostram isso

A candidatura de Tarcísio de Freitas ao governo de São Paulo está com os dois pés emperrados, para ser mais explícito, estacados. Para ser ainda mais claro, está bolsonarado. E, se continuar na disputa, sua candidatura nem conservará a pontuação que mostram as pesquisas, a tendência será de queda.

Na verdade, a não confessada desistência de Datena, por estar no partido de Bolsonaro, é um claro sinal de que o “mito” virou um encosto.

Na realidade, para ser justo com a história, no último pleito para prefeitos, todos os candidatos que Bolsonaro botou a mão na cabeça, desabaram de podre. Ele perdeu em todas as cidades em que se meteu a apoiar.

Sua própria candidatura à reeleição segue empacada, sem fazer qualquer movimento, mínimo que seja. Agora, tenta azeitar sua rejeição cometendo claro crime eleitoral de utilização de bilionária verba pública, na tentativa de comprar votos.

O fato é que, no seco, a população não engole Bolsonaro e acompanha atentamente o movimento dos preços do mercado, porque não tem outra forma de mensurar a tragédia desse governo que sente no próprio calo, justamente porque Bolsonaro não só ignorou os pobres, mas fez questão de massacrá-los para dar uma de Robin Hood às avessas, deixando os milionários ainda mais ricos nas costas da imensa maior parte da população.

Por isso, São Paulo, que hoje amarga o título de capital com o maior número de pessoas em situação de rua, devolve a Bolsonaro a expressão mais clara de um governo que fez de tudo para pisar no pescoço dos desvalidos e fazer degraus políticos no meio dos muito ricos, transformando-se num encosto eleitoral concentrado e ativo.

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Política

Produtos com a imagem de Bolsonaro encalham; é derretimento que chama

Caneca de Bolsonaro e cloroquina vende poucas unidades no ecommerce
Novos modelos do produto vendem só algumas dezenas de peças, informa a Folha.

A oferta de produtos ilustrados com a imagem de Bolsonaro em sites de ecommerce está com baixa procura.

No Mercado Livre, um modelo de canecas temáticas com desenho da figura do presidente e sua cloroquina teve apenas 11 compradores até esta sexta-feira para um estoque de 1.000 unidades. Um exemplar parecido, ofertado por outro vendedor no marketplace, teve 44 canecas compradas de um estoque de 110 peças.

O produto leva uma imagem estampada com a frase “Venda sob prescrição do Mito”, como Bolsonaro é conhecido por seus apoiadores. Na ilustração, o presidente aparece com traços de personagens do Simpsons fazendo mão de arminha, gesto característico do mandatário.

Outra caneca semelhante, mas com a caixa da ivermectina, vermífugo indicado para sarna e piolho, teve 32 unidades vendidas no Mercado Livre até agora, também de um estoque de 1.000. No marketplace da Shopee, foram 10 compradores.

As opções de produtos com as estampas dos dois medicamentos não param por aí. Na internet, também é possível encontrar itens como mouse pad, lixeira para carro e porta-cartão.

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Política

Extremamente beneficiada pelos governos do PT, elite do funcionalismo público, que votou em massa em Bolsonaro, agora rejeita o “mito”

Bolsonaro segue desmanchando,

O pacto entre a mídia, a escória, o dinheiro e o judiciário sabe que a restauração neoliberal, imposta ao país pelo golpe de 2016, está com os dias contados.

A gigantesca e crescente parcela de famintos, pobres, desempregados, desirmanados, remediados, precarizados, exilados dentro do próprio país é uma realidade cada dia mais alarmante.

Tudo indica que esse quadro de banidos da vida do país se amplie muito em 2022.

Enquanto isso, Lula ganha tônus político e Bolsonaro segue desmanchando.

Nada está garantido, é claro. Até porque a elite que tomou o Brasil de assalto colocará sua tropa de choque nas ruas para tentar garantir a manutenção da agenda neoliberal.

Mas enquanto Lula ganha musculatura, sobretudo nas camadas mais pobres da população, Bolsonaro aposta, meio que no desespero, na manjada e puída pedagogia do conflito.

A grande mídia tenta, sem sucesso, através de uma censura nada velada, calar Lula. Até porque também o povo fala por ele cada vez mais nas redes e ruas.

Ou seja, não há como evitar que o discurso de Lula ganhe o país.

O sonho de um Brasil que caiba por inteiro no orçamento o povo pobre como repete sempre Lula, é sonhado por uma vasta faixa social desse país.

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Política

Vídeo: Mais um ex-bolsonarista espinafrando o “mito”: Arregão!

Não é por acaso que o caduco do general Augusto Heleno e o pirado do Olavo de Carvalho estão desesperados perdendo o controle da boiada que desgarrou da manada, depois da patifaria que Bolsonaro armou pra cima deles no 7 de setembro.

Sim, porque o gado queria atropelar a democracia brasileira para defender um louco como Bolsonaro. Agora esse mesmo gado está aí chorando pitangas porque, diante do fracasso de público que, comparado ao 1 milhão prometido por Bolsonaro, ele deu a maior amarelada da história da República, tendo que recorrer a Temer para pedir penico a Alexandre de Moraes que exigiu dele carta com todas as desculpas e elogios ao ministro do STF, assinada e com firma reconhecida em cartório, sem que Moraes oferecesse rigorosamente nada em troca.

Assista:

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Bolsonaro chuta traseiro de Lira e segue no ataque com Marcha dos Pijamas

Reinaldo Azevedo – Não. Jair Bolsonaro não desistiu da militância golpista. Ensaia-se para 25 deste mês, Dia do Soldado, um ato em frente ao QG do Exército em Brasília com militares da reserva. Pergunta: haverá distribuição de pijamas?

O “Mito” de si mesmo não cumpriu o que prometeu a Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara. O combinado era que, fosse a plenário o texto que já tinha sido rejeitado na Comissão Especial, e o “Mito” mudaria de assunto, cessando os ataques aos tribunais superiores e ao sistema eleitoral caso derrotado.

Cumpre lembrar o que aqui sempre se disse: o cara não está nem aí se a votação vai ser assim ou assado. É um falso assunto. O que ele não aceita são eleições limpas e livres. Ele quer é golpe.

“Ah, mas Lira jamais deveria ter levado a coisa a votação”. Pois é… Não é prática corrente fazê-lo depois de derrotada a proposição na Comissão Especial, mas o Regimento Interno obriga que assim se faça caso alguém recorra. Tenho cá as minhas dúvidas se recorreriam. Não dá para contar a história que não houve.

O fato é que o presidente da Câmara pôs o texto em votação como uma deferência ao presidente e também num esforço de evidenciar que não havia votos no Congresso para aprovar o texto.

E estava certo — como todos estávamos: não havia mesmo. Só 229 deputados apoiaram o voto impresso. Ficaram faltando 79. Ocorre que houve mais “sins” do que “nãos” (211). E isso deu a Bolsonaro o pretexto para ver uma vitória na derrota. Nem bem saiu o resultado, e sua turma já estava dizendo por aí que, não fosse a interferência do Supremo — que não existiu —, e o voto impresso teria sido aprovado. É bom lembrar que ainda haveria um Senado pela frente.

Bolsonaro não vai largar facilmente esse osso. Enquanto Lula liderar as pesquisas, vai insistir na suposta vulnerabilidade das urnas. Pouco importa se ele acredita nisso. O fato é que seus seguidores acreditam. E ele já está em campanha eleitoral. Tivessem lhe dado o voto impresso, inventaria uma outra coisa qualquer para tentar deslegitimar a disputa se permanecesse atrás. Caso consiga reverter os maus auspícios, aí pode baixar a bola. Em suma: não é que não goste das urnas eletrônicas. Ele só não aceita perder.

Eis aí no que resultou a adesão de deputados tucanos, peessebistas, emedebistas e outros em favor do voto impresso. Forneceram a Bolsonaro o “fato novo” para continuar.

Agora os valentes falam em criar uma “CPI da Urna Eletrônica”, que investigaria também, imaginem vocês!, o TSE. Bem, um requerimento nesses termos seria inconstitucional porque uma comissão de inquérito precisa de fato determinado, segundo o Parágrafo 3º do Artigo 58 da Constituição. Seria qual?

Nesta quarta, falando aos seus, disse ter a informação de que nada menos de 12 milhões de seus votos foram repassados a Fernando Haddad. A operação teria sido financiada por uma associação do Foro de São Paulo com o PCC e o narcotráfico. Mas fez questão de deixar claro: “Não tenho provas”. Claro que não! Está ouvindo vozes.

Bolsonaro desqualifica e desmoraliza Lira como interlocutor aos olhos dos Poderes. No dia em que decidiu que levaria a PEC a plenário, o presidente da Câmara leu uma nota lembrando que o “sinal amarelo” continuava aceso. E sentenciou: “Essa história já foi longe demais”.

Não é assim com Bolsonaro e sua turma. É preciso que aprendamos uma coisa: eles não recuam nunca e se orgulham disso. Quanto mais errados, mais virulentos. Observem que o delírio conspiratório que ele anuncia só poderia ter se realizado com a conivência do TSE. O presidente está mentindo? Está. Mas ele sempre pode se esconder na covardia: “Disse que não tenho provas”. Mas é justamente aí que está seu crime.

Tenha-se sempre em mente. Bolsonaro tem o direito de defender voto impresso, de lutar por isso, de pressionar politicamente. Mas ele faz outra coisa: acusa os tribunais superiores de se acumpliciarem para eleger um adversário seu e já anuncia que não aceita resultado nenhum que não seja a sua reeleição.

O “sinal amarelo” de Lira caminha para ser conivência, como conivente é o silêncio do procurador-geral da República, Augusto Aras.

*Reinaldo Azevedo/Uol

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Randolfe pede que TCU investigue gastos de churrasco de Bolsonaro: picanha a R$ 1.799,99 o quilo

Festividade do dia das mães contou com a picanha Mito, que sai por R$ 1.799,99 o quilo.

Segundo Mônica Bergamo, na Folha, o senador e vice-presidente da CPI da Covid Randolfe Rodrigues (Rede-AP) fez uma representação junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo que sejam investigados os gastos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com o churrasco realizado no Palácio da Alvorada no Dia das Mães.

O presidente recebeu um grupo de amigos no Alvorada no último domingo (9). Imagens do evento foram divulgadas nas redes sociais da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e de outros participantes.

Em uma das fotos, parte do grupo —entre eles Michelle e a filha do casal presidencial, Laura— aparece na área da churrasqueira do Alvorada. Na imagem, os presentes não mantêm distanciamento nem usam máscara de proteção facial.

De acordo com o blog Cozinha Bruta, a festividade contou com a picanha Mito, de gado da raça wagyu, que sai por R$ 1.799,99 o quilo. Uma peça tem em média 350 g e custa cerca de R$ 600.

“A população brasileira não merece esse escárnio por parte do presidente da República com aqueles que passam fome. Precisamos seguir o primado republicado e a empatia democrática”, afirma o senador Randolfe Rodrigues.

Na representação encaminhada ao TCU, o parlamentar cita a possibilidade de má-utilização do dinheiro público, o que configuraria patrimonialismo por parte daqueles que deveriam prezar pelo interesse comum.

“Se pagasse com seu dinheiro pessoal, inexistiriam problemas do ponto de vista jurídico, embora ainda fosse possível argumentar a existência de tênues linhas de afronta à moralidade abstrata: afinal, o presidente comer carne caríssima enquanto boa parte da população nacional passa fome demonstra uma terrível falta de sensibilidade e empatia”, diz o ofício.

O senador pede o ressarcimento à União dos valores gastos com o churrasco e que o Bolsonaro seja condenado a pagar multa no valor de 500 cestas básicas, caso sejam identificadas irregularidades.

No Dia das Mães, antes de receber o grupo na residência oficial, o presidente realizou um passeio de motocicleta por Brasília. Ele mobilizou centenas de motoqueiros, o que provocou aglomeração de apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.

Ao final do passeio, Bolsonaro cumprimentou apoiadores ao lado da entrada da residência oficial, contrariando mais uma vez recomendações sanitárias para a contenção da Covid-19, que já matou mais de 420 mil brasileiros.

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Política

A pedagogia do conflito não rende mais uma única fibra muscular a Bolsonaro

Esquece aqueles passos estudados e meticulosos que mantinham acesa a chama do bolsonarismo.

Para Bolsonaro, risco de cair em desgraça é cada dia mais forte.

O mito dos tolos já atravessou a linha da descrença cósmica.

Daí, não tem volta.

Foi criado um cosmos de sombras cinzentas em sua aura que revela sua própria natureza.

Até a ganância tóxica dos neoliberais já expurga o furúnculo fascista.

Todas as pesquisas revelam uma queda vertical da aprovação de Bolsonaro, mostrando que o seu precipício fica na próxima esquina.

No pacto entre a mídia, a banca e a escumalha golpista da direita, não cabe mais Bolsonaro.

Mais que isso, há um imenso vácuo na direita.

O inepto mito, de forma deliberada, esfarelou o chão de toda a direita.

Aguardemos a sua queda.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Vídeo: Bolsonaro, de mito a gaiato

Se depois da hecatombe do PSDB, provocada pelo escancarado esquema de corrupção de Aécio, envolvendo a JBS, sua irmã, seus primos, como veio a tona em rede nacional, expondo os intestinos dos tucanos, os ex- eleitores do PSDB recriaram dentro de si uma história de um suposto titan, um gigante adormecido incorporado por Bolsonaro.

Ou seja, a figura do mito não foi uma criação de Bolsonaro, mas um refúgio da classe média reacionária, possivelmente o último deles depois que o principal partido de direita virou pó diante da opinião pública.

Ocorre que Bolsonaro, em quase dois de governo, não tem o que mostrar, ao contrário, produziu escândalos por atacado, mostrados no varejo rigorosamente todos esses dias de governo.

O que se tem é uma militância exaurida que passou esses quase dois anos não tendo qualquer legado para defender do governo do mito, sobrando apenas as justificativas cegas, hoje constrangidas, de todas as merdas feitas pelo mito.

Aquela adoração quase que religiosa, travestida de mitologia, caiu em descrença, tornando Bolsonaro não no que eles acreditavam ser, mas no que ele de fato é, um sinônimo de mentira.

Com isso, Bolsonaro arrastou para o mesmo desmonte figuras que seu governo contratou para defendê-lo na mídia a ferro e fogo sob qualquer circunstância, por mais bizarra que fosse.

Esse capítulo em que foram encontrados R$ 36 mil enfiados entre as nádegas do senador Chico Rodrigues, vice-líder do governo, se não foi exatamente a gota d’água para o fim da paciência dos bolsonaristas com seu “mito”, muitos dos seus eleitores que não são exatamente bolsonaristas, não só jogaram a toalha, como fizeram coro com a chacota em que se transformou seu governo e seus defensores na grande mídia.

A defesa cômica de Augusto Nunes e Rodrigo Constantino, como mostra o vídeo abaixo, dizendo que o vice-líder do governo de Bolsonaro não era parte do governo, mereceu como resposta, no canal do vídeo, uma tempestade de reações bem humoradas tratando os dois sabujos do bolsonarismo como figuras patéticas que sempre foram, mas o que parece, para muitos, é que essa realidade foi despertada agora.

Então, não é só Bolsonaro que está em franco processo de putrefação de sua imagem, mas todo o complexo bolsonarista que envolve a figura do ex-mito. A imagem do mentiroso funesto vai ganhando um tônus que me arrisco a dizer, vai desmoralizá-lo mais.

Bolsonaro hoje não carrega cisco da aura daquele que roncava grosso, que metralhava, que enfrentava os outros poderes. A própria imagem opaca de um Bolsonaro docilizado pela realidade já o desanca, mesmo que saibamos que figuras como Sergio Camargo, da Fundação Palmares e Ricardo Salles, do meio ambiente, que produzem os maiores absurdos do governo, são meros fantoches de Bolsonaro. Eles são a forma que ele encontrou de exercer seu racismo e a destruição das florestas, utilizando, assim como fez com a saúde, com Pazuello, meros bonecos de ventríloquo.

Bolsonaro acabou, pois não tem como reconstruir uma mentira descoberta a partir de outras tantas e não precisa ter uma visão muito aguçada para perceber que seu comportamento está apequenado, amiudado e acovardado, encolhido e com o rabo entre as pernas.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Reinaldo Azevedo: O “Mito” percebeu que seu destino inexorável é a cadeia

O garantismo assegura a Bolsonaro o devido processo legal, negado a seus adversários

Por que Jair Bolsonaro indicou Kassio Marques —para todos os efeitos, um garantista— para o Supremo? Porque, sendo inculto, não é burro e é capaz de aprender com a experiência, inclusive aquela que o levou à Presidência, fagocitando o juiz-celebridade dos tolos, que havia engaiolado seu adversário por meio de uma condenação sem prova, referendada pelos parças do TRF-4.

O “Mito” percebeu que, tudo o mais constante, seu destino inexorável é a cadeia. “Está acusando o presidente de ter cometido algum crime, Reinaldo? Seja claro!” Não neste artigo. Já o fiz dezenas de vezes. No dia 29 de março de 2019, diga-se, antes de ele concluir o terceiro mês de mandato, apontei aqui ao menos quatro crimes de responsabilidade então consumados. Na minha conta, já são 19.

O objeto deste artigo é outro. Mesmo que Bolsonaro fosse inocente como as flores, o encontro com o xilindró está em seu destino porque essa é a metafísica influente. E isso vale para qualquer governante. Este país manteve encarcerado um ex-presidente da República condenado sem prova e contra o que dispõem o artigo 283 do Código de Processo Penal e o inciso LVII do artigo 5º, cláusula pétrea da Constituição.

Ainda que Bolsonaro possa achar intimamente que seus olhos azuis deveriam lhe conferir certa vantagem comparativa sobre um nordestino moreno, sabe intuitivamente que, a depender do alarido, isso pode ser até um agravante. Lula, o maior líder popular da história do Brasil, foi alvo, “sob vara” (by Celso de Mello), de uma condução coercitiva espetaculosa e ilegal. A investigação que levou Sergio Moro a tomar essa decisão durou quase cinco anos e foi arquivada. Nem denúncia houve por falta de provas.

O presidente não leu Shakespeare, mas intui que a necessidade impõe estranhos companheiros de trajetória. Sua súcia de lunáticos na internet —da qual ele é cada vez menos dependente— não compreende e se ressente do que seria um flerte do líder com a “velha política”.

Bolsonaro riu de orelha a orelha quando viu Wilson Witzel cair em desgraça. Mas certamente não lhe escapou que o adversário incidental, alvo da fúria de seus aliados na Procuradoria-Geral da República, foi afastado do cargo sem ter tido a chance de ao menos apresentar a defesa. Foi punido antes da aceitação da denúncia. Não há uma miserável palavra impressa que justifique a decisão.
Se o presidente tiver realmente aprendido a lição, indicará no ano que vem, para a vaga de Marco Aurélio, um nome mais terrivelmente garantista —evangélico, católico, umbandista ou adorador da natureza, como os aborígenes australianos.

Moro, desgostoso com o insucesso da empreitada rumo ao poder, resolveu refletir no Twitter: “As tentativas de acabar com a Lava Jato representam a volta da corrupção. É o triunfo da velha política e dos esquemas que destroem o Brasil e fragilizam a economia e a democracia. Esse filme é conhecido. Valerá a pena se transformar em uma criatura do pântano pelo poder?”

Huuummm…

Antes da Lava Jato, entende-se, o Brasil era terra arrasada, com a economia em frangalhos e sem democracia, certo? Ele acredita ter deixado como legado uma fase de prosperidade, luzes e devido processo legal! Impressiona-me menos o ressentimento do que a parvoíce. Mas é a indagação final que desperta minha curiosidade. A quem se dirige?

Parece-me que é Moro falando com Moro —também Deltan Dallagnol mandava mensagens para si mesmo no Telegram. Ali está a confissão de que o objetivo era mesmo “o poder”. E criaturas “do pântano” são todas as que não concordam com o juiz universal, inclusive aquela a quem se aliou antes, durante e depois da eleição, vilipendiando o Poder Judiciário.

O presidente escolher garantistas para o STF não o preserva necessariamente de seus eventuais crimes, mas pode significar, ao menos, o direito ao devido processo legal, coisa negada a Lula e a Witzel. Desde a “Ilíada”, convém que o poderoso veja como exemplo, advertência e vaticínio o destino de seus adversários. “Bolsonaro nem sabe o que é ‘Ilíada’, Reinaldo”. Não faz diferença. Basta que intua.

 

*Reinaldo Azevedo/Folha

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Vídeo: Um hospício chamado Brasil: Gado racha, uns gritam ‘Moro’ e outros gritam ‘Mito’

Gado se divide em Curitiba em conflito de gritos de ‘Mito’ contra ‘Moro’.

Não é todo dia que se tem oportunidade de ver ex-aecistas, que marcharam juntos pelo golpe em Dilma, rachados. Esses mesmos que sofreram mutação e viraram bolsonaristas. Entre esses dois estados, Moro virou herói. Agora, que Aécio novamente foi pego em grossa corrupção, o gado não quer nem lembrar que, depois da derrota de Aécio, foi para as ruas de verde e amarelo, para derrubar Dilma. Em nome de quê? Do combate à corrupção.

Mas esse bonde sem freios lotado de imbecis, que já gritou nas ruas “somos todos Cunha”, hoje, chega ao auge com o racha de dois vigaristas que eles têm como a xepa da extrema direita e cada um dos dois grupos se agarra desesperadamente à sua divindade, porque sabem que, depois disso, não tem mais nada.

A extrema direita que, na verdade, é a extrema picaretagem, não deixou de pé a direita picareta tradicional, a do tucanistão, dos corruptos, FHC, Aécio, Alckmin e Serra, só ficou essa figura patética chamada Dória, que hoje é odiado por moristas e bolsonaristas que também votaram nele.

Naquela máxima de que todos sabem como começa um golpe, mas não sabem como termina, ninguém jamais imaginou que o Brasil terminaria em um hospício com golpistas loucos se digladiando no meio da rua.

 

*Da redação