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Eleição no primeiro turno: 68% preferem definir resultado já no dia 2 de outubro, aponta Ipespe

A pesquisa Ipespe divulgada neste sábado (17) mostra que 68% dos eleitores brasileiros preferem que as eleições presidenciais sejam decididas no 1º turno, com data marcada para o dia 2 de outubro.

Ao Brasil de Fato, a cientista política Mara Telles apontou que há uma enorme disposição no eleitorado brasileiro seja definida no 1º turno. “Quase 70% quer que a eleição finalize logo. Os eleitores do Ciro são os únicos que desejam que a eleição vá para o segundo turno”, comenta Telles, que é presidente da Associação Brasileira dos Pesquisadores Eleitorais (Abrapel), entidade que encomendou a pesquisa Ipespe.

O levantamento mostrou que 13% preferem que o pleito seja decidido no 2º turno e 19% disseram que tanto faz.

A quinze dias das eleições, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue próximo de vitória no 1º turno, e Jair Bolsonaro (PL), atual chefe do Executivo, não demonstra crescimento substancial.

A semana da corrida eleitoral pela Presidência da República foi marcada pela divulgação de, pelo menos cinco, novas pesquisas eleitorais relevantes e de âmbito nacional. Os estudos, em geral, apontaram estabilidade nas candidaturas que disputam a vaga no Palácio do Planalto, com vantagem ao ex-presidente.

O agregador de pesquisas eleitorais Estadão Dados aponta que, na média das pesquisas consideradas, Lula tem 44% das intenções de voto e Jair Bolsonaro, 33%. O cálculo considera as linhas de tendência de cada candidato (se estão estáveis, subindo ou caindo) e atribui pesos diferentes às pesquisas segundo sua “idade” (a data de realização) e metodologia.

Considerando-se apenas os votos válidos, ou seja, sem contar brancos, nulos e indecisos, Lula tem 48% e Bolsonaro, 37%. Considerando apenas as pesquisas presenciais (mais confiáveis, de acordo com especialistas), o petista chega a 49% dos votos válidos. Para vencer a eleição em primeiro turno, é preciso superar a marca dos 50%.

Medo e esperança entre lulistas

Telles também comenta os dados da pesquisa Ipespe sobre o sentimento de eleitores detectado nas entrevistas. “O eleitor parece ter um certo medo ou prudência para declarar seu voto. Isso sobretudo quando se trata do eleitor mais pobre no qual o presidente Lula tem mais penetração e aqueles que assumidamente declararam a intenção de votar no ex-presidente Lula no primeiro turno”, ressalta.

Segundo ela, algumas hipóteses para essa prudência podem estar relacionadas aos casos de relatos de agressão física verbal e mesmo de morte no caso de petistas.

“Instaura-se um cenário no qual o medo parece predominar entre os eleitores lulistas. Por outro lado são esses os eleitores mais esperançosos. Já os eleitores de Bolsonaro são aqueles têm mais confiança na vitória. Já entre os eleitores de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tibet (MDB), o sentimento é de preocupação”, analisa.

Leia também: Pesquisa Ipespe: Lula oscila para cima e chega a 45% das intenções de voto, Bolsonaro tem 35%

Novos números nacionais

Pesquisa Ipespe divulgada neste sábado (17) revela uma oscilação positiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT à presidência, chegando a 45% das intenções de voto no primeiro turno das eleições. O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), oscilou para baixo e aparece com 35%. Ambos se moveram dentro da margem de erro. O cenário apresenta um cenário estável nas últimas três semanas.

Na pesquisa realizada na semana anterior, divulgada em 10 de setembro, o Ipespe apontou Lula com 44% das intenções de voto, mesmo índice da pesquisa anterior. Naquele levantamento, Bolsonaro havia oscilado positivamente um ponto e aparecia com 36%.

Entre os demais candidatos, o cenário é de estagnação. Na pesquisa deste sábado, Ciro Gomes (PDT) segue na terceira posição, com 7% das intenções de voto, queda de um ponto percentual em relação à pesquisa anterior. Simone Tebet (MDB) tem o voto de 5% dos entrevistados, seguida por Soraya Thronicke, do União Brasil, com 3%, e Felipe D’ávila, do Novo, com 1%. Todos registraram os mesmos números da pesquisa anterior.

O Ipespe também pesquisou um eventual cenário de segundo turno entre Lula e Bolsonaro. Nesse levantamento, o ex-presidente aparece com 53% das intenções de voto, contra 38% de Bolsonaro. Também neste cenário Lula oscilou um ponto para cima. E Bolsonaro um ponto para baixo.

O instituto entrevistou 1.100 eleitores de todo o país por telefone, entre os dias 14 e 16 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O código de registro na Justiça Eleitoral é BR-08883/2022.

*Brasil de Fato

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Política

Lula diz que Bolsonaro vai tomar um golpe em 2 de outubro: “golpe de eleição democrática”

Líder nas pesquisas, Lula faz discurso defendendo a segurança das urnas eletrônicas e crítica reajuste do diesel pela Petrobras.

O ex-presidente Lula (PT) disse nesta quarta-feira (11), durante plenária pública em Juiz de Fora (MG), que o País vai dar um “golpe de eleição democrática” em Jair Bolsonaro no dia 2 de outubro.

A declaração ocorreu na mesma semana em que a tensão entre Forças Armadas e Tribunal Superior Eleitoral escalou de nível, com o Ministério da Defesa cobrando divulgação de documentos sigilosos sobre a segurança das urnas e mudanças na comissão eleitoral que acompanha os preparativos para o pleito.

Lula mostrou que está atento à cobertura da imprensa sobre a iminência de um golpe de Bolsonaro, com eventual apoio da facção das Forças Armadas que faz parte do governo, ganhando salários exorbitantes. Bolsonaro está atrás de Lula nas pesquisas. Segundo a Genial/Quaest de maio de 2022, se a eleição fosse hoje, Lula teria chances de ganhar no primeiro turno. Diante da provável derrota, Bolsonaro tem incitado a opinião pública a desconfiar das urnas eletrônicas.

“O Bolsonaro fala em golpe todo dia. A imprensa fala em golpe todo dia. Ele vai ver um golpe. Ele vai sofrer um no dia 2 de outubro. O povo brasileiro vai dar um golpe no autoritarismo dele e vai restabelecer a democracia no País. Vai ser o primeiro golpe democrático-popular. Um golpe sem fuzil, sem metralhadora. É um golpe da eleição democrática”, disparou Lula no evento para a militância.

Em resposta a Bolsonaro, Lula ainda disse que confia na segurança do processo eleitoral. “Eu confio na urna eletrônica porque se pudesse roubar na urna, um torneiro mecânico não teria sido presidente da República duas vezes.”

O ex-presidente fez um discurso voltado inicialmente para as mulheres, já que a pesquisa Quaest apontou que metade do segmento votaria em Lula se a eleição fosse hoje. Ele também criticou a carestia, inflação, descontrole de preços, desemprego e outros resultados negativos do governo Bolsonaro. Sobre a mudança no Ministério de Minas e Energia após um novo reajuste no preço do diesel pela Petrobras, Lula disse que Bolsonaro “não sabe o que está fazendo” na cadeira de presidente.

*Com GGN

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Política

Vem aí o 2 DE OUTUBRO: Campanha #ForaBolsonaro convoca manifestação

A convocação tem por objetivo “continuar a pressão pelo fim deste governo genocida e criminoso, responsável pelo desemprego, fome, inflação miséria e a morte de quase 600 mil pessoas”.

A Coordenação da Campanha Fora Bolsonaro divulgou nota oficial nesta sexta-feira, 10, anunciando a realização para o próximo dia 2 de outubro de nova manifestação.

De acordo com os organizadores, a convocação tem por objetivo “continuar a pressão pelo fim deste governo genocida e criminoso, responsável pelo desemprego, fome, inflação, miséria e a morte de quase 600 mil pessoas“.

A mobilização, afirma a coordenação da campanha, está em sintonia com os partidos de oposição que se reuniram e apontaram a construção de mobilizações para o início do mês de outubro.

Veja a integra da nota:

“Informe à imprensa da Campanha #ForaBolsonaro

A Coordenação da Campanha Fora Bolsonaro, reunida nesta sexta-feira (10), conclama os movimentos, organizações, partidos, ativistas e a população brasileira a continuar a pressão pelo fim deste governo genocida e criminoso, responsável pelo desemprego, fome, inflação miséria e a morte de quase 600 mil pessoas.

A Campanha, em sintonia com os partidos de oposição que se reuniram e apontaram a construção de mobilizações para o início do mês de outubro, indica o dia 2 de outubro como data da próxima mobilização por Fora Bolsonaro e Impeachment Já!

A Coordenação da Campanha informa ainda que não organiza ou convoca as manifestações anunciadas para o próximo domingo, 12 de setembro”.

*Com informações do PT

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