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The Washington Post: ‘Bolsonaro é o pior dos líderes no combate ao coronavírus’

The Washington Post decidiu listar “os líderes que ameaçam vidas minimizando o coronavírus”. “Bolsonaro é o pior deles”, respondeu logo na própria manchete o jornal estadunidense em editorial publicado nesta terça (14).

A publicação aponta que o novo coronavírus está sendo “um teste global de qualidade de governança”, uma vez que as milhares de mortes e afetados são resultados das respostas e políticas adotadas pelos mesmos em seus respectivos países.

E “os que estão no fundo do poço” são “bastante visíveis”. “Governantes da Bielorrússia, Turquemenistão, Nicarágua e Brasil rejeitaram a seriedade do vírus e estimularam seus cidadãos a voltar mais ou menos à normalidade”. E ao comparar lideranças autoritárias e até mesmo o ditador nicaraguense Daniel Ortega, “de longe, o caso mais grave de improbidade é o do presidente brasileiro Jair Bolsonaro”.

“Quando as infecções começaram a se espalhar em um país de mais de 200 milhões de habitantes, o populista de direita descartou o coronavírus como “uma gripezinha” e instou os brasileiros a “enfrentar o vírus como um homem, caramba, não um menino”. Pior, o presidente tentou repetidamente minar as medidas tomadas pelos 27 governadores estaduais do país para conter o surto”, continuou o jornal.

As consequências “previsíveis”, concluiu o The Washington Post, tem sido um aumento no número de doentes e mortos pelo Covid-19, fazendo o país alavancar imediatamente para a 14ª posição no mundo em contágios e 11ª em mortes nesta segunda (13).

Apesar de os Estados Unidos ser o líder no número de contágios do mundo, o editorial destacou que o país só apresentou melhoras quando o presidente Donald Trump decidiu deixar de minimizar o coronavírus e enfrentar os esforços de contenção recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Trump poderia fazer um grande favor ao Brasil, telefonando a Bolsonaro, que tem sido seu aliado político, e estimulando-o a fazer o mesmo”, recomendou o diário norte-americano.

 

 

*Com informações do GGN

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Caminhoneiros prometem greve geral e aderem à paralisação dos petroleiros

Em carta publicada no site da Sindipetro, caminhoneiros protestam contra a política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras.

A Associação Nacional dos Transportadores Autônomos do Brasil (ANTB) anunciou neste sábado (15) que a categoria vai aderir e prestar total apoio à greve nacional dos petroleiros, que já dura 15 dias e paralisou 114 unidades do sistema Petrobras. Em carta publicada no site da Sindipetro, os caminhoneiros também lançam campanha para avançar na luta contra a política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras.

Segundo o presidente da ANTB, José Roberto Stringasci, a política de preços é um assunto que “precisa ser discutido com toda a sociedade, que é afetada em todos os setores por causa dos altos preços dos combustíveis. E se nós temos o petróleo e a Petrobras, não é possível mais aceitarmos essa cobrança inadequada na bomba”.

A carta foi enviada ao presidente Jair Bolsonaro e aos 27 governadores do país. Nela, a associação critica o uso do PPI (Preço de Paridade de Importação) para regular os preços dos combustíveis. “Uma empresa adotar uma política de auto flagelo, entregando deliberadamente seu mercado aos concorrentes é inaceitável e criminoso”, diz o comunicado.

Apoiador de Jair Bolsonaro durante a campanha, o presidente da ANTB diz ainda que, com o uso do PPI, quem perde são os consumidores brasileiros, que têm que pagar preços mais altos do que deveriam, além da própria Petrobras, “que fica com as suas refinarias na ociosidade, perdendo mercado, emprego e renda para refinarias estrangeiras”.

Leia a carta completa aqui

 

 

*Com informações da Forum