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Jean Paul Prates: Paridade internacional de preços é “dogma” e “abstração”

“Petrobras vai praticar preços competitivos de mercado nacional conforme ela achar que tem que ser”, afirma Jean Paul Prates.

Em sua primeira entrevista coletiva como presidente da Petrobras, nesta quinta-feira (2/3), o ex-senador Jean Paul Prates voltou a criticar o Preço de Paridade Internacional (PPI), adotado pela companhia desde 2016, no governo de Michel Temer (MDB).

A atual política de preços da Petrobras é vinculada à flutuação do valor praticado no mercado internacional. Até então, quem definia os preços era o governo. Para conter a inflação, a Petrobras era obrigada a vender gasolina e diesel a preços abaixo do mercado.

“Não existe bala de prata. O próprio PPI é uma abstração, parece que virou um dogma. Não é necessariamente assim. O mercado brasileiro é diferente”, afirmou Prates, que sempre foi um crítico da paridade de preços.

“A questão da política de preços do país é uma questão de governo. A Petrobras vai praticar preços competitivos de mercado nacional conforme ela achar que tem que ser, para garantir sua fatia de mercado. Se é o PPI o melhor preço, por acaso, que seja. Mas, na maior parte das vezes, talvez não seja. O PPI, para a Petrobras, só garante ao concorrente uma posição confortável”, disse Prates.

As declarações do novo comandante da Petrobras corroboram a posição predominante no PT. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, também defendem a mudança na política de preços da estatal.

Ainda segundo Prates, “o governo atual também não gosta do PPI”. “O governo não acha o PPI adequado como referência nacional para um país autossuficiente em petróleo. E ele pode não gostar. Para mim, tanto faz. Eu estou gerindo uma empresa que vai praticar o melhor preço para ela”, concluiu.

*Com Metrópoles

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Petrobras aumenta preço da gasolina e tenta culpar novo governo, diz FUP

Aumento de 7,4% vale a partir desta quarta (25). Indicado por Lula para presidir Petrobras, que ainda não assumiu, quer mudar PPI.

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (24) um novo aumento de 7,4% no preço da gasolina. A partir de amanhã (25), o valor do combustível nas refinarias passa dos atuais R$ 3,08 reais para R$ 3,31 reais por litro. O preço do diesel não sofre alteração. O último aumento de preço da gasolina ocorreu em dezembro, de 6,1%.

O reajuste, no entanto, não tem relação com o governo Lula. A decisão partiu da atual direção da estatal, com o aval do presidente interino, João Henrique Rittershaussen. Ele assumiu o comando da Petrobras no início do mês, após renúncia do então presidente Caio Paes de Andrade.

No inicio do ano, o novo governo indicou o senador Jean Paul Prates (PT-RN) para presidir a Petrobras. O Conselho de Administração da companhia deve se reunir na quinta-feira (26) para votar a indicação de Prates. Se aprovado, ele deve assumir nos próximos dias e nomear novos diretores. A partir daí serão esperadas mudanças na política de preços da estatal.

Nesse sentido, a Federação Única dos Petroleiros (FUP), alerta que Prates “não teve qualquer participação” nesse reajuste. Em nota, os petroleiros dizem que, ao aumentar o preço da gasolina, a atual direção da Petrobras atende à pressão dos acionistas privados e tenta “colocar a culpa no novo governo”.

“O fato é que, assim como a gestão bolsonarista da empresa continua com as negociações para privatização de mais ativos da companhia, com a distribuição abusiva de mega dividendos para acionistas, também continua definindo os preços dos combustíveis no Brasil.”

PPI em xeque

Desde 2016, a Petrobras adota a política de Preço de Paridade de Importação (PPI). Desse modo, a companhia repassa as variações do petróleo no mercado internacional – com cotação em dólar – diretamente ao consumidor brasileiro. Além disso, o PPI também considera custos de logística para importação que são inexistentes.

De acordo com a Petrobras, o novo aumento da gasolina “acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.

Após sua indicação, Prates afirmou que não haverá intervenção nos preços dos combustíveis. E reforçou que “todo o preço estará vinculado internacionalmente de alguma forma”. No entanto, reafirmou a intenção do novo governo em acabar com o PPI. A intenção é manter os preços dos combustíveis atrelados ao mercado internacional, mas considerando os custos de produção em real.

Atualmente, além de adotar o preço do petróleo no mercado internacional como referência, a Petrobras calcula em dólar todos os custos de produção dos combustíveis. No entanto, apenas uma fração é dos combustíveis consumidos no Brasil é importada – cerca de 25% do diesel, e 20% da gasolina. Assim, além de garantir dividendos bilionários aos acionistas, o PPI também atende aos interesses das empresas importadoras de combustíveis, que passaram a atuar no país nos últimos anos.

*Com Rede Brasil Atual

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Política

Vídeo: Como Bolsonaro sabota a Petrobras pra que brasileiros paguem um preço pornográfico nos combustíveis

Formação de cartel: FUP cobra que gestão da Petrobras seja investigada por favorecer importadoras de combustíveis.

Em audiência pública sobre política de preços e derivados de petróleo, nessa quarta-feira (13), na Câmara dos Deputados, diretor da federação cobrou investigação sobre atuação dos gestores da Petrobras para beneficiar empresas importadoras de combustíveis.

Dal Zot participou nesta quarta-feira, 13, de audiência pública extraordinária na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, da Câmara dos Deputados, sobre “política de preços de derivados de petróleo”, por iniciativa do deputado Helder Salomão (PT/ES).

“A FUP foi a primeira a denunciar o PPI, quando em 2016 a Petrobras adotou tal política de forma abrupta. Paralelo a isso, houve uma redução do fator de utilização (FUT) das refinarias no Brasil, que caiu de 94% para 70%, favorecendo a importação de derivados por terceiros. Com isso, a Petrobras, que era responsável pela quase totalidade das importações, saiu do mercado, e o total de importadores cresceu. Em janeiro de 2010 tinham 218 importadores de derivados e 154 de lubrificantes. Em julho de 2019 (último boletim divulgado pela ANP) eram 356 importadores de derivados (aumento de 63%) e 188 de lubrificantes (aumento de 22%)”, afirmou o diretor.

Assista:

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Brasil

Petroleiros querem investigação da PF sobre possível cartel na Petrobras

Para a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a manutenção da atual a política de preço de paridade de importação (PPI) na Petrobras pode estar sustentada por um cartel formado pela diretoria da empresa e importadores de combustíveis. Os petroleiros alegam que ao reduzir a capacidade de refino do país e adotar a PPI, a empresa abriu amplo espaço para o mercado de importação de petróleo e derivados.

Mário Alberto Dal Zot, diretor jurídico da FUP e presidente da Associação de Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras, denunciou o possível esquema durante audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados realizada nesta quarta-feira (13). A sessão, convocada pelo deputado Helder Salomão (PT/ES) – presidente da comissão -, tratou sobre política de preços de derivados de petróleo.

Dal Zot cobrou durante a sessão que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e a Polícia Federal (PF) realizassem investigação sobre a possível existência de um cartel formado pela diretoria da Petrobras com importadores. A PPI – que se baseia nas cotações internacionais do petróleo, na variação do dólar e nos custos de importação para definir os preços nacionais – é criticada pelos petroleiros desde 2016, após o golpe que levou Michel Temer ao poder. Desde então já se apontava que a prática prejudicaria consumidores e a própria empresa.

“A FUP foi a primeira a denunciar o PPI, quando em 2016 a Petrobras adotou tal política de forma abrupta. Paralelo a isso, houve uma redução do fator de utilização (FUT) das refinarias no Brasil, que caiu de 94% para 70%, favorecendo a importação de derivados por terceiros. Com isso, a Petrobras, que era responsável pela quase totalidade das importações, saiu do mercado, e o total de importadores cresceu. Em janeiro de 2010 tinham 218 importadores de derivados e 154 de lubrificantes. Em julho de 2019 (último boletim divulgado pela ANP) eram 356 importadores de derivados (aumento de 63%) e 188 de lubrificantes (aumento de 22%)”, afirmou o diretor na comissão.

Durante audiência, a Petrobras defendeu o PPI, que também foi criticado por representante do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (INEEP).

Fundo para estabilização dos preços dos combustíveis

A audiência debateu ainda a possível criação de um Fundo de Estabilização dos Preços dos Derivados do Petróleo (FEPD). A proposta, apresentada por Nereu Crispim (PSL-RS) é defendida por Hélder Salomão e pelos petroleiros.

“O preço subiu porque houve alteração na condução e na metodologia de cálculo. Eu não sou contra o mercado cuidar do lucro dos seus negócios, mas quem tem de cuidar dos preços dos combustíveis não pode ser o mercado, senão o mercado vai fazer o que está acontecendo aqui: a gente ganha em real e paga o combustível em dólar”, disse o presidente da comissão.

Atualmente, a Petrobras é gerida pelo general Joaquim Silva e Luna, que defende a manutenção da PPI mesmo com a disparada dos preços dos combustíveis. Durante coletiva de imprensa realizada no fim de setembro, Silva e Luna chegou a rir de uma pergunta sobre a possibilidade de diminuição do preço do gás para os mais pobres. O general recebe um salário mensal de R$ 260 mil.

*Com informações da Forum

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Caminhoneiros prometem greve geral e aderem à paralisação dos petroleiros

Em carta publicada no site da Sindipetro, caminhoneiros protestam contra a política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras.

A Associação Nacional dos Transportadores Autônomos do Brasil (ANTB) anunciou neste sábado (15) que a categoria vai aderir e prestar total apoio à greve nacional dos petroleiros, que já dura 15 dias e paralisou 114 unidades do sistema Petrobras. Em carta publicada no site da Sindipetro, os caminhoneiros também lançam campanha para avançar na luta contra a política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras.

Segundo o presidente da ANTB, José Roberto Stringasci, a política de preços é um assunto que “precisa ser discutido com toda a sociedade, que é afetada em todos os setores por causa dos altos preços dos combustíveis. E se nós temos o petróleo e a Petrobras, não é possível mais aceitarmos essa cobrança inadequada na bomba”.

A carta foi enviada ao presidente Jair Bolsonaro e aos 27 governadores do país. Nela, a associação critica o uso do PPI (Preço de Paridade de Importação) para regular os preços dos combustíveis. “Uma empresa adotar uma política de auto flagelo, entregando deliberadamente seu mercado aos concorrentes é inaceitável e criminoso”, diz o comunicado.

Apoiador de Jair Bolsonaro durante a campanha, o presidente da ANTB diz ainda que, com o uso do PPI, quem perde são os consumidores brasileiros, que têm que pagar preços mais altos do que deveriam, além da própria Petrobras, “que fica com as suas refinarias na ociosidade, perdendo mercado, emprego e renda para refinarias estrangeiras”.

Leia a carta completa aqui

 

 

*Com informações da Forum

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Casa Civil, sempre vazia, é o que nunca funcionou no governo Bolsonaro

É certamente a primeira vez na história em que um mesmo servidor do governo é demitido duas vezes em menos de 48 horas e de cargos distintos. Foi o que aconteceu com Vicente Santini, apeado primeiro da secretaria-executiva da Casa Civil, reconduzido depois à assessoria da Secretaria Especial de Relacionamento Externo do ministério por pressão dos filhos do presidente e defenestrado uma segunda vez 12 horas depois, aí para atender aos reclamos das fileiras bolsonaristas nas redes sociais. A vida não é fácil também para o governo.

A confusão traz a marca típica do jeito Bolsonaro de fazer as coisas. Todas as crises em que seu governo se meteu, até agora, eclodiram por iniciativa do próprio presidente ou de algum filho seu. Às vezes, de ambos, como é o caso agora.

Reparem: se o presidente não tivesse feito o escarcéu que fez ao ficar sabendo que Santini viajara de Davos à Índia em jatinho da FAB, tudo teria ficado por isso mesmo. Até porque, repetindo o próprio presidente, pode ser ate imoral, mas não é ilegal. Viagens dessa natureza constituem um dos casos em que a aeronave pode ser usada. Ocorre que o presidente, como é sabido, é dado a rompantes. E houve por bem bater o porrete na mesa, tonitruando a demissão fulminante, deixando ainda no ar a possibilidade de punição adicional.

Quem o ouviu jamais imaginou que, horas depois, ele tentaria reconduzir o mesmo Santini a um outro cargo na mesma Casa Civil. Atendia a um apelo de ao menos dois dos filhos: o deputado Eduardo e o senador Flávio. E Bolsonaro cedeu. Aconteceu o óbvio: uma gritaria danada nas redes nada sociáveis. Mal rompia o dia nesta quinta, e o presidente aplicava uma segunda demissão ao amigo dos filhos. A primeira desonra estava de bom tamanho. O rapaz acabou arcando com duas.

Vicente Santini é só personagem de um desarranjo maior. O que jamais funcionou no governo é o órgão no qual estava lotado: a Casa Civil. Onyx Lorenzoni comportou-se durante a campanha eleitoral e depois no curso da transição como se fosse o condestável da República. Assumia ares de homem forte do bolsonarismo. Quando alguém sugeriu, por exemplo, que a reforma da Previdência poderia seguir do ponto em que Temer a havia deixado, ele descartou a possibilidade com agressividade retórica, afirmando que a proposta do governo anterior era imprestável.

E foi justamente no curso da reforma que seu real tamanho foi se revelando. Onyx jamais foi um articulador confiável entre as lideranças do Congresso. Tampouco se fez interlocutor privilegiado dos respectivos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Acolumbre (DEM-AP). Ao longo do tempo, sua pasta foi sendo esvaziada, até chegar ao estágio atual em que se resume a literalmente nada.

Quando retomar a função nesta sexta, Onyx não tem mais sob sua responsabilidade o PPI, Programa de Parceria de Investimentos. Migrou para o Ministério da Economia. A Coordenação Política já tinha sido transferida para a Secretaria de Governo, hoje a cargo do general Luiz Eduardo Ramos, e a Subchefia de Assuntos Jurídicos já estava sob a responsabilidade da Secretaria-Geral da Presidência.

O que sobrou a Onyx Lorenzoni? Talvez deva pegar uma flanela e tirar o pó dos móveis. Notem que as duas demissões de Vicente Santini ocorreram em sua pasta, sem nem mesmo um comunicado prévio. Dá-se de barato que Bolsonaro pretende fazer uma reforma ministerial. Parece pouco provável que sobre um lugar na Esplanada ao ainda ministro. Ele é deputado federal — o segundo mais votado do Rio Grande do Sul — e certamente há lugar na Câmara para a defesa do governo Bolsonaro.

Segundo levantamento da Folha, no seu tempo à frente da Casa Civil, Onyx manteve 650 encontros com políticos, autoridades e representantes da sociedade civil. Desse total, 155 — 23,8% — eram do seu estado natal, cujo governo ele pretende disputar em 2022.

E o ministro, justiça se faça, mostra-se resignado. Foi perdendo atribuições no governo e não lutou minimamente para mantê-las. Parecia haver a admissão tácita de que lhe faltava estofo para o papel que o cargo exigia. A rigor, dadas as atuais funções, a Casa Civil poderia ser extinta, por mais exótico que pareça. Bolsonaro balcanizou a pasta entre vários outros ministérios para tentar neutralizar a incompetência de seu ministro. Chegou a hora de resolver a coisa de vez.

 

 

*Reinaldo Azevedo/Uol

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Bolsonaro demite novamente Vicente Santini recontratado pelo filhos e culpa Onix pela lambança

No ano passado, Onyx Lorenzoni havia calculado que a carteira do PPI poderia gerar 2 trilhões de reais em investimentos. Agora, Bolsonaro resolveu punir Onix e passou a carteira para Paulo Guedes.

Isso foi só uma forma de dizer que Carluxo não é culpado pela recontratação de Santini e sim Onix.

O fato é que, vendo a gritaria nas redes e na mídia contra a recontratação de Santini foi grande e atingiu os filhos, Bolsonaro deu uma que a culpa é de Onix que está lá no governo para isso mesmo, virar saco de pancada da ala familiar do clã.

Nesta quarta-feira (29), as notas na mídia sobre o caso diziam que “O presidente e Vicente Santini conversaram, e o presidente entendeu que Santini deve seguir colaborando com o governo.”

Hoje, Bolsonaro recuou, cancelou a contratação do amigo dos filhos e jogou o abacaxi no colo do Onix, o mesmo que foi perdoado por Moro por crime de caixa 2.

O presidente Jair Bolsonaro informou via Twitter na manhã desta 5ª feira (30.jan.2020) que vai tornar sem efeito a admissão de Vicente Santini para a Casa Civil e transferirá o PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) para o Ministério da Economia.

 

 

*Da redação