A divulgação do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como o escolhido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para disputar a Presidência em 2026 encontrou um cenário adverso já medido pelo Datafolha. Segundo o levantamento mais recente, realizado entre terça (2) e quinta-feira (4), o primogênito do golpista seria derrotado por Lula (PT) por 51% a 36% em um eventual segundo turno se a eleição ocorresse hoje. O anúncio de sua candidatura só veio na sexta (5), portanto após as entrevistas feitas pelo instituto, publicada pelo DCM.
Outros nomes da direita apresentam desempenho mais competitivo. Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) perderia por 47% a 42%, enquanto Ratinho Jr. (PSD-PR) marcaria 41% contra 47% de Lula, números próximos aos registrados no levantamento anterior, de julho.
Já outros integrantes da família Bolsonaro têm desempenhos semelhantes: Eduardo Bolsonaro passou de 37% para 35% e Michelle Bolsonaro aparece com 39%, frente a 50% de Lula no segundo turno testado.
O Datafolha também simulou um cenário com Jair Bolsonaro, embora sua candidatura seja improvável devido à condenação que o tornou inelegível. Sua desvantagem cresceu: de 47% a 43%, passou a 49% a 40%. O instituto ouviu 2.002 pessoas em 113 municípios, com margem de erro de dois pontos.
No primeiro turno, Lula mantém a dianteira em todos os cenários. Contra Flávio, o petista registra 41%, seguido pelo senador com 18%, Ratinho Jr. com 12%, Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) com 7% e Romeu Zema (Novo-MG) com 6%.
Substituído por Eduardo, o resultado praticamente se repete. Com Michelle como candidata, a direita melhora levemente: 41% para Lula e 24% para a ex-primeira-dama.
A presença de Tarcísio altera mais o panorama: o governador paulista aparece com 23%, ainda distante dos 41% do presidente, mas acima dos demais nomes da direita. As simulações pressupõem múltiplas candidaturas conservadoras e, portanto, grande dispersão de votos, cenário considerado realista por analistas, já que acordos costumam se acertar apenas no segundo turno.
Os índices de rejeição reforçam a dificuldade de candidatos ligados ao bolsonarismo. Jair Bolsonaro aparece com 45%, empatado tecnicamente com Lula, que tem 44%. Flávio registra 38%, Eduardo 37% e Michelle 35%, apesar de nenhum dos três ter disputado a Presidência. Já os governadores têm taxas muito menores: Tarcísio tem 20%, Caiado 18%, Ratinho Jr. e Zema 21%.
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