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Com o episódio do Monark, Kim e Adrilles, ficou claro que o nazifascismo sempre foi o projeto do bolsonarismo

Bolsonaro se fez como político com uma retórica nazifascista, disso todos sabem.

Não é sem motivos que há gente da cúpula militar que defende as ideias de Bolsonaro. Mourão mesmo, seu vice, que classificou os índios como preguiçosos, e os negros como malandros, mesmo sendo ele uma mistura clara dessas duas raças, reproduziu o que mais tarde Bolsonaro já avisaria que seria um dos seus principais projetos, senão o principal, exterminar índios e negros.

Daí as piadinhas que ele fez, ainda em campanha, dentro do clube da Hebraica, que mereceu sim repúdio de muitos judeus, mas que também foram vistas com naturalidade e até com gargalhadas pelo público que o assistia.

Pois bem, o que está acontecendo com os índios na Amazônia em prol de garimpeiros e grileiros é um verdadeiro morticínio, sem falar do uso da pandemia por Bolsonaro que levou à morte de mais de 630 mil brasileiros, entre estes, um número não contabilizado de índios.

Nunca se viu nesse país um número tão grande de chacinas e assassinatos de negros promovidos pelo Estado brasileiro. Isso deixa claro que não é por acaso, mas sim de caso pensado.

O comportamento de Bolsonaro que, por último, teve as crianças como vítimas,  nesse momento em que as estatísticas revelam que as mais de mil mortes diárias são, na grande maioria dos casos, de não vacinados, significa que a campanha negacionista de Bolsonaro teve sucesso em seu objetivo.

E mesmo com uma CPI escancarando a corrupção, por trás desse jogo macabro há uma mão invisível dentro do Estado brasileiro que impede que Bolsonaro pague por seus mais variados crimes contra a população.

Como deputado, Bolsonaro nunca aprovou qualquer projeto durante três décadas, assim como não produziu nada de bom para o país nos seus três anos na presidência. Seu objetivo e de seus filhos sempre foi o de disseminar o pensamento e práticas nazistas, sem citar o nazismo.

O que Monark, Kim Kataguiri e Adrilles Jorge fizeram foi reivindicar a oficialização do nazismo no Brasil, porque o discurso e a prática já tinham sido implantados e ganhado muitos corações.

Detalhe, tudo isso teve apoio estratégico da burguesia, sobretudo da oligarquia e da grande mídia brasileira que, agora, faz cara de espanto com a declaração dos bolsomoristas nazifascistas.

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Política

Vídeo – Comentarista da Jovem Pan: Roubar dinheiro público não é corrupção

Que a Jovem Pan é useira e vezeira das milionárias verbas da Secom, todos sabem, afinal quem vai manter o vidão da turma do Pingo nos Is?

Na verdade, sejamos justos, a Secom é uma espécie de Lei Rouanet dos jornalistas que defendem Bolsonaro, pelo menos a Lei Rouanet que os bolsonaristas imaginam ser, já que a ignorância é fator determinante para ser um minion diplomado ou um gado premiado.

Voltemos à Jovem Pan e vamos falar do ex-BBB que, possivelmente, sonhando em integrar a seleção que escroques da empresa de comunicação, soltou essa pérola descarada para dizer que a tal rachadinha não é corrupção.

Trocando em miúdos, o que o bolsonarista de aluguel quis dizer é que o dinheiro público que Bolsonaro embolsa, na quase totalidade, dos seus assessores fantasmas não é roubo do erário e, portanto, não é corrupção.

A tese comédia deveria lhe render o troféu vigarista do ano, primeiro porque o dinheiro sai do suor da sociedade, de cada CPF que Bolsonaro utiliza como fantasma, como é o caso da famosa Wal do Açaí e, agora, sabe-se que seu ex-cunhado, assim como uma parentada sem fim, fazia parte do esquema montado por Bolsonaro e gerenciado já pelo lendário Queiroz, uma espécie de PC Farias miliciano de Bolsonaro, já que é ele que gerencia todas as mutretas do clã, do 01 ao 03 e toda a ramificação familiar, com participação de coronel da AMAN, segundo sua ex-cunhada que resolveu dar com a língua nos dentes.

Isso, depois da denúncia dos irmãos na CPI da Covid, de que Bolsonaro prevaricou, ou seja, foi informado por eles sobre a corrupção na compra da Covaxin, e Bolsonaro, além de citar o nome de Ricardo Barros, disse que acionaria a PF, o que não foi feito, e acabou por render uma denúncia da PGR que foi aceita por Rosa Weber, do STF.

Tudo isso junto e misturado, fez a frase “Bolsonaro corrupto”, explodir nas redes sociais que deve proporcionar pelo menos mais uns 20% de rejeição e somar com os 62% que já tem por ser considerado culpado pelo genocídio de mais de 520 mil brasileiros pela Covid.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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