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A reação do diretor da PF às ameaças de Eduardo Bolsonaro: “Nenhum investigado intimidará a Polícia Federal”

Declaração de Andrei Rodrigues foi resposta a fala agressiva do deputado em live contra o delegado que investiga Jair Bolsonaro no STF

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, repudiou neste domingo (20) declarações do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), feitas durante uma live transmitida em suas redes sociais.

Segundo Rodrigues, trata-se de “mais essa covarde tentativa de intimidação aos servidores policiais”, e a corporação já prepara as medidas legais cabíveis. As informações foram publicadas inicialmente pelo blog da jornalista Andréia Sadi, do portal g1.

Durante a transmissão, Eduardo Bolsonaro — atualmente licenciado do mandato e nos Estados Unidos desde fevereiro — voltou a atacar o delegado Fábio Alvarez Shor, responsável por inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em tom de ameaça, o deputado afirmou:

“Cachorrinho da Polícia Federal que tá me assistindo, deixa eu saber não. Se eu ficar sabendo quem é você… ah, eu vou me mexer aqui. Pergunta ao tal delegado Fábio Alvarez Shor se ele conhece a gente…”

A fala foi feita no mesmo momento em que o parlamentar reafirmava sua intenção de trabalhar pela saída do ministro Alexandre de Moraes do STF, alimentando sua retórica de confronto contra a Corte Suprema.

PF reforça que ameaças não ficarão impunes
Ao comentar o episódio, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, declarou com veemência:

“Nenhum investigado intimidará a Polícia Federal.”

A corporação enfatizou ainda que qualquer ameaça a agentes públicos no exercício de suas funções é considerada grave e pode resultar na abertura de novas investigações criminais, segundo o 247.


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Sim, Bolsonaro sabia da trama golpista’, afirma diretor-geral da Polícia Federal

Andrei Rodrigues cita provas documentadas que sustentam a investigação sobre o ex-presidente

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, declarou nesta quarta-feira (4) que existem provas suficientes que indicam o conhecimento e a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no plano de golpe de Estado de 2022. Durante um café da manhã com jornalistas em Brasília, ele afirmou: “Sim, o ex-presidente sabia da trama golpista. […] É uma investigação muito responsável. Não é voz da minha cabeça. Está lá, está documentado. Tudo o que está posto ali tem sustentação fática”.

Rodrigues citou como evidências depoimentos de militares, trocas de mensagens e até uma impressão do plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foi feita no Palácio do Planalto, onde Bolsonaro estava presente. De acordo com informações da CNN, o relatório da PF menciona o ex-presidente 516 vezes e afirma que ele “planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva” nos atos da organização criminosa que visava tomar o poder.

Bolsonaro diz que investigação é “narrativa inventada” por Moraes

O documento também ressalta que o golpe não se concretizou por “circunstâncias alheias” à vontade de Bolsonaro, que, segundo a PF, era sustentado por investigados desde 2019. O indiciamento do ex-presidente está agora sob análise da Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá se apresentará ou não uma denúncia. Rodrigues afirmou estar “absolutamente seguro do conteúdo e da qualidade do trabalho que a Polícia Federal produziu”.

Em contraponto, Jair Bolsonaro desqualificou a investigação, referindo-se a ela como uma “historinha” e uma “narrativa inventada” pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele questionou: “Golpe em que ninguém viu um soldado sequer na rua? Um tiro? Ninguém sendo preso?” e acusou Moraes de criar narrativas com a PF.

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Lula presidente

Carlos ataca PT e indicação para PF e filho de Lula responde: ‘Chorão’

Filho do presidente Jair Bolsonaro (Partido Liberal), o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos) questionou escolhas do próximo governo no Twitter e foi respondido por Luis Claudio Lula da Silva, filho do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

A discussão entre os dois aconteceu na manhã deste sábado. Carlos publicou uma mensagem na qual questionava a escolha do delegado Andrei Rodrigues para o comando da Polícia Federal e reproduzia reportagem publicada pelo UOL.

Rodrigues cuidou da segurança de Lula durante a campanha eleitoral, assim como já havia feito com Dilma Rousseff (PT) em 2010.

Além disso, o vereador compartilhou a imagem de uma reportagem que afirma que o filho de Lula voltou a movimentar uma empresa de sua propriedade que foi alvo de investigação por parte da PF em 2015.

Em resposta aos comentários, Luis Claudio lembrou as interferências de Bolsonaro na Polícia Federal e as suspeitas de corrupção nas quais a família do presidente está envolvida. Entre elas, ele citou inclusive o caso dos imóveis comprados em dinheiro vivo, divulgado em agosto pelo UOL em reportagem.

A troca de mensagens aconteceu entre 11h40 e 13h deste sábado. No fim da tarde, o filho do presidente eleito apagou o tuíte que havia feito.

*Com Uol

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