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O faro de Carluxo falhou logo com seu vizinho Ronnie Lessa?

Hoje, deparei-me no twitter com hashtag #Carlostemrazao.

Curioso, fui ver o que era, afinal, também me chamo Carlos.

Entrando, vi que foi um pombo criado por Eduardo Bolsonaro com a seguinte mensagem:

“COMO SER ODIADO?

Absolutamente todos os vagabundos e traíras foram, antes de descobertos, apontados por Carlos como tais.

Seu faro para pilantra e vagabundo nunca pode ser desprezado. Dá para escrever um livro só com as trairagens.
#CarlosTemRazao”

Fui no google para ver sinônimos de vagabundo e encontrei bandido e este me mostrou outros sinônimos como: malfeitor, assaltante, bandoleiro, cangaceiro, criminoso, delinquente, facínora, ladrão, marginal, pirata, pistoleiro, salteador, sequestrador.

Eu acho que o assassino de Marielle, Ronnie Lessa, que é vizinho de Carluxo no condomínio Vivendas da Barra, enquadra-se nesse leque de adjetivos.

Talvez pela proximidade quase umbilical da família Bolsonaro com milicianos tenha feito Carluxo olhar, mas não farejar perigo morando ao lado de um, que por acaso também é traficante de armas e foi apontado como o assassino de Marielle e Anderson.

Talvez seja também porque, no mundo da milícia, todos tenham o mesmo cheiro e como Carluxo, praticamente, cresceu convivendo com o miliciano Queiroz, o faz tudo de seu pai há 35 anos, fora as inúmeras condecorações que a família já deu a milicianos, assim como empregos laranjas nos gabinetes do quarteto Bolsonaro, Jair, Flávio, Eduardo e o próprio Carluxo, ele achou em seu faro fino que o cheiro de Ronnie Lessa era familiar e, então, deu de ombros.

Convenhamos, com um vizinho desses, que tudo indica é pai de uma menina que namorou o seu irmão mais novo, não dá para ignorar o faro, ele está debaixo do nariz. Além disso, o porteiro disse que, quando interfonou para o Seu Jair, perguntando se poderia permitir a entrada de Élcio Queiroz que participou do assassinato de Marielle, ele não foi para a casa 58 de Seu Jair, mas para a casa de Ronnie Lessa. O que chamou a atenção do porteiro pelas câmeras internas, ligando novamente para o Seu Jair que, por sua vez, disse a ele que sabia para onde Élcio estava indo.

Bom, se Carluxo não farejou o Ronnie Lessa, farejou o perigo que Bolsonaro corria com a memória da secretária eletrônica da portaria, correndo para pegá-la e não se sabe se adulterou, mas buliu em todo o arquivo.

Dito isso, fica a pergunta: Carluxo não farejou Ronnie Lessa, seu vizinho no condomínio porque não o considera bandido ou toda vez que entra no condomínio Vivendas da Barra, seu nariz entope e perde o seu faro demolidor?

São essas coisas que têm que ser esclarecidas, senão dá a entender que o faro de Carluxo para encontrar bandidos é seletivo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo – Bolsonaro e o fake da facada, parte 2: “o mandante”

Em vídeo publicado na internet, Bolsonaro diz:

“chegou uma carta às minhas mãos e passei para as autoridades competentes. (…) A carta não foi dele (Adélio Bispo) não, é do vizinho de cela. Ele conta o drama dele primeiro, pô, dá até vontade de chorar. O drama dele, cheio de problema, etc. Se eu tivesse 10% dos problemas que ele tem teria morrido há muito tempo. Mas tudo bem, a carta chegou (…) e falou que o Adélio tem falado algumas coisas lá que – se quiser vazar a carta pode vazar (inaudível) vocês pegaram essa carta. Agora, qual o problema ali? Se se … não pode publicar a carta, pelo trecho, pela letra, alguém pode chegar no vizinho e matar o vizinho. Acho que é bom… não vaza não, pode dar problema pro vizinho – chegou ao meu conhecimento uma correspondência do vizinho de cela contando por alto quem poderia ser o mandante do crime. Eu não quero falar o nome do cara porque podem vir me questionar, vão falar que eu que forjei essa carta para criticar o João da Silva de tal partido. — disse o presidente.”

Depois da facada sem sangue, agora, tem a carta sem carta. Bolsonaro diz que pode vazar, mas não vaza. Parece briga de bêbado. Quem é essa autoridade competente que está investigando a tal carta?

Quem teve essa ideia genial de criar um fake do vizinho de cela de Adélio que mandou uma carta a Bolsonaro dizendo o nome do mandante do crime, certamente é o mesmo da facada sem sangue e sem cicatriz que o Bolsonaro diz ter sido vítima.

O troço é tão ridiculamente muquirana que o próprio Bolsonaro diz que não vai dizer o nome porque “vão falar que a carta é forjada”.

Que isso Bolsonaro!

Quem colocará em dúvida a palavra do rei dos laranjas, dos fantasmas e da milícia, tudo junto e misturado?

Quem seria capaz de duvidar do vizinho do assassino de Marielle que nem imaginava que um miliciano, traficante de armas fosse seu vizinho?

Só porque o clã Bolsonaro passou a vida condecorando, empregando milicianos e parentes de milicianos em seus gabinetes?

Todos sabem que é pura coincidência, assim como é coincidência que todas as vezes em que se descobre alguém ligado ao assassinato de Marielle, (e é também ligado ao clã Bolsonaro) e se chega mais perto do mandante do crime, Bolsonaro vem com a fuleiragem da facada de Adélio.

O fato é que não se pode dizer que “é verdade esse bilhete”, porque nem bilhete tem. A coisa é cem por cento fake.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas