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Vídeo: Logo após a declaração de Lula contra Israel, Bernie Sanders não só endossa, como critica os EUA

O presidente Lula, em evento na África, no domingo, dia 18, classificou como “genocídio” e “chacina” a ação de Israel na Faixa de Gaza.

“O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando o Hitler resolveu matar os judeus”  (Lula)

“O mundo inteiro observa Netanyahu e o seu governo de direita fazerem passar fome as crianças de Gaza e travarem guerra contra o povo palestiniano. Os EUA não devem continuar a sua cumplicidade nesta guerra horrível.” (Bernie Sanders)

A fala corajosa de Lula sacudiu as placas tectônicas do mundo. Ao menos 100 países o apoiaram e, logo em seguida Antony Blinken, Secretário de Estado dos EUA veio ao Brasil se reunir com Lula e, o mesmo faz Sergey Lavrov, Ministro das Relações Exteriores da Rússia que está a caminho do Brasil.

Agora, a fala de Bernie Sanders que endossa a declaração de Lula:

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O discurso emocionado de Bernie Sanders sobre Lula: “precisamos de solidariedade internacional”

Em artigo em que retrata a emoção de encontrar o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Bernie Sanders, um dos nomes mais progressistas do partido Democrata nos EUA, pregou “solidariedade internacional” na defesa da democracia e dos trabalhadores.

“Lula e eu conversamos em nosso encontro sobre a necessidade de trabalhar para defender a democracia no mundo. Isso significa não apenas se posicionar contra aqueles que tentariam anular os resultados das eleições, mas também contra os oligarcas que se preocupam apenas com sua capacidade de explorar os trabalhadores para obter lucro. Os progressistas de todo o mundo precisam trabalhar juntos e é exatamente isso que Lula e eu continuaremos fazendo. Agora, mais do que nunca, precisamos de solidariedade internacional’, diz Sanders no texto.

Dizendo-se honrado por conhecer “um dos maiores defensores do povo trabalhador do mundo”, Sanders afirma que “Lula arriscou a vida liderando greves e protestos contra o regime antidemocrático” e que “foi eleito para um terceiro mandato em outubro, derrotando o atual presidente Jair Bolsonaro, que era chamado de ‘Trump dos trópicos'”.

O senador diz ainda que conversou com Lula sobre “a importância de defender a democracia, promover os direitos dos trabalhadores e aumentar a cooperação ambiental e climática em todo o mundo”.

Leia o texto na íntegra

Ontem tive a honra de conhecer um dos maiores defensores do povo trabalhador do mundo, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, mais conhecido como Lula.

Durante nosso encontro, Lula e eu discutimos a importância de defender a democracia, promover os direitos dos trabalhadores e aumentar a cooperação ambiental e climática em todo o mundo.

Lula veio a Washington para se encontrar com o presidente Biden, mas o que fez no restante da visita fala bem de quem ele é e sempre representou. Ele passou um tempo, não apenas comigo, mas também com membros do Congressional Progressive Caucus e com líderes trabalhistas da AFL-CIO.

Quando os líderes mundiais visitam a capital de nossa nação, quase todos eles concentram sua atenção em figuras do establishment: indivíduos ricos e poderosos, CEOs corporativos ou políticos tradicionais. Lula fez diferente. Encontrou-se com dirigentes progressistas e trabalhistas, porque é de lá que vem e que representou ao longo de toda a sua vida.

Lula, que abandonou a escola após a segunda série, era um metalúrgico que se tornou presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Brasil. Na época, uma ditadura militar apoiada pela CIA governava o Brasil. Aqueles que se opunham a eles eram presos e muitas vezes torturados. Lula arriscou a vida liderando greves e protestos contra o regime antidemocrático. Em 1980 fundou o Partido dos Trabalhadores. Notavelmente, ele foi eleito presidente do Brasil em 2002. Por causa das políticas que implementou como presidente, 20 milhões de brasileiros conseguiram sair da pobreza, enquanto a desigualdade, a mortalidade infantil e o analfabetismo diminuíram. Lula demonstrou ao mundo o poder e a popularidade de um governo que defende os trabalhadores. Quando ele deixou o cargo em 2010, seu índice de aprovação era superior a 80%.

Lula foi eleito para um terceiro mandato em outubro, derrotando o atual presidente Jair Bolsonaro, que era chamado de “Trump dos trópicos”.

Em julho, vários meses antes de sua eleição, um grupo de líderes da sociedade civil do Brasil visitou meu escritório e falou comigo sobre a ameaça à democracia brasileira vinda de Bolsonaro e seus apoiadores. Assim como Donald Trump, Bolsonaro estava mentindo sobre a eleição ser roubada meses antes de alguém votar. Eles me pediram para falar, não em apoio a Lula, mas em apoio à democracia.

É por isso que, juntamente com o senador Tim Kaine, apresentei uma Resolução em Apoio à Democracia Brasileira. Este projeto de lei foi aprovado por unanimidade no Senado, enviando uma mensagem clara de que os Estados Unidos ficariam com o povo brasileiro e não aceitariam nenhuma tentativa de anular de forma antidemocrática os resultados de sua eleição.

Essa ameaça acabou sendo muito real. Em 8 de janeiro, milhares de apoiadores de Bolsonaro invadiram os prédios que abrigam os três poderes do governo no Brasil, pedindo um golpe militar para trazer Bolsonaro de volta ao poder. Desde aquele dia, muitos questionamentos surgiram sobre o papel de integrantes do governo Bolsonaro e dos militares nessas manifestações.

Lula e eu conversamos em nosso encontro sobre a necessidade de trabalhar para defender a democracia no mundo. Isso significa não apenas se posicionar contra aqueles que tentariam anular os resultados das eleições, mas também contra os oligarcas que se preocupam apenas com sua capacidade de explorar os trabalhadores para obter lucro.

Os progressistas de todo o mundo precisam trabalhar juntos e é exatamente isso que Lula e eu continuaremos fazendo. Agora, mais do que nunca, precisamos de solidariedade internacional.

Obrigado,

Bernie Sanders

*Com Forum

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Bernie Sanders diz que posição dos EUA sobre a crise na Ucrânia é ‘hipócrita’

O senador norte-americano afirmou que os EUA estão condenando uma política externa que eles mesmo praticam por meio da Doutrina Monroe.

O senador norte-americano Bernie Sanders, parlamentar independente do estado de Vermont, advertiu que o mundo poderá enfrentar “a pior guerra europeia em mais de 75 anos”, e conclamou os EUA a “fazerem todo o possível para tentar encontrar uma solução diplomática para o que poderia ser um conflito enormemente destrutivo”.

Sanders não isenta Putin de responsabilidade pela crise, mas também disse que Moscou tinha “preocupações legítimas” com a expansão da OTAN para o leste em direção à Rússia e que a rejeição das preocupações russas por parte dos EUA era “hipócrita”. Sanders expressou preocupação com “as batidas familiares dos tambores em Washington” e advertiu contra a “retórica belicosa que se amplifica antes de cada guerra”.

O senador por Vermont, uma liderança progressista no Capitólio, disse que o reconhecimento das “raízes complexas das tensões” na região é fundamental para promover uma resolução pacífica da crise. “É bom conhecer alguma história… A invasão pela Rússia não é uma resposta; nem a intransigência da OTAN”, disse Sanders. “Também é importante reconhecer que a Finlândia, um dos países mais desenvolvidos e democráticos do mundo, faz fronteira com a Rússia e escolheu não ser membro da OTAN.

“Putin pode ser um mentiroso e um demagogo, mas é hipócrita para os Estados Unidos insistir que não aceitamos o princípio de ‘esferas de influência’”, disse Sanders. Ele apontou a longa tradição da política externa dos EUA ser baseada na Doutrina Monroe, que diz que os EUA podem essencialmente fazer o que quiserem, especialmente no continente americano. Sanders observou que ela tem sido usada para derrubar “pelo menos uma dúzia de governos”.

Ele disse que mesmo que a Rússia não fosse governada por “um líder autoritário corrupto” como Putin, o governo russo “ainda teria interesse nas políticas de segurança de seus vizinhos”. “Alguém realmente acredita que os Estados Unidos não teriam algo a dizer se, por exemplo, o México fosse formar uma aliança militar com um adversário norte-americano?” perguntou Sanders.

“Os países deveriam ser livres para fazer suas próprias escolhas de política externa, mas fazer essas escolhas sabiamente requer uma séria consideração dos custos e benefícios”, acrescentou Sanders. “O fato é que os EUA e a Ucrânia entrando em uma relação de segurança mais profunda provavelmente terá alguns custos muito sérios para ambos os países”.

*Com Ópera Mundi

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Política

Bernie Sanders, líder do Partido Democrata, comemora anulação dos processos contra Lula

O senador norte-americano Bernie Sanders, que tentou se lançar enquanto candidato da ala esquerda do Partido Democrata em 2016 e 2020 nos Estados Unidos, comemorou a anulação das condenações contra o ex-presidente Lula no âmbito da Lava Jato de Curitiba. A anulação foi definida pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), na segunda-feira (8).

Segundo Sanders, foi “uma grande notícia que sua condenação altamente suspeita tenha sido anulada. É uma importante vitória da democracia e da justiça no Brasil”. “Como presidente, Lula fez um incrível trabalho para diminuir a pobreza no Brasil e de se posicionar pelos trabalhadores”, lembrou o senador.

Fachin anulou nesta segunda-feira, 8, todas as condenações contra o ex-presidente Lula, proferidas pelo ex-juiz Sérgio Moro e pela juíza Gabriela Hardt no âmbito da Operação Lava Jato.

Ele concedeu habeas corpus para declarar a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar quatro processos que envolvem Lula –o do triplex, o do sítio de Atibaia, o do Instituto Lula e o de doações para o mesmo instituto.

Na decisão, Fachin declara a “nulidade” dos atos decisórios, inclusive do recebimento das denúncias contra Lula.

O habeas corpus agora contemplado por Fachin foi apresentado pelos advogados Cristiano Zanin e Valeska Martins em 3 de novembro de 2020.

Com a decisão do ministro do STF, o ex-presidente Lula volta a ser elegível. Todo o cenário político muda com a decisão.

*Com informações do 247

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De cachorro louco a cachorro morto

Não importa a festa que a mídia fez junto com Bolsonaro no golpe contra Dilma em que, no flagrante desrespeito à constituição, o ominoso, segundo Celso de Mello, estava blindado quando exaltou, ao lado do delinquente 03, que fazia mímica com o papai, à tortura, ao terror, à morte, representado por Brilhante Ustra.

Valia tudo naquele momento para garantir o golpe, essa era a instrução superior, em parceria com a escória do judiciário e do congresso. Ali também triunfava Moro, hoje Ministro da Justiça e Segurança Pública de um presidente cachorro morto, que virou saco de pancada de quem, ontem, fez ouvidos moucos e até o defendeu nos seus ataques à constituição, às mulheres, aos negros, aos índios, mas agora até o fundamentalista do antipetismo, Josias de Souza, diz que Bolsonaro deu razão ao enredo da Mangueira quando atacou o congresso.

General Heleno, aquele que fez cara de paisagem quando foi descoberta a corrupção de Nuzman no COB e este foi preso, quando pego com barras de ouro de corrupção, o general Augusto Heleno, que recebia do COB um salário pornográfico de R$ 59 mil, pulou do barco sem dar um pio sobre Nuzman.

Agora, repete a receita, roendo a corda e deixando seu protegido na mão, postando no Twitter:

“ATENÇÃO. Estão usando meu nome, indevidamente e sem meu conhecimento, para pedir apoio financeiro a empresários e amigos, em prol de propaganda e/ou de manifestações políticas. Alerto a todos que jamais faria isso ou autorizaria tal procedimento.”

Mourão não fez muito diferente, deu uma no cravo e outra na ferradura, dizendo que desautoriza o uso de sua imagem no banner de convocação para o ato de 15 de março, mas diz que o povo tem direito a se manifestar, soltando no meio desse lá e cá uma frase de para-choque de caminhão a la Cármen Lúcia e Ayres Britto, “não precisamos de pescadores de águas turvas”.

Já no colunismo dos Marinho, Miriam Leitão, a democrata de ocasião, foi na jugular do ominoso e sapecou: “Bolsonaro é pior que o coronavírus”.

Merval e Sardenberg também usaram outras notas na polifonia anti bolsonarista que acometeu a Globo a partir do seu próprio editorial. Lógico que esses dois não perderiam a oportunidade de ficar com um olho no peixe e outro no gato, dando paulada no gato (Bolsonaro) e sacralizando o peixe (neoliberalismo), dizendo que a economia está essa tragédia generalizada com o tombo na bolsa de mais de 7% e o dólar, hoje, mais um recorde, na casa de R$ 4,46, por culpa de Bolsonaro, não do neoliberalismo.

Os Marinho também não se fizeram de rogados na hora de enterrar o ogro vivo, por “desrespeito à constituição”.

Aquela pessoa cheia de virtudes, como a Globo vendeu Bolsonaro, agora os Marinho, num surto memorialista, lembram a formação do capitão na ditadura e na sua trajetória de três décadas como deputado inútil para a sociedade e benéfico para o corporativismo militar, policial e miliciano.

É tocante ver tanta gente que, até dois dias, estava como Vera Magalhães atacando Bernie Sanders em prol de Trump, o herói de Bolsonaro, sendo atacada pesadamente pelo fundamentalismo bolsonarista por ter dado a notícia sobre o vídeo de convocação de Bolsonaro.

Mas não tem como não abrir um parênteses para um fato emblemático, vendo Guilherme Boulos dando uma aula de honradez na defesa de Vera Magalhães por ser atacada nas redes por fascistas. O mesmo Boulos de quem Vera, em 2016, pediu publicamente à Folha a sua cabeça, classificando-o de bandido.

O fato é que aquele fascista folclorizado no sentido romântico pela grande mídia, que desconsiderou todo o seu histórico de corrupção, defesa da ditadura e parceria com a milícia, formou um batalhão de bacamarteiros, agora, manda os mesmos que o paparicaram, sentarem o dedo no ominoso.

Trocando em miúdos, Bolsonaro virou cachorro morto e, como tal, todos querem chutar.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Bolsonaro destruiu a imagem internacional do Brasil, diz Jamil Chade

“É impressionante como foi rápido”, diz Jamil Chade, sobre a deterioração da imagem do Brasil.

Correspondente internacional há mais de duas décadas, o jornalista Jamil Chade afirma que o governo de Jair Bolsonaro, destruiu a reputação do Brasil no cenário internacional. Em pouco mais de um ano, ele colocou em risco a imagem do país construída ao longo de mais de um século.

“Nunca vi o que está acontecendo hoje. É um desmonte de qualquer capital que o país tinha em termos de credibilidade. É impressionante como foi rápido”, afirmou Jamil aos jornalistas Marilu Cabañas e Glauco Faria, para o Jornal Brasil Atual, nesta sexta-feira (21). “No caso da opinião pública europeia, vai levar muito tempo para reverter essa imagem”, afirmou.

Segundo ele, a dimensão econômica do país ainda atrai os olhares de empresas multinacionais e do mercado financeiro, mas nos círculos diplomáticos o desgaste é sentido. Como exemplo, ele citou que nos últimos anos, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, o principal líder sul-americano foi o presidente colombiano, Iván Duque.

Em vertigem

Segundo o correspondente, o filme Democracia em Vertigem, da diretora Petra Costa, também teve importante impacto entre a comunidade internacional. Ele diz que a obra repercutiu tanto entre os círculos diplomáticos, quanto entre os europeus de forma geral. É esse impacto que, segundo ele, explica a fúria com que foi atacado até mesmo pelo próprio governo, principalmente depois da indicação ao Oscar de Melhor documentário. “Não é por acaso a violência contra o filme, porque realmente é algo muito poderoso.”

Extrema-direita e direitos humanos

Jamil também comentou mudança que está sendo gestada pelo governo estadunidense de Donald Trump, que pretende restringir o conceito de direitos humanos. É a principal transformação, segundo o jornalista, desde 1948, quando foi criada a Declaração Universal dos Direitos Humanos. A proposta, ainda em discussão, dialoga com a ascensão das ideologias de extrema-direita de tendências xenófobas, que surgem em diversas partes do mundo.

“É uma forma de excluir qualquer outro direito que não seja o direito à vida, à liberdade, sem definir a proteção Às minorias, que desaparece da equação”, pontua. A equação pode mudar, segundo ele, caso o candidato democrata Bernie Sanders consiga a nomeação pelo Partido Democrata e saia vitorioso nas eleições de novembro. “Se mudar no EUA, muda muita coisa. Não desaparece, porque é uma tendência muito forte, e é uma realidade”, destacou.

 

 

*Com informações da Rede Brasil Atual