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Dobradinha BolsoDória produziu o aumento de 234% moradores de rua em São Paulo

São Paulo não para de produzir pobreza sob um dos símbolos mais festejados badalados pela mídia, chamado BolsoDória.

Os dois ex-pombinhos namoraram durante as eleições de 2018, já em 2019 deu-se a produção da tragédia humana, por conta de um pensamento ultraneoliberal, sem qualquer grandeza social.

Não tem nada que represente melhor esses dois, principalmente quando se fala da mais rica capital do país. que se transformou na locomotiva da segregação, num processo contínuo em que, não o ser humano, o cidadão, mas o que é central para eles é o mercado.

Independente que dentro do processo político os dois tenham se divorciado, o mesmo Globo com a matéria de Aline Ribeiro que estampa essa dura realidade, foi certamente o periódico que mais festejou essa dupla de ataque às políticas sociais, o que não deixa de ser um termômetro do que se estabeleceu no país e, naturalmente, ganha uma dimensão hipertrofiada por tratar-se do principal ponto de convergência no Brasil que, proporcionalmente, reflete principalamente nos estados comandadas pela direita, uma tragédia humana com a covid-19

A reportagem é de Aline Ribeiro no Globo.

Numa manhã chuvosa, um homem varria uma calçada do Centro de São Paulo como se limpasse a porta de casa. Na mesma via pública, conhecidos dele dividiam um sofá encardido enquanto batiam papo e bebiam tragos de cachaça. No fogão feito de tijolos, lata de refrigerante e álcool, um integrante do grupo cozinhava uma sopa de macarrão e frango e se preparava para fritar uns “zóio estalado”. Quando a equipe do GLOBO se aproximou, o dono da moradia improvisada, com espaços simulando sala, quarto e cozinha, fez o convite:

— Vem conhecer meu castelo de madeira — disse Eliel Sales da Conceição, de 39 anos, que mora na rua há pouco mais de dois. — É aqui que durmo com a minha neguinha. Faço um bico aqui, outro ali, para sair dessa condição.

Durante a pandemia de Covid-19, a paisagem urbana da capital paulista foi tomada por barracas de camping e de madeira, papelão e lona. Elas abrigam uma população em situação de rua que igualmente explodiu. As tendas forjam o lar onde até pouco tempo essas pessoas moravam. Segundo o último Censo da População em Situação de Rua, encomendado pela Prefeitura de SP e divulgado em janeiro, em dois anos a capital paulista registrou aumento de 230% dessas moradias improvisadas instaladas em vias públicas. Em 2019, eram 2.051 pontos do tipo. Em 2021, 6.778.

— A barraca é um fenômeno intimamente ligado à pandemia. Está relacionado ao maior número de pessoas com menos tempo na rua — afirma Carlos Bezerra, secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo. — Elas usam a barraca para se proteger das intempéries, da violência e violação de direitos, e para preservar o núcleo familiar. A barraca remete a esses elementos simbólicos todos.

Na de Eliel, rosas vermelhas de plástico e uma bandeira do Palmeiras decoram a parte externa. Dentro, há uma cama box de casal sem colchão, coberta com pedaços de espumas, um pequeno armário com itens de higiene pessoal, um carrinho de supermercado e um varal que faz as vezes de guarda-roupa. Eliel divide o espaço com a companheira Silvia Conceição, de 48 anos, e uma cadela e seus cinco filhotes. Para lavar louça e escovar dentes, o casal armazena água em baldes, coletada da torneira de um prédio abandonado. O banho é tomado diariamente em banheiros públicos.

Maria Isabel Oliveira

O censo mostrou que, entre 2019 e 2021, saltou de 24.344 para 31.884 o número de pessoas em situação de rua na capital paulista, um aumento de 31%. Na pandemia, também houve uma mudança de perfil dos sem-teto. Se antes era mais comum se deparar pelas calçadas com homens solteiros, em geral usuários de álcool e drogas, hoje não é raro ver famílias, muitas despejadas de suas casas pela crise econômica. Segundo o censo, quase dobrou a quantidade de famílias que foram para as ruas neste período: de 4.868, em 2019, para 8.927 pessoas, em 2021.

Nabil Bonduki, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, explica que, historicamente, o centro do problema da população em situação de rua não era habitacional. Isso porque, diz, o caminho que levava uma pessoa a ficar sem lar passava essencialmente por conflitos familiares, abandono, uso excessivo de álcool e drogas. Diante do novo perfil dessa população, de famílias que perderam empregos e renda e foram parar nas ruas, a moradia passou a ser a questão determinante.

— Muita gente ficou sem condição nenhuma. Até recebeu a renda emergencial, que era importante, mas que não dava para pagar aluguel e comer — pondera Bonduki. — É muito mais fácil ter uma ação social voltada para esse perfil do que para o tradicional. Nesse caso, é uma questão de política de habitação.

Sem emprego e somente com R$ 400 mensais do Auxílio Brasil, as irmãs Evelin e Rafaela Conceição da Silva, 19 e 22 anos, estão há cinco meses na rua. Vindas de Salvador, na Bahia, elas chegaram a SP a convite da tia, em busca de trabalho e uma vida melhor. Evelin trouxe o filho Breno, de um ano. Rafaela veio acompanhada da filha Rebeca, de dois, e do marido Luiz Henrique de Jesus, de 28 anos. Ao chegarem aqui, se desentenderam com a tia, na casa de quem moravam de favor. Em suas palavras, ela estava “malucada”.

Numa tarde de abril, eles haviam montado suas barracas recém-doadas numa rua do Centro. Mas a água acumulada na sarjeta, onde proliferavam larvas e mosquitos, fez com que buscassem outro ponto. É a primeira vez que a família vive na rua. Antes, as meninas faziam bicos na capital baiana e Jesus era entregador de água. Sobre a rua, eles reclamam de ter de deixar as crianças no mesmo ambiente de usuários de crack. Das ratazanas que cercam a barraca. Do frio e da chuva. Da falta de rotina, tão essencial para bebês e crianças. (Os horários de comer, dormir, acordar e tomar banho são definidos pela chegada das doações).

Até aquela tarde de abril, ela e o filho dormiram debaixo de uma marquise na Praça da Sé. No dia em que Rosângela conversou com o GLOBO, havia acabado de comprar uma barraca por R$ 150, com o dinheiro do auxílio do governo. Ainda ajeitava seus objetos pessoais, roupas e brinquedos do filho, para deixar “tudo arrumadinho”. Tirando o cheiro do crack, Rosângela pouco reclama da vida na rua. Diz que as marmitas doadas são boas e que a polícia os protege.

— Vivo melhor aqui do que com meu ex-companheiro — defende Rosângela. — Mas é claro que quero sair, arrumar um emprego e tentar dar o melhor para o meu filho, uma casa, estudo. Meu sonho é que ele vá para a escola e tenha o que eu não tive— diz.

Apesar do impacto da pandemia e da crise econômica na mudança do perfil dessa população, o conflito familiar (34,7%) ainda é a razão que mais leva as pessoas às ruas de São Paulo, seguido da dependência de álcool e outras drogas (29,5%) e da perda de trabalho e renda (28,4%), detalhou o censo. Foi uma desavença com os parentes que levou Rosana Bueno, de 44 anos, a deixar sua casa. Na época, ela trabalhava como cozinheira e, ao sair do restaurante diariamente a caminho de casa, passava por moradores de rua que viviam no entorno. Acabou se relacionando com um, e a família não aceitou.

Há três anos, Rosana mora numa barraca perto da Avenida Paulista. Passou um tempo cuidando do pai no interior, mas voltou há cerca de dois meses. Ao lado dela, há outra tenda de camping, igualmente doada, ocupada pelos amigos Aparecido Souza, de 54 anos, e Sebastião Fagundes, de 64. Ex-usuários de álcool e drogas, respectivamente, os dois homens se conheceram anos atrás numa clínica de reabilitação. Depois de saírem, casaram-se com duas mulheres, se separaram, arrumaram trabalho, dividiram casa e, mais recentemente, a barraca.

Hoje vizinhos de Rosana, os dois compartilham com ela uma área comum — varal para pendurar roupas, um fogão e baldes com água, cadeiras que funcionam como sofá. Lavam a calçada com água sanitária, colocam ratoeira e repelentes contra mosquitos. O complexo ganhou recentemente energia elétrica, puxada da fiação do parque. Além do auxílio, conseguem dinheiro vendendo cigarro e corote para usuários de drogas que vivem sob um viaduto. No fim da tarde, recolhem-se nas barracas.

— Na rua, me reencontrei e pude ser eu mesma, sem me preocupar com que meus pais, meu ex-marido, meus filhos iriam pensar. Hoje essa é minha família — diz Rosana.

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Pesquisa CNT/MDA mostra que a tríade de 2018 formada por Bolsonaro, Moro e Dória, soma a maior rejeição para 2022

O brasileiro deixou bem claro que não há como separar o mau, do nocivo e do inútil que formam a personalidade de Bolsonaro, Dória e Moro. Por isso estão sendo expurgados, ou seja, a sociedade quer eliminar esses três pesadelos e desfazer um problema criado em 2018 por uma trama macabra dessa tríade de vigaristas que sempre deixou claro que o objetivo que tinha pelo poder é o de massacrar a sociedade em benefício de muito ricos e dos próprios.

Bolsonaro tem 56% de rejeição, Moro praticamente 60%, e Dória 67%.

É curioso ver Bolsonaro que começou o governo com um altíssimo nível de aprovação, mergulhar de ponta a cabeça no esgoto junto com Dória, com quem fez a famosa dupla, safado e vigarista, traduzido em BolsoDória, assim como a fusão que montou a farsa da eleição em 2018 quando combinaram de trocar a cabeça de Lula pela vitória de Bolsonaro e um super ministério para Moro, formando a dupla, miliciano e juiz ladrão, traduzido em BolsoMoro.

E a soma desses três patifes que, em última análise, são frutos da criminalização da política pela mídia para dar espaço ao lixo da sociedade brasileira, à escória mais ardil desse país que resultou em um número macabro de mais de 645 mil brasileiros vítimas de um governo genocida, assim como um número recorde de pessoas em situação de rua, como nunca se viu em São Paulo, somado a uma economia aos cacos, o país devolvido ao mapa da fome, desemprego recorde em que não só o neoliberalismo do governo Bolsonaro e de Dória, mas da quebra das maiores empresas de engenharia no país promovida pela criminosa Lava Jato, aquele bando de Curitiba comandado por Moro.

Essa pesquisa CNT/MDA mostra bem a leitura aguçada da sociedade sobre esses três canalhas, levados ao poder por uma trama comandada pela mídia, pelos donos do dinheiro grosso e pela escumalha de uma classe média que tem complexo de Orleans e Bragança.

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Política

O slogan de Dória para a direita é de um chacrinha: “vim para confundir e não para explicar”

Está claro para todos que Bolsonaro, Moro e Dória disputarão os mesmos votos no mesmo campo fascista. Será uma guerra intestina.

Não dá para cravar qual dos três é mais vigarista, sujo ou oportunista. Os três juntos formam uma salada indigesta daquilo tudo que a sociedade brasileira não precisa.

Ontem, ficou nítido que não Moro, mas Dória é o principal candidato da Faria Lima, porque o PSDB continua sendo o principal núcleo fascista do neoliberalismo. E a gestão de Dória para somar a seu favor, carrega um slogan parecido com a sua promessa de privatizar tudo, inclusive a Petrobras e o SUS, “vim para destruir e não para edificar”, pois esse é o objetivo da direita brasileira, desmontar e não construir.

Não foi sem motivos que FHC não assentou um único tijolo em oito anos de governo, privatizou o que deu tempo de privatizar, detonando empregos, economia e o futuro de milhões de brasileiros, principalmente de quem era criança quando governou, como acusou o seu padrinho político, Bil Clinton, que disse que ele não teve o menor apreço pelo Brasil e muito menos pela população.

O fato concreto é que Dória não somará para a direita, apenas dividirá o já fragmentado campo neoliberal, mais do que já está. Certamente, a disputa pela candidatura à presidência do PSDB acabou ontem, mas está longe de significar que a disputa entre Dória e Leite tenha chegado ao fim, até porque Dória quer Aécio fora do PSDB para tentar emplacar um furado discurso moralista contra a corrupção, mas Aécio já fincou o pé e disse que não sairá.

Na verdade, são três dejetos de um mesmo esgoto, Bolsonaro, BolsoMoro e BolsoDória. A diferença é que agora não somam forças, mas dividem, o que pode ser uma boa notícia para o país.

Muita sujeira no campo da direita nesse combate fratricida ainda acontecerá. Certamente, todos têm munição suficiente para atacar o seu oponente dentro do próprio campo.

Quem sair vivo dessa guerra, se houver segundo turno, já estará bem combalido para enfrentar Lula, seja Bolsonaro, Moro, seja Dória, sendo este o pior colocado nas pesquisas, mas terá apoio mais robusto do que Moro do mercado e, consequentemente da grande mídia, que também não pode se entusiasmar demais com ele para não assassinar um possível plano B, que seria Moro e, por último, Bolsonaro.

Seja como for, o novelo da direita com a vitória de Dória, está muito mais embolado. O sujeito veio mesmo para confundir a cabeça do confuso eleitor da direita brasileira e não para explicar.

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Os tucanos e a volta do fascismo cordial

De repente diversas correntes do mercado passam a atacar Lula, quando, na verdade, não passam de uma concepção de sociedade em que o que é central é o mercado e não as pessoas.

Não por acaso foi essa concepção de sociedade que marcou a era tucana de FHC na presidência da República em que o ser humano era absolutamente residual.

É aí que está a polarização, e é também aí que reside o repúdio reiterado da sociedade ao próprio escapulário tucano, mesmo depois de duas décadas fora do poder.

Sim, porque, não podendo atacar a sociedade e, consequentemente, os filósofos, intelectuais e até os artistas que têm plena consciência social desse país que criticam os direitos roubados dos trabalhadores, a ordem é atacar o PT, Lula e Dilma, como se fossem eles o obstáculo para que a democracia de mercado em que o consumidor está acima do cidadão.

Nesse caso, ideias e valores são violentados por centrais neoliberais. E assim vai, a conta-gotas, assassinando a democracia.

O ato desesperado de apoiar um genocida, um bandido repudiado não só pelos brasileiros ou pela esquerda, mas pelo planeta, não deixa qualquer margem de dúvida aos neoliberais, Bolsonaro não tem como continuar a cumprir a agenda de interesses do mercado que, diga-se de passagem, teve no PSDB seu principal sustentáculo dentro do Congresso.

Para piorar o que já estava escancarado, na votação da PEC do voto impresso, a maioria tucana, incluindo Aécio Neves que se absteve para transferir seu voto a Bolsonaro, de forma malandra, deixou claro que o ideal de sociedade para eles é o bolsonarismo. Ou seja, atrofiar toda e qualquer participação do povo na vida nacional, e que as mazelas produzidas pelo mercado se virem ao relento como uma verdadeira nação de pessoas morando nas ruas e, por isso mesmo, sofrendo toda a violência da segregação, como mostrou recentemente a mídia o recorde de miséria que o Brasil vive.

Sim, porque a pobreza e a miséria no Brasil estimulam a violência do Estado, sobretudo nos tempos de BolsoDória.

A chegada dessa gente ao poder mostrou a produção do papel de um novo cotidiano contra a população. Tudo para beneficiar as classes economicamente dominantes.

Por isso, atacar o PT é somente um pretexto do fascismo cordial, do escravismo impregnado na alma da nossa elite econômica.

Como Lula terminou seus mandatos, pela primeira vez na história de um presidente, com 87% de aprovação, e o fascismo limpinho e cheiroso não pode atacar a população em matérias e editoriais, manifestados pelos “donos da terra”, o jeito é atacar Lula, Dilma e o PT.

O importante é que o show do bilhão tem que continuar. Por isso vemos um discurso oficial, seja de empresários e banqueiros contra Lula, seja de consultores de bancos internacionais como o do Santander, porque no momento em que o país empobrece em todas as áreas, o presidente que essa gente apoiou provoca um morticínio de praticamente 600 mil pessoas e banqueiros e rentistas lucram como nunca lucraram.

Daí o discurso da terceira via, nem Lula, nem Bolsonaro, o que eles querem é alguém que continue a governar como Bolsonaro e, se possível, aqueles que na agenda neoliberal ajudaram a implantar no Brasil uma das mais ordinárias políticas de segregação. Melhor ainda se for um Dória que, como todos sabem, formou a famosa dobradinha BolsoDória.

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Pau mandado do neoliberalismo, Bolsonaro seguirá com conversê de urna eletrônica, pois desgraçou o país

Bolsonaro vai se agarrar ao voto impresso como quem se agarra a uma boia que também se transforma em armadura para a sua fuga, porque não tem a mínima ideia de que resposta vai dar. Afinal de contas, esse pau mandado do neoliberalismo recebeu apoio incondicional da elite financeira e da mídia na eleição de 2018, justamente porque prometeu e cumpriu que não se meteria na agenda econômica de Paulo Guedes e seu neoliberalismo pinochetista.

O resultado está aí fedendo a céu aberto, uma economia em putrefação, com uma inflação em disparada, sobretudo a dos alimentos e combustíveis, inviabilizando qualquer possibilidade de retomada.

Privatizações feitas a toque de caixa em que as empresas públicas estratégicas são entregues na bacia das almas para grandes capitalistas deixando o Brasil no osso e a população na fila do osso.

Ontem mesmo o próprio G1 mostrou que o Brasil, com Bolsonaro, bate recorde de miseráveis, com potencial para fazer um estrago imensamente maior, já que a inflação e a recessão caminham juntas com o desemprego e a miséria.

É o que se pode chamar de tempestade perfeita. Se tem tudo para dar errado, vai dar errado.

E Bolsonaro pega Barroso para Cristo, quando foi justamente ele, dentro do STF, o mais entusiasmado lavajatista que ajudou na eleição de Bolsonaro votando contra o habeas corpus de Lula, fazendo palestra em defesa dos criminosos da Lava Jato comandados pelo tucano Moro que assumiu duas pastas, como estratégia dos fascistas, Justiça e Segurança Pública, tanto que a primeira coisa que fez foi criar uma cartilha que tinha explicitamente no tal “excludente de ilicitude” a permissão para o Estado exterminar pretos e pobres sem sequer ser questionado pela justiça.

Não foi por acaso que o PSDB votou a favor do voto impresso. E agora, não adianta o BolsoDória fazer cara de titica e criticar a aliança do PSDB com Bolsonaro na questão do voto impresso, pois, além de Dória se eleger e ajudar a eleger Bolsonaro, fazendo uma dupla macabra, toda a pauta de degradação dos direitos dos trabalhadores, do arrocho salarial e das privatizações, o PSDB votou em massa com Guedes que, na verdade, não passa de um decalque de FHC.

Daí que Bolsonaro está todo embananado com os resultados do neoliberalismo. A mídia de banco, como sabemos, sequer tocou na questão de forma central nessa aliança nefasta entre Bolsonaro e tucanos.

Por isso, Bolsonaro não tem saída, ele terá que seguir batendo na tecla de uma mentira, porque não sabe como lidar com a realidade de ter jogado 20 milhões de brasileiros na miséria absoluta, aumentando absurdamente a insegurança alimentar para mais da metade da população e, agora, a disparada dos juros, com a soma explosiva da inflação com recessão, com a corrupção dentro do ministério da Saúde, como escancara a CPI, com os números de mortes diárias por covid ainda acima de mil, e a soma de quase 600 mil vidas perdidas por culpa exclusiva dele.

Bolsonaro quer, imagina isso, fazer fumaça como a dos tanques do exército para tentar cobrir um mar de iniquidade produzida pelo seu governo, principalmente em parceria com os tucanos da cômica terceira via.

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Entre Boulos e Covas, Estadão novamente abraça o BolsoDória

Esse filme já vimos antes, a mídia tucana apoiando o tucanobolsonarismo que elegeu Dória e Bruno Covas e deu a Bolsonaro uma votação recorde em São Paulo, a mesma aonde Bolsonaro e Dória têm rejeição recorde.

Isso não é nada diferente do restante da mídia e, muito menos, aquela que hoje se diz antitucana, mas bolsonarista como a Jovem Pan.

Mainardi, do Antagonista e Crusoé, que está a plenos pulmões na campanha de Moro para 2022, também fechou com o complexo bolsonarista.

Cantanhêde, na Globonews, chega a virar os olhinhos quando fala de Bruno Covas, afinal, ele é limpinho e cheiroso como Dória, que se uniu a Bolsonaro para vencer a eleição de 2018.

Em outras palavras, não só o Estadão, mas toda a mídia industrial no Brasil, entre Boulos e o BolsoDória, representado por Covas, vão todos de BolsoDória, mostrando como e porque Bolsonaro chegou ao cargo máximo do país.

Na mídia, não existe nada de antipetismo, mas sim de antipovo.

O que tem de mais cretino em tudo isso, é que o mesmo Estadão, que durante a disputa entre Haddad e Bolsonaro, escreveu pela pena de Vera Magalhães um artigo intitulado “Uma escolha Difícil”, agora, consegue se superar no preconceito de classe e, consequentemente de raça, com o título “Não é hora de aventura”, logicamente, classificando o líder do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, como aventureiro, porque mergulhou de cabeça na luta por moradia minimamente digna a brasileiros jogados ao relento, principalmente na cidade mais rica do país.

Isso não deixa de ser revelador do porquê São Paulo tem o maior número de brasileiros segregados diante da elite mais opulenta e de uma mídia que não tem aonde ser mais lacaia dos barões contemporâneos.

Como se diz por aí, os entendidos, entenderão.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O capital político de Bolsonaro era gases. Deu um traque, murchou

O mesmo aconteceu com Moro e, agora, com Bolsonaro. Muito pelo pra pouco rato.

Como bem disse Machado de Assis: A mentira é muitas vezes tão involuntária como a respiração.

Pois é disso que a direita brasileira vive, respira, transpira e, uma hora, a coisa toda é desmascarada.

Hoje, sobretudo com a derrota de Trump, o capital político de Bolsonaro se restringe a Augusto Nunes, Alexandre Garcia, Ana Paula do Vôlei e outros mercenários fichados na Secom via Jovem Pan, mais conhecida como Jovem Pano, pela atitude pelega que a turma de lá tem com o patrão Bolsonaro.

O fato é que, assim como Moro quando saiu do governo, Bolsonaro sai aos cacos dessa eleição. Seu apoio foi maléfico para a grande maioria dos seus apoiados, e isso revelou a mentira com o rabo de fora que é Bolsonaro e seu suposto capital político.

Na verdade, Bolsonaro é um conjunto de mentiras. Muitas contadas por ele e outras tantas pela mídia industrial que o apoiou na eleição.

Nesse exato momento é Covas que foge de Bolsonaro como o diabo da cruz, depois que viralizou foto sua ao lado de seus dois maiores queima filmes. Bolsonaro e Dória, a famosa dobradinha BolsoDória que deu vitória ao governador de São Paulo e, por tabela, ao seu vice na prefeitura, Bruno Covas, que assumiu a gestão da capital paulista.

Covas, agora, diz que, em 2018, anulou seu voto na hora de apertar o botão da urna para presidente. Esse é o caso clássico de um erro que precisa de uma mentira, mas acaba precisando de duas.

O fato é que esse episódio retrata com precisão o tamanho do tal capital político que Bolsonaro tem. Uma das maiores rejeições da história política do país.

Quanto a isso, não há qualquer novidade, esse seu fiasco eleitoral somente reforça sua fragilidade política, que já havia sido revelada quando, mesmo com a ajuda das igrejas pentecostais, tentou fundar seu próprio partido, “Aliança pelo Brasil” e não conseguiu sequer 3% das assinaturas necessárias para o registro, o que também reforça que Bolsonaro só chegou à presidência porque Lula foi preso por Moro, sem provas, e porque a mídia mergulhou de cabeça em sua campanha, somado à rede de fake news da qual hoje ele não pode mais lançar mão.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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