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Cotidiano

Vídeo – Atenção! Cenas de terror: Bolsonaristas perdem na sinuca e promovem chacina com arma calibre 12 em Sinop

Dupla de apoiadores de Bolsonaro perdeu duas partidas e virou alvo de piadas no bar antes de sacar armas e matar 7 pessoas, entre elas uma adolescente de 12 anos.

A cultura armamentista e de ódio provocou mais uma tragédia em um momento que seria de lazer em Sinop, cidade do chamado “Nortão” do Mato Grosso, que ficou conhecida nos últimos tempos por se tornar um dos principais redutos de apoio a Jair Bolsonaro (PL) no Brasil.

Da região saíram boa parte dos golpistas que promoveram atos terroristas em Brasília e é lá onde estão boa parte dos investigados pela Polícia Federal (PF) por financiar atos terroristas.

Na tarde desta terça-feira (21), Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, e Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, promoveram uma chacina após perder um jogo de sinuca em um bar no Bairro Jardim Lisboa na cidade, que está localizada a 504 quilômetros da capital, Cuiabá.

Edgard tem em seu perfil nas redes uma foto com boné de Bolsonaro. O outro, segundo a mídia regional, também seria apoiador ferrenho do ex-presidente.

Segundo a polícia, a dupla perdeu uma primeira partida e foi buscar mais dinheiro para uma revanche. Mas, perdeu também o segundo jogo e começou a ser alvo de piadas das pessoas que estavam no bar.

Um deles, então, sacou um revólver e rendeu as pessoas que estavam no bar, colocando sete delas em frente a uma parede.

O segundo homem foi até o carro e voltou com uma espingarda calibre 12 e começou a atirar, matando com tiros à queima-roupa seis pessoas, entre elas uma adolescente de 12 anos. A sétima vítima, que chegou a ser socorrida em estado grave pelo Corpo de Bombeiros, morreu no centro cirúrgico do hospital do município.

Entre as vítimas estão pai e filha, clientes e o dono do bar. Foram assassinados: Larissa Frazão de Almeida, de 12 anos, que é filha de Getúlio Rodrigues Frazão Júnior, de 36 anos, que também foi morto. As outras vítimas são Adriano Balbinote, 46; Orisberto Pereira Souza, 38; Josué Ramos Tenório, 48; Maciel Bruno de Andrade Costa, 35 e Elizeu Santos da Silva, 47.

As imagens – CENAS FORTES – foram registradas pelas câmaras de segurança do bar. Antes de deixar o local, o assassino pega o dinheiro que perdeu na partida em cima da mesa de sinuca.

Cenas fortes: assista

*Com Forum

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Opinião

Bolsonaristas agridem repórteres do Estadão

Como ninguém se anima a atacar Lula por estar salvando o Brasil, sobrou até para jornalistas do Estadão.

Bonecos nas mãos de Bolsonaro, bolsonaristas estão em guerra com tudo o que veem pela frente. Para eles, ou é Bolsonaro, ou tudo é comunista.

Esses pobres diabos coloniais estão por toda parte com a mesma resposta de cortesia a tudo o que não é espelho. Tudo se transforma em combustível para resolver seus problemas na base do sopapo.

É isso qua ainda une o restolho do bolsonarismo. Em plena tragédia humanitária que atinge São Sebastião, em São Paulo, moradores de um condomínio de luxo, aos berros de “comunistas” agrediram fisicamente jornalistas do Estadão.

Essa gente perigosa está alucinada. De mãos atadas, sem poder atacar Lula, atacam Janja, porque fez uma “coreografia errada” no carnaval da Bahia.

É o preço que se paga pela limitada capacidade cognitiva dessa índole pachorrenta que os bolsonaristas carregam na alma.

Ou seja, o bloco do Boitolo seguirá sua jornada de peregrinação por São Bolsonaro na base do xingamento e do pescoção.

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Política

Bolsonaristas se mobilizam pelo Whatsapp e cobram soltura dos terroristas

Quase 45 dias depois dos atentados terroristas promovidos por bolsonaristas em Brasília, no dia 8 de janeiro, seguidores de Jair Bolsonaro (PL) voltaram a se mobilizar no WhatsApp. O movimento havia se esvaziado mediante a investigação e prisão dos bolsonaristas envolvidos na tentativa de golpe de estado do dia 8.

De acordo com o Estado de São Paulo, as mensagens, apoiadores de Bolsonaro divulgam mobilizações para protestos que revivem pautas antigas – como voto impresso e desconfiança das urnas. Mas há também um novo movimento em curso: a cobrança de ações em defesa dos presos após as invasões do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). Os argumentos disseminados nas redes sociais já começaram a ser reproduzidos em discursos de deputados na Câmara.

Levantamento feito pelo Laboratório de Pesquisa em Comunicação, Culturas Políticas e Economia da Colaboração da Universidade Federal Fluminense (Colab/UFF), a pedido do Estadão, mostra que os disparos de mensagens voltaram a ganhar força em fevereiro. O Comunidades, recurso lançado pelo WhatsApp, pode explicar o crescimento. A atualização criou uma espécie de “supergrupo”, que tem potencial para agregar vários grupos em um único espaço.

Se antes o limite era de 256 pessoas, agora uma comunidade pode ter milhares de usuários, o que aumenta significativamente a abrangência de um conteúdo. O WhatsApp planejava lançar o canal no ano passado, mas recuou por causa de possíveis impactos nas eleições. O grupo de avisos funciona como um “megafone” – no espaço, apenas os administradores podem publicar.

“O WhatsApp tem sido uma das poucas plataformas de mensagens a se aprimorar para conter viralidade no aplicativo e prestigiar as interações significativas entre as pessoas”, disse a empresa ao Estadão.

Se cada integrante de um canal espalhar uma mensagem para outro grupo, o alcance pode chegar a 25 milhões de pessoas. “Mesmo que você não lide com o número máximo, o impacto já é suficiente, considerando que cada um desses usuários está envolvido em outros grupos que não são, necessariamente, engajados politicamente”, disse o pesquisador da UFF Viktor Chagas.

Vandalismo

O Colab/UFF coletou 141 mil mensagens de 15 grupos de WhatsApp ligados a cinco diferentes comunidades, de 31 de outubro a 15 de fevereiro. O pico de postagens ocorreu em 11 de janeiro, três dias após os atos de vandalismo em Brasília. O principal assunto foi a prisão dos extremistas. Antes do carnaval, o tema voltou a circular nos grupos bolsonaristas.

Uma mensagem em diferentes grupos diz que está sendo feita “enorme movimentação” com o objetivo de reunir pessoas para pedir a demissão de todos os integrantes do Legislativo e do Judiciário. “A exemplo do que antecedeu a Revolução Francesa, o terceiro Estado (povo esclarecido) clama por justiça”, afirma o texto, que convoca para um ato, em abril, a favor do voto impresso.

Outro vídeo mostra manifestantes em Porto Alegre. Eles pedem a soltura dos “inocentes” presos em Brasília, além de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para responsabilizar o governo, na figura do ministro da Justiça, Flávio Dino. A alegação é a de que Dino teria conhecimento prévio do plano e facilitou a invasão dos prédios dos três Poderes. “Onde estão os direitos humanos?”, questiona um apoiador de Bolsonaro.

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Política

Com 22 dias de governo, Lula, voando baixo, tratorou os bolsonaristas e virou o fascismo pelo avesso

Quem subestimou a volta de Lula, fazendo premonições de que daria tudo errado, certamente está tendo uma compreensão bem diferente.

Lógico, a coisa varia de acordo com o grau de inteligência de cada um. Mas a fisionomia inconfundível de seu governo, de temperamento emotivo, representa o próprio Lula e o mesmo se confunde com o povo.

É claro que mercado é mercado, mesmo que não paire no ar qualquer dúvida sobre a responsabilidade fiscal, que é uma das marcas pessoais de Lula, a especulação é parte do negócio dessa gente e sempre terá alguém surgindo do nada para dizer, de forma superficial e datada, que Lula ainda não encontrou a chave que levará o país ao futuro. Mas tudo isso é vago, simplório e com aquela velha armadilha para consumo interno do próprio mercado, o mesmo que comeu mosca no escândalo das Lojas Americanas, caindo num tipo de balão que só cai quem não entende nada do riscado.

Ou seja, se alguém quer saber sobre o futuro econômico do país, é inútil prosseguir tentando caminhar nesse terreno alagadiço da bolsa de valores.

Se é uma coisa que Lula conhece bem, é a atmosfera da vida caseira, por conta de sua origem.

Dito isso, Lula segue a passos largos e de forma muitas vezes inesperada, contrariando as expectativas daqueles que costumam agourar a vida alheia. Esse é um estilo histórico da direita no Brasil, recorrendo sempre à velha e carcomida falsa moral, porque simplesmente não sabe produzir um contraditório que pare de pé.

Conclusão lógica: a popularidade de Lula cresce à medida em que os dias passam, enquanto denúncias de atrocidades, corrupção, que brotam da chocadeira do clã Bolsonaro e, claro, a popularidade do genocida despenca como uma jaca podre e mole.

Isso, porque sabemos que a batata de Bolsonaro está no forno do STF e, a cada dia, aumenta o número de pessoas que sonham em vê-lo atrás das grades.

O fato é que, com Lula, o ambiente brasileiro mudou, está respirável e a sensação diária de vitória no campo de batalha, onde Lula defende a população contra a ferocidade dos fascistas, o sentimento é de uma política que frisa e esmaga aquela paisagem trevosa que se evapora por conta de uma postura rigorosamente acentuada que patenteia o governo Lula.

Não se tem a ilusão de que o gado está domado, mas está paralisado, pois não há como reagir perante o governo a partir de futricas, mentiras como o velho mundo bolsonarista. O bolsonarismo hoje é jeca, triste, impotente, desalentado, enquanto Lula peita a arquitetura macabra e muda a paisagem brasileira.

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Bolsonarismo

Bolsonaro, de terrorista a aterrorizado

Os dias que seguiram o infame 8 de Janeiro e a vergonha colossal de bolsonaristas radicais fragmentou a massa de eleitores do presidente Jair Bolsonaro.

Havia os presos em flagrante que choravam uma retórica sem cabimento de maus tratos da Polícia Federal. Os que temiam ser encontrados e detidos, além dos que vão pensar duas vezes antes de citar a liberdade de expressão como escudo para ser criminoso.

E no que depender do Judiciário essa sensação de alerta constante deve durar por mais algum tempo. Alexandre de Moraes comanda a mais extensa delegação investigativa da história do Brasil. São 150 peritos ainda em atividade revelando DNA.

São cinco tecnologias diferentes de reconhecimento facial para analisar imagens além de um time de internet para rastrear sinais de celulares e marcar a localidade dos golpistas.

De longe o mais ambicioso plano para o desmonte de uma organização criminosa em solo brasileiro, Moraes já começou a pescar peixes maiores que os lunáticos, mal informados ou mal intencionados que tomaram Brasília de assalto.

A lista com empresas envolvidas com financiamento do golpe já supera 120 nomes, e pelo menos dez delas já têm carros de luxos e ônibus bloqueados pela Justiça como forma de reparar os danos materiais nos três palácios invadidos.

Sem sono também está o agora preso preventivamente Anderson Torres, ex-ministro da Justiça. Já no Brasil ele optou por ficar calado em seu primeiro depoimento. (Ele também pediu a visita de uma psicóloga, alegando estar muito abalado e sem dormir).

E se por aqui Bolsonaristas não dormem, lá em Orlando o ex-presidente fujão também não deve pregar o olho. Temendo ser deportado, ele cogitou voltar para o Brasil, mas, vendo o cerco apertar por aqui, optou por ficar mais um tempo fora. De terrorista a aterrorizado.

*Thais Rodrigues/IstoÉ Dinheiro

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Bolsonarismo

Áudio: Bolsonaristas citam carta de militares à ex-Jovem Pan e planejam “volta às ruas”

Grupo no Telegram que convocou caravanas para ato terrorista volta a falar em atos, mas “sem montar acampamentos”. Na Suíça, Haddad não descartou nova ação: “células que se organizam muito rapidamente”.

Passados exatos 10 dias após o desencadeamento dos atos terroristas que destruíram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o edifício-sede do Supremo Tribunal Federal (STF), apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) voltaram a colocar em pauta uma retomada das manifestações golpistas nas ruas em grupos de aplicativos de trocas de mensagens.

Nesta quarta-feira (18), um áudio começou a circular no grupo Selva Bunker 22, onde foram organizadas as caravanas que partiram rumo à Brasília para a ação terrorista, dizendo que “oficiais da ativa pedem que o povo voltem (SIC) as ruas com urgência”.

A mensagem apócrifa diz que houve uma reunião “séria com pessoas sérias” e cita uma suposta carta enviada por um militar da ativa à jornalista Cristina Graeml, que trabalhou na Jovem Pan e agora atua como comentarista na Revista Oeste – de viés bolsonarista, que vem absorvendo quadros demitidos na rede de rádios.

“O que o oficial falou para ela: que eles estão pressionando sim os generais para atender o clamor popular. Então nós temos oficiais da ativa, de coronel para baixo, pressionando os generais para atender o clamor popular. Isso é uma fagulha de esperança que surge para a gente”, diz o homem no áudio.

“Segunda coisa, o que nos foi pedido por esses senhores que estão ai na ativa ou na reserva é que nós voltemos às ruas aos milhões e diariamente. Sem montar acampamento. Como fazer isso? Nós temos que dar um jeito”, emenda.

A proposta já cooptou parte do grupo, que se motivou a voltar às ruas. “Já que os caminhoneiros e o agro não pararam vamos voltar com as manifestações pq se ainda temos constituição é direito do povo manifestar-se”, escreve Marcia em resposta ao áudio.

“Isso que penso voltar para as portas dos quartéis com faixas de intervenção militar, pq os únicos que podem ajudar são as forças armadas”, emendou, abrindo um debate sobre a possibilidade de novos atos nas ruas.
Fernando Haddad

Em palestra em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não descartou a ocorrência de novos atos terroristas, embora tenha ressaltado que isso não é razão para preocupações com a democracia brasileira.

“Acredito que há possibilidade de surpresas aí, porque são células que se organizam muito rapidamente e com um princípio estabelecido pela narrativa do ex-presidente, que despertou paixões irreconciliáveis com a democracia”, disse Haddad.

No último dia 15, suplente de deputado estadual Luiz Beck (Republicanos-RS) fez uma publicação incitando novos atos golpistas “quando Naro Naro voltar ao país”, em referência ao retorno do ex-presidente, que fugiu para os Estados Unidos para não transmitir o cargo a Lula.

“Algo me diz que quando NARO NARO voltar ao País, o povo vai INVADIR as ruas novamente”, escreveu.

*Com Forum

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Bolsonarismo

Bolsonaristas ameaçaram matar repórter dentro do Senado

“Encostaram uma arma na minha cintura, dizendo que eu ia morrer. Outro encostou em meu ouvido e disse que tinha outra arma nas minhas costas. Senti algo, como um pequeno cano. E não paravam de me xingar com diversos palavrões. Comecei a implorar pela minha vida”

Ao fazer seu trabalho de levar informação ao público, um repórter do jornal mineiro “O Tempo” foi abordado por alguns dos terroristas bolsonaristas no momento em que invadiam o Senado, quebravam móveis e saqueavam presentes deixados por chefes de Estado, quando chegou a ser mantido em cárcere por cerca de 30 minutos. Teve o celular e a mochila tomados, alguns itens roubados – como o crachá, bloco de anotação e R$ 20 –, levou tapas, chutes e socos e, como se isso não bastasse, foi ameaçado de morte com arma de fogo. Após se desvencilhar do grupo, conseguiu deixar o prédio do Congresso em meio a uma espécie de “corredor polonês”. Pelo menos 14 jornalistas foram atacados pelos terroristas no domingo em Brasília.

Confira abaixo o relato do repórter publicado por “O Tempo” revelando tudo o que viu e viveu durante os atos de vandalismo, inclusive tortura. Por motivos óbvios omitimos seu nome:

“Desde que cheguei na Esplanada dos Ministérios, ainda em frente à Catedral de Brasília, ficou claro que não havia qualquer impedimento por parte das forças de segurança para que qualquer pessoa seguisse, com qualquer coisa, para a manifestação, tão alardeada, anunciada, inclusive com o intuito de invadir prédios públicos e até tirar um do poder um presidente legitimamente eleito. 

Sem qualquer barreira policial, eu mesmo segui com minha mochila nas costas, onde carregava itens do meu dia a dia de trabalho, como caderno de anotação, canetas, além de duas garrafas de água.

Segui caminhando em meio a poucos manifestantes. Havia gente com mastros de bandeira, porretes, bolsas, malas. Quando cheguei em frente ao Congresso, já havia uma multidão vestida de verde e amarelo no gramado e em todos os acessos ao prédio, inclusive as duas rampas, ocupando a laje, onde ninguém pode subir em qualquer situação. Reparei que não havia policiais no meio. Apenas nas duas pistas laterais, que levam à Praça dos Três Poderes. Mesmo assim, via os ditos “patriotas” andarem por trás dos policiais, em direção à praça.

Ao notar que nada impedia a chegada à Chapelaria, onde os parlamentares entram e saem do Congresso, decidi ir até lá. Novamente, não vi policial algum, mas logo avistei muito vidro quebrado. Haviam quebrado toda a vidraça da Chapelaria. Pessoas de verde e amarelo entravam e saíam tranquilamente. Continuei. Vi telefones fixos e computadores no chão. Patrimônio público. Após subir dois lances de escada, estava no Salão Verde da Câmara. Eu e uma multidão enfurecida, que urrava e tentava entrar à força no Plenário. Já haviam tomado o resto.

Entre eles e a vidraça que dava acesso ao Plenário só havia dez policiais legislativos, formando uma parede. Assim como desde a minha caminhada da Catedral ao Congresso, não havia policial militar, policial civil, bombeiro militar em meio à horda enfurecida. Nenhum integrante das forças de segurança do Distrito Federal para impedir nada.

A todo o momento, os vândalos gritavam para os policiais, pedindo que cedessem. Diziam estar do “mesmo lado”.

Entre os manifestantes, muitos ali estavam encapuzados, com máscaras de proteção a gases. Alguns com coletes a prova de bala, com rostos pintados. Estavam prontos para uma guerra. E, ao menos nisso, estavam certos. Era uma guerra, iniciada por eles, com um só lado, e mínima resistência.

Ao perceberem que teriam alguma dificuldade para entrarem na Câmara, os terroristas pegaram extintores, móveis e outros itens que viam pela frente, passando a usá-los como armas, jogando em direção aos policiais legislativos, que reagiram com bombas de efeito moral. Mas isso não inibiu os manifestantes. Ao contrário.

A cada minuto chegava mais gente, mais gente, mais vândalos.

Em determinando momento, começaram a retirar mangueiras contra incêndio instalados no andar sob o Salão Verde e passaram a atacar os policiais legislativos com jatos de água. Os agentes de segurança da Casa parlamentar revidaram com mais bombas de efeito moral. Mas o tempo passava e nada de chegar reforço de segurança, enquanto entravam mais terroristas no Congresso.

Eu filmei o vandalismo por um tempo. Cheguei a flagrar um homem que se dizia “patriota” e técnico em eletrônica destruindo um painel eletrônico perto da sala onde as lideranças da Câmara se reúnem para decidir, entre outras coisas, a pauta de votação semanal. Ele disse que iria desligar todas as câmeras de vigilância do prédio. Puxou todos os cabos.

No entanto, percebi que a tensão só aumentava e que, cada vez mais, eu era um estranho no ninho, por não me vestir nem, muito menos, me comportar como os demais. Com isso, decidi parar de filmar e comecei a traçar um plano para deixar o Congresso, aquela hora totalmente ocupado por terroristas.

Foi quando ouvi uma gritaria maior. Subi novamente a escada que levava ao Salão Verde e vi uma quebradeira. Haviam acabado de romper a barreira de policiais legislativos que impedia a entrada ao Senado. Quebraram as portas de vidro. E não estavam só depredando. Estavam saqueando. Roubando.

Quebraram toda vidraça das vitrines onde ficavam guardados os presentes e documentos deixados por chefes de Estados, reis e rainhas, em visitas oficiais ao Congresso. Levaram tudo o que estava exposto, como jarros, louças, canetas, documentos. Algumas obras de arte.

Ao me ver ali, três ou quatro homens vestidos como militares me cercaram, me abordaram e passaram a me bombardear com perguntas: “Quem você? O que faz aqui? Por que não está vestido como um patriota? É infiltrado? É petista?”. Gelei.

Um deles passou a perna em mim. Quase caí. Apareceu mais gente. Todos gritavam, apontavam o dedo, ameaçavam. Alguns chutavam minhas pernas. Eram chutes a curta distância, nos calcanhares e nas canelas. Tomaram a minha mochila, abriram. Acharam meu crachá da Sempre Editora. Falei que eu era funcionário do Grupo Sada, de Minas Gerais, mas eles não queriam conversa. 

Roubaram meu crachá. Disseram que iam quebrá-lo. Pegaram minha carteira, pegaram os meus documentos. Roubaram meu dinheiro, vinte reais. Era só o que eu tinha. Pegaram meu celular. Repetiam a todo montado que eu era “petista infiltrado”. Eu respondia que não era, que estava ali a trabalho. Foi então que encostaram uma arma na minha cintura, dizendo que eu ia morrer. Outro encostou em meu ouvido e disse que tinha outra arma nas minhas costas. Senti algo, como um pequeno cano. E não paravam de me xingar. Disseram diversos palavrões.

Comecei a implorar pela minha vida. Usei diversos argumentos. Certamente usei palavras desconexas. Estava em pânico. Nada os convencia a me soltar. Diziam que eu nunca sairia dali.

Fizeram vídeos do meu rosto. Começaram a compartilhar em grupos de bolsonaristas. Pediam para “conferir”. Queriam saber quem eu era, meu nome e, principalmente, minha profissão. Após não acharem nada que me “incriminasse”, me mandaram ir embora. “Vaza, vaza daqui!” Saí em um “corredor polonês”, à base de socos, chutes e tapas. Consegui desviar de vários. As pessoas dificultavam minha passagem. a saída do Congresso nunca chegava. Mais e mais gente gritava contra mim.

Quando cheguei na rampa do Congresso, outros terroristas me pararam, me seguraram. “Você que é o petista, o infiltrado?”, diziam, repetidas vezes. Me pediram documentos, mexeram na minha mochila. Me liberaram, mas, na entrada da rampa, outro grupo fez o mesmo. Aí, avistei um grupo de policiais militares perto do Palácio Itamaraty, ao lado de três viaturas. Decidi caminhar. Nada de correr. Ainda ouvia os gritos de “infiltrado”, “petistas”. Dois ou três me seguiam. 

Ao chegar nos policiais, pedi ajuda, socorro. Contei o

que havia acontecido comigo. Mostrei meus documentos. Perguntei se podia ficar no cercadinho que haviam montado, até chegar um colega de trabalho, de profissão, de qualquer outro veículo, que pudesse me ajudar. Os agentes falaram que não. Responderam que nada podiam fazer por mim.

Estava cheio de vândalos olhando de longe, ouvindo a conversa. Mas também havia um desconhecido que me ofereceu ajuda. Ele não se vestia nem se comportavam como tais “patriotas”. “Cara, eu sou um técnico da EBC (a estatal de comunicação). Estou aqui como um curioso, passei só para ver o que estava acontecendo. Também estou assustado. Se você quiser, eu te levo em casa, para onde se sentir mais seguro. Onde quiser”, disse.

Segui aquele desconhecido até um dos estacionamentos da Esplanada dos Ministérios, onde estava o carro dele. Além de me acalmar, me deixou na porta de casa.

 

Ainda no carro, a avó dele, que mora em Goiânia e via pela TV o que se passava em Brasília, ligou. Fiz questão de falar com ela. Disse que o neto dela foi meu anjo, que salvou a minha vida. 

Cobri todas as grandes manifestações em Brasília nas duas últimas décadas. Cobri o terremoto que devastou o Haiti, sem ter onde dormir, nas piores condições de trabalho. Estive em alguns dos países mais perigosos para jornalistas no mundo, como a Coreia do Norte. Nunca senti tanto medo, tão inseguro, tão vulnerável, quanto neste 8 de janeiro de 2023, em Brasília, na cidade que escolhi morar, por, entre outras coisas, oferecer segurança a mim e à minha família. Segurança que claramente não tenho mais.”

*Jornalistas Livres/O Tempo

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Opinião

Alguém peidei

O autoexorcismo virou moda no Brasil a partir do dia 8 de janeiro. O bordão “assim, sim, mas assim também, não”, nunca esteve tão em uso nas bocas de bolsonaristas que se negam parecer com os terroristas que tocaram fogo nas sedes dos três poderes da República.

Como o espírito do tempo é um fenômeno coletivo, essa nação de covardes que, agora, diz-se racional e ciosa com os brasões da Republica, acabam por fazer coro com o chefe do conselho palaciano do governo Bolsonaro, mais conhecido como general  Augusto Heleno que, em surto de delírio histriônico, muitos atribuíram a ele a condição de substituto informal de Bolsonaro que impediria a subida da rampa do presidente eleito democraticamente, Luiz Inácio Lula da Silva.

Dizem que bolsonaristas têm muita imaginação, eu tenho uma visão inversa. O golpistas, antes de qualquer coisa, são seres que se confessam fracassados para lidar com o Estado de Direito, com a democracia e, consequentemente, com o debate nacional.

O berreiro e os palavrões, insultos e pontapés são a única linguagem que conhecem, até que dão mal como aqueles mais de mil terroristas que foram preso.

Pois bem, Augusto Heleno, quando perguntado sobre a sua participação na minuta golpista, fez-se de morto, no famoso, nem ouvi falar.

Disse Heleno:

“Não tinha (ciência)”, disse o militar da reserva do Exército, um dos mais próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro em seu mandato, ao ser indagado pela coluna de Rodrigo Rangel no Metrópoles.

O general também não quis se prolongar sobre o teor do documento: “Não acho nada. Não estou no governo, não me cabe achar nada. (…) Não me interessa falar sobre isso”.

Ninguém com juízo no lugar, imaginou Heleno se penitenciando, mas o covarde parece não perder a arrogância fardada, passou do ponto na hora de torpedear os motivos de sua saída à francesa para, pelo menos, os bolsonaristas dizerem que o general é um sujeito homem.

Heleno preferiu esconder a mão amarela, mesmo exalando o cheiro do sebo bolsonarista que caracterizou sua passagem trágica no governo trágico do fascista Bolsonaro.

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Bolsonarismo

Apoiadores veem ‘mensagens cifradas’ em perfis oficiais de Bolsonaro

Apoiadores de Jair Bolsonaro têm o costume de interpretar postagens do ex-presidente nas redes sociais como “mensagens cifradas”.

Segundo a coluna de Lauro Jardim, O Globo, bola da vez que se dissemina em grupos bolsonaristas se refere a dois posts feitos no perfil da Bolsonaro TV, a página oficial do aplicativo que reúne todas as redes do candidato à reeleição derrotado.

Sem legenda ou qualquer descrição, as publicações contam apenas com uma imagem toda em azul marinho e outra em branco — de fato, posts enigmáticos, bem ao gosto do ex-presidente. O que significam?

​​​​​​​Nos comentários, apoiadores de Bolsonaro entenderam ser uma alusão às cores da Marinha e da Aeronáutica. Alguns sugeriram que a próxima seria toda verde, em referência ao Exército. Uma minoria menos fanática contestou os supostos enigmas.

Em grupos bolsonaristas, a interpretação de que eles contam com o apoio das Forças Armadas se espalhou. Somado a isso, apontaram que haveria outros sinais em posts do ex-presidente. Um deles é a menção a “fecha tudo”, ao elencar medidas de seu governo.

Fato é que parte da turma ainda acredita em levar adiante os rompantes golpistas. E publicações sem nexo em perfis de Bolsonaro têm fomentado esse ímpeto antidemocrático.

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Justiça

Superlotada, Papuda abre blocos e chama policial para receber bolsonaristas

governo do Distrito Federal abriu dois blocos no CDP (Centro de Detenção Provisória) 2, localizado no complexo da Papuda, para receber 904 bolsonaristas presos pelos atos golpistas do último domingo (8). A área foi inaugurada em 2021, mas ainda não tinha sido usada.

Segundo o Uol, o complexo já sofria com superlotação antes de receber os novos detentos, segundo fontes ouvidas pela reportagem. Ao UOL, a Seape (Secretaria de Administração Penitenciária) afirmou que o CDP 2 tem 1.176 vagas, mas abriga agora 2.139 pessoas. No total, a Papuda contabiliza 5,8 mil vagas e mais de 14 mil presos.

Os bolsonaristas radicais —que invadiram os prédios dos Poderes no domingo passado e estavam no acampamento em frente do QG do Exército na capital federal— estão em blocos diferentes dos demais presos.

A superlotação é um problema, impacta tudo. Impacta na saúde, na assistência social. Para tudo isso, precisa de servidores.”Carolina Barreto Lemos, perita do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura

Lemos e Erin Fernandes, antropólogo e membro da Frente Distrital pelo Desencarceramento, afirmam que os blocos ocupados nesta semana já poderiam ter sido utilizados para amenizar a superlotação. A secretaria não explicou por que os blocos foram abertos agora.

Desde o começo da semana, há divergências entre os números de bolsonaristas detidos divulgado pela Polícia Federal, pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e pela Seape.

Sem efetivo policial e com pedido de doação. Com o dobro de presos no CDP 2, o complexo precisou deslocar policiais penais e outros funcionários para ajudar em tarefas como receber os presos e vigiar os blocos.

“Eventualmente esses funcionários têm que voltar para suas unidades de rotina e vai sobrecarregar [o sistema]”, afirmou Lemos. Ela visitou a Papuda na terça-feira (10), quando os bolsonaristas começaram a chegar ao local.

Fernandes, que também acompanha o dia a dia na Papuda e na Penitenciária Feminina do DF, conhecida como Colmeia, criticou supostos benefícios oferecidos aos detidos no ato golpista e no acampamento. De acordo com ele, há pedidos de doações de itens de higiene pessoal para os bolsonaristas.

Temos uma preocupação com a falta de recursos e já sabemos que agora o presídio está recebendo doações de toalha e itens de higiene –o que sempre foi dificultado para as famílias dos presos. Já tivemos que entrar na Justiça para conseguir levar uma escova de dente.”Erin Fernandes, antropólogo e membro Frente Distrital pelo Desencarceramento

A Secretaria da Administração Penitenciária afirmou que todos os presos receberam “kits de higiene, colchões e cobertas”. Além disso, o grupo passou por avaliação médica e fez testes de controle de pressão, diabetes e covid-19 e exames de sangue para identificar doenças como tuberculose, HIV, sífilis e outros.

Vacinas contra o coronavírus e outras doenças foram oferecidas. A pasta diz que a aplicação era “facultativa” —a reportagem apurou, no entanto, que a direção do presídio determinou a imunização.

Presídio feminino Colmeia também registra superlotação. A Seape informa que a penitenciária tem 1.028 vagas e, atualmente, abriga 1.148 mulheres. Ao todo, 494 foram detidas na invasão aos Três Poderes e no acampamento no Exército.

Para aliviar a superlotação, as defensorias públicas da União e do DF pediram ao STF (Supremo Tribunal Federal) para que liberasse bolsonaristas hipervulneráveis (idosos, gestantes e com deficiência, por exemplo) que estavam na Academia da PF —o que foi atendido pelo ministro Alexandre de Moraes.

Também foi solicitada a liberação de mulheres presas na Colmeia que já estão no regime semiaberto —e têm o direito de sair para trabalhar durante o dia. Ainda não há definição sobre isso.

Mutirão de audiências de custódia

Por causa do grande número de bolsonaristas presos, as audiências de custódia são realizadas em mutirão. Segundo levantamento do MPF (Ministério Público Federal), foram realizadas 322 na quinta-feira (12). Além dessas, outras 73 previstas foram canceladas ou adiadas por razões como falta de advogados ou documentação.

O Judiciário converteu 235 flagrantes em prisões preventivas, mantendo as pessoas nos presídios do Distrito Federal. Ontem, a previsão era de que mais 325 audiências ainda fossem realizadas.

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