Bolsonarista, propagador de fake News, foi quem denunciou festival punk, o que desmoraliza ainda mais Moro e a PF

Usada como polícia política por Moro, PF agora está ocupada em apenas perseguir e tentar intimidar quem na, opinião do ministro mentiroso da justiça, cometeu “delitos de opinião”, como fez com shows de punk rock, mentindo ao  dizer que não foi dele a ordem e, em seguida, foi devidamente desmascarado pelos organizadores do festival, que estamparam nas redes sociais sua assinatura no documento de perseguição política aos promotores do evento.

Agora, sabe-se pela coluna da Mônica Bergamo, na Folha, que a PF, via Moro, recebe ordens do Gabinete de bolsonarista propagador de fake News, mostrando o nível de submissão do capanga de milícia a seus senhores da família Bolsonaro.

Folha:

“A denúncia que originou a investigação contra o evento punk Fest Facada, autorizada pelo ministro Sergio Moro, da Segurança e Justiça, foi feita por Edson Salomão, presidente do Instituto Conservador e um dos organizadores dos protestos do dia 15 de março. O festival critica Jair Bolsonaro.

Salomão é chefe de gabinete do deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), da tropa de choque bolsonarista e um dos mais próximos de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.

O assessor é investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por disseminação de fake news e já sofreu mandado de busca e apreensão em sua casa.

“Fiz a denúncia porque as artes de divulgação desse festival são uma clara apologia ao assassinato do presidente da República”, diz Salomão, afirmando que ninguém falou com Moro sobre ela.”

 

*Da redação

Milícia mata policial federal no Rio. E aí Moro, vai ficar do lado de quem?

Sergio Moro, certamente, já sabe que dois agentes da Polícia Federal foram atacados a tiros por milicianos que dominam a Favela do Rola, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. O policial federal, Ronaldo Heeren, foi morto.

Pichação de facção criminosa

Segundo o Jornal Extra, a viatura descaracterizada onde estava o corpo de Heeren foi pichada com as iniciais da maior facção criminosa do Rio.

Desde outubro de 2018, milicianos assumiram o comando da favela que, antes, era dominada pela quadrilha de traficantes.

Em um dos vidros da viatura, foi escrita a frase “Vai morrer”.

De acordo com fontes ouvidas pelo Extra, as pichações no carro são consideradas uma forma que milicianos encontraram para tentar atrapalhar as investigações e colocar a culpa da morte do agente federal em traficantes.

Esse caso ficará com a PF porque é de interesse da União.

Ou seja, nas mãos de Moro que comanda a PF.

Então, vem a pergunta, para quem, até agora, só protegeu a milícia para não melindrar seu chefe: Pra que lado Moro, capanga de milícia, vai atuar?

Até o presente momento, Moro não se pronunciou sobre o assassinato do policial federal em seus panfletos no twitter.

 

*Da redação