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Política

Família Bolsonaro tem semana com reveses no Banco do Brasil e na PF

Instituições impõem fechamento de contas bancárias nos Estados Unidos e negativa para renovação de porte de arma.

A família Bolsonaro sofreu um série de reveses impostos por instituições federais na última semana. De um lado, o Banco do Brasil encerrou contas mantidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo filho dele, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), nos Estados Unidos. Do outro, a Polícia Federal negou o pedido do parlamentar para renovar sua autorização de porte de arma de fogo, diz O Globo.

Além disso, a corporação colheu o depoimento do senador Marcos do Val (Podemos-ES) na quarta-feira. O congressista apresentou versão diferente da relatada pelo ex-titular do Palácio do Planalto sobre o plano de gravar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O encerramento da conta de Jair Bolsonaro nos EUA, aberta em dezembro do ano passado, foi revelado pelo Metrópoles na quinta-feira. Segundo o portal, a decisão teria sido tomada por questões relacionadas a “compliance”, conjunto de regras e procedimentos que visam a proteger uma instituição de irregularidades. O banco alegou ter “protocolos rígidos de acompanhamento das movimentações financeiras de seus clientes”. Ao GLOBO, o BB afirmou que não comenta ações sobre seus clientes em respeito ao sigilo bancário.

Ao abordar o episódio em seu perfil no Twitter, Carlos Bolsonaro sinalizou que também teve uma conta encerrada. “Sem aviso, explicações e questionamentos solenemente ignorados! Vai ver é coincidência cotidiana!”, declarou.

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Justiça

STF nega recurso a Carlos Bolsonaro, que deve ser julgado por difamação contra o Psol

O acórdão deve ser considerado nulo quando há “grave omissão” na decisão em relação a um aspecto determinante do processo — o que viola o dever de fundamentação das decisões judiciais. Dessa forma, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal negou recurso apresentado pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) contra uma determinação do ministro Gilmar Mendes.

Em fevereiro, o decano da Corte anulou decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que havia rejeitado uma queixa-crime movida pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol) contra o parlamentar por difamação. A negativa ao recurso foi tomada em plenário virtual, em sessão encerrada neste sábado (27/5).

Em primeira instância, a ação foi movida contra o político por uma publicação feita no Twitter, na qual ele relaciona o partido e o ex-deputado federal Jean Wyllys ao atentado a faca contra o então candidato à Presidência Jair Bolsonaro, em setembro de 2018. Em recurso extraordinário no STF, o Psol afirmou que, tanto na sentença penal condenatória quanto no julgamento da apelação, não foi analisado todo o conteúdo da postagem na rede social que acarretou no crime de difamação.

Em fevereiro, ao decidir favoravelmente pelo recurso, Gilmar compreendeu que, para melhor compreensão da demanda, seria importante observar a linha do tempo dos acontecimentos relacionados ao caso. Para o ministro, a decisão tomada pela 2ª Turma Recursal Criminal do Conselho Recursal dos Juizados Cíveis e Criminais do TJ-RJ foi tomada com base apenas em conteúdo recortado. Retweets feitos pelo vereador com conteúdos produzidos por outros usuários da rede social não foram considerados na decisão.

“De fato, da forma como foi analisado o conteúdo da mensagem pelo Tribunal de origem, subentende-se que o agravante, Carlos Nantes Bolsonaro, postou apenas uma frase solta, sem correspondência com nenhum fato certo e determinado e sem análise de qualquer conteúdo histórico. Entretanto, essa análise não se mostra fidedigna, pois, quando todo o conteúdo é lido em conjunto, fica claro que o agravante tenta relacionar o atentado cometido por Adélio Bispo a Jean Wyllys, ex-deputado do Psol, e ao partido político, com base em acusação certa e determinada, materializada pela acusação de notícia falsa.”

Gilmar Mendes concluiu que a manifestação de Carlos Bolsonaro teria extrapolado mera crítica, podendo caracterizar crime de difamação. Dessa forma, o parlamentar ingressou com agravo regimental contra a decisão do ministro. A defesa do vereador sustentou, entre outros pontos, que: não houve omissão no julgamento em instância inferior; a decisão de Gilmar adentrou o mérito do caso, reexaminando fatos e provas; Carlos só poderia responder por conteúdo produzido por ele próprio; inexistência de justa causa, já que as condutas narradas não se ajustariam ao crime de difamação, aduzindo que afirmações genéricas por meio de rede social não seriam idôneas para autorizar a deflagração de uma ação penal.

No plenário virtual, Gilmar, como relator do caso, apresentou voto reforçando a decisão monocrática tomada em fevereiro. O ministro destacou que o caso “põe em perspectiva a relevante — e atual — discussão sobre os limites da liberdade de expressão no direito brasileiro, especialmente em relação a discursos manifestamente difamatórios”.

“Intentar que a responsabilidade por divulgação de notícias potencialmente lesivas se restrinja apenas a quem cria a notícia, e não a quem a propaga por meio da internet, instrumento que tem o condão de atingir um grande alcance de público, seria incorrer no esvaziamento do combate à desinformação, preocupação atual e transnacional”, diz o ministro.

Segundo Gilmar, a liberdade de expressão, embora seja um direito fundamental que guarda especial proteção da ordem constitucional, “não pode ser vista como absoluta, uma vez que a propagação de notícias com potencial lesivo é suscetível à tutela jurisdicional, podendo gerar responsabilidade na esfera individual e coletiva, civil e criminal”.

O relator explicou que, “examinando todo o contexto já explicitado e, em especial o inteiro teor de todas as mensagens publicadas no Twitter, resta claro que há acontecimento certo e determinado no tempo, sendo possível depreender que, a princípio, a manifestação do agravante teria extrapolado mera crítica, podendo caracterizar crime de difamação”.

O ministro sustentou que, de acordo com a jurisprudência da Corte (Tema 339 da repercussão geral), o artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou a decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente. “É, portanto, o caso de reconhecer a nulidade do acórdão recorrido, ante a completa ausência de manifestação quanto a pontos essenciais da causa”, concluiu.

O ministro Kassio Nunes Marques abriu divergência. Ele destacou que o acórdão do julgamento no TJ-RJ concluiu que na postagem não restou tipificado o crime de difamação, visto que nela não há fato certo e determinado, delimitado no tempo e no espaço, conforme entendimento pacífico da jurisprudência.

Segundo o ministro, o julgamento indicou que as imputações contra Carlos eram vagas, imprecisas ou indefinidas, não possuindo “condão de caracterizar o delito de difamação, devendo ser ressaltado que fatos ofensivos, mesmo que gravosos, não configuram o crime de difamação, quando não descrevem fato certo e determinado, podendo-se, contudo, eventualmente, restar caracterizado o crime de injúria”.

Assim votou Nunes Marques: “Firmada a conclusão nas instâncias ordinárias de que, na postagem supostamente difamatória, não há qualquer fato certo e determinado atribuído à parte ora recorrida, para se chegar a conclusão distinta daquela adotada pelo acórdão recorrido seria indispensável o reexame do suporte fático-probatório dos autos — com a realização de nova contextualização da postagem em conjunto com outras mensagens também postadas pelo recorrente — providência vedada em sede de recurso extraordinário, conforme orientação sedimentada na Súmula 279/STF”.

Os ministros Luiz Edson Fachin e Dias Toffoli acompanharam o relator Gilmar Mendes. O ministro André Mendonça acompanhou o voto de Nunes Marques.

* 247

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Política

Assessores de lideranças do PL e de Carlos Bolsonaro receberam R$ 2,4 milhões como “bolsistas” da Uerj

Assessores e pessoas ligadas a Carlos Bolsonaro, ao líder do PL na Câmara e ao líder do PL no Senado receberam.

Aliados de lideranças do PL e um dos principais assessores de Carlos Bolsonaro (Republicanos) na Câmara do Rio receberam, pelo menos, R$ 2,4 milhões da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), sob o nome de supostos projetos de pesquisa.

Reportagem do Uol obteve o acesso a folhas de pagamento secretas que revelam as transferências da Universidade, com a justificativa de supostas contratações de projetos de pesquisa, a lideranças do PL na Câmara do Rio, às vésperas das campanhas eleitorais de 2022.

Os contemplados pelos recursos

Um dos beneficiados dos pagamentos foi Rogério Cupti de Medeiros Júnior, assessor direto do vereador Carlos Bolsonaro, filho do ex-mandatário. Segundo o jornal, uma tia do assessor também aparece nas planilhas de pagamentos secretos da Uerj.

Já na Câmara dos Deputados de Brasília, também receberam os recursos 20 aliados e pessoas ligadas ao líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes, o quinto deputado federal mais votado do RJ no ano passado e amplo defensor de Jair Bolsonaro.

No Senado, a mãe e um assessor de gabinete do líder do PL, Carlos Portinho, também receberam recursos de pesquisa da universidade.

Às vésperas das campanhas eleitorais

Os pagamentos foram feitos entre 2021 e 2022, com maior distribuição no início do ano passado, às vésperas de darem início as campanhas eleitorais. Essas pessoas figuram como bolsistas de projetos da Universidade. Os recursos públicos são autorizados a partir da gestão do governo do Rio, de Cláudio Castro (PL).

Em resposta ao jornal, os nomeados de receber bolsas negam que tenham tido influência nas contratações. A Uerj disse que está “apurando rigorosamente todas as denúncias apresentadas”.

*Com GGN

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As previsões em Brasília sobre as acusações de rachadinha no gabinete de Carlos Bolsonaro

O avanço das investigações de um suposto esquema de rachadinha no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) já faz ministros e integrantes do Ministério Público Federal (MPF) traçarem paralelos entre a situação do filho “zero dois” de Jair Bolsonaro com a do irmão mais velho, o senador Flávio (PL-RJ), que enfrentou problemas similares na Justiça, diz Malu Gaspar, O Globo.

No entanto, para ministros e integrantes de tribunais superiores ouvidos pela equipe da coluna, a situação de Carlos Bolsonaro é mais complicada do que a de Flávio, que foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa — e teve as investigações anuladas por uma série de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que invalidaram as provas do processo em 2021.

No entanto, para ministros e integrantes de tribunais superiores ouvidos pela equipe da coluna, a situação de Carlos Bolsonaro é mais complicada do que a de Flávio, que foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa — e teve as investigações anuladas por uma série de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que invalidaram as provas do processo em 2021.

As acusações são semelhantes, e alguns dos fatos investigados inclusive se deram na mesma época. Flávio foi denunciado em 2020 por conta de um esquema de apropriação de parte do salário de servidores que atuavam no seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) quando era deputado estadual. O caso foi revelado pelo jornal “O Estado de S. Paulo”.

Já Carlos entrou na mira do Ministério Público do Rio depois que um laudo constatou que seu chefe de gabinete na Câmara de Vereadores, Jorge Luiz Fernandes, recebeu R$ 2,014 milhões em créditos de seis servidores. O que a investigação vai apurar agora é se o filho de Bolsonaro foi diretamente beneficiado por esses desvios.

A principal diferença é que as investigações sobre Carlos serão aprofundadas e examinadas pela Justiça em um momento em que Bolsonaro já não é mais presidente e não tem mais poder para intervir em órgãos de investigação, como a Polícia Federal e a Receita.

“Os fatos são similares, mas a situação é completamente diferente. Ao contrário do irmão, Carlos não contará com rede de proteção, porque o pai já não é mais presidente”, avalia um experiente ministro de tribunal superior.

No caso de Flávio, havia relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e quebras de sigilo bancário indicando que ele havia se beneficiado dos desvios de salário. Mas o STJ anulou essas evidências e concluiu que o juiz de primeira instância não tinha competência para cuidar do caso devido ao foro privilegiado do parlamentar.

Outra desvantagem de Carlos é que ele não tem a mesma rede de conexões políticas e jurídicas do irmão senador em Brasília e no Rio de Janeiro – Flávio inclusive atuava como como “consultor” do pai na definição de escolhas de magistrados para tribunais durante seu mandato.

Enquanto Flávio tentou apaziguar a relação de Bolsonaro com o Judiciário, Carlos fez justamente o contrário: incentivou o conflito com os outros poderes e ajudou a alimentar as redes sociais com ataques ao Supremo.

“Ele tem muito menos amigos que o Flávio e ainda se enrolou fake news e atos antidemocráticos, o que deve complicar a sua situação”, afirma outro integrante do Judiciário.

Essas são as duas investigações que mais atormentam o clã Bolsonaro, e ambas correm no Supremo sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

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Opinião

A dobra na aposta de golpe dos bolsonaristas para se livrarem da cadeia pode estar sendo comandada por Carluxo com muito mais violência

A pergunta que todos fazem é, quem vazou para a CNN o vídeo que custou a demissão do general Gonçalves Dias do GSI?

Mas há uma pergunta ainda mais capciosa a ser feita, quem tinha mais interesse em sua saída e por quê?

A operação pode ter sido feita por algum militar ou algum dos muitos agentes do Estado que receberam o material. Mas há uma questão maior, quem pediu a cabeça do general, utilizando justamente esse material?

É, no mínimo, estranho que, em pleno momento decisório para a sua vida, de seus pai e de seus irmãos, Carlos Bolsonaro, que todos sabem, foi o autor e executor da farsa da facada em 2018, tenha ido para as redes sociais com um textinho novelesco para avisar a quem, ninguém sabe, que não estaria mais no comando do gabinete do ódio.

O que é preciso ver e de verdade analisar é o que Carlos Bolsonaro pretendeu com o tuíte em que avisa que deixará o comando da rede de fake news, que era não apenas uma rede de ações para estimular a proliferação de mentiras, mas também de uso estratégico para as ações criminosas, que não foram poucas, do governo Bolsonaro.

A meu ver, tem muito mais coelho nesse mato e, possivelmente, a cabeça do general tenha sido planejada aí a degola da cabeça do general.

Deixo claro que não há qualquer acusação, já que não há provas, apenas externo meu estranhamento a todos os fatos interconectados no momento em que o clã está na marca do pênalti.

Que venham as investigações e cheguem aonde devem chegar.

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Política

Carlos Bolsonaro anuncia que deixará de comandar redes sociais do pai: ‘Tratado de modo que nem um rato mereceria’

Vereador disse que decisão foi tomada pensando numa nova fase da sua vida.

O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) anunciou neste domingo que deixará de administrar as redes sociais do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele não disse quando irá deixar os perfis e afirmou que a decisão foi tomada pensando numa nova fase da sua vida, diz O Globo.

“Após mais de uma década à frente e ter criado as redes sociais de @jairbolsonaro, informo que muito em breve chegará o fim deste ciclo de vida VOLUNTARIADO. Pessoas ruins se dizem as tais e ganham muito com o suor dos outros que trabalham de verdade e isso não é exceção (sic) aqui”, anunciou, nas redes.

Apontado pelo próprio ex-presidente como um dos principais responsáveis por sua chegada ao Palácio do Planalto, Carlos Bolsonaro reclamou de um suposto tratamento que recebia, sem entrar em detalhes. Afirmou “ser tratado de modo que nem um rato mereceria” e que não acredita “mais no que me trouxe até aqui”.

“Difícil ficar sozinho anos e ser tratado de modo que nem um rato mereceria. Anos de muita satisfação pessoal e tenho certeza que de muita valia para pessoas boas e também às mais ingratas e sonsas”, escreveu.

Antes das eleições de 2018, Carlos já detinha a senha do Twitter de Bolsonaro, rede social em que o presidente é mais ativo e por meio da qual propagou a maior parte da narrativa que ajudou a elegê-lo chefe do Executivo federal. Ele administrou essa conta e e outras plataformas do pai, como o Instagram e o Facebook, nos últimos anos.

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Justiça

Laboratório do MP conclui análise da movimentação financeira referente a caso das rachadinhas no gabinete de Carlos Bolsonaro

A pesquisa era uma das últimas etapas do procedimento instaurado para investigar a suposta prática por pessoas ligadas ao vereador.

A pedido da 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada, o Laboratório de Tecnologia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) concluiu o laudo sobre o destino das verbas usadas na contratação de pessoal do gabinete do vereador Carlos Bolsonaro. A pesquisa era uma das últimas etapas do procedimento instaurado para investigar a suposta prática de rachadinha e contratação de funcionários fantasmas pelo filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo O Globo.

O trabalho, a cargo da Coordenadoria de Inteligência e Informação (CSI), onde fica o laboratório, ainda é sigiloso, mas será decisivo para determinar a investigação da 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada sobre eventuais crimes praticados pelo vereador. O procedimento foi aberto com base em reportagem publicada pela revista “Época”, em junho de 2019, revelando que sete parentes de Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro e madrasta do vereador, foram empregados no gabinete de Carlos, mas não compareciam ao trabalho.

Os promotores investigam se os funcionários devolviam parte do seus salários ou o valor integral para o parlamentar, a chamada “rachadinha”. Quatro destes servidores, ouvidos pela “Época” em setembro de 2021, admitiram que não trabalhavam no gabinete de Carlos na Câmara do Rio, mesmo tendo sido nomeados e com os salários em dia.

Já na esfera cível, onde se apura eventual improbidade administrativa, a investigação ocorre na 8ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital. Um dos principais alvos da investigação é a situação de Marta Valle — professora de educação infantil e cunhada de Ana Cristina Valle. Moradora de Juiz de Fora, em Minas Gerais, ela passou sete anos e quatro meses lotada no gabinete entre novembro de 2001 e março de 2009.

Procurada por ÉPOCA na ocasião, Marta disse que nunca trabalhou para Carlos. “Não fui eu, não. A família de meu marido, que é Valle, que trabalhou”. O salário bruto de Marta Valle atingiu R$ 9,6 mil, e, com os auxílios, chegava a R$ 17 mil. Segundo a Câmara de Vereadores, ela nunca teve crachá como assessora.

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Política

Carluxo se exalta durante votação de projeto de Marielle no Rio

Projeto de lei de Marielle Franco pedia que prefeitura do Rio colocasse cartazes informando direitos de mulheres vítimas de violência sexual.

O vereador Carlos Bolsonaro se exaltou durante a votação de um projeto de lei da vereadora Marielle Franco nesta terça-feira (30/3). Carluxo bateu boca com a vereadora Mônica Benício, viúva de Marielle, do plenário da Câmara do Rio.

O projeto de lei da vereadora assassinada em 2018 estabelece que a Prefeitura do Rio de Janeiro deve fixar cartazes em locais visíveis informando os direitos de mulheres vítimas de violência sexual, como acesso à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e ao aborto legal.

Carluxo, inflado pelo público bolsonarista nas frisas da Câmara, chamou o projeto de “assassino” e de “absurdo”. O vereador defendeu que o projeto fosse aprovado com o texto do bolsonarista Rogério Amorim, irmão do deputado Rodrigo Amorim, que quebrou a placa de Marielle em 2018.

Rogério Amorim propôs uma emenda que excluía do texto a parte sobre o aborto legal, e que o cartaz orientasse as mulheres a procurarem delegacias.

Na terça-feira, quando o projeto foi colocado em pauta pela primeira vez, Carluxo foi ao púlpito do plenário, pela primeira vez desde o ano passado, para atacar a proposta alegando que a vereadora assassinada e seus aliados queriam “promover o aborto”.

*Com Metrópoles

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Bolsonaro

Carluxo compartilha notícia criticando gasolina a 10 reais, ele atribui a Lula uma matéria que foi publicada no governo Bolsonaro

Matéria foi publicada em março de 2022, fato omitido por Carluxo, o rei das fake news.

O vereador Carlos Bolsonaro (PL) compartilhou no Twitter uma notícia sobre um aumento no preço da gasolina. A postagem em tom de crítica, porém, não informa que a reportagem é de março de 2022, quando Jair Bolsonaro (PL) estava na Presidência.

“Gasolina já bate R$ 10/litro em dois estados brasileiros”, afirma o título do texto publicado por Carlos Bolsonaro, induzindo seus seguidores ao erro.

Reportagem do portal Metrópoles, segundo 247, afirma que a notícia do portal IG, de 11 de março de 2022, informava que a alta de quase 20% no preço da gasolina anunciada no dia anterior pela Petrobras elevou o valor do litro do combustível a R$ 10 em dois estados.

Reportagem do portal Metrópoles afirma que a notícia do portal IG, de 11 de março de 2022, informava que a alta de quase 20% no preço da gasolina anunciada no dia anterior pela Petrobras elevou o valor do litro do combustível a R$ 10 em dois estados.

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Bolsonaro risca uma linha no chão para Michelle não ultrapassar

Ou então o casamento irá para o brejo.

Carlos Bolsonaro, o Zero Dois, amou, amou, amou a reação do seu pai à declaração de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, de que Michelle Bolsonaro poderia vir a ser uma boa candidata à sucessão de Lula daqui a 4 anos.

Jamais convidem para a mesma mesa, sequer para o mesmo ambiente, Carlos e Michelle. Os dois só ainda não se estapearam porque a turma do “deixa disso” impediu. Por ordem de Bolsonaro, Michelle apressou-se em dizer que não será candidata.

Mesmo assim, Bolsonaro aproveitou uma entrevista dada a um influenciador digital ligado ao ex-presidente Donald Trump para riscar uma linha no chão que não deverá ser jamais ultrapassada por Michelle, do contrário o casamento irá para brejo.

Para evitar que o Brasil “mergulhe no socialismo ou no comunismo”, ele disse que se vê forçado a continuar a fazer política. Não há sinais à vista de socialismo ou de comunismo. A Terra segue redonda. Mas Michelle entendeu. É o que importa.

*Com Metrópoles

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