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Cirurgia de Lula foi bem-sucedida e presidente já está acordado, dizem médicos

O presidente chegou ao Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, às 8h desta sexta-feira (29), e deve permanecer internado até a próxima terça (3).

A cirurgia do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi bem-sucedida, segundo informou a equipe médica do mandatário durante coletiva de imprensa, na tarde desta sexta-feira (29), no Hospital Sírio-Libânes, em Brasília (DF).

Conduziram a cirurgia e participaram da coletiva o cardiologista Roberto Kalil Filho, o ortopedista especialista em quadril e cirurgião-chefe do procedimento do presidente, Giancarlo Cavalli Polesello, e a infectologista e coordenadora-geral da equipe de Saúde da Presidência da República, Ana Helena Germoglio.

Lula chegou às 8h na instituição hospitalar. Ele passou por uma artroplastia total de quadril (no lado direito), para proporcionar alívio da dor provocada pela artrose, além da correção de deformidades e da recuperação do movimento da articulação. A cirurgia, na prática, substitui a articulação “doente” no encaixe da perna com a bacia por uma prótese artificial.

No procedimento, a cabeça do fêmur e o acetábulo foram substituídos por implantes metálicos e de porcelana. Para isso, foi preciso cortar parte do osso para instalar a prótese. O presidente foi intubado e recebeu anestesia geral em função da complexidade da cirurgia, considerada invasiva.

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Saúde

Lula deixa hospital após cirurgia no quadril e vai despachar do Alvorada

Este é o segundo procedimento que Lula faz em menos de uma semana. A agenda prevista para o dia foi cancelada.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou, na manhã desta quarta-feira (26/7), no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, por um tratamento para buscar aliviar as dores que sente no quadril. Devido ao incômodo, é o segundo procedimento que o mandatário faz em menos de uma semana, segundo o Metrópoles.

A agenda prevista para o dia foi cancelada, e Lula passará o resto da semana despachando do Palácio da Alvorada. Ele deixou o hospital às 12h36.

O chefe do Executivo saiu do Palácio da Alvorada por volta das 9h25, em direção ao centro clínico, que se localiza na Asa Sul, região central de Brasília. A informação foi antecipada pela coluna do Igor Gadelha, do Metrópoles.

Em nota, o Palácio do Planalto afirmou que o procedimento “minimamente invasivo”, chamado “denervação percutânea” correu bem e não teve intercorrências.

“O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, deu entrada no Hospital Sírio-Libanês – unidade Brasília -, nesta manhã (26), para a realização de um procedimento eletivo, minimamente invasivo, de denervação percutânea, no quadril direito, para alívio de dor crônica até a realização de uma cirurgia prevista para outubro, uma artroplastia de quadril, para a solução definitiva do problema. O procedimento de hoje foi realizado sem intercorrências e o presidente deve cumprir agenda no Palácio da Alvorada até esta quinta-feira (27/7)”, disse.

O chefe do Executivo federal sofre de um problema na articulação coxofemoral, também chamada de articulação do quadril, um membro parecido com uma bola, localizada na cabeça do fêmur. Ela se articula com o quadril, possibilitando o movimento da perna.

A deficiência de Lula se caracteriza pela artrose de quadril ou osteoartrose, que é um desgaste da articulação coxofemoral – a maior articulação do nosso sistema musculoesquelético. A dor pela complicação aparece, principalmente, na região da virilha e na frente do quadril.

As queixas do presidente sobre problemas no quadril não são novas. Ao retomar a rotina de exercícios, após as eleições, ele passou a fazer sessões de fisioterapia. Em fevereiro, realizou um exame de ressonância magnética num hospital de Brasília. Em maio, disse que estava com um problema na cabeça do fêmur que o impedia de jogar futebol.

Cirurgia
Durante o programa Conversa com o Presidente, nessa terça-feira (25/7), Lula admitiu que as dores no quadril estão atrapalhando sua vida e seu trabalho e, por isso, vai marcar para outubro deste ano procedimento cirúrgico. Enquanto o mandatário estiver em recuperação, o cargo será ocupado interinamente pelo seu vice, Geraldo Alckmin (PSB).

“Eu estou como jogador de bola que não quer dizer para o técnico que está sentindo uma dor, para não ir para o banco”, disse Lula, em sua live semanal.

“Eu tenho um problema na cabeça do fêmur”, explicou. “Faz tempo que eu tenho isso. Uma vez, um médico me disse o seguinte: ‘Olha, presidente, a cabeça do fêmur, essa dor no quadril, só quem vai decidir operar é o senhor, porque o senhor sabe o limite da sua dor”, relatou o titular da República, ao dizer que o momento está chegando.

O presidente, então, confirmou o agendamento da cirurgia para outubro devido aos compromissos internacionais que tem nas próximas semanas.

“O que me sobra de tempo é outubro. Eu tenho que calcular bem. É uma cirurgia razoavelmente rápida, de duas horas e meia. Depois, vai depender da minha disciplina de recuperação. Enquanto eu estiver me recuperando, o Alckmin fica no comando. Eu tenho total confiança. Ele é um parceiro extraordinário e, enquanto isso, o Brasil vai em frente”, concluiu Lula.

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Política

O problema de Bolsonaro pode ter tudo, inclusive nada, menos consequência da falsa facada

O que está rolando em Brasília é que as chances de Bolsonaro ser operado são grandes, perto de 100%, o que não significa que a suspeita de obstrução intestinal, que pode definir se ele sofrerá intervenção cirúrgica tenha qualquer relação com a suposta facada.

Lógico que Micheque, a mesma que recebeu um cheque de R$ 89 mil de Queiroz, já abraçou a velha baba de quiabo de que aquela grotesca farsa da facada gerou no mentiroso Bolsonaro sequela para o resto da vida.

Por ora, a informação que se tem é a de que Bolsonaro está estável com um quadro de suboclusão intestinal e sem previsão de alta.

O chefe do executivo, que passou o final de ano na esbórnia em Santa Catarina, gastando dinheiro público, foi internado às pressas durante a madrugada por sentir dores abdominais.

O fato é que aquele homem que sassaricou de jet sky até ontem à tarde, está internado e seu real estado de saúde, ninguém sabe.

O que se sabe é que seu caso pode ser tudo, inclusive nada. Mas uma coisa é indiscutível, não há nada relacionado à facada, simplesmente porque até hoje não ficou provado que Bolsonaro tenha de fato sofrido um atentado, ao contrário, o que está cada vez mais escancarado é que aquilo não serviu sequer para caricatura de facada de tão grotesca que foi a farsa.

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Política

Procedimento cirúrgico em Bolsonaro tem probabilidade de mais 90%. Há risco, podendo ser intubado

Por Luís Costa Pinto – Enquanto aguarda a chegada do seu cirurgião particular Antônio Luiz de Macedo, que interrompeu as férias nas Bahamas (país caribenho localizado num arquipélago de ilhas de corais e que é um paraíso fiscal) para atendê-lo, o presidente Jair Bolsonaro submete-se a tentativas ainda não bem-sucedidas de desobstrução da suboclusão intestinal por meios não cirúrgicos. Um cirurgião do Distrito Federal que já atendeu o presidente e outras personalidades da política e mantém linha de consulta direta com médicos da Presidência contou que a chance de nova cirurgia em Bolsonaro é de “mais de 9 em 10” possibilidades de ocorrer. Ou seja, superior a 90%. “Os médicos do presidente trabalham com esse cenário”, diz a fonte.

Absolutamente todos os pacientes com obstrução intestinal, exceto os que acabaram de ser submetidos a uma cirurgia, devem ser operados para dar seguimento à desobstrução. Há cinco categorias de manobras cirúrgicas possíveis para quadros como o de Bolsonaro: extraluminares, enterotomia para retirada de corpos estranhos da luz, ressecção intestinal, operações de desvio de trânsito e operações de descompressão. Em razão de se tratar de intervenção cirúrgica de urgência, as complicações pós-operatórias são frequentes. As mais observadas em casos semelhantes aos do presidente da República são: infecção de parede (do intestino), íleo prolongado (disfunção transitória do trato intestinal), sepse (infecção em diversos órgãos por disseminação sobretudo de bactérias), complicações pulmonares e infecção urinária (também decorrente das bactérias que podem contaminar a cavidade abdominal durante a cirurgia).

Bolsonaro, segundo ele mesmo, começou a passar mal desde a hora do almoço de domingo. Pouco antes de 1h da manhã desta segunda-feira, 3 de janeiro, decidiu enfim interromper suas intermináveis “férias de fim de ano” para ser levado de emergência ao hospital Vila Nova Star, em São Paulo. Ele só aceitou encerrar o recesso de réveillon ao qual se impôs para cuidar da própria saúde – durante a última semana do ano Bolsonaro foi intensamente criticado e cobrado por não ter demonstrado solidariedade nem empatia com as vítimas das enchentes e desabamentos ocorridas sobretudo no sul da Bahia e em Minas Gerais.

O intestino delgado do presidente brasileiro tem perdido paulatinamente a capacidade de processar alimentos. Não é a primeira vez que ele padece dessa “suboclusão intestinal” no curso de seu mandato. Há acúmulo de fezes e gases no sistema digestório presidencial e ele perdeu a capacidade de evacuá-las com regularidade.

Na manhã desta segunda-feira o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que é cardiologista e tem se afastado rotineiramente dos ditames da Ciência para avalizar teses negacionistas em relação à pandemia por coronavírus e à eficácia da vacinação, politizou o tema da saúde presidencial. “Bolsonaro, graças a Deus, está bem. Tenho informações que ele teve dores abdominais por conta daquele atentado contra ele, em 2018, e ainda hoje ele tem consequências, mas graças a Deus, ele está bem”, disse Queiroga esta manhã.

Mourão de prontidão. Se houver intubação, assume

Como aguarda o desembarque de volta ao Brasil do médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo no início desta tarde, Bolsonaro não deve ser intubado antes da cirurgia. Porém, como há risco real de complicações pós-operatórias conforme descrito acima, todo o centro cirúrgico do Hospital Vila Nova Star está preparado para uma eventual intubação presidencial. Caso isso ocorra, e em razão de o titular do mandato ter de ficar transitoriamente incapacitado de tomar decisões, o cargo de presidente da República terá de ser interinamente transmitido ao vice-presidente Hamilton Mourão. Até a madrugada de hoje ninguém imaginava que isso pudesse acontecer no primeiro dia útil de 2022. Mourão foi informado por militares da Presidência, ainda de madrugada, da internação de Bolsonaro.

O vice-presidente da República tem guardado distância das polêmicas e das grosserias políticas promovidas por Jair Bolsonaro contra adversários e aliados. Tendo mantido apenas nove despachos oficiais com o presidente em 2021, Mourão fez questão de acentuar nos últimos meses as evidentes discordâncias administrativas com seu companheiro de chapa em 2018. Bolsonaro, por sua vez, nunca deixou de explicitar a vontade de trocar o vice para a disputa eleitoral de 2022.

A reeleição é um cenário cada vez mais difícil para ele. O ministro da Defesa, general da reserva Walter Braga Netto (ex-interventor no Rio de Janeiro no período de Michel Temer na presidência, quando se tornou o detentor dos segredos das investigações em torno do assassinato da vereadora Marielle Franco) tem feito campanha interna no Palácio do Planalto para se viabilizar candidato a vice, deslocando Mourão da chapa. PP e PRB, partidos que pretendem apoiar a tentativa de reeleição de Bolsonaro, não o querem como filiado. Os presidentes das duas siglas, respectivamente Ciro Nogueira (ministro da Casa Civil) e Marcos Pereira (deputado), já disseram ao presidente que se a opção dele for por Braga Netto, apoiam-no, mas, preferem que ele se filie ao PL.

A ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, pastora evangélica, tenta vencer a corrida pela indicação como vice de Bolsonaro no pleito de outubro. O PRB poderia, nesse caso, “engravidar” da filiação de Damares. Correndo por fora na disputa, o ministro das Comunicação, Fábio Faria, que está sem partido e deve se filiar ao PP, tenta ser o escolhido argumentando que seu diferencial competitivo é ser nordestino. Ele é do Rio Grande do Norte, porém, é desconhecido na região e só passou a visitar o estado com maior frequência nesse período pré-eleitoral.

Especulações com eventual posse de Mourão

Em se tratando de Bolsonaro, do bolsonarismo e dos planetas que giram com satélites em torno da figura presidencial, sempre há especulações e teorias conspiratórias. esta manhã, não foi diferente no Palácio do Planalto, no Palácio do Jaburu (residência oficial do vice) e até mesmo nas “fazendas de likes” e nas “chocadeiras de robôs” administradas pelo vereador Carlos Bolsonaro a partir do Rio de Janeiro. Nos roteiros traçados a partir dessas fábricas de intrigas, a nova internação e a provável nova cirurgia de Jair Bolsonaro podem ser o argumento-chave para fazer o presidente da República começar a admitir a hipótese de não disputar novo mandato e acomodar-se numa candidatura ao Senado pelo Rio ou por Santa Catarina.

A situação de sucesso eleitoral de Jair Bolsonaro é cada vez mais difícil no pleito presidencial. Ele já deslocou seu núcleo duro de votos “certos” da faixa de 25%-28% para a faixa de 15%-18%. Ainda é muito para quem comanda um governo ruinoso e devastador do ponto de vista social e econômico. Porém, é um patamar que não tem permitido o florescimento de candidatos alternativos no campo da direita e da extrema-direita. O ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro, considerado parcial pelo Supremo Tribunal Federal, não vingou como candidato e acendeu um arsenal de rejeições contra si e contra suas práticas políticas – sobretudo pelo uso das instituições judiciárias para fazer jogo político. Caso tenha de assumir a presidência num impedimento de Bolsonaro por razões de saúde, e já agora nesse início de ano, Mourão poderia se converter na nova aposta de quem tenta buscar um nome que derrote o ex-presidente Lula (PT), favoritíssimo até aqui, e que não se chame “Jair Bolsonaro” nem leve à campanha todo o rol de rejeições e repulsas que o nome do atual presidente já provoca.

*Publicado no 247

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Política

Com obstrução intestinal, estado de Bolsonaro requer transferência para São Paulo para possível cirurgia de emergência

Informação foi divulgada pelo Planalto; presidente foi internado para exames na madrugada desta quarta-feira.

O presidente Jair Bolsonaro deverá ser transferido para São Paulo, após seu médico constatar um quadro de obstrução intestinal. Na capital paulista, ele passará por novos exames para verificar se uma cirurgia de emergência será necessária. A informação foi confirmada por nota do Palácio do Planalto.

Na madrugada desta quarta-feira (14), Bolsonaro deu entrada para exames no HFA (Hospital das Forças Armadas) com dores abdominais. Segundo nota da Presidência da República, Bolsonaro seguiu orientação de sua equipe médica para a realização de exames para investigar a causa dos soluços”.

Ainda de acordo com o Planalto, por orientação médica, o presidente ficaria sob observação, “no período de 24 a 48 horas, não necessariamente no hospital. Ele está animado e passa bem”.

O cirurgião Antônio Luiz Macedo, que operou Bolsonaro após a facada que levou no abdome, em setembro de 2018, foi chamado para Brasília.

Ministros ouvidos sob reserva disseram à Folha que, no início da tarde, Bolsonaro estava sedado por causa dos exames que havia feito. Eles esperavam a avaliação do médico, mas defenderam que o presidente seja logo submetido a uma cirurgia para corrigir eventuais problemas decorrentes da facada.

“O presidente está no HFA em repouso, foi medicado. Falei com o ajudante de ordem dele, ele está bem. Teve fortes dores às 4h, mas nada de grave até o momento. Então, graças a Deus, ele está muito bem. Repousando, que é o que ele precisa”, disse o ministro da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos.

Na noite anterior, Bolsonaro demonstrava certo abatimento quando se queixou a apoiadores na porta do Palácio da Alvorada sobre os 11 dias de uma crise de soluço.

*Com informações da Folha

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