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Cristiano Zanin: Era óbvio que a Lava Jato iria promover alguma retaliação contra mim

Numa sequência de tuítes, Cristiano Zanin coloca as coisas às claras e em seus devidos lugares:

Por meio de auditoria foram constatadas 12.474 horas trabalhadas por 77 profissionais do nosso escritório no litígio de anos entre as entidades privadas Fecomércio/RJ e a CNC, que tb está retratado amplamente pela imprensa, inclusive em relação à minha atuação no caso.

Sobre “timing”: 1/ no último dia 31/08 o STJ mandou o Ministro da Justiça falar em 5 dias sobre as cooperações internacionais da Lava Jato com os EUA – onde alguns juízes e promotores brasileiros fizeram ‘cursos’. O prazo venceu ONTEM e a decisão NÃO FOI CUMPRIDA; 2/Nesta semana

Após quase 3 anos de batalha judicial, deveríamos começar a fazer o exame do material proveniente do acordo de leniência da Odebrecht, que foi guardado até agora com muito sigilo pela Lava Jato. Dá para imaginar por que a Lava Jato invadiu nosso escritório e pegou nosso material?

Era óbvio que a Lava Jato iria promover alguma retaliação contra mim, afinal, nos últimos anos atuei incessantemente para desmascarar seus abusos. A invasão da minha casa e do meu escritório será por mim denunciada em todos os foros para que os responsáveis sejam punidos.

Na guerra jurídica travada entre duas entidades privadas, a Fecomercio/RJ e a CNC, temos 12.474 horas de atuação, cerca de 1.400 petições e 77 profissionais envolvidos apenas no nosso escritório, tudo lançado em sistema auditado.

https://twitter.com/czmartins/status/1303698610320703489?s=20

https://twitter.com/czmartins/status/1303698611734302720?s=20

https://twitter.com/czmartins/status/1303695224955379713?s=20

 

*Da redação

 

 

 

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Somente um em cada dez brasileiros consegue pagar as contas em dia

Estudo da CNDL e do SPC Brasil levou em consideração despesas com IPTU, IPVA e material escolar e descobriu que só 11% dos consumidores têm rendimento suficiente para quitar os pagamentos.

Apenas um em cada dez brasileiros tem condições de pagar as despesas de início de ano sem comprometer sua renda.

É o que aponta um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), divulgado nessa quinta-feira (9).

O estudo levou em consideração despesas com IPTU, IPVA e material escolar e descobriu que só 11% dos consumidores têm rendimento suficiente para quitar os pagamentos.

Além disso, 22% dos entrevistados afirmam que não realizaram qualquer planejamento para pagar as contas no início de 2020.

O levantamento descobriu que a maior parte dos brasileiros, 26% dos entrevistados, precisou economizar dinheiro nas festas e compras de fim de ano para fechar as contas neste janeiro.

Segundo o SPC Brasil, em média, essas pessoas só vão terminar de pagar as prestações de dívidas adquiridas em dezembro do ano passado em abril de 2020.

Dos entrevistados, 21% disseram ter guardado parte do 13º salário para as despesas de início de ano. Outros 14% contaram que necessitaram de algum “bico” para conseguir renda extra.

Há várias razões que explicam esse fenômeno, afirma o economista chefe da Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio-MG), Guilherme Almeida.

De acordo com ele, o fim de contratos de emprego temporário na virada do ano, as dívidas acumuladas no Natal e réveillon e os gastos sazonais de janeiro estão entre os motivos.

“Impostos, matrícula escolar, material, fatura do cartão de crédito. Há diversos gastos que as pessoas têm que incorrer nesse período e, se houver falta de planejamento, existem grandes chances de se chegar ao endividamento”, argumenta.

Apesar disso, a economista da Câmara de Dirigentes Logistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Ana Paula Bastos, acredita que o brasileiro está se adaptando após a crise econômica.

“Esse período de recessão fez com que as pessoas readequassem seu comportamento, evitando o endividamento a longo prazo. Não estamos em um patamar perfeito, mas melhorou muito”, afirma.

O funcionário público Ian Sager, 25, conta que, por causa do atraso no pagamento do 13º dos servidores – que deve ficar para o primeiro trimestre –, precisará usar dinheiro que havia guardado durante o ano para quitar o IPVA e o IPTU.

“Estava contando com o dinheiro, mas não deu certo. Pelo menos, consegui me planejar, mas acabei usando uma reserva que não era para gastar. Espero que não tenha nenhum outro incidente na minha vida até eu recompor um pouco essa verba”, diz.

Há três anos, a estudante de enfermagem Ana Luisa de Castro, 23, trabalha como funcionária temporária em um shopping para complementar a renda na virada do ano.

Ela conta que, durante o ano letivo, não pode trabalhar por causa do período integral de sua faculdade e usa as férias para complementar a renda. “É a época que o comércio mais vende e o momento que consigo conciliar meu tempo com o trabalho”, disse.

65% das famílias estão endividadas

O percentual de famílias endividadas no Brasil avançou 0,5 ponto percentual entre novembro e dezembro do ano passado e alcançou o maior patamar da história, indo de 65,1% a 65,6% da população.

A informação é de pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC), divulgada ontem. No mesmo período em 2018, o país contava 59,8% das famílias com dívidas – o que representa aumento de 5,8 pontos percentuais em relação ao patamar atual.

A pesquisa também aponta que 22,4% das famílias apresentavam dívidas ou contas atrasadas em casa, ante 22,8% em 2018. O levantamento assinala que 10% da população não possui condições de honrar as despesas que têm.

A maior parte dos brasileiros afirma estar “muito” ou “mais ou menos” endividado. Por outro lado, pouco mais de um terço da população afirma não ter dívidas, com 34,2% das respostas.

 

 

*Com informações de O Tempo

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O dia seguinte das manifestações pró-Bolsonaro; a ressaca: E lá vem o dia 30 de maio

Cessada a farra de domingo, recolhidas as faixas e bandeiras e guardadas as camisetas amarelas da CBF, voltamos à vida real.

Como as manifestações a favor do governo não geraram nenhum emprego, a segunda-feira de ressaca começa com novos números negativos na economia.

Segundo o Boletim Focus do Banco Central, a previsão de crescimento do PIB para este ano caiu pela 13ª vez e está em 1,23%, um colosso produzido pelos frentistas do Posto Ipiranga. A China que se cuide…

Estudo da Confederação Nacional do Comércio (CNC) revela que estão novamente fechando mais lojas do que sendo abertas no país.

De janeiro a março, já em plena era bolsonarista, 39 pontos de venda lacraram suas portas.

“O número é pequeno, mas emblemático, pois indica grande mudança de rota. E confirma o quadro de estagnação da economia, já apontado por outros indicadores”, relata Marcia De Chiara, no Estadão.

Com o entusiasmo provocado no mercado pela posse de Bolsonaro, estimava-se que esse ano terminaria com a abertura líquida de 22 mil lojas, segundo Fabio Bentes, economista-chefe da CNC e responsável pelo estudo (no último trimestre de 2018, o saldo positivo foi de 4,8 mil unidades).

“Essa previsão vai derreter, como todas as previsões de indicadores têm derretido. Seguramente, não vamos ter crescimento no número de lojas e há o risco de que o ano termine com um número negativo”, diz o economista.

Derreter é o verbo mais ouvido no mercado nas últimas semanas, sem previsão de que algo possa mudar tão cedo.

Nova pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela XP Investimentos, mostra que, em menos de cinco meses de governo, acabou o amor dos milionários por Bolsonaro.

 

 

 

 

*Por Ricardo Kotscho/247