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AUDIÊNCIA ZERO: Programa de Alexandre Garcia, na CNN, tem Ibope zero na estreia.

Ibope zero, esse foi o “brilhante” resultado do lambe-botas da ditadura e puxa-saco do presidente, Jair Bolsonaro, Alexandre Garcia, conseguiu em seu programa na CNN Brasil.

A emissora americana cravada no Brasil tentou reverter a forte queda na audiência com a contratação de Sidney Rezende e Alexandre Garcia, ambos ex-Globo, para o quadro “Liberdade de Opinião”.

Segundo informações do portal Na Telinha, na última segunda-feira (10), exibido entre 14h45 e 15h05, a atração opinativa chegou a zerar o Ibope na Grande São Paulo. Nas duas primeiras semanas no ar, de 27 de julho a 07 de agosto, o Liberdade de Opinião com Sidney Rezende marcou 0,18 ponto na capital paulista, atingindo a 20º posição no ranking de audiência. Na mesma faixa, a GloboNews marcou 0,99 de média e a liderança na TV paga.

A crise no canal é intensa. Apenas no mês de julho a CNN Brasil despencou 18 posições no Ipobe.

A linha adotada pela emissora americana, aqui no Brasil, em contratar comentaristas bolsonaristas não agradou aos consumidores de notícia. A questão talvez seja bem simples, a grande parte dos bolsonaristas não têm o costume de consumir telejornais, assim como não costumam consumir livros e jornais. Ler, tanto na forma clássica, quanto leitura de mundo, não é o forte dessa gente, preferem consumir o que vem pelo Whatsapp.

Talvez, se substituíssem Alexandre Garcia por um robô do twitter, alcançariam o objetivo de elevar a audiência entre bolsonaristas, já que não adianta o mico colocassal do comentarista ao defender a cloroquina em rede nacional.

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Onyx e Osmar Terra tramam para derrubar Mandetta, conversa foi flagrada pela CNN Brasil

Onyx Lorenzoni diz em conversa com o ex-ministro Osmar Terra que não fala com o ministro Luiz Mandetta há dois meses e defende sua demissão do cargo. “Eu ajudo, Onyx. E não precisa ser eu o ministro, tem mais gente que pode ser”, responde Terra.

Na manhã desta quinta-feira (9) o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, discutiu a possível demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, com o ex-ministro Osmar Terra, informa Caio Junqueira, na CNN.

A conversa foi flagrada pela CNN Brasil após a emissora ter telefonado para Terra às 8h33. O ex-ministro atendeu o telefone, não falou nada e permaneceu com a chamada em andamento.

Osmar Terra, no diálogo, defendeu que o governo Bolsonaro adotasse uma política para substituir a quarentena, motivada pelo novo coronavírus. “Tem que ter uma política que substitua a política de quarentena. Ibaneis (Rocha, governador do Distrito Federal) é emblemático. Se Brasília começa a abrir… (Mas) ele está com um pouco de receio. Qualquer coisa que fala em aumentar…”. Terra falou também que acredita que acha que as medidas adotadas pelo ministério da Saúde não protegem o grupo de risco.

Durante a conversa, Onyx afirmou que Bolsonaro deveria ter arcado com as consequências da demissão de Mandetta e disse que teria “cortado a cabeça” do ministro.

Veja o diálogo entre Onyx e Terra sobre Mandetta:

Onyx: “Eu acho que esse contraponto que tu tá fazendo…”
Terra: “É complicado mexer no governo por que ele tá…”
Onyx: “Ele (Mandetta) não tem compromisso com nada que o Bolsonaro está fazendo.”
Terra: “E ele (Mandetta) se acha.”
Onyx: “Eu acho que (Bolsonaro) deveria ter arcado (com as consequências de uma demissão)…”
Terra: “O ideal era o Mandetta se adaptar ao discurso do Bolsonaro.”
Onyx: “Uma coisa como o discurso da quarentena permite tudo. Se eu tivesse na cadeira (de Bolsonaro)… O que aconteceu na reunião eu não teria segurado, eu teria cortado a cabeça dele…”
Terra: “Você viu a fala dele depois?”
Onyx: “Ali para mim foi a pá de cal. Eu já não falo com ele (Mandetta) há dois meses. Aí acho que é xadrez. Se ele sai vai acabar indo para a secretaria do Doria.”
Terra: “Eu ajudo, Onyx. E não precisa ser eu o ministro, tem mais gente que pode ser.”

Terra foi procurado pela CNN e disse que não irá comentar o assunto, já que se trata de uma conversa privada. Onyx Lorenzoni não se manifestou.

 

 

*Com informações do 247