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Vídeos: Deputado que quebrou a placa de Marielle arremessa celular do jornalista Guga Noblat

O jornalista Guga Noblat publicou nas redes sociais nesta quarta-feira (16) uma foto de seu celular que foi arremessado pelo deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), que teve reação violenta com o profissional ao ser gravado por ele durante sessão na Câmara dos Deputados. Noblat disse que o deputado deve se assumir publicamente como “covarde” para não ser processado.

“Dep Daniel Silveira, o senhor quebrou meu celular ao se descontrolar com uma pergunta. Tudo foi devidamente registrado”, começou o jornalista. “Podemos entrar num acordo. Não te processarei, se vc assumir publicamente que foi um covarde ao invadir escolas e que isso eh atitude de bunda-mole. Vc tem 24h”, sentenciou.

O jornalista havia gravado um vídeo questionando Silveira sobre “qual o momento de maior vergonha da política nacional nos últimos anos”, citando a invasão do Colégio Pedro II e a quebra da placa em homenagem à vereadora Marielle Franco, assassinada pela milícia no início do ano passado. Os dois episódios foram promovidos por Silveira. “Vergonha não existe, eu tenho orgulho. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, respondeu o deputado.

Após a gravação, Noblat relata que Silveira se enfureceu, tentou agredi-lo e arremessou seu celular. Em uma das gravações, o profissional fala “acabou de arremessar meu celular no chão” e o parlamentar responde confirmando. “Arremessei, e aí, mermão? Te bati, babaca? Vai no STF e me processa, otário”, disse.

 

 

*Com informações da Forum

 

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Vídeos: Brasil reage ao fascismo

Se for feito um resumo efetivo do que aconteceu nos últimos dias no Rio de Janeiro, a conclusão será de que o fascismo, incluindo a questão do preconceito, começa a enfrentar uma forte resistência dentro da sociedade.

O comportamento odioso de dois deputados do PSL invadindo o Colégio Pedro II, também no Rio de Janeiro, para tentar intimidar o reitor e os alunos, mereceu um repúdio preciso dos próprios alunos, que os expulsaram da instituição, como mostra o vídeo.

A mesma PM causadora de conflitos nas periferias e favelas, diante da revolta dos moradores da Comunidade Para-Pedro, com o assassinato do jovem Kelvin Gomes, de 17 anos, protagonizou um dos mais violentos episódios promovidos pela política genocida de Wilson Witzel, atirando com fuzil em moradores desarmados, contrariando o discurso oficial de que a PM só atira em traficantes.

A questão é que, como mostra o vídeo, a PM não intimidou os moradores da comunidade, que a enfrentaram e filmaram aquela atrocidade, mesmo a PM disparando três tiros de fuzil na direção dos manifestantes. Isso pode ser um sinal de que o comportamento da sociedade começa a trazer uma natureza de resistência e luta.

A ampliação dessa revolta popular encontrou um enorme eco nas redes sociais. Não demora, teremos uma massa da população se rebelando contra essa violência do Estado que tem resultado em mortes de inocentes, como a menina Ágatha e o jovem Kelvin.

Isso, sem falar que o governo Bolsonaro, em nove meses, produziu mais escassez e, com isso, o aumento significativo da pobreza e da miséria, além de estimular a violência contra as camadas mais pobres da população. Tudo isso é um barril de pólvora pronto para ser detonado, bastando apenas uma fagulha, o que não está longe de acontecer.

A conferir.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas