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Ministério Público pede condenação de Salles por fraude ambiental para beneficiar Fiesp

MP-SP descobriu “reuniões extraoficiais” de Salles com representantes da Fiesp para alterar projetos feitos pela Secretaria do Meio Ambiente de SP.

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) está pedindo a condenação em segunda instância do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por fraudar um plano ambiental no período em que foi secretário do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). De acordo com a acusação, Salles fraudou plano pera beneficiar a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), de Paulo Skaf.

Para a procuradora Fernanda Leão de Almeida, Salles adulterou “de forma dolosa” o plano com o único propósito de atender aos interesses econômicos da Fiesp” e “em inegável afronta ao dever de proteção ao meio ambiente”. Durante as investigações, o MP de São Paulo também descobriu “reuniões extraoficiais” do então secretário com representantes da Fiesp para alterar mapas feitos pela área e aprovados pelo conselho estadual.

Na semana passada, o Tribunal de Justiça de São Paulo acatou um pedido do Ministério Público e permitiu a quebra de sigilos bancário e fiscal do ministro. Ele também é investigado por suposto enriquecimento ilícito durante atuação como servidor do Governo de São Paulo.

Os procuradores responsáveis pelo caso usam a declaração de patrimônio entregue por Salles à Justiça Eleitoral como base da denúncia. Segundo o MP, houve um aumento de 608% entre 2012 e 2018. O patrimônio saltou de R$ 1,4 milhão para R$ 8,8 milhões. Salles diz que as alegações são “absurdas”.

A entidade e ministro negam irregularidades e dizem que foram feitas correções no plano de manejo com consentimento de servidores da área técnica do governo paulista.

 

 

*Com informações da Forum

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lula dá o merecido toco em José Padilha, negando-lhe entrevista

“Esses caras são bons em cobrar autocrítica do PT e na hora de fazer a própria, nada”, teria dito o ex-presidente Lula a um interlocutor que o visitou na última semana, ao falar do pedido de entrevista do autor da série O Mecanismo.

O cineasta José Padilha, o mesmo que comprou a ideia dos procuradores da Lava Jato, sobre os fatos que cercam a história recente do país, tenta há meses uma entrevista com o ex-presidente Lula. Agora, que a justiça concedeu, o ex-presidente disse não à sua realização.

Lula afirma que José Padilha não fez nenhuma movimentação de revisão de sua visão, muito menos fez alguma observação de autocrítica.

O cineasta é responsável pela série do Netflix “O Mecanismo” que, no auge da Lava Jato, abordou uma versão perversa contra o ex-presidente Lula, construindo uma versão prejudicial à imagem de seu processo junto ao senso comum.

Como a Lava Jato se baseou em um processo fortemente justificado no que os procuradores, juízes, desembargadores e ministros chamaram de opinião pública, a série exerceu papel fundamental em sua condenação e permanência na prisão.

Procurada por Bela Megale, a assessoria de imprensa de Lula disse que ele não atenderá o pedido porque “Padilha não é honesto, como demonstrou na maneira que tratou o ex-presidente na série ‘O mecanismo’”.

 

*Com informações do A Postagem