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Política

Polícia Federal indicia governador bolsonarista do Rio de Janeiro por corrupção e peculato

Cláudio Castro é suspeito de envolvimento em esquemas de desvio de dinheiro público quando ocupava os cargos de vice-governador e vereador na capital fluminense.

A Polícia Federal (PF) indiciou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, mas não informou os detalhes do indiciamento, nem os crimes que estão sendo imputados a ele. De acordo com a PF, o inquérito está sob segredo de Justiça. Pelo mesmo motivo, nem o Superior Tribunal de Justiça (STJ) nem a Procuradoria-Geral da República (PGR) deram informações sobre o caso.

Apuração do UOL apontou, no entanto, que o bolsonarista é acusado de crimes de corrupção passiva e peculato por desvio de recursos públicos. Segundo o portal, o irmão de consideração de Castro, Vinícius Sarciá, também foi indicado sob acusação desses mesmos delitos.

O indiciamento é parte da Operação Sétimo Mandato realizada em dezembro de 2023 pela PF. Na ação, a corporação cumpriu mandados de busca e apreensão para investigar supostas propinas em contratos para projetos sociais do governo do estado. Castro não foi alvo de mandados da operação, mas, na ocasião, o governo do estado informou que a Sétimo Mandato não trazia nenhum novo elemento à investigação, que já transcorria desde 2019, e que não havia nenhuma prova contra o governador.

Nota de Cláudio Castro
Nesta terça-feira (30), a assessoria de imprensa do governo do estado divulgou nova nota, na qual informa que a defesa de Castro está entrando com pedido de nulidade do relatório do inquérito que indicia o chefe do governo fluminense.

“Causa estranheza o fato de, em todos esses anos, o governador sequer ter sido convocado a prestar qualquer esclarecimento sobre os fatos. As informações que sustentam a investigação são infundadas e a defesa reitera que tudo se resume a uma delação criminosa, de um réu confesso, em documentos que estão sob segredo de Justiça e continuam a ser vazados, o que vem sendo contestado junto aos tribunais superiores em razão de sua absoluta inconsistência”, afirma o texto.

A nota diz ainda que o governador confia na Justiça e que está seguro de que tudo será esclarecido até o fim do processo legal.

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Mundo

Justiça de Israel retoma julgamento contra Netanyahu por caso de corrupção

Primeiro-ministro é acusado de recebimento de propina e falsidade ideológica, em processo que foi interrompido devido à ofensiva militar contra Gaza.

O Tribunal Distrital de Jerusalém reiniciou nesta segunda-feira (04/12) o julgamento no qual o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e sua esposa, Sara Netanyahu, são acusados de receber presentes em troca de favores políticos.

A retomada acontece após o fim do decreto de emergência que interrompeu todos os trabalhos dos tribunais superiores de Israel, medida que foi imposta pelo ministro da Justiça, Yariv Levin, no dia 7 de outubro, quando se iniciou a ofensiva militar de Tel Aviv contra a Faixa de Gaza.

O processo reúne três diferentes denúncias de corrupção contra o casal apresentadas entre os anos de 2018 e 2019. Em uma delas, a promotoria acusa a família Netanyahu de receber artigos de luxo do empresário isralense Arnon Milchan, ligado a produtores de cinema de Hollywood, e do bilionário australiano James Packer, dono de um grande conglomerado de mídia em seu país.

O caso já havia sido responsável pelo fim do primeiro mandato de Netanyahu, em junho de 2021, mas não o impediu de ser eleito novamente em dezembro de 2022, graças a uma aliança entre diferentes setores da extrema direta sionista.

Grupos opositores ao premiê afirmam que esse processo é um dos motivos pelo qual o seu governo vem insistindo no projeto de reforma do Poder Judiciário que permite uma maior intervenção do Executivo nos tribunais superiores. Essa proposta tem sido fortemente criticada na sociedade israelense e inspirado grandes manifestações de repúdio a Netanyahu.

Segundo o diário Times of Israel, em caso de condenação, Sara e Benjamin Netanyahu podem receber penas de entre cinco a dez anos de prisão no caso da denúncia por corrupção, e até três anos de prisão por falsidade ideológica. A defesa dos acusados nega que eles tenham cometido os crimes atribuídos a eles.

A imprensa local também ressalta que, por enquanto, o premiê está dispensado de comparecer às audiências, mas poderia ser chamado a testemunhar dentro de alguns meses, dependendo de como o processo se desenrolar.

Neste domingo (03/12), um dia antes da retomada do julgamento, dezenas de milhares de pessoas se manifestaram em Tel Aviv contra o governo de Netanyahu. O protesto, no entanto, não criticava o premiê apenas pelas denúncias que enfrenta na Justiça, mas também por considerá-lo responsável pelos ataques do Hamas e pelo sequestro de cidadãos israelenses no dia 7 de outubro.

Uma pesquisa recente realizada pelo diário Ma’ariv mostrou que 80% dos cidadãos do país consideram o premiê como o principal culpado pelos acontecimentos de outubro passado.

Denúncia no TPI
Além da denúncia na Justiça israelense, Netanyahu também enfrenta uma acusação no Tribunal Penal Internacional (TPI), por crimes de guerra cometidos durante a ofensiva militar de Israel contra Gaza.

A denúncia foi apresentada em novembro passado pelo governo da Argélia e apoiada posteriormente pelos presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e da Turquia, Recep, Tayyip Erdogan.

O tema foi debatido nesta mesma segunda-feira (04/12) em reunião da Organização de Cooperação Islâmica (OCI), em Istambul, na Erdogan, durante seu discurso como mandatário anfitrião, criticou os países islâmicos que ainda não apoiam a iniciativa argelina.

Segundoarinelli/Opera Mundi Erdogan, Netanyahu “não é apenas um assassino, mas também um corrupto”. O líder turco também declarou que considera Gaza como “um território palestino, que pertence aos palestinos e assim permanecerá para sempre”.

*Victor Farinelli/Opera Mundi

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Justiça

Ricardo Salles vira réu por corrupção e organização criminosa em ação sobre exportação ilegal de madeira

O ex-ministro do Meio Ambiente, que atualmente ocupa o cargo de deputado federal, Ricardo Salles (PL-SP), foi formalmente acusado e tornou-se réu em um processo movido pela Justiça Federal. Esse processo visa investigar um esquema ilegal de exportação de madeira. Além disso, o ex-presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Eduardo Bim, e diversos outros funcionários públicos também foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) no mesmo contexto, informa reportagem do g1. Segundo a denúncia do MPF, a investigação revela a existência de um “complexo esquema facilitador para o contrabando de produtos florestais”, no qual o ex-ministro Ricardo Salles teria participado, juntamente com servidores públicos e indivíduos do setor madeireiro, diz o 247.

A acusação do Ministério Público apontou uma série de casos em que madeira de origem brasileira foi confiscada nos Estados Unidos por falta de documentação apropriada para exportação. De acordo com as investigações, diante dessas apreensões, várias empresas ligadas à indústria madeireira buscaram auxílio de dois servidores do Ibama, incluindo o superintendente do órgão no estado do Pará.

O MPF alega que esses servidores do Ibama emitiram certificados e um ofício sem validade legal, na tentativa de liberar a madeira apreendida. Contudo, as autoridades norte-americanas recusaram a documentação, citando a evidente natureza ilegal das ações. Conforme alega o Ministério Público Federal, há evidências de que tanto indivíduos ligados ao setor público quanto ao setor privado no Brasil trabalharam em conjunto com o propósito de conferir legalidade à madeira brasileira confiscada pelas autoridades norte-americanas, indo contra os procedimentos estabelecidos pelo Ibama.

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Política

PT notifica Google e pede explicações sobre associação de Lula à corrupção

O Partido dos Trabalhadores enviou, neste domingo (7), uma notificação extrajudicial ao Google, após internautas identificarem que o algoritmo de pesquisa na plataforma corrige automaticamente o termo “coroação” para “corrupção” quando a pesquisa é feita com as palavras “Lula coroação”, induzindo o usuário a notícias negativas a respeito do Presidente da República, segundo o 247.

Ao mesmo tempo, a correção sugerida ao pesquisar “Bolsonaro coroação” é “Bolsonaro coração”.

O partido identificou a possibilidade da plataforma estar tentando interferir, artificial e ilegalmente, na liberdade de opinião dos cidadãos, violando o direito constitucional de liberdade de consciência (art. 5º, inciso VI, CF/88).

A notificação, assinada pela presidente do partido, Gleisi Hoffmann, inclusive menciona o posicionamento do Google em relação ao PL 2630, das Fake News: “há menos de uma semana a Notificada utilizou seu poder econômico e sua posição de importante plataforma de pesquisas, para, irregularmente, manipular a opinião pública contra um projeto de lei no Congresso Nacional – a notificada buscou interferir na soberania nacional para fazer prevalecer seus interesses privados”.

Com tal medida, o partido requer a suspensão da associação de palavras, que considera “completamente ilógica”, bem como exige esclarecimentos objetivos e transparentes quanto à lógica algorítmica utilizada para a correção automatizada pelo site.

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Opinião

‘Combatentes da corrupção gostam de dinheiro’, diz Gilmar, citando Moro

O ministro do STF Gilmar Mendes criticou o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e disse “combatentes da corrupção gostam muito de dinheiro”.

  • Gilmar falou sobre o conflito de interesses do ex-juiz em ser contratado por empresa que atuou na defesa de condenados pela Lava Jato.
  • “No Brasil a gente descobre outra questão, que se mostra nessa participação do Moro, na contratação dessa empresa americana [Alvarez & Marsal] que depois vai contratá-lo. A gente descobre o quê? Que os combatentes da corrupção gostam muito de dinheiro.”
  • Ministro do STF defendeu que “esse sistema tem que ser varrido”, ao se referir à Lava Jato.
  • “É todo um quadro preocupante, e tudo isso precisaria ser refeito. Por isso que é importante cobrar do Supremo decidir a questão do juiz de garantias”, disse Gilmar ao criticar orientações que Moro dava nas denúncias do MP na Lava Jato.
  • A entrevista foi concedida ao jornalista Reinaldo Azevedo no programa Reconversa, de seu canal no Youtube.

O que é o juiz de garantias?

  • É um mecanismo criado em 2019 pelo Congresso que prevê uma pessoa diferente para analisar a legalidade de investigações criminais e garantir os direitos fundamentais de acusados.
  • Ele ainda não está em vigor por que o ministro Luiz Fux suspendeu o julgamento da pauta em 2020.

*Com Uol

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Opinião

O combo de corrupção envolvendo as joias do casal Bolsonaro

Como se ligam os cabos dessa completa zorra fascista que adoeceu a economia brasileira, tal a quantidade e variedade de corrupção envolvendo justamente os personagens da fábula criada pela mídia de combate à corrupção em que o Hércules nº 1 era Moro, e Bolsonaro, o nº 2.

Seja como for, o país foi envenenado pela corrupção fascista amaneirada por um sistema montado por Bolsonaro dentro do próprio Estado para que ele e seu clã não sofressem qualquer consequência.

Assista

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Opinião

Moro não falou nada das joias de Bolsonaro porque o cão nunca late para o dono

Antes de qualquer coisa, temos que lembrar que o casal Bolsonaro já foi perdoado por Sergio Moro, junto com o mordomo da milícia, Fabrício Queiroz.

Logo de cara, Moro mostrou que tinha jeito para ser capanga do clã Bolsonaro ao dizer que achava razoável a explicação comédia que Queiroz deu sobre os depósitos na conta de Michelle.

Convenhamos, ser apontado como um juiz parcial, corrupto e ladrão, como disse Glauber Braga, por duas instâncias do judiciário, não é pouca coisa. E Moro foi considerado pelo STF um juiz parcial, ou seja, não era juiz coisa nenhuma, mas um político togado.

Pior ainda foi o TJ da república de Curitiba, na qual Moro se achava o xerife, dizer em sentença numa ação contra o jornalista Glenn Greenwald, que Moro poderia sim ser chamado de corrupto e ladrão.

Moro é também um dos protagonistas, ao lado de Dallagnol, da tentativa malandra de embolsar R$ 2,5 bilhões da Petrobras para montar uma fundação privada em que os dois administrariam a bolada, tudo em nome do combate à corrupção, mas a manobra dos espertos foi abortada pela PGR e confirmada pelo STF.

Ou seja, se tem alguém escolado em picaretagem, esse alguém se chama Sergio Moro.

Talvez por isso ele não se sinta confortável para comentar a propina em forma de joias que o casal Bolsonaro recebeu da Arábia Saudita, conforme pedido de explicação feito pelo Uol, tanto para Moro quanto para Dallagnol. Nenhum dos dois respondeu ao portal.

O que de fato sempre nos causa espécie, é lembrar que esse sujeito, que mostrou ter uma ambição perigosa pelo poder, nasceu como juiz herói das redações da Globo, já se preparando para ser o candidato à presidência da República em 2022 pela mesma Globo e congêneres.

Talvez por isso até hoje a Globo jamais comentou os crimes de Sergio Moro, mostrando a história de um processo de demonização de Lula e do PT, que acabou ceifando, com um golpe, o segundo mandato de Dilma, desembocando na prisão de Lula, tenha sido conduzido por uma teia de corruptos que praticaram a pior passagem da corrupção de todos os tempos no Brasil.

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Justiça

Michelle Bolsonaro é alvo de ações por corrupção, assédio moral e apropriação indébita

Senador anuncia representações contra a ex-primeira-dama em diferentes órgãos por conta das graves denúncias trazidas em reportagem.

O senador Humberto Costa (PT-PE) anunciou, neste sábado (4), que vai acionar diferentes órgãos para que Michelle Bolsonaro seja investigada pela prática de supostos crimes relatados em reportagem divulgada na sexta-feira (3) pelo portal Metrópoles.

Entre as denúncias contra a ex-primeira-dama, estão a de que ela comandaria um esquema de corrupção conhecido como rachadinha, que assediaria moralmente servidores do Palácio da Alvorada e de que teria, ainda, “saqueado” lotes de carnes nobres, como picanha e contrafilé, além de caixas de camarão e bacalhau, entre outros alimentos refinados, da dispensa da residência oficial da presidente da República.

“Após as graves denúncias apresentadas pelo – que ligam Michelle Bolsonaro a série de crimes como prática de ‘rachadinha’, assédio moral e corrupção – decidi entrar com uma série de representações nos órgãos competentes para a apuração dos fatos. Vou socilitar ao Ministério Público Federal e a Polícia Federal que apurem os possíveis crimes de apropriação indébita, corrupção e atos de improbidade administrativa cometidos pela ex-primeira-dama”, declarou Humberto Costa através das redes sociais.

“Vamos acionar também o MPT para apuração de responsabilidades em virtude dos maus tratos aos funcionários terceirizados que prestavam serviços no Palácio da Alvorada e vamos pedir ao CGU que apure as responsabilidades funcionais e administrativas dos servidores envolvidos. Além disso, vou solicitar ao TCU a apuração de dano ao patrimônio público e de desvios de recursos públicos”, prosseguiu o senador.

Rachadinha

Depois das denúncias publicadas no dia 20 de janeiro apontando o presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua esposa, Michelle Bolsonaro, como suspeitos de praticar um esquema de ‘rachadinha’ dentro do Palácio do Planalto, o site Metrópoles publicou na noite desta sexta-feira (3) uma sequência de sua investigação sobre o caso.

Na reportagem de agora, a ex-primeira-dama surge como protagonista de um esquema que os autores da matéria acreditam ser o de repasse de uma parte do salário de uma assessora parlamentar. Trata-se de Rosimary Cardoso Cordeiro, a melhor amiga de Michelle, que anteriormente já apareceu no noticiário como sendo a dona do cartão de crédito usado pela esposa do presidente da República.

Rosimary teria conseguido um cargo no gabinete do senador bolsonarista Roberto Rocha (PTB-MA) logo no início do governo Bolsonaro, em 2019, com salário de pouco mais de R$ 6 mil. Tempos depois, diz a reportagem, a amiga foi “promovida” e chegou a um posto que lhe rendera excelentes vencimentos, na casa dos R$ 16 mil.

Até aí, tudo bem. O problema é que a reportagem ouviu fontes que afirmaram que regularmente a escolta presidencial, composta por guarda-costas do GSI, iam até a casa de Rosimary recolher as “encomendas” que deveriam ser levadas até a então primeira-dama. Essas testemunhas disseram que o conteúdo dos envelopes “era facilmente identificável pelo tato” e que se tratava de dinheiro vivo.

O Metrópoles chegou a divulgar um áudio em que Rosimary fala com um interlocutor sobre passar em sua casa para pegar a “encomenda” da ‘Mi’, em referência à ex-primeira-dama.

*Com Forum

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Opinião

Esquema de caixa 2 dentro do Planalto mostra que Bolsonaro saiu do baixo clero, mas este não saiu dele

Se há uma coisa que Bolsonaro respeita são as suas origens políticas. Seu esquema de corrupção nunca teve nada de requintado quando era apenas um deputado picareta do baixo clero.

Não há o que estranhar com essa revelação feita pelos jornalistas, Rodrigo Rangel e Sarah Teófilo, do Metrópoles.

Bolsonaro passou a vida inteira dentro do mundo da política assim, utilizando, de forma porca e grotesca, esquemas desengonçados como o das rachadinhas, herdado pelos filhos, que lhes rendeu o título de família das mansões, tal o lucro que essa rede criminosa do clã operou na vida pública.

Lógico, Brasília está fervendo e a cachorrada, que vivia latindo contra Lula, emudeceu, mas não pode se fingir de surpresa, pois todos sabiam que a batata do corrupto estava assando e que, a qualquer momento, uma sucessão de denúncias explodiria.

Então, pagar agora de assombrado ou estarrecido, é piada.

Bolsonaro sempre foi a central do rodamoínho, que fez girar a roda da fortuna do clã e dos ministros palacianos.

Foi fácil apanhá-lo sem precisar de qualquer digital. Seu cartão corporativo, até aqui descoberto com gastos que somam mais de R$ 75 milhões, serviu de banco 24 horas para todo tipo de pilantragem a céu aberto que Bolsonaro operou.

Até um militar, envolvido no caso dos 39kg de pasta de cocaína dentro do avião da FAB, da comitiva de Bolsonaro em viagem ao Japão, tinha acesso à esbórnia do cartão corporativo de Bolsonaro, como mostra matéria publicada aqui no Antropofagista.

Ou seja, a ciência não precisa explicar Bolsonaro, pois o seu mecanismo de corrupção já se explica, mostrando que o esquema de Bolsonaro vai de compra de mansões a piruás de pipoca, contanto que o objetivo de manter o esquema de peculato, caixa 2 e formação de quadrilha, seja mantido de qualquer maneira. Aos costumes.

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Opinião

Malafaia, um dos charlatães mais ricos do Brasil, falando em corrupção

Malafaia, em claro desespero de quem terá que pagar impostas e algumas coisitas mais e que Flávio Dino vai escaramuçar sobre essa delinquência charlatã em que Malafaia é um dos campeões mundiais, vem com a mesma baba de quiabo cínica, típica dos falsos profetas.

O sujeito arrancou um bom dinheiro do governo Bolsonaro que, com certeza, será revelado quando a caixa preta do MEC com a história escabrosa dos pastores de ouro for aberta.

O camarada que, dia desses, deixou-se fotografar num resort milionário, diz-se a última voz da verdade. O pastor, proprietário de inúmeros pontos comerciais de comércio da fé, aos quais chama de igreja, onde arrecada fortuna, pede que fieis acompanhem seus pensamentos.

A verdade é que esse falso pastor que é, na realidade, a própria encarnação da mentira, está diante de uma derrota política que ele certamente sabe que lhe custará uma bela dor de cabeça.

Mas é o destino que se desenha através das escolhas. Enquanto a posse de Lula é capa dos maiores jornais internacionais, Malafaia segue com sua picuinha brejeira contra o PT, com aquela velha máxima de que a melhor defesa é o ataque.

Vai dançar, infeliz. Sua hora vai chegar.

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