Categorias
Política

A punição de Bretas pelo CNJ cristaliza que a Lava Jato de Moro era uma rede criminosa

A Lava Jato, que viveu de slogans contra a corrupção, era corrupta e  onde Sergio Moro tinha total comando, como é o caso de Marcelo Bretas, o Moro carioca.

A mutação que Moro sofreu diante da opinião pública é emblemática.

O salafra, que trotava pela estrada da mídia, era o mais genuíno impostor como juiz e, agora, como senador.

Sim, não vamos esquecer de sua armação fraudulenta com Bolsonaro para prender Lula e o fascismo assumir o comando do país com Bolsonaro e o próprio Moro como ministro da Justiça e Segurança Pública em função da ponte entre as milícias de Rio da Pedras com a milícia da República de Curitiba.

Bretas, que costumava posar de marombeiro anabolizado nas redes, é o próprio ranço daquilo que nossa sociedade tem de pior. A filosofia da Lava Jato batia perfeitamente com a fisionomia hormonizada do sujeito da sunga tomara que caia.

Diante de tal histórico, a Lava Jato está sendo eletrocutada do alto de sua própria torre de barro humano.

O duro e caro para a sociedade, é o sujeito fazer o que fez e, ainda assim, é recompensado com uma gratificação para ficar em casa fazendo nada ou um monte de merda.

Aposentadoria compulsória, com valores integrais, é um deboche com a cara do povo que paga tal privilégio de juízes corruptos.

O nome disso é corporativismo explícito.

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HlpAeWDAUrD8Qq1AjWiCK5

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram: https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Zg==


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

 

Categorias
Política

A esquerda tem que pautar o debate sobre corrupção ou os corruptos seguirão corrompendo a verdade

O PT tem que ir muito além de sua defesa sobre o tema corrupção, “mensalão” “Petrolão” e qualquer outra farsa moral que pinta um quadro a modo e gosto da direita que é, em sua ação objetiva, corrupta e imoral.

Honestidade e retidão, vendidas pelos canalhas da direita para seu curral, sempre demonizando o PT, usam duas grotescas farsas jurídicas, mensalão e petrolão.

A principal arma é o cinismo em estado puro.

Um juiz corrupto como Moro, até hoje banca o pimpão da moral, mesmo não provando absolutamente nada do que acusa Lula.

Pior, Moro é comprovadamente um corrupto tão vulnerável quanto qualquer bandido comum, sobretudo quando veio à luz que ele e Dallagnol tinham dado um perdido de R$ 2,5 bilhões da Petrobras para criar uma “fundação privada contra a corrupção” da qual os dois espertos seriam os administradores.

A mídia transformou a palavra “corrupção” em dogma contra a esquerda, principalmente contra o PT, logo na chegada de Lula ao poder em 2004.

Para blindar qualquer inconveniente, a mídia põe uma tarja nos olhos quando a palavra corrupção é do bando curitibano de Moro, como o caso da sua fundação mandrake.

Para evitar que essa questão venha à baila e desmoralize completamente a Lava Jato e a farsa do “Petrolão”, a mídia simplesmente se cala sobre o fato concreto do roubo de Moro e Dallagnol, como não existisse esse borralho criminoso na vida dos dois mega pilantras.

Grosso modo, é isso. É hora de cristalizar uma narrativa que opere contra as duas maiores farsas jurídicas da nossa história “Mensalão e Petrolão” que funcionará como uma cama de gato contra essa direita corrupta onde habita a mídia num alinhavo com os figurões da Faria Lima.

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HlpAeWDAUrD8Qq1AjWiCK5

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram: https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Zg==


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

 

Categorias
Política

Curto e grosso sobre o esquema de corrupção no INSS desbaratado no governo Lula

A Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal, teve origem em uma investigação iniciada pela Controladoria-Geral da União (CGU) logo após uma troca de governo de Bolsonaro para Lula em 2023.

Com as substituições de Wagner Rosário, chefe da CGU no governo Bolsonaro, por Vinicius Marques, indicado pelo governo Lula, a CGU deu início à apuração que culminou na operação.

Atualmente, Wagner Rosário atua como controlador-geral do estado de São Paulo, contratado pelo governador Tarcísio de Freitas, também ex-capitão do Exército.

Mas afinal quem é esse tão prestigiado Wagner Rosário?

Ele é capitão da reserva do Exército Brasileiro, formado na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) em 1996, mesma turma de Tarcísio. Antes, foi ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU) durante o governo de Jair Bolsonaro, entre 2018 e 2022.

Rosário ganhou destaque em 2024 devido a investigações da Polícia Federal que apontaram sua presença em uma reunião em 2022, durante o governo Bolsonaro, onde teria sido discutida uma trama golpista para impedir a posse de Lula após as eleições.

A reunião envolveu militares e outros aliados de Bolsonaro.
Apesar disso, Tarcísio optou por mantê-lo no cargo de controlador-geral do estado.

Críticas a Rosário também incluem acusações de omissão durante sua gestão na CGU, especialmente por supostamente não investigar esquemas de corrupção no Ministério da Saúde, conforme apontado pela CPI da Covid em 2021.

Recentemente, há relatos de tentativas no governo Tarcísio de transferir investigações da Procuradoria do Estado para a CGE, sob comando de Rosário, o que gerou controvérsias.

As informações sobre a trama golpista são baseadas em investigações em andamento. Wagner segue no cargo, e o governo Tarcísio não se pronunciou publicamente sobre as acusações de forma detalhada

A foto em destaque com Wagner Rosário, Bolsonaro e Tarcísio é autoexplicativa.

Categorias
Política

Condenado por corrupção, o caçador de marajás terminou na prisão

Collor foi preso às 4h da madrugada em Maceió,Alagoas.

Homem pintado para guerra pela Globo de Roberto Marinho,  padrinho político de Collor, prometia uma devassa na vida de todos os chamados por ele Marajás e, com esse carimbo no peito, venceu a eleição para presidente da República em 1989.

Fernando Collor foi preso em Alagoas após decisão do ministro Alexandre de Moraes.

Collor cumprirá pena de 8 anos e 10 meses de prisão por receber propinas milionárias no esquema da BR Distribuidora.

Ex-presidente está custodiado na superintendência da PF em Maceió. A pena será cumprida em regime fechado

O fato é que a prisão de Collor reforça temor de aliados de Bolsonaro.

Categorias
Política

SP: MP abre inquérito contra Nunes por suspeita de corrupção em obra próxima ao Jardim Pantanal

Há indícios de favorecimento de empresas pertencentes a pessoas ligadas diretamente ao prefeito.

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) determinou a abertura de um inquérito contra a gestão Ricardo Nunes (MDB) à frente da Prefeitura de São Paulo por suspeita de corrupção em uma obra de R$ 18,4 milhões na região do Jardim do Pantanal, no extremo leste da capital paulista.

A ordem judicial se refere a supostas irregularidades em contratos firmados de 2021 a 2022 entre a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) e a empresa Abcon Construção e Engenharia para a execução de uma obra de canalização de córrego no bairro.

A promotoria atende a denúncia feita pelo deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) em 2023 sobre obras com suspeita de superfaturamento sob a gestão do emedebista, com base em relatório do Tribunal de Contas do Município (TCM). O deputado divulgou nesta terça-feira (11) comunicado sobre a abertura de inquérito, que ocorreu em dezembro do ano passado.

Segundo o MP-SP, há indícios de sobrepreço e superfaturamento; favorecimento de empresas pertencentes a pessoas ligadas diretamente a Nunes; formação de cartel; e uso habitual de justificativa de dispensa de licitação por emergência devido à falta de planejamento da secretaria municipal.

O Jardim Pantanal sofre com alagamentos constantes há décadas. Em fevereiro deste ano, a região, onde vivem cerca de 45 mil pessoas, passou mais de uma semana com pontos de alagamento, após o forte temporal que atingiu a cidade.

Segundo o MP, a Siurb não prestou esclarecimentos solicitados pela promotoria quando o inquérito foi aberto. Na portaria, o MP solicita que a secretaria, no prazo de 20 dias úteis, forneça os seguintes documentos: planilha de contratos firmados com dispensa de licitação, cópia digital do processo de dispensa de licitação e justificativa apresentada ao TCM quanto ao incremento no número de contratações emergenciais da pasta. O órgão solicita a manifestação da construtora no mesmo prazo.

Esse é um dos 223 contratos da gestão Nunes sob suspeita de conluio para combinação de preços. O caso foi noticiado pelo UOL no ano passado. De acordo com a publicação, o esquema consistia em convidar três companhias para participar da licitação, mas apenas uma delas apresentava uma proposta viável, garantindo a vitória no contrato. Apenas na região do Jardim Pantanal, seriam 12 obra com suspeitas de conluio.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que

“as contratações de obras emergenciais seguem todos os ritos legais vigentes, atendendo integralmente aos requisitos exigidos”.

“A intervenção citada, às margens do Córrego Lajeado, foi necessária para conter o processo de erosão que colocou em risco iminente de desabamento mais de 50 casas. A obra foi executada conforme o projeto aprovado, e entregue em abril de 2023. Cabe ressaltar que todos os questionamentos do Ministério Público feitos por meio de Inquérito Civil foram respondidos integralmente pela Secretaria de Infraestrutura Urbana”, declarou a gestão municipal.

*BdF

Categorias
Política

Deputados do PL mergulhados em corrupção; o que diz a PF

Relatório da PF usado pela PGR para denunciar parlamentares aponta o que cada um fez no esquema de corrupção.

Relatório da Polícia Federal sobre a investigação que levou à denúncia de três deputados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) detalha a atuação de cada um dos parlamentares no que foi descrito pela corporação como uma “organização criminosa”.

Os envolvidos no esquema são Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE). Segundo a Procuradoria, entre janeiro e agosto de 2020, os parlamentares, com o apoio de outras pessoas, solicitaram ao prefeito Eudes Sampaio Nunes, de São José do Ribamar (MA), propina para liberação de recursos federais.

Josimar é apontado pela corporação como o líder da organização, que utilizaria de seu “know how” de captação, destinação e desvio de emendas parlamentares para exigir a devolução de parte dos recursos federais (oriundos dessas emendas).

Já Pastor Gil e Bosco Costa seriam um braço político do grupo. Enquanto Gil tinha papel ativo acerca da devolução de parte das verbas, Costa negociaria diretamente com lobistas a captação e o desvio de dinheiro.

Além dos três deputados, foram citados pela PF outros atores no esquema, como o agiota Pacovan, que atuaria na parte operacional e financeira da organização.

“Empresta dinheiro para a organização e cobra dos Prefeitos a devolução de parte dos recursos federais oriundos de emendas parlamentares, utilizando, inclusive, subordinados armados para tal fim”, afirma o relatório da PF.

JOSIMAR MARANHÃOZINHO

A partir da análise de elementos obtidos pela PF, a corporação diz ter sido possível concluir que o parlamentar seria o líder da organização não apenas porque “destina emendas de sua autoria para exigir o retorno de 25% dos recursos”, mas também comanda o direcionamento de emendas por outros parlamentares.

Dessa forma, ao comandar a verba, Josimar também garantiria o desvio e o retorno por meio da estrutura que lhe seria subordinada.

Os investigadores detalham que foi obtido, durante as apurações do caso, um documento com anotações que indicariam a divisão percentual de emendas parlamentares. Em um dos documentos, constava o nome de Josimar com os respectivos valores.

A PF também lista uma série de mensagens com Josimar que apontam para a proximidade dele com Pacovan, indicado como agiota.

“Diante da quantidade, da robustez e da coesão dos elementos de prova colhidos, inclusive por meio de fontes independentes, não restam quaisquer dúvidas no que concerne à participação do deputado federal Josimar Maranhãozinho nas condutas criminosas”, diz o relatório.

PASTOR GIL

A PF diz que a atuação do deputado gira em torno da destinação de R$ 1.048.000, fruto de emenda parlamentar para o município de São José de Ribamar.

O nome de Gil também aparece em documentos obtidos pela corporação durante a investigação.

“Em uma dessas anotações, consta o nome do Deputado Federal Pastor Gil, e, em seguida, os valores de R$ 1.048.000,00 e R$ 262.000,00 (o que equivale a 25% do montante anterior), o qual deveria retornar para a Orcrim (organização criminosa)”, diz a PF.

Dentre as mensagens às quais os investigadores tiveram acesso, há um áudio de Pacovan para Josimar que indica o envolvimento de Gil com as tratativas com o prefeito de São José de Ribamar.

“Eu falei com o Pastor, ontem à noite, pessoalmente. Ele disse que conversou com ele ontem, com o prefeito. Conversou com o prefeito ontem. E o prefeito disse para ele que hoje diria o horário que iria sentar. Entendeu? Esperar né? Se Deus quiser, vai dar certo. Entendeu? Só depende do Pastor dar uma pressãozinha lá, que ele é meio descansado”, diz Pacovan.

Em outra troca de mensagens usada como evidência de sua participação ativa na organização, Gil manda uma mensagem para Josimar solicitando orientação quanto à destinação de emendas parlamentares. Ao que Josimar orienta a “só deixar 1.048.000,00 de São José de Ribamar/MA”.

BOSCO COSTA

No caso de Costa, a PF aponta para uma situação peculiar. Apesar de ter sido eleito por Sergipe, ele estaria encaminhando emendas de alto valor para o Maranhão, “indicando que esse estado pode ter se tornado um ‘paraíso’ para o desvio de emendas parlamentar”.

Segundo o relatório, “não é corriqueiro que parlamentares destinem emendas para municípios situados fora de seus redutos eleitorais. Ao que tudo indica, a destinação da emenda para São José de Ribamar se deu pelo recebimento adiantado de dinheiro por meio do operador financeiro Pacovan e pela facilidade […] de que 25% dos recursos federais conseguiriam ser desviados”.

Segundo a corporação, a atuação de Bosco Costa foi na destinação de R$ 4,1 mil em emenda parlamentar para o município de São José de Ribamar.

Da mesma forma como os outros dois denunciados, o nome de Costa aparece em uma das anotações obtidas seguido dos valores de R$ 4.123.000 e R$ 1.030.750 (o que equivale a 25% do montante anterior), que deveriam retornar para o esquema criminoso.

Além disso, elementos de prova obtidos pela Operação Descalabro demonstrariam a participação de Costa na organização, “constatando-se que o congressista tinha ciência de toda a estrutura utilizada para o desvio de recursos públicos provenientes de emendas parlamentares”.

*Fabio SerapiaoLetícia Pille/Metrópoles

Categorias
Política

Homem de confiança de Caiado é preso em megaoperação contra esquema milionário de corrupção

Polícia Civil investiga desvios em contratos fraudulentos da Goinfra; prejuízo estimado ultrapassa R$ 10 milhões, com indícios de superfaturamento de R$ 62 milhões.

A Polícia Civil de Goiás deflagrou na manhã desta terça-feira (28) a Operação “Obra Simulada”, que apura um esquema de corrupção envolvendo contratos fraudulentos na Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra). Entre os alvos da investigação está Lucas Vissotto, ex-presidente da Goinfra e homem de confiança do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), que foi preso por suspeita de participação em desvios milionários.

De acordo com as investigações, contratos superfaturados e reformas simuladas em 26 prédios públicos causaram um prejuízo estimado em R$ 10,4 milhões aos cofres estaduais. As irregularidades foram identificadas em obras realizadas em postos da Polícia Rodoviária Militar Estadual e no Palácio Pedro Ludovico Teixeira. Além disso, há suspeitas de superfaturamento de mais de R$ 62 milhões em outro contrato suspenso pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) em 2024, no valor total de R$ 271,8 milhões.

Desdobramentos políticos
A operação ocorre em um momento delicado para o governo de Ronaldo Caiado, que ainda não se pronunciou sobre o caso. A nomeação de Lucas Vissotto para a presidência da Goinfra, em dezembro de 2022, foi feita diretamente pelo governador, o que intensifica as pressões para esclarecimentos.

Na semana anterior à operação, o então titular da CGE, Henrique Ziller, pediu demissão de seu cargo, aumentando as especulações sobre possíveis irregularidades nos contratos da agência. Ziller havia sido nomeado no início do governo Caiado e desempenhava um papel central no monitoramento de contratos públicos.

As investigações apontam para crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, peculato, e fraudes em licitações e contratos administrativos. A reconstrução de obras demolidas sem justificativa aumentará ainda mais o custo do esquema para os cofres públicos.

A Polícia Civil e o Ministério Público continuam as apurações para identificar outros envolvidos e recuperar os valores desviados.

*Goiás 24horas

Categorias
Política

Polícia Federal indicia governador bolsonarista do Rio de Janeiro por corrupção e peculato

Cláudio Castro é suspeito de envolvimento em esquemas de desvio de dinheiro público quando ocupava os cargos de vice-governador e vereador na capital fluminense.

A Polícia Federal (PF) indiciou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, mas não informou os detalhes do indiciamento, nem os crimes que estão sendo imputados a ele. De acordo com a PF, o inquérito está sob segredo de Justiça. Pelo mesmo motivo, nem o Superior Tribunal de Justiça (STJ) nem a Procuradoria-Geral da República (PGR) deram informações sobre o caso.

Apuração do UOL apontou, no entanto, que o bolsonarista é acusado de crimes de corrupção passiva e peculato por desvio de recursos públicos. Segundo o portal, o irmão de consideração de Castro, Vinícius Sarciá, também foi indicado sob acusação desses mesmos delitos.

O indiciamento é parte da Operação Sétimo Mandato realizada em dezembro de 2023 pela PF. Na ação, a corporação cumpriu mandados de busca e apreensão para investigar supostas propinas em contratos para projetos sociais do governo do estado. Castro não foi alvo de mandados da operação, mas, na ocasião, o governo do estado informou que a Sétimo Mandato não trazia nenhum novo elemento à investigação, que já transcorria desde 2019, e que não havia nenhuma prova contra o governador.

Nota de Cláudio Castro
Nesta terça-feira (30), a assessoria de imprensa do governo do estado divulgou nova nota, na qual informa que a defesa de Castro está entrando com pedido de nulidade do relatório do inquérito que indicia o chefe do governo fluminense.

“Causa estranheza o fato de, em todos esses anos, o governador sequer ter sido convocado a prestar qualquer esclarecimento sobre os fatos. As informações que sustentam a investigação são infundadas e a defesa reitera que tudo se resume a uma delação criminosa, de um réu confesso, em documentos que estão sob segredo de Justiça e continuam a ser vazados, o que vem sendo contestado junto aos tribunais superiores em razão de sua absoluta inconsistência”, afirma o texto.

A nota diz ainda que o governador confia na Justiça e que está seguro de que tudo será esclarecido até o fim do processo legal.

Categorias
Mundo

Justiça de Israel retoma julgamento contra Netanyahu por caso de corrupção

Primeiro-ministro é acusado de recebimento de propina e falsidade ideológica, em processo que foi interrompido devido à ofensiva militar contra Gaza.

O Tribunal Distrital de Jerusalém reiniciou nesta segunda-feira (04/12) o julgamento no qual o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e sua esposa, Sara Netanyahu, são acusados de receber presentes em troca de favores políticos.

A retomada acontece após o fim do decreto de emergência que interrompeu todos os trabalhos dos tribunais superiores de Israel, medida que foi imposta pelo ministro da Justiça, Yariv Levin, no dia 7 de outubro, quando se iniciou a ofensiva militar de Tel Aviv contra a Faixa de Gaza.

O processo reúne três diferentes denúncias de corrupção contra o casal apresentadas entre os anos de 2018 e 2019. Em uma delas, a promotoria acusa a família Netanyahu de receber artigos de luxo do empresário isralense Arnon Milchan, ligado a produtores de cinema de Hollywood, e do bilionário australiano James Packer, dono de um grande conglomerado de mídia em seu país.

O caso já havia sido responsável pelo fim do primeiro mandato de Netanyahu, em junho de 2021, mas não o impediu de ser eleito novamente em dezembro de 2022, graças a uma aliança entre diferentes setores da extrema direta sionista.

Grupos opositores ao premiê afirmam que esse processo é um dos motivos pelo qual o seu governo vem insistindo no projeto de reforma do Poder Judiciário que permite uma maior intervenção do Executivo nos tribunais superiores. Essa proposta tem sido fortemente criticada na sociedade israelense e inspirado grandes manifestações de repúdio a Netanyahu.

Segundo o diário Times of Israel, em caso de condenação, Sara e Benjamin Netanyahu podem receber penas de entre cinco a dez anos de prisão no caso da denúncia por corrupção, e até três anos de prisão por falsidade ideológica. A defesa dos acusados nega que eles tenham cometido os crimes atribuídos a eles.

A imprensa local também ressalta que, por enquanto, o premiê está dispensado de comparecer às audiências, mas poderia ser chamado a testemunhar dentro de alguns meses, dependendo de como o processo se desenrolar.

Neste domingo (03/12), um dia antes da retomada do julgamento, dezenas de milhares de pessoas se manifestaram em Tel Aviv contra o governo de Netanyahu. O protesto, no entanto, não criticava o premiê apenas pelas denúncias que enfrenta na Justiça, mas também por considerá-lo responsável pelos ataques do Hamas e pelo sequestro de cidadãos israelenses no dia 7 de outubro.

Uma pesquisa recente realizada pelo diário Ma’ariv mostrou que 80% dos cidadãos do país consideram o premiê como o principal culpado pelos acontecimentos de outubro passado.

Denúncia no TPI
Além da denúncia na Justiça israelense, Netanyahu também enfrenta uma acusação no Tribunal Penal Internacional (TPI), por crimes de guerra cometidos durante a ofensiva militar de Israel contra Gaza.

A denúncia foi apresentada em novembro passado pelo governo da Argélia e apoiada posteriormente pelos presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e da Turquia, Recep, Tayyip Erdogan.

O tema foi debatido nesta mesma segunda-feira (04/12) em reunião da Organização de Cooperação Islâmica (OCI), em Istambul, na Erdogan, durante seu discurso como mandatário anfitrião, criticou os países islâmicos que ainda não apoiam a iniciativa argelina.

Segundoarinelli/Opera Mundi Erdogan, Netanyahu “não é apenas um assassino, mas também um corrupto”. O líder turco também declarou que considera Gaza como “um território palestino, que pertence aos palestinos e assim permanecerá para sempre”.

*Victor Farinelli/Opera Mundi

Categorias
Justiça

Ricardo Salles vira réu por corrupção e organização criminosa em ação sobre exportação ilegal de madeira

O ex-ministro do Meio Ambiente, que atualmente ocupa o cargo de deputado federal, Ricardo Salles (PL-SP), foi formalmente acusado e tornou-se réu em um processo movido pela Justiça Federal. Esse processo visa investigar um esquema ilegal de exportação de madeira. Além disso, o ex-presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Eduardo Bim, e diversos outros funcionários públicos também foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) no mesmo contexto, informa reportagem do g1. Segundo a denúncia do MPF, a investigação revela a existência de um “complexo esquema facilitador para o contrabando de produtos florestais”, no qual o ex-ministro Ricardo Salles teria participado, juntamente com servidores públicos e indivíduos do setor madeireiro, diz o 247.

A acusação do Ministério Público apontou uma série de casos em que madeira de origem brasileira foi confiscada nos Estados Unidos por falta de documentação apropriada para exportação. De acordo com as investigações, diante dessas apreensões, várias empresas ligadas à indústria madeireira buscaram auxílio de dois servidores do Ibama, incluindo o superintendente do órgão no estado do Pará.

O MPF alega que esses servidores do Ibama emitiram certificados e um ofício sem validade legal, na tentativa de liberar a madeira apreendida. Contudo, as autoridades norte-americanas recusaram a documentação, citando a evidente natureza ilegal das ações. Conforme alega o Ministério Público Federal, há evidências de que tanto indivíduos ligados ao setor público quanto ao setor privado no Brasil trabalharam em conjunto com o propósito de conferir legalidade à madeira brasileira confiscada pelas autoridades norte-americanas, indo contra os procedimentos estabelecidos pelo Ibama.