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Desmascarado: Flávio Bolsonaro pede para não cremarem o corpo de Adriano depois que juíza proibiu cremação

Pois então, 27 minutos separam a notícia do Portal G1 da postagem de Flávio Bolsonaro sobre a cremação do corpo do miliciano. Às 11:30 era esta: “Justiça do RJ proíbe cremação do corpo do miliciano Adriano da Nóbrega. Pedido de cremação havia sido feito pela família do ex-policial. Em sua decisão, juíza afirma que não constam no pedido documentos imprescindíveis como a cópia da Guia de Remoção de Cadáver e o Registro de Ocorrência.”

Como pode ser verificado no link abaixo:

https://g1.globo.com/google/amp/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/02/12/justica-do-rio-proibe-cremacao-do-corpo-do-miliciano-adriano-da-nobrega.ghtml?__twitter_impression=true

Exatos 27 minutos depois, como pode ser observado no twitter de Flávio Bolsonaro, ele diz, na maior cara dura, que é contra a cremação e pede para as autoridades competentes não deixarem isso acontecer, logicamente, esquecendo-se do registro da hora.

Como se pode ver, Flávio, que até então estava mudo sobre a morte do miliciano que de condecorar e empregar a família em seu gabinete, resolveu, de uma hora para outra, falar e ir contra a decisão da família de Adriano da Nóbrega de cremar o corpo do miliciano.

Está mais do que na cara que sua posição contra a cremação é uma gigantesca mentira. Mas, vê-se que, em plena era digital, Flávio, imaginando-se na época em que os telegramas eram uma revolução, não se deu contra de que sua mensagem, assim como a notícia do Portal G1, têm registro de hora. Deu nisso, foi pego na mentira publicada e se jogou ainda mais dentro de um verdadeiro turbilhão de acusações de que ele e o resto da família estão diretamente envolvidos na queima de arquivo chamada Adriano da Nóbrega.

A internet não tem sido muito parceira desses vigaristas. Nesta terça-feira (11) foi a malandragem do Hans River, que contou um monte de mentiras na CPMI da fake news e, agora, corre o risco de ser preso.

Hoje, foi a vez de Flávio Bolsonaro, que bancou o esperto, mas se deu mal. Desta vez não deu tempo de Carluxo alterar o horário do seu twitter, como fez no registro da portaria do Vivendas da Barra.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Malandro agulha bolsonarista, dançou: Relatora da CPMI das Fake News acionará MP contra Hans River

O sujeito, metido a esperto, tropeçava na língua de 5 em 5 minutos.

Hans River, um muquirana digital contratado por uma firma canalha para fazer serviço sujo para a campanha de Bolsonaro, foi convocado pra ir à CPMI das fake-news e, ao ser inquirido, quis ser mais esperto que ele mesmo. Ele se deu mal, porque é burro e se comprometeu ainda mais do que já estava comprometido.

Em determinado momento, Hans ofereceu seu celular para ser periciado, mas na hora em que pediram para ele assinar um documento se comprometendo a entregar, o malandrão disse que não tinha mais celular.

Em outro momento, o esperto disse que fez campanha para um deputado que nem candidato foi.

O sujeito é despreparado até para ser 171, não deu uma dentro e, agora, encrencado, sonhando que os pilantras que criaram a indústria de fake-news para Bolsonaro vão livrar a sua cara.

Isso sem falar no pior. Em tabelinha com o miliciano 03 do clã Bolsonaro, Eduardo, o mesmo que foi para a Bahia no dia em que mataram o comparsa da família, Adriano da Nóbrega, do Escritório do Crime, Hans River atacou de forma baixa a jornalista da Folha, dizendo que ela propôs a ele sexo em troca de informações.

Agora, a deputada federal Lídice da Mata (PSB), relatora da CPMI das Fake News, disse à imprensa que acionará “imediatamente” o Ministério Público para que sejam tomadas “as devidas providências” em razão do depoimento, realizado nesta terça-feira (11), por Hans River Rio Nascimento, ex-funcionário da empresa de marketing digital Yacows.

“Houve um depoimento falso. É preciso que, imediatamente, o Ministério Público investigue e tome as devidas providências.”

“Ele vai ter que provar tudo o que disse. Desde o início, eu estava desconfiada. Ele quis criar problema com alguns, sem nenhuma razão. O Rui Falcão em momento algum o chamou de favelado. Ele tentou forjar ali uma acusação de racismo”, comentou Lídice da Mata (PSB), referindo-se à confusão na comissão antes do início do depoimento — a oposição tentou, sem sucesso, fazer com que a oitiva fosse realizada em sessão secreta.

Para a relatora, River denunciou um crime ao confessar o uso de cadastros não autorizados para os disparos de mensagens em massa durante as eleições de 2018.

“Me deu a impressão de ser uma coisa combinada, uma ação de rede social, o que é algo extremamente ruim. Ele fez declarações inconsistentes. A todo instante, perguntávamos se ele tinha ciência de que mentir na CPMI resultaria punições. Não podemos ficar em silêncio diante disso. Alguns queriam uma medida extremada ontem, que decretasse a prisão dele, mas o presidente da CPMI foi precavido.” disse ela.

Trocando em miúdos, o esperto dançou e o clã Bolsonaro, que já está atolado até o pescoço na morte de Marielle e, agora, do miliciano Adriano da Nóbrega, viu-se num inferno político e criminal ainda mais profundo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Na CPMI da Fake News,Joice Hasselmann denuncia gabinete do ódio do clã Bolsonaro com quase 2 milhões de robôs

Na CPMI da Fake News, a deputada federal e ex-líder do governo na Câmara dos Deputados, expõe nomes e números da organização da milícia digital e gabinete do ódio que, por fim, acabou tornando-se vítima.

A denúncias de Joice são de extrema gravidade, porque apontam que tem muito ‘dinheiro público’ por trás dos ataques virtuais da direita comandada pelo Clã Bolsonaro.

Apopléticos, deputados e senadores da base do governo estavam visivelmente constrangidos.

Joice Hasselmann fez uma apresentação em PowerPoint na CPI mista das Fakes News. Ela disse que o governo gasta R$ 500 mil por ano com o “gabinete do ódio”, que existe para criar e espalhar notícias falsas na internet.

Disse ainda que Carlos e Eduardo Bolsonaro são os generais dos quase 2 milhões de robôs. Todo ataque parte sob o comando do QG do clã.

Sobre os seguidores de Bolsonaro na rede, ela afirma que mais de um terço são robôs.

‘Eduardo Bolsonaro está amplamente envolvido e é um dos líderes desse grupo que chamamos milícia digital” disse a deputada.

Na verdade, Joice não intimidou com os ataques virtuais na hora que estava depondo na CPI e respondeu aos questionamentos dos deputados e senadores com muita desenvoltura.

26 mil robôs já estão entre os seguidores da página oficial recém-criada do Aliança pelo Brasil, partido de Bolsonaro, segundo Joice.

E foi mais longe quando afirmou que “Carlos Bolsonaro tentou criar uma ABIN paralela”.

Uma das telas da apresentação de Joice Hasselmann na #CPIdasFakeNews mostra Bolsonaro com facas cravadas nas costas e a “Lista dos Traidores” dentro do PSL.

O fato é que Joice trouxe nomes, RGs, salários, cargos e prints de conversas sobre a articulação do “Gabinete do Ódio”. Uso de dinheiro público para criar narrativas falsas e atacar quem discorde de Bolsonaro.

Como disse Marcelo Freixo no twitter, “Milícias nas ruas e nas redes. Joice Hasselmann, ex-líder do governo no Congresso, está revelando como a organização criminosa montada pelo clã Bolsonaro atua para atacar a democracia brasileira.”

 

*Carlos Henrique Machado Freitas