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Senadores discutem votar fim da reeleição até o fim do ano

Em reunião de líderes nesta quinta-feira, senadores entraram em um consenso para colocar em votação até o fim deste ano a proposta de emenda constitucional que estipula o fim da reeleição e o mandato de cinco anos para presidente, governadores, prefeitos. Nos próximos dias, Rodrigo Pacheco deve escolher um senador para relatar essa PEC na casa.

Na semana passada, Pacheco já havia sinalizado a intenção de discutir esse assunto durante um evento no Rio de Janeiro. Lá, ele se posicionou contrário à reeleição, defendeu o aumento do tempo de mandato e concomitância de eleições estaduais e nacionais com as municipais e afirmou que o Senado estava “muito ávido” para debater esse tema.

No Rio, na Conferência Hemisférica de Seguros da Fides (Federação Interamericana das Empresas de Seguros), Pacheco disse:

— Eu indago o instituto da reeleição no poder Executivo: fez bem ao Brasil? A minha percepção é de que não foi bom para o país. Quando se coloca no colégio de líderes, todos tendem a acreditar que o fim da reeleição seja bom para o Brasil.

Há uma preocupação em alongar os mandatos de quatro para cinco anos e em ajustar para que todas as eleições gerais ocorram de forma simultânea. Quando tratou do assunto, Pacheco avaliou que as mudanças seriam importantes para frear um “estado eleitoral permanente”. Ele afirmou:

— A conveniência da popularidade do mandatário, a instituição do voto e a instituição da eleição resultará em um estado eleitoral permanente. Aquele mandatário que tem a oportunidade de governar e, por vezes, deixa de tomar medidas por vezes antipáticas em função da reeleição, pela perspectiva de ter votos — afirma. — A reeleição acaba sendo um instituto que inibe a autonomia e o dever que tem o mandatário de tomar as decisões.

A discussão na reunião de líderes é para que essa proposta, assim como a outra que limita o mandato de ministros do Supremo, se aprovada, passe a valer somente a partir de 2030. Isso daria um longo período de transição da aprovação da matéria à efetivação da medida.

 

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Opinião

Senadores do agrotóxico dizem estar dando resposta ao STF para atacar povos indígenas

Toda essa balela dos baitacas do Senado não é por outro motivo senão saquear as terras dos povos indígenas para entregar a grileiros e latifundiários. Em resumo, é isso.

Estão usando uma suposta garupa do STF esse pretexto murcho que, ao fim e ao cabo, segue a trilha do governo Bolsonaro que promoveu o genocídio dos Yanomami para montar acampamento para todo tipo de esbórnia em terras indígenas.

Lógico, estão colhendo a ira da população brasileira porque sabem que os produtores do ogronegócio, que se confundem com os grileiros, madeireiros, garimpeiros, estão utilizando o STF como corta-luz do que é inegável, que é o roubo das terras dos povos indígenas.

A ação em curso de um Senado bandido quer forçar a saída das tribos para ocuparem a terra que os milionários julgam ser deles.

Pior, fazem coro com Arthur Lira e sua gangue de parar o Congresso para parar o Brasil, numa clara ação de ataque à população brasileira, pois é ela que sofrerá as consequências das ações dessa cambada que usa fitinha verde e amarela para sabotar o país em benefício próprio.

O marco temporal é um roubo. Fim.

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Bolsonaro

Senadores dos EUA culpam Bolsonaro por 8 de Janeiro e pressionam por extradição

Democratas apresentam resolução no Congresso na qual cobram ação de Joe Biden e de plataformas digitais.

A pouco mais de uma semana da visita de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos EUA, nove membros do Partido Democrata apresentaram no Senado americano uma resolução pedindo que o presidente Joe Biden examine prontamente pedidos de extradição de ex-autoridades do Brasil ligadas aos ataques golpistas às sedes dos três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.

A redação do texto obtido pela Folha foi liderada pelo senador Bob Menendez, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Casa. O material busca responsabilizar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por ter motivado o que chama de “cerco violento” às instituições.

“Condenamos o cerco violento ao Palácio do Planalto, ao Congresso e à Suprema Corte do Brasil conduzido por apoiadores do ex-presidente —evento que foi alimentado, em parte, por desinformação disseminada durante vários meses por Bolsonaro”, diz um trecho da resolução.

O ex-presidente está nos EUA desde o fim de dezembro e, segundo seus advogados, pediu um visto de turista para permanecer mais tempo no país —a modalidade dá direito a seis meses em solo americano.

O ex-presidente é alvo de diferentes ações que pedem sua inelegibilidade por abuso de poder e investigado por incitação aos ataques golpistas. O governo brasileiro pode demandar a extradição de Bolsonaro caso haja sentença ou pedido de prisão em algum desses inquéritos.

Há duas semanas, deputados democratas enviaram uma carta à Casa Branca pedindo que o Departamento de Justiça responsabilize “quaisquer atores baseados na Flórida que possam ter financiado ou apoiado os crimes violentos de 8 de janeiro”, referindo-se a Bolsonaro.

A resolução enviada ao Senado nesta quarta (2) afirma que o ex-presidente fez repetidas acusações infundadas questionando a transparência e a integridade do processo eleitoral do Brasil e encorajou seus apoiadores a amplificar essas declarações sem fundamento.

No material, os congressistas exortam plataformas digitais e aplicativos de mensagem a adotarem medidas concretas para combater a desinformação que prolifera no Brasil e a trabalhar com autoridades brasileiras para compreender o possível papel que desempenharam para facilitar e ampliar os atos violentos de 8 de janeiro.

Lula se reúne no próximo dia 10 com Biden na Casa Branca. O petista também deve se encontrar com o senador Bernie Sanders, outro dos signatários do texto. Um dos temas na agenda é justamente a regulação das plataformas digitais, além do extremismo de direita e da defesa da democracia.

Além de Menendez, um dos senadores mais influentes no Congresso dos EUA, e de Sanders, assinam a resolução Tim Kaine, Dick Durbin, Chris Murphy, Jeanne Shaheen, Jeff Merkley, Ben Cardin e Chris Van Hollen.

“O ataque recente aos símbolos do governo democrático do Brasil configura um ataque à democracia global”, disse o senador Durbin. “É uma vergonha que Bolsonaro estivesse nos EUA tirando selfies durante esse episódio deplorável. Propus essa resolução para garantir que autoridades que sabotam eleições livres e justas não possam fugir para os EUA para escapar da responsabilização.”

Para Menendez, a insurreição em Brasília também demonstra a resiliência do povo brasileiro e das instituições democráticas. “As autoridades brasileiras merecem todo nosso apoio em sua busca pela verdade e por responsabilização pelo 8 de Janeiro.”

O texto no Senado encoraja membros do Congresso americano a ajudarem autoridades brasileiras em qualquer demanda relativa à investigação dos ataques golpistas, inclusive compartilhando estratégias utilizadas no Comitê de Investigação da Câmara sobre o ataque de 6 de Janeiro contra o Capitólio.

Além de demonstrar solidariedade à população brasileira diante dos ataques, os legisladores enfatizam a parceria estratégica entre Brasil e EUA e citam como prioridades a defesa da democracia e dos direitos humanos, além da cooperação em defesa, segurança alimentar, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Em seu primeiro evento público desde que deixou o Brasil e foi para os EUA, Bolsonaro afirmou na terça-feira (31) que o governo Lula “não vai durar muito tempo” e que houve injustiça nos processos dos ataques golpistas em Brasília.

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Justiça

Senadores da CPI da Covid pedem ao STF que “testa de ferro” de Aras seja investigada por prevaricação; íntegra da ação

Menos de 24 horas após a vice-procuradora-Geral da República, Lindôra Araújo, ter assinado manifestação pedindo ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento de sete das dez apurações de crimes revelados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, os senadores contra-atacaram.

Nessa terça-feira (26), a cúpula da CPI que funcionou entre março e outubro do ano passado entrou no STF com pedido para que Lindôra seja investigada por prevaricação, crime praticado por servidor público que atrasa ou deixa de atuar, em suas funções, por interesse pessoal.

Na peça (na íntegra, ao final), os senadores classificam Lindôra como “testa de ferro” do procurador-Geral Augusto Aras, este escolhido a dedo por Bolsonaro e que, desde setembro de 2019, tem atuado para justificar o título de aliado do presidente da República, e não de chefe de um órgão, a Procuradoria Geral da República (PGR), voltado à defesa dos interesses da União.

“Ao que consta, o ilustre Procurador-Geral da República e seus asseclas parecem renunciar às suas verdadeiras atribuições constitucionais quanto à adoção de providências cabíveis em face de eventuais crimes comuns descobertos pela CPI da Pandemia e praticados pelo Presidente da República e por seus subordinados, sempre sob sua responsabilidade. Ou seja, não parece desempenhar com zelo as suas funções, havendo, ao que consta, negligência no exercício de seu múnus constitucional, tão somente pela satisfação de interesse pessoal”, afirmam os parlamentares na ação.

Por isso, no documento entregue ao presidente do STF, ministro Luiz Fux, os senadores ainda solicitam manifestação expressa do titular da PGR, Augusto Aras, sobre os pedidos de inquérito feitos pela CPI.

E, em caso de recusa, requerem do Conselho Superior do Ministério Público Federal a indicação de um subprocurador-geral da República para abrir processo administrativo contra Aras para apurar “ilícitos funcionais e administrativos por ele cometidos”.

Blindagem

Na manifestação de Lindôra Araújo que motivou a ação no STF, a PGR pediu o arquivamento de sete das dez apurações de crimes envolvendo autoridades da República, fruto das conclusões da CPI da Covid.

A medida tenta blindar Jair Bolsonaro, aliados e auxiliares de processos judiciais às vésperas da eleição. Só o presidente da República pode ficar livre de responder por 8 dos 10 crimes revelados.

Desses, 7 são de competência do STF e, por isso, dependem de manifestação da PGR para se tornar processos. Entre outros crimes, Bolsonaro é acusado de epidemia com resultado morte, infração de medida sanitária, charlatanismo, emprego irregular de verba pública e prevaricação.

Caso persevere a blindagem da PGR, restariam “apenas” duas denúncias de crimes comuns a serem investigadas contra Bolsonaro: uso de documento falsificado do TCU e incitação ao crime.

A PGR demorou uma gestação inteira – 8 meses e 28 dias – para se manifestar sobre as conclusões da CPI.

A promessa era outra. Em 27 de outubro de 2021, quando recebeu o relatório final das mãos dos senadores, Augusto Aras afirmou que atuaria com a “agilidade necessária” para avançar nas apurações sobre crimes atribuídos a autoridades com foro privilegiado.

Mas, num roteiro já desgastado, a segunda na linha da PGR desfilou desculpas para livrar Bolsonaro de processos.

Para Lindôra, ele agia de boa fé, porque não sabia da gravidade do Coronavírus, e receitou cloroquina porque acreditava ser efetiva no tratamento da doença, entre outros argumentos que, no entanto, ignoram comunicados de organismos científicos emitidos antes das ações do presidente.

O mesmo rol foi utilizado para livrar aliados, como o deputado Ricardo Barros, suspeito de participar de esquema para compra superfaturada de vacinas, e auxiliares como o ex-ministro Eduardo Pazuello, desmentido após dizer que não negociava compra de vacinas com representantes de empresas.

A tentativa de compra pelo triplo do preço de mercado desses antígenos da Covaxin, por parte do Ministério da Saúde, acabou frustrada pela investigação da CPI. Outro que foi socorrido pela manifestação da PGR é o ex-ministro Braga Netto, atual candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro.

“O PGR desrespeita a memória dos 700 mil brasileiros mortos pela Covid-19 no País e negligencia o trabalho da Comissão que desvendou parte das falcatruas do governo e garantiu a vacina para a população brasileira”, sustenta Humberto Costa (PT-PE), que assina a ação no STF junto com Fabiano Contarato (PT-ES) e outros membros da CPI.

Sobre a alegação da PGR de que os fundamentos para as denúncias da CPI foram políticos, e não técnicos, a ação parlamentar no STF responde: “é a atuação do atual PGR e de seus testas de ferro que são claramente políticas. Desde o início de sua atuação evidencia-se uma blindagem ao Governo Federal. Parece que os atuais mandatários da PGR esperam algum retorno pela sua indevida omissão, como a imprensa já denunciou por ocasião da escolha dos ministros do STF pelo atual presidente da República”.

*Do PT no Senado

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Política

Oposição corre para apresentar pedido de criação da CPI da Petrobras antes do governo

Os partidos de oposição ao governo no Senado decidiram em reunião nesta tarde que apresentarão ainda hoje um pedido de CPI mista do Congresso (CPMI) para investigar a política de preços da Petrobras, segundo Malu Gaspar, O Globo.

Pela regra do Congresso, o autor do pedido tem o direito de ser presidente ou relator da comissão caso ela seja de fato implantada. O pedido de CPI será assinado pelos senadores Jean Paul Prates (PT-RN), líder da minoria, e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição.

A ideia é que os partidos de oposição dirijam os trabalhos de investigação não para a finalidade que o governo quer – construir a tese de que a Petrobras não obedece ao governo e é insensível às questões sociais –, mas sim responsabilizar o próprio Bolsonaro pelos seguidos reajustes da gasolina e do diesel.

Na manhã de hoje, assim que a Petrobras anunciou os aumentos, tanto o ministro Ciro Nogueira, chefe da Casa Civil, como o presidente da Câmara, Arthur Lira, foram às redes sociais pressionar publicamente pela renúncia do presidente da Petrobras, José Mauro Coelho.

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Lira anunciou ainda que iria acionar o colégio de líderes do Congresso para abrir uma CPI para investigar a Petrobras. Jair Bolsonaro também deu entrevista dizendo ter sido traído pela companhia.

“O que a gente quer é uma CPI investigando o presidente, diretores e o pessoal do conselhos”, disse o presidente da República. “Quando acontece esse reajuste botam a culpa em mim e no ministro Minas e Energia, mas nós não temos porque interferir diretamente nessas questões da Petrobras. A CPI é o caminho”, afirmou.

Eleições 2022: Aliados de Bolsonaro defendem motociata em Manaus

Se a manobra da oposição der certo, Bolsonaro poderá ver a iniciativa da CPI se voltar contra ele. “Se o governo acha que podem usar o Congresso para construir uma narrativa fantasiosa de que não tem nada a ver com a alta dos combustíveis, nós dobramos a aposta e vamos mostrar quem de fato é responsável”, diz Rodrigues. “Quero ver assinarem o nosso pedido”.

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Política

Senadores batem boca na CPI após governista exibir vídeo antigo de Drauzio

Senadores governistas e de oposição bateram boca na CPI da Covid após o senador Marcos Rogério (DEM-RO) exibir um vídeo antigo do médico Drauzio Varella em que ele dizia que os brasileiros não precisavam mudar sua rotina por causa do coronavírus.

A declaração é de janeiro de 2020 —antes da chegada do vírus ao Brasil—, e já em março de 2020 —quando foi declarada a pandemia— Drauzio havia mudado sua recomendação. Em participação no UOL Entrevista, em abril do ano passado, o médico reconheceu que “subestimou” gravidade a pandemia no início.

Rogério, que integra a tropa de choque do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na CPI, foi interrompido pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que acusou o governista de usar o vídeo sem a devida contextualizção —sobre a data e a posterior retratação de Drauzio.

“O senhor vem desinformar. Não cansa de passar vergonha”, disse Vieira.

Em seguida, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), integrante da bancada feminina, também entrou na discussão para defender que Drauzio pediu desculpas pelo vídeo.

Rogério, então atacou os senadores da oposição e os acusou de tentar atropelar a sua fala.

“Veja a estratégia da oposição… Atenta bem, Brasil. É assim que eles agem. É assim”, afirmou.

Ao retomar seu discurso, Rogério voltou a atacar os senadores de oposição chamando-os de “aloprados”.

“Um homem altamente capacitado, influente, com exposição de âmbito nacional, que não acertou em todas as suas previsões feitas logo no começo da pandemia —foi em 30 de janeiro de 2020—, mas já sei o que se dirá acerca dele. E nem precisou eu dizer aqui, já vieram aqui os aloprados dizerem: ‘era o começo da pandemia'”, declarou.

O governista foi novamente interrompido pelos senadores. O vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que exercia a presidência da CPI naquele momento, chegou a pedir à secretaria que retirasse o termo “aloprados” da transcrição da sessão.

Questionado por Randolfe se desejava manter na transcrição o termo dito por ele, Rogério aceitou que fosse retirado.

“Eu não tenho problema nenhum em retirar, se alguém se sentiu ofendido… Mas esta CPI já teve xingamentos aqui de coisas que, olha, vão muito além de aloprado. Mas não tem problema, se se ofenderam com ‘aloprado’, eu retiro”, afirmou.

*Com informações do Uol

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Responsáveis pagarão por seus erros, dizem senadores da CPI sobre 500 mil mortes

Parte dos senadores membros da CPI da Covid e também membros da bancada feminina no Senado emitiram uma nota lamentando as 500 mil mortes em decorrência da doença.

Na manifestação assinada pelo presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM) e mais nove congressistas, também há promessa de responsabilizar aqueles que se omitiram diante da pandemia.

“Asseguramos que os responsáveis pagarão por seus erros, omissões, desprezos e deboches”, dizem.

“Não chegamos a esse quadro devastador, desumano, por acaso. Há culpados e eles, no que depender da CPI, serão punidos exemplarmente. Os crimes contra a humanidade, os morticínios e os genocídios não se apagam, nem prescrevem. Eles se eternizam e, antes da justiça Divina, eles se encontrarão com a justiça dos homens”, continua a nota.

Confira nota na íntegra:

Nota Pública da Maioria dos Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito da PANDEMIA.

Nessa data dolorosamente trágica, quando o Brasil contabiliza 500 mil mortes, desejamos transmitir nossos mais profundos sentimentos ao país.

Temos consciência que nenhuma palavra é suficiente para consolar e superar a dor das perdas de nossas famílias. São 500 mil sonhos interrompidos, 500 mil vidas ceifadas precocemente, 500 mil planos, desejos e projetos. Meio milhão de vidas que poderiam ter sido poupadas, com bom-senso, escolhas acertadas e respeito à ciência.

Asseguramos que os responsáveis pagarão por seus erros, omissões, desprezos e deboches. Não chegamos a esse quadro devastador, desumano, por acaso. Há culpados e eles, no que depender da CPI, serão punidos exemplarmente. Os crimes contra a humanidade, os morticínios e os genocídios não se apagam, nem prescrevem. Eles se eternizam e, antes da justiça Divina, eles se encontrarão com a justiça dos homens.

Omar Aziz
Presidente CPI

Randolfe Rodrigues
Vice Presidente

Renan Calheiros
Relator

Tasso Jereissat

Otto Alencar

Eduardo Braga

Humberto Costa

Alessandro Vieira

Rogério Carvalho

Eliziane Gama

*Mariana Oliveira/Congresso em Foco

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Integrantes da comissão estão sendo ameaçados, diz senador

Segundo matéria do R7 – Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediu, e foi atendido, para as mensagens serem enviadas para investigação da Polícia Federal.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Covid, afirmou nesta terça-feira (18) que integrantes da comissão estão recebendo ameaças por WhatsApp ou outros meios.

Randolfe pediu ao presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), que encaminhe as ameaças à Polícia Federal, e foi atendido.

O senador da Rede citou a Lei 1579, de 18 de março de 1952, e pediu punição aos responsáveis pelas ameaças. A legislação estabelece que é crime impedir ou tentar impedir, mediante violência ou ameaças, o regular funcionamento de uma comissão parlamentar de inquérito.

As penas para estes crimes podem chegar a três anos de prisão.

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Globo não dará nenhuma notícia positiva sobre Lula porque Moro é o seu candidato à Presidência em 2022

Sem a mínima sutileza, buscando discrição em sua escolha, a Globo já apontou o seu candidato à Presidência em 2022. E esse será um dos principais apelos de Moro para ser convidado por um partido com base eleitoral sólida, certamente, o PSDB, afinal de contas, o bom filho à casa torna.

Originalmente, Moro é um projeto do PSDB. Ele está com seu passe emprestado a Bolsonaro, agora sem partido, mas foi criado nas bases do clube tucano para o qual ele deve retornar para tentar a faixa presidencial, fechando o ciclo final da Lava Jato com uma vitória com V maiúsculo.

Só que no meio do caminho tem uma pedra, tem um Lula no meio do caminho. E aí começa a saga do ex-juiz, agora político, para transpor essa muralha política.

Ninguém é ingênuo de acreditar que, depois de produzir toda aquela sujeira odiosa na Lava Jato contra Lula, o sujeito vai de cara limpa enfrentar o maior fenômeno político da história do Brasil.

Não, Moro não quer isso, muito menos a Globo, ele quer vencer por WO, pelo menos de Lula, repetindo a mesma receita usada com sucesso para levar Bolsonaro à cadeira da Presidência e ao maior vexame internacional que é.

Nesse ponto, Moro leva vantagem sobre Bolsonaro. Se o capitão já era conhecido no Brasil como um dos maiores vigaristas do partido mais denunciado pela Lava Jato, o PP, hoje Progressista, ninguém sabia nada dele fora do país, mas demorou pouco tempo para ficar conhecido como o político mais imbecil da terra, como disse o New York Times.

Moro, assim como Bolsonaro, é visto com o mesmo desprezo por grande parcela politizada da sociedade que sempre desprezou o capitão. Só que Moro já é conhecido pela comunidade jurídica internacional como um dos juízes mais vigaristas do mundo, o que não é pouca coisa.

Assim, repetir a receita de uma fraude eleitoral, é a única saída encontrada pela direita no país. E Moro é atualmente o principal nome da escória política, dos barões da comunicação e dos donos do dinheiro grosso.

Mas Moro não quer correr riscos. Nesse ponto, o provinciano de Curitiba, que vive pateticamente citando frases do Batman, porque nunca leu uma única biografia de quem quer que seja, como confessou no programa Conversa com Bial, na TV Globo, quando protagonizou um dos momentos mais constrangedores da história da televisão brasileira, dizendo que gostava de ler biografias, mas, perguntado por Bial qual a última que havia lido, o mentiroso respondeu, não lembro.

O fato é que, fora desses detalhes bizarros, Moro tem um projeto na cabeça, apoiado sistematicamente pela Globo, como sempre, tirar Lula do páreo para que ele seja o Presidente da República. Por isso está afrontando o STF, indo sistematicamente ao Congresso para pressionar deputados e senadores a irem contra a Constituição e ao próprio entendimento do STF e aprovar a volta da prisão após condenação em segunda instância.

O sujeito quer entrar em campo para disputar a final do campeonato sem adversário e sem torcida contrária.

Não é bobo não, né?

Da fruta que Bolsonaro gostou, Moro come até o caroço sem se fazer de rogado.

A primeira coisa que se deve ter em mente é que, todas as vezes que a mídia falar na volta da segunda instância, é, na verdade, impedir Lula de se candidatar e devolvê-lo à solitária que o tirou do páreo em 2018.

Isso está mais do que desenhado, colorido e margeado. Moro remonta em seus passos, um melodista que desenha em suas notas os acordes da harmonia, de tão escancarados que são os caminhos que ele escolheu para trilhar.

O que a oposição precisa é denunciar essa manobra do vigarista que não cabe dentro de sua própria ambição e que tem apoio incondicional da Globo e, por isso mesmo, a emissora já estabeleceu censura prévia a qualquer notícia que possa produzir uma melhora na imagem de Lula no caso da Lava Jato, por que isso significa uma perda do castelo de areia fabricado pelos dois, Moro e Globo. Simples assim.

Por isso o que se espera é que a oposição assuma com vigor o protagonismo dessa denúncia e que diga aos quatro cantos do país que a operação Moro 2022 da Globo já está a todo vapor, com suas metas e estratégias traçadas dentro de suas redações em comum acordo entre os Marinho e Moro, com o apoio dos tucanos, certamente.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Na CPMI da Fake News,Joice Hasselmann denuncia gabinete do ódio do clã Bolsonaro com quase 2 milhões de robôs

Na CPMI da Fake News, a deputada federal e ex-líder do governo na Câmara dos Deputados, expõe nomes e números da organização da milícia digital e gabinete do ódio que, por fim, acabou tornando-se vítima.

A denúncias de Joice são de extrema gravidade, porque apontam que tem muito ‘dinheiro público’ por trás dos ataques virtuais da direita comandada pelo Clã Bolsonaro.

Apopléticos, deputados e senadores da base do governo estavam visivelmente constrangidos.

Joice Hasselmann fez uma apresentação em PowerPoint na CPI mista das Fakes News. Ela disse que o governo gasta R$ 500 mil por ano com o “gabinete do ódio”, que existe para criar e espalhar notícias falsas na internet.

Disse ainda que Carlos e Eduardo Bolsonaro são os generais dos quase 2 milhões de robôs. Todo ataque parte sob o comando do QG do clã.

Sobre os seguidores de Bolsonaro na rede, ela afirma que mais de um terço são robôs.

‘Eduardo Bolsonaro está amplamente envolvido e é um dos líderes desse grupo que chamamos milícia digital” disse a deputada.

Na verdade, Joice não intimidou com os ataques virtuais na hora que estava depondo na CPI e respondeu aos questionamentos dos deputados e senadores com muita desenvoltura.

26 mil robôs já estão entre os seguidores da página oficial recém-criada do Aliança pelo Brasil, partido de Bolsonaro, segundo Joice.

E foi mais longe quando afirmou que “Carlos Bolsonaro tentou criar uma ABIN paralela”.

Uma das telas da apresentação de Joice Hasselmann na #CPIdasFakeNews mostra Bolsonaro com facas cravadas nas costas e a “Lista dos Traidores” dentro do PSL.

O fato é que Joice trouxe nomes, RGs, salários, cargos e prints de conversas sobre a articulação do “Gabinete do Ódio”. Uso de dinheiro público para criar narrativas falsas e atacar quem discorde de Bolsonaro.

Como disse Marcelo Freixo no twitter, “Milícias nas ruas e nas redes. Joice Hasselmann, ex-líder do governo no Congresso, está revelando como a organização criminosa montada pelo clã Bolsonaro atua para atacar a democracia brasileira.”

 

*Carlos Henrique Machado Freitas